2ª série

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ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE GRAMÁTICA E REDAÇÃO
Nome: __________________________________ Nº____Série: 2° ____
Data: ___ / ___ / 16
Nota: ______________
Professor(a): Bruno e Thais
1° Bimestre
Os verbos
Ao final do bimestre, espera-se que o aluno seja capaz de:
• compreender os verbos como elementos organizadores da sentença.
• diferenciar os verbos regulares dos irregulares, considerando os paradigmas verbais.
• reconhecer as diferenças semânticas resultantes da escolha do tempo e modo verbal.
• reconhecer e aplicar usos específicos dos verbos: os valores do presente do indicativo (sentido histórico de
permanência, rotina) e do imperfeito do indicativo (duração ou repetição no passado, nos textos formais;
substituição do futuro do pretérito, nos informais); distinção de gerúndio e gerundismo (vícios de linguagem.
2. Produção de texto: dissertação
Ao final do bimestre, espera-se que o aluno:
2.1 Reconheça as características do gênero dissertação e compreenda cada uma de suas partes constituintes –
apresentação, tese, argumentação, conclusão.
2.2 Exercite os mecanismos de argumentação que qualificam um texto como dissertativo.
2.3 Aplique esses recursos nas próprias produções.
2.4 Identifique o mesmo emprego na produção de colegas.
Redação: Reescreva a redação bimestral. Para isso, utilize uma das folhas do bloco de rascunho. (0,5)
Gramática: Resolva os exercícios abaixo:
1. (IFCE) Tendo como base a primeira pessoa do singular do presente do indicativo, está correta a alternativa:
a) valio – valer.
b) compito – competir.
c) requero – requerer.
d) mido – medir.
e) riu – rir.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
(...)
1. Listas
Faça uma lista de tudo o que precisa ser feito no dia e selecione aquelas que são prioritárias. Não se
esqueça de listar até mesmo aquelas atividades consideradas mais “chatas”, mas que são importantes. Eu sei que
muita gente já faz isso, mas a necessidade de planejar o dia a dia só surgiu quando eu percebi que não tinha tempo
suficiente para fazer tudo o que precisava. Este hábito facilita e muito a minha vida, já que tenho que me dividir
entre o mestrado, a monitoria, o cuidado com a casa, família.
Costumo toda noite, antes de ir dormir, fazer uma lista de tarefas para o dia seguinte na minha agenda.
Você pode usar o bloco de notas no celular, o Evernote no computador ou a ferramenta que melhor se adeque à
sua rotina. Com a lista de atividades em mãos, fica mais fácil visualizar o que precisa ser feito. Se não sabemos
exatamente o que fazer, vamos deixar para mais tarde e aí a procrastinação vai tomar conta.
(...)
4. Fuja das Distrações
Você já percebeu que é só iniciar uma tarefa importante, como escrever o projeto do mestrado, terminar a
leitura de um livro, estudar para a prova, que tudo ao redor acaba distraindo a nossa atenção? Uma hora é o
Facebook, outra é Whatsapp, SMS, e-mails, TV e assim por diante. E essas pequenas distrações consomem tanto
do nosso tempo que no final acabamos não fazendo nada do que nos propomos a realizar. Largue tudo, que isso
não te pertence mais. Pelo menos nos horários que você estabeleceu para cumprir as suas tarefas.
Eu mesma tenho que aplicar a Técnica Pomodoro para conseguir me concentrar de verdade. Essa técnica é
bem simples: você coloca um despertador (eu coloco o timer da cozinha ou então, o despertador do celular) para
tocar em 25 minutos. Enquanto isso você realiza uma tarefa e não faz outra coisa neste tempo. Se lembrar de algo,
anote num papel, mas depois continue sua tarefa até terminar o tempo. Depois dos 25 minutos, descanse 5 e faça
as coisas que estavam pendentes. Você verá uma grande diferença na sua rotina.
Pronto! Você perceberá que priorizar uma tarefa só é melhor do que tentar realizar várias ao mesmo tempo
e não conseguir concluir nenhuma.
(...)
(Fonte: posgraduando.com/blog/procrastinação)
2. (UFJF) No texto, encontramos verbos conjugados no modo imperativo, como “faça” e “fuja”. A autora usou esse
tempo verbal para expressar:
a) ordem.
b) pedido.
c) súplica.
d) conselho.
e) crítica.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Português no topo das línguas mais importantes
A língua portuguesa é a segunda língua mais importante no mundo dos negócios, pelo menos para quem tem o
inglês como língua materna. Quem o diz é Ofer Shoshan, um colaborador da revista norte-americana Entrepeneur,
num artigo divulgado esta semana.
Espanhol, português e chinês são, na opinião do autor do artigo, as línguas que “todos os diretores executivos de
empresas globais devem aprender”. A lista refere um total de 6 línguas, incluindo o russo, o árabe e o alemão.
“A língua portuguesa já é a quarta língua mais traduzida, na nossa empresa, o que reflete o seu crescimento nos
últimos anos”, diz Ofer, que é o diretor executivo da empresa de traduções One Hour Translations.
