TEMPORADA 2011-2012 20 ANOS – TOCAR O FUTURO Solistas da Metropolitana CICLO de Música de Câmara FUNDADORES Câmara Municipal de Lisboa Secretaria de estado da Cultura Ministério da Educação e Ciência Ministério da Solidariedade e Segurança Social Secretaria de Estado do Turismo Secretaria de Estado do Desporto e Juventude MECENAS EXTRAORDINÁRIO PATROCINADORES Turim Hotéis El Corte Inglés PROMOTORES REGIONAIS CâmaraS MunicipaIS de Caldas da Rainha Cartaxo Lourinhã Mafra Montijo APOIOS Antena 2 Revista Sábado Sapo Revista PAIS & Filhos PARCERIAS Centro Cultural de Belém São Luiz Teatro Municipal Fundação INATEL EGEAC Casa Pia de Lisboa Universidade Nova de Lisboa Reitoria da Universidade de Lisboa Universidade Lusíada Música nos Hospitais Casa da América Latina Fundação Oriente Instituto dos Museus e da Conservação Festival Música Viva Cultivarte – Encontro Internacional de Clarinete de Lisboa Embaixada do Brasil em Lisboa Rui Pena, Arnaut & Associados – Sociedade de Advogados, RL News Search Sociedade Portuguesa de Autores etic Classificação Etária: MAIORES DE 3 ANOS Mais informações em www.metropolitana.pt Metropolitana Travessa da Galé 36, Junqueira | 1349-028 Lisboa Telefone 213 617 320 Sábado, 29 de Outubro, 17h00 Fundação Oriente Música com Histórias Marina Camponês flauta Bryony Middleton oboé Jorge Camacho clarinete Catherine Stockwell fagote Ricardo Silva trompa narração de Susana Henriques Concerto comentado por Rui Campos Leitão Modest Mussorgski (1839-1881) – Quadros de uma Exposição (arr. de Joachim Linckelmann) Promenade I. O gnomo Promenade II. O velho castelo Promenade III. O jardim das Tulherias (gritaria das crianças depois do jogo) Promenade V. Bailado dos pintainhos a sair dos ovos VI. A discussão entre um judeu rico e outro pobre VII. O mercado de Limoges (a grande notícia) VIII. As catacumbas (sepulcro romano) – Cum mortuis in lingua mortua IX. A cabana da feiticeira Baba Yaga X. O grande pórtico de Kiev Sergei Prokofiev (1891-1953) – Pedro e o Lobo (arr. de Joachim Linckelmann) É com melodias de encantar que os Solistas da Metropolitana iniciam mais um ciclo de concertos no Museu do Oriente. Em formação de quinteto de sopros, tocarão músicas de que todos já ouvimos alguma vez falar, mas muitos nunca tiveram a oportunidade de escutar com atenção. Primeiro, os Quadros de uma Exposição de Mussorgski, visita imaginária a uma mostra de quadros e aguarelas que faz a música dialogar com desenhos e cores, acrescentando sentimentos que nenhuma tela pode fixar. Depois, a célebre composição de Prokofiev, que ajuda a contar a história de um menino destemido chamado Pedro e de um lobo cheio de fome que acaba por cair numa cilada. Existe também um avô, um pássaro, um gato, um pato e ainda um grupo de caçadores. Cada uma destas personagens é personificada pelo som dos vários instrumentos. Este concerto é oportunidade para conhecer bem de perto cada um deles. Rui Campos Leitão Formado em Musicologia Histórica, desenvolveu pontualmente atividade no domínio das Artes do Espetáculo, compondo bandas sonoras para coreografias e peças de teatro. Obteve o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de 1890». Foi professor na Academia Superior de Orquestra da Metropolitana. Colabora com o Departamento de Dança da Faculdade de Motricidade Humana desde 1997, onde é atualmente Professor Convidado, e é desde 1996 formador dos cursos do Forum Dança, designadamente do curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo e, mais recentemente, do Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica. Exerce a profissão de Musicólogo na Metropolitana, onde é igualmente Assessor da Direção para a área de Desenvolvimento de Novos Projetos. Susana Henriques Nasceu em Caldas da Rainha, iniciou estudos musicais aos 10 anos na Sociedade Filarmónica de Alvorninha, onde dirigiu a Banda e foi coordenadora da escola de música entre 2001 e 2007. Efetuou estudos de clarinete no Conservatório de Música da Metropolitana e Conservatório de Caldas da Rainha. Licenciou-se na Escola