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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
USO DE ÁCIDO GLUTÂMICO NA CULTURA DA ALFACE
MIMOSA
SECCO, João Vitor¹
[email protected]
CECCHIN, Edimar José¹
[email protected]
GAIATO, Gabriel¹
[email protected]
GAVA, Gustavo Ricardo¹
[email protected]
ROGALSKI, Rodrigo¹
[email protected]
PIEROZAN, Morgana²
[email protected]
FRESCHI, Elisandra Mottin²
[email protected]
DE ALMEIDA, Mauro Antonio²
[email protected]
MIOTTO, Álvaro ²
[email protected]
TREVIZAN, Kátia ²
[email protected]
MEIRELES, Ronaldo Bernardon ²
[email protected]
SEXTO, Paloma Alves da Silva 2
[email protected]
¹ Discentes do Curso Agronomia, Nível IV 2016/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
² Docentes do Curso Agronomia, Nível IV 2016/2 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
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RESUMO: O ácido glutâmico quando absorvido pelos vegetais é utilizado nas rotas metabólicas principalmente
ao metabolismo do nitrogênio, promovendo alterações na planta, o mesmo é precursor do grupo amino contendo
nitrogênio através de reações de transaminações, que corresponde à transformação de um grupo amino em uma
cadeia ácida. O experimento foi conduzido no município de Vila Lângaro/RS. Objetivou-se avaliar o
desenvolvimento da alface, quanto o desenvolvimento radicular, diâmetro de planta, peso e estatura das plantas
frente a aplicação de diferentes doses de ácido glutâmico. O experimento foi conduzido em delineamento
inteiramente casualizado com 3 repetições, sendo os tratamentos T testemunha, T1= 0,1 ml/L-1, T2= 0,2 ml/L-1,
T3= 0,6ml/L-1 de ácido glutâmico todos com uma concentração à 30%. A aplicação foi aos quatro dias após
transplante, as avaliações foram aos 10, 20 e 30 dias após transplante. A aplicação de ácido glutâmico mostrouse eficiente no desenvolvimento da planta de alface, principalmente no período dos 20 dias após transplante o
qual foi o período que demonstrou maior quantidade de diferenças significativas.
Palavras-chave: aminoácido, ácido glutâmico, alface mimosa.
ABSTRACT: The glutamic acid when absorbed by the plant is used in metabolic pathways primarily to nitrogen
metabolism promoting changes in the plant, it is precursor of amino group containing nitrogen through
transaminações reactions, which corresponds to the transformation of an amino group into an acid strand The
experiment was conducted in the municipality of Vila Langaro / RS, aimed to evaluate the development of
lettuce, as root development, plant diameter, weight and height of plants against different doses of glutamic acid.
The experiment will be conducted in a completely randomized design with three replications, and the T witness
treatments, T1 = 0.1 ml L-1, T2 = 0.2 ml / L-1, T3 = 0.6ml / L-1 acid glutamic all with a concentration of 30%.
The application was for four days after transplantation, the ratings were at 10, 20 and 30 days after
transplantation. The application of glutamic acid was efficient in the development of lettuce plants, especially
during the 20 days after transplant which was the period showed greater amount of significant differences.
Keywords: Amino acid, glutamic acid, mimosa lettuce.
1 INTRODUÇÃO
O consumo de hortaliças tem aumentado nos últimos anos, já que cada vez mais sabese os benefícios que estes alimentos proporcionam, para o ser humano. Com o aumento da
população e com o acréscimo de consumo, percebe-se a necessidade da elevação de produção
e aumento de qualidade. Entre estas hortaliças uma das mais consumidas é a alface (Lactuca
sativa L.) que pertence à família Asteraceae e ao gênero Lactuca. É uma cultivar de fácil
adaptação, recomendada para a alimentação de pessoas obesas, pois auxilia no
emagrecimento,
e
para
pessoas
com
doenças
graves
como,
diabetes,
doenças
cardiovasculares, millitus e câncer (OHSE et al., 2001). Segundo Nunes et al. (2016), já foram
descritas mais de 100 espécies de alface e esta verdura é reconhecida como uma das hortaliças
mais populares do mundo, esta popularidade destaca-se primeiramente pelo seu elevado teor
de sais minerais, pela presença de vitaminas (A, B1, B2, e C), além de conter cálcio e ferro.
As alfaces podem ser subdivididas em três grupos, conforme o formato de sua folha, e
ainda diferenciadas como formadoras e não formadoras de cabeça compactada. Folhosas lisas,
são formadas por folhas lisas amanteigadas, sua coloração é verde-amarelada, pode formar ou
não cabeça compactada. Folhosas americanas, alfaces de folhas crespas, em seu
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amadurecimento formam cabeças compactadas, são caracterizadas por apresentarem nervuras
e por ter folhas consistentes. Folhosas crespas, possuem folhas bem consistentes soltas e
crespas, não formam cabeça (RESENDE et al., 2007).