O autor admite, contudo, que este aumento da ‘procura’ da língua portuguesa está ligado ao Brasil e não a Portugal,
já que “a economia brasileira está a deixar de ser emergente para passar a ser uma das mais ricas do mundo, com
uma população gigantesca, vastos recursos naturais e uma forte comunidade tecnológica”.
Ofer Shoshan recorda que o próprio Bill Gates assumiu, recentemente, um dos seus maiores arrependimentos: não
falar uma segunda língua para além do inglês.
Por outro lado, o autor refere o momento em que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, “mostrou um
impressionante domínio da língua chinesa, durante uma visita, em outubro passado, a uma universidade de
Pequim”.
“Ao aprender chinês, Zuckerberg demonstrou que dominar a língua local é fundamental para aprofundar relações de
negócio e conquistar a alma e o coração dos mercados”, diz Ofer Shoshan.
(Disponível em: https://iilp.wordpress.com/2015/05/06/portugues-no-topo-das-linguas-mais-importantes. Acesso
em:23/05/2015. Adaptado.)
3. (UPE) Considerando algumas formas verbais empregadas no texto, assinale a alternativa CORRETA.
a) O tempo e o modo da forma verbal empregada no trecho: “A língua portuguesa é a segunda língua mais
importante no mundo dos negócios” expressam a incerteza do autor em relação à afirmação que ele faz.
b) Na variante brasileira do português, o fato de os verbos “ter” e “haver” serem, às vezes, empregados como
equivalentes, pode ser exemplificado no trecho “para quem tem o inglês como língua materna”.
c) No trecho: “Ofer Shoshan recorda que o próprio Bill Gates assumiu, recentemente, um dos seus maiores
arrependimentos”, a variação presente/passado das formas verbais destacadas resulta em incorreção no texto.
d) Com a forma verbal selecionada no trecho: “Mark Zuckerberg mostrou um impressionante domínio da língua
chinesa”, o autor pretendeu indicar uma ação iniciada no passado e ainda não concluída.
e) No trecho: “‘Ao aprender chinês, Zuckerberg demonstrou que [...]’, diz Ofer Shoshan”, a forma verbal destacada,
embora esteja no presente, indica uma ação do passado.
4. (UFSM) Em textos instrucionais, é frequente o emprego de comandos ao leitor e de declarações que os
justificam. Observe esse princípio nos excertos de um texto sobre as utilidades do sal de cozinha no ambiente
doméstico (coluna da direita) e associe-os aos significados correspondentes (coluna da esquerda).
Comando
(
) O sal afasta alguns insetos que podem
sofrer desidratação ao entrarem em
contato com ele.
Declaração
(
) Prepare uma solução de sal com água e
borrife nos cantos da casa.
(
) No cano da pia da cozinha, jogue um
pouco de água bem salgada.
(
) Com esse procedimento, são evitados
entupimentos causados pelo acúmulo de
gordura.
(
) No interior dos sapatos, coloque um pouco
de sal.
(
) Eliminam-se a umidade e o mau cheiro.
A sequência correta é
a)
b)
c)
d)
e)
5. (UEG)
Na tirinha, a locutora utiliza o imperativo verbal para desafiar seu interlocutor a lhe apresentar uma prova de amor.
Essas formas imperativas apresentam um caso de variação na pessoa do verbo, tendo a seguinte configuração:
a) “mate” e “peça” são formas de 2ª pessoa que derivam do presente do modo indicativo e se correlacionam ao
pronome de 2ª pessoa “tu”.
b) “prova” e “coloca” são formas de 3ª pessoa que derivam do presente do modo subjuntivo e se correlacionam ao
pronome de 3ª pessoa “você”.
c) “prova” e “coloca” são formas de 2ª pessoa correlacionadas ao pronome “tu”; “mate” e “peça” são formas de 3ª
pessoa correlacionadas ao pronome “você”.
d) “mate” e “peça” são formas de 2ª pessoa correlacionadas ao pronome “tu”; “prova” e “coloca” são formas de 3ª
pessoa correlacionadas ao pronome “você”.