Superior de Educação de Lisboa. Frequentou cursos de aperfeiçoamento, masterclasses de clarinete e pedagogia musical em Portugal e Espanha. Frequentou cursos de direção sob a orientação dos professores Robert Houlihan, José Pascual-Vilaplana, Mitchel Fennel, Félix Hartworth, Carlos Chamorro, Jean­ ‑Sébastien Béreau e Jo Conjaerts. Frequenta o Mestrado de Direção de Orquestra de Sopros no Instituto Piaget. Dirige a Banda Filarmónica Ansianense de Santa Cecília, é professora e coordenadora da Escola Raiz. Desde 2010 é diretora pedagógica do Conservatório de Música da Metropolitana. Marina Camponês flauta Iniciou estudos musicais na Sociedade Filarmónica 25 julho de Santa Margarida do Arrabal aos 12 anos. Mais tarde é admitida no Orfeão de Leiria na classe de João Pedro Fonseca, sendo laureada diversas vezes no concurso «O Melhor Aluno». Posteriormente trabalhou em masterclasses com João Pedro Fonseca, Vasco Gouveia, Sandra Pina, Averil Williams, Olavo Barros, Nuno Inácio, Sophie Pérrier, Trevor Wye, Claudio Arimani entre outros. Em orquestra trabalhou com os maestros Alberto Roque, Pedro Figueiredo, Jean-Sebastian Bereau, Rudolf Barshai, Joana Carneiro, Michael Zilm, Jean-Marc Burfin, Álvaro Cassuto, Pedro Neves, Christoph Campestrini, Laurence Foster e Bertrand de Billy. Colaborou com a Orquestra das Beiras, Orquestra A2M, Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Metropolitana de Lisboa e Orquestra Gulbenkian, entre outras. É membro do Lisbon ensemble 20.21 com o qual participou no Festival Música Viva e na temporada 2009/2010 da Fundação Gulbenkian. Apresentou-se com diversas formações de música de câmara e a solo em Lisboa e por todo o país. Concluiu o bacharelato na Escola Superior de Musica de Lisboa em 2007 na classe de flauta de Anthony Pringsheim e música de câmara nas classes de Olga Prats e Nuno Inácio. Concluiu em 2009 a licenciatura na Academia Superior de Orquestra na Classe de Flauta de Nuno Inácio, tendo como nota final 19 valores. Frequenta o mestrado em Pedagogia do Instrumento na Academia Superior de Orquestra. Obteve o 1.º prémio na categoria de Flauta Transversal Nível Superior, na edição Prémio Jovens Músicos 2010. Leciona Flauta transversal no Conservatório de Lisboa e Academia de Música de Alcobaça. Bryony Middleton oboé Nasceu em Inglaterra (1982). Começou aos 10 anos a ter lições de oboé, estudando com Sian Vallis-Davies (Bournemouth Sinfonietta) até receber a bolsa de estudo Stevenson para a Royal Scottish Academy of Music and Drama, onde tem como professores Stephane Rancourt, primeiro oboé da Hallé Orchestra, e Steven West, primeiro corne inglês da Royal Scottish National Orchestra. Participou em masterclasses orientadas por Maurice Bourgue, John Anderson, Neil Black, Douglas Boyd, Nicholas Daniel, Christopher Cowie, Gordon Hunt, François Leleux, Alexei Ogrintchouk e Emanuel Abbühl, entre outros. Várias vezes distinguida durante estes anos de formação, obteve mais quatro prestigiosas bolsas, chegando também às finais de competições de Concerto, Música de Câmara e Recital. Em 2006, é escolhida para o Royal College of Music de Londres, onde estuda com Christophes Cowie, primeiro oboé da Philharmonia Orchestra, e Gareth Hulse, primeiro oboé da London Sinfonietta e elemento do Nash Ensemble. Toca na RCM Symphony Orchestra como primeiro oboé sob a direção de maestros como Sir Charles McKerras, Pierre-André Valade, Vladimir Ashkenazy, David Hill e Andrew Litton. Enquanto música da RCM, são-lhe atribuídas mais três importantes bolsas de estudo e obtém o Diploma de Pós-Graduação com distinção. É selecionada duas vezes para a European Union Youth Orchestra, participando em digressões com Vladimir Ashkenazy, Colin Davies e Herbert Blomsted. Nestes concertos toca como primeiro Oboé durante a transmissão europeia da celebração do Tratado de Berlim, assim como nos concertos Promenade da BBC em 2007. Já trabalhou com diversas orquestras, incluindo a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Nacional do Porto, a Northern Ballet Theatre Orchestra, a Thursford Spectacular Orchestra e London Soloists. Desde 2007 ocupa a posição de 2.