As hortaliças demandam elevados teores nutricionais, sendo necessário assim o
incremento de fertilizantes, seja ele, mineral ou orgânico, os fertilizantes mais utilizados são
os orgânicos como por exemplo os dejetos de animais já fermentados na forma de matéria
orgânica. Com o aumento de consumo, houve a necessidade de aumentar a produção por
hectare de hortaliças tornando-se assim insuficiente apenas a aplicação de fertilizantes via
solo, um dos modos de complemento destas necessidades é o da aplicação de produtos
foliares, sendo cada vez mais utilizados nas diversas culturas produtoras de alimentos
(FREIRE et al., 200?). A via normal de absorção de nutrientes por plantas é pelo sistema
radicular, retirados da solução do solo, entretanto, a parte aérea das plantas, possuem
capacidade de absorção de nutrientes. Sejam eles de origem mineral ou organomineral
(FLOSS, 2011).
Atualmente no cultivo de alface são utilizados diversos produtos para o aumento da
produtividade, sendo um destes produtos os aminoácidos (LIMBERGER et al., 2011). As
plantas cultivadas são biofábricas de produção vegetal e esta fábrica necessita de matériaprima como água, carbono, minerais, gases principalmente o oxigênio e energia
principalmente a radiação solar, e por fim o produto são biomoléculas como carboidratos,
lipídios e proteína.
As plantas sintetizam aminoácidos a partir de biomoléculas de carbono, hidrogênio e
oxigênio, formando hidratos de carbono, através da fotossíntese e combinados com nitrogênio
extraído da solução do solo. Esse processo exige muita energia para sintetizar então o uso de
aminoácidos economiza energia da planta facilitando os processos metabólicos dos vegetais.
O ácido glutâmico quando absorvido pelas plantas é incorporado as rotas metabólicas,
principalmente ao metabolismo do nitrogênio e promove alterações enzimáticas, nitrato
redutase, modificações dos teores de aminoácidos, proteínas e de clorofila do tecido vegetal
(RÖDER, 2014).
As proteínas são as moléculas mais abundantes nos sistemas vivos, possuindo várias
funções, são essenciais em praticamente todos os sistemas vitais, todas as proteínas tem em
comum características estruturais, por serem polímeros formados por aminoácidos. Um dos
aminoácidos é o ácido glutâmico, caracterizado por apresentar cadeia lateral ácida, é doador
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de prótons, quando em pH fisiológico as cadeias laterais destes aminoácidos estão
completamente ionizada com um grupo carboxilato carregado negativamente (HARVEY &
FERRIER, 2012). Quando há necessidade de oxidação de aminoácidos para a obtenção de
energia a atividade de degradação do glutamato é acelerada pelos indicadores de baixo nível
de energia celular (DEVLIN, 2011). O ácido glutâmico é precursor do grupo amino contendo
nitrogênio através de reações de transaminações, que corresponde à transformação de um
grupo amino em uma cadeia ácida (TAIZ & ZEIGER, 2009).
Deste modo objetivou-se avaliar o desenvolvimento da alface mimosa frente a
aplicação de diferentes doses de aminoácido ácido glutâmico, verificando-se assim se houve
ou não diferenças significativas entre os tratamentos.
2 MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido na comunidade de Colônia Nova, interior do município
de Vila Lângaro, localizado ao norte do Rio Grande do Sul, Brasil, latitude 28o 10’ 02.28”, e
longitude 52o 07’ 02,51”, em uma altitude de 650 m. O clima da região segundo Köppen
Geiger (1936) é Subtropical Úmido Cfa. A precipitação pluviométrica média para a região no
período do experimento foi de 70,54 mm por mês e a temperatura variou durante o período
experimental de 0 a 27 oC, sendo uma média diária de 15,93 oC (INMET, 2016). O solo é
classificado como tipo 3, tendo 47,5% de argila, 27,5% de silte e 25% de areia.
O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizados, com 4 tratamentos, tendo a
cada um 3 repetições de acordo com croqui (Figura 1). Utilizou-se como tratamentos
diferentes dosagens de aminoácido ácido glutâmico (AG) à 30%, sendo, a testemunha (T)=
nenhuma aplicação de Aminoácido, tratamento 1 (T1)= 0,1 ml/L-1 do AG à 30%, o tratamento
2 (T2)= 0,2 ml/L-1 do AG à 30% e o tratamento 3 (T3)= 0,6 ml/L-1 de AG à 30 %.
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Figura 1- Croqui da área do experimento –Fonte: Gava, G. R., 2016 Faculdades IDEAU,
Getúlio Vargas, RS.
Para a construção dos canteiros utilizou-se trena métrica, estes com 2,5 metros de
comprimento e 1,3 metros de largura totalizando uma área de 3, 25 m2, sendo uma área de
3,25x10-4 hectares. Para o revolvimento do solo utilizou-se enxada, após passou-se o rastelo
para a retirada dos agregados de solo, feito o destorroamento colocou-se um volume igual a
90 L para cada canteiro de adubo orgânico de Compost Barns, medidos com um galão de 18
L, fez-se a incorporação.