6. (PUCRJ) O exílio, uma experiência da modernidade
A história da humanidade poderia escrever-se a partir das estórias do exílio porque desde o início o homem
tem vivido em permanente opressão e fuga: fuga de si mesmo e dos outros. Também tem realizado grandes ações,
grandes construções: conquista de terras remotas, fundação de cidades, guia de grandes migrações, descobrimento
de continentes, exploração de mares, governo de povos. Todas essas obras “magníficas” em sua grande maioria
foram feitas graças ao labor dos refugiados, asilados, prisioneiros de guerra, escravos, todos vítimas da opressão e
expulsão. O pensamento estético, acadêmico e científico da moderna cultura ocidental, também tem-se alimentado
de fontes estrangeiras, pense-se em tantos pensadores e cientistas degredados e suas valiosas contribuições ao
pensamento moderno: Marcuse, Beckett, Nabokov, James Joyce, Adorno, Hannah Arendt, Walter Benjamin, Pound,
Einstein, entre outros. Desse ponto de vista, a expulsão e o exílio acabaram sendo condições prévias para o
desenvolvimento social e humano. O internacionalismo intelectual e cultural, de grandes convulsões sociais, em que
as ideias passavam de uma cultura para outra, gerou uma arte essencialmente cosmopolita que se alimentou das
tradicionais viagens literárias e expatriações de muitos escritores e artistas, ou foi causada pelas grandes
convulsões históricas que forçaram ao exílio muitos escritores, ocasionando que uma parte tão grande da arte
moderna tenha sido produzida por escritores “sem lar”, afastados de sua cultura nacional, sua tradição, seu idioma
nativo. Daí que a palavra “moderno” tenha tantas conotações de desarraigamento, desorientação, ironia, alienação,
fratura, sentimentos e emoções que fazem com que a arte moderna provoque em nós uma perturbação tão
profunda quanto a admiração que nos inspira. Porém, na escala do século XX, o exílio não é compreensível nem do
ponto de vista estético, nem do ponto vista humanista. O exílio é – segundo Edward Said (2003) –
irremediavelmente secular e insuportavelmente histórico, é produzido por seres humanos para outros seres
humanos, é uma condição criada para negar a dignidade e a identidade das pessoas. Nesse sentido o exílio não
pode ser posto a serviço do humanismo.
A marca do trauma do exílio fica refletida na perda da identidade, na dor, na fratura e no estranhamento. Por
isso, Czeslaw Milosz (1993) afirma que o exílio é a situação existencial do homem moderno. Na modernidade, o
homem ainda não superou a desdita de permanecer em permanente desterro. As conquistas de qualquer
desterrado são constantemente carcomidas pelo sentimento de estranhamento, de perda. Na realidade, todo exilado
é um náufrago que luta por sobreviver num território estranho onde o desespero, a aniquilação e o silêncio se fazem
presentes. Existem muitas estórias e histórias que apresentam o exílio como uma condição heroica, gloriosa ou
romântica, e esquecem, porém, a dor da orfandade oculta em seu interior. No âmago de sua solidão, o exilado
sente, no silêncio de seu ser, o verdadeiro destino da existência humana. A literatura sobre o exílio objetiva uma
angústia e uma condição que a maioria das pessoas raramente experimenta em primeira mão; “mas pensar que o
exílio é benéfico para essa literatura é banalizar suas mutilações, as perdas que inflige aos que as sofrem [...]. Para
autores como James Joyce, Ezra Pound, Samuel Beckett ou Paul Bowles, o exílio sugere valores mais sedutores,
vinculados a estados da consciência, capazes de confirmar qualidades do indivíduo cuja pureza só seria possível a
partir de uma conquista solitária de um espaço próprio. Nietzsche, Joseph Conrad, T.S. Eliot, Nabokov, ou Theodor
W. Adorno, porém, pertencem a outra tradição de autores que vê o exílio como absoluta orfandade, fratura, trauma,
solidão e silêncio. Nessa condição não existe nada glorioso, nem romântico: o exílio é nossa maldição, nossa
vocação existencial e nossa natureza; é a representação de uma lei fundamental – a da impossibilidade de
comunicação entre quem quer que seja.
(Texto adaptado de MONTAÑÉS, Amanda Pérez.
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/89324/231627.pdf?sequence=1. Acesso em 29/04/2016.)
a) Sem reproduzir passagens do texto, explique por que, segundo Amanda Montañés, a palavra “moderno” assume
as conotações elencadas no texto.
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b) Observe:
I. “Na realidade, todo exilado é um náufrago que luta por sobreviver num território estranho onde o desespero, a
aniquilação e o silêncio se fazem presentes.”
II. Na realidade, todo exilado tem sido um náufrago que luta por sobreviver num território estranho onde o
desespero, a aniquilação e o silêncio se fazem presentes.
III. Na realidade, todo exilado seria um náufrago que luta por sobreviver num território estranho onde o
desespero, a aniquilação e o silêncio se fazem presentes.
Comente a diferença de sentido que se estabelece entre as frases acima em decorrência do tempo verbal
empregado.
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7. (UERJ - ADAPTADA) Observe as sentenças abaixo, extraídas do romance “Inocência”, de Visconde de Taunay:
um belo dia ela me pediu que lhe ensinasse a ler?...
E se o Sr. visse os modos que tem com os bichinhos?!...
As formas verbais sublinhadas estão empregadas nos mesmos tempo e modo gramaticais, mas diferem pelo efeito
de sentido que produzem.
Identifique o tempo e modo gramaticais comuns a essas formas e aponte aquela em que não há expressão de
tempo, e sim de uma hipótese.
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8. (UEG)
Com base no texto acima,
a) Identifique o interlocutor do texto citado.
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b) Há nesse texto a predominância de verbos no imperativo. Qual é o sentido que o uso desse modo verbal se dá no
texto?
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