º oboé e corne inglês na Orquestra Metropolitana de Lisboa. Jorge Camacho clarinete Nasceu em Lisboa no ano de 1978 e iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Musical Incrível Almadense com dez anos de idade. Frequentou a Escola Profissional de Música de Almada na classe do professor Rui Martins e a Academia Superior de Orquestra da Metropolitana nas classes de clarinete dos Professores Nuno Silva e Etienne Lamaison, onde se licenciou com a classificação de 19 valores, no ano 2000. Realizou masterclasses em vários países com professores como António Saiote, Michel Arrignon, Philipe Couper, Paul Meyer, Guy Deplus, Hermann Stefansson, Perez Piquet, entre outros. Dos prémios obtidos destacam-se 5 primeiros lugares no Concurso para Jovens Músicos do distrito de Setúbal entre 1992 e 1996. Em 1999 ganhou o 1.º prémio do Concurso Nacional de Jovens Clarinetistas. No mesmo ano foi selecionado para solista A da Orquestra Filarmonia das Beiras. Dos recitais realizados destaca-se a representação de Portugal no Congresso Internacional do Clarinete, Clarinet Meet Oporto e no Encontro de Clarinetistas do Atlântico Sul, onde participaram alguns dos melhores solistas a nível internacional. Apresentou-se como solista com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e a Orquestra Filarmonia das Beiras, tendo interpretado o Concerto para Clarinete de Carl Nielsen; tocou a Première Rhapsodie de Debussy com a Orquestra Académica Metropolitana. Como professor realizou masterclasses e workshops por todo o país e lecionou as disciplinas de clarinete e música de câmara na Academia Superior de Orquestra, Universidade de Évora, Conservatório Regional de Setúbal, Conservatório Regional de Caldas da Rainha, Academia de Música de Almada e Escola Profissional Metropolitana. Foi entre 1996 e 2006 clarinetista principal da Banda da Armada. É solista da Orquestra Metropolitana de Lisboa desde 2006. Leciona a disciplina de clarinete na Academia de Música de Alcobaça e no Conservatório de Música da Metropolitana. É mestrando na Escola Superior de Música de Lisboa. Catherine Stockwell fagote Natural dos Estados Unidos da América, estudou na Interlochen Arts Academy, Northwestern University e na Yale University, onde completou o Mestrado em Fagote em 1992. Frequentou uma pós-graduação no Conservatoire de Lausanne, na Suíça, onde recebeu o «Premier Prix» de classe de Virtuosité em 1996. Durante os anos de estudo, teve oportunidade de trabalhar com professores como Robert Barris, Willard Elliot, Stephen Maxym, Roger Birnstingl e Kim Walker. Residente em Portugal desde 1996, colabora regularmente com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Sinfonietta de Lisboa, OrchestrUtópica e Orquestra Nacional do Porto. Desenvolve também a sua atividade no âmbito da música de câmara, sendo membro fundador do quinteto «Quintessência» e do trio de palhetas «Triton Ensemble». Atualmente é professora de Música de Câmara na Academia Superior de Orquestra da Metropolitana e prossegue estudos de doutoramento na Universidade de Évora. Ricardo Silva trompa Natural de Estarreja, nasceu em 1990. Iniciou estudos de trompa na Banda Visconde Salreu e, posteriormente, no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, com Eddy Tauber. Em 2008, ingressou na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto, na classe de Bohdan Sebestik e Abel Pereira. Participou em masterclasses e cursos em Portugal e no estrangeiro. Em 2008, foi-lhe atribuído o 1.º prémio no Concurso «Terras La Sallete» e em 2010 participou no 53.º ARD International Music Competition. Como artista convidado, colaborou com a Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra da Madeira, Orquestra Filarmonia das Beiras e Orquestra do Norte. Em 2011, irá iniciar o Mestrado em Performance na Hochschule für Musik Hanns Eisler, em Berlim, na classe de Marie Luise Neunecker. É bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.