O estudo teve início na segunda quinzena do mês de agosto de 2016. Para o
transplante das mudas utilizou-se um espaçamento entre plantas de 0,30 m, e entre planta e
borda do canteiro os espaçamento foi de 0,2 m. Após o transplante as mudas foram irrigadas
com água até que o solo ficasse úmido. Quatro dias após o plantio colocou-se 100 g de ureia
(N 45%) por canteiro, totalizando 307,69 kg de ureia por hectare, feita a aplicação utilizou-se
mangueira de água com aspersor na ponta pra molhar (Figura 2), evitando a volatilização da
ureia, após feito isto preparou-se as soluções dos tratamentos.
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Figura 2- Aspersão para irrigação dos canteiros experimentais. Foto: Secco, J. V., 2016
Faculdades IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Para o preparo das soluções utilizou-se de seringa de 10 ml, frasco plástico para
mistura, mediu-se com a seringa 33 ml de água destilada, adicionou-se a esta 10 g de AG em
pó transformando em uma solução de AG à 30 %. Para a medida das quantidades por litro
utilizou-se a mesma seringa onde para 0,1 ml/L-1 pingou-se 2 gotas do AG 30%, para a
solução com 0,2 ml/L-1 adicionou-se 4 gotas, e por fim para a mistura de 0,6 ml/L-1 colocouse 12 gotas do AG 30 %, sendo cada uma diluída em 1 litro d’água. Para a aplicação utilizouse borrifador manual de 0,5 L (Figura 3) cada planta recebeu 2 borrifadas do produto já
diluído.
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Figura 3- Borrifador manual de 0,5 L. Foto: Secco, J. V., 2016. Faculdades IDEAU, Getúlio
Vargas, RS.
As avaliações foram feitas aos 10, 20 e 30 dias após o plantio, para a coleta e
avaliação das plantas foram utilizados faca para abertura de trincheiras, para que as plantas
fossem coletadas sem danificar as raízes. Após lavou-se as raízes em água corrente,
eliminando todo o solo retido. Mediu-se o comprimento utilizando-se régua de 30 cm, e
circunferência com linha e régua, o peso foi verificado com balança de precisão de 1 a 7000 g.
Os dados coletados foram submetidos a análise de variância, pelo teste F e quando
significativas as médias foram comparadas através do teste de Tukey, a 5% de probabilidade
de erro.
3 RESULTADOS E ANÁLISE
Houveram variação e as ponderações (desenvolvimento radicular, diâmetro de planta,
peso de planta) foram feitas aos 10, 20 e 30 dias após plantio, durante a avaliação do
crescimento radicular percebeu-se uma diferença significativa para crescimento radicular, nas
avaliações feitas aos 10 e aos 20 dias, o tratamento T3 foi igual ao T2 e ocasionou maior
desenvolvimento radicular que os tratamentos T e T1 (Tabela 1), isto porque as doses nestes
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tratamentos foram superiores, percebe-se que quanto maior a disponibilidade de aminoácidos,
melhor é a reposta em desenvolvimento.
Tabela 1- Desenvolvimento radicular nos diferentes tratamentos, Getúlio Vargas/RS
Tratamentos
10 Dias
20 Dias
Testemunha
8.583 b
15.331
b
Tratamento 1= 0,1ml L-1
9.290 b
15.540
b
Tratamento 2= 0,2ml L-1
10.125 ab
17.623
ab
Tratamento 3= 0,6ml L-1
11.541 a*
20.333
a*
8,04
9,43
Coeficiente de Variação (%)
*
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey ao nível de 5%
de probabilidade.
O maior desenvolvimento radicular, quando aplicadas quantidades maiores de ácido
glutâmico, até 0,6 ml/L-1, deve a capacidade do mesmo de estimular o aumento dos
meristemas ocasionando maior crescimento radicular, isto também foi observado por Bettoni
et al. (2014), quando avaliado o desenvolvimento de mudas de orégano. O sistema radicular é
complexo em sua diversidade tanto quanto a parte aérea da planta. Apresenta interações com
o solo e com grande quantidade de organismos que ali sobrevivem. O sistema de raízes tem
por si funções primordiais como a sustentação da planta armazenagem de reservas, biossíntese
de substâncias importantes e absorção de nutrientes. Além disso, possui a função de absorção
de água, sendo que as raízes mais finas, onde encontra-se os pêlos absorventes os quais tem
íntimo contato com maior volume de solo, podem constituir mais de 60% da área superficial
das regiões apicais das raízes, percebendo-se assim a grande importância do maior
desenvolvimento dos meristemas radiculares (PIMENTA, 2012)
O diâmetro das plantas variou significativamente nas avaliações dos 10 e 20 dias após
plantio, aos 30 dias não houve diferenças significativas, pois, possivelmente, o produto já
havia sido metabolizado pela planta. Aos 10 dias obteve-se maior desenvolvimento dos
tratamentos T1, T2 e T3 sendo estes melhores que a testemunha T, em relação ao diâmetro do
vegetal, e igual entre os tratamentos com uso do ácido glutâmico. Aos 20 dias avaliou-se que
os tratamentos T e T1 foram estatisticamente iguais e os tratamentos T2 e T3 foram superiores
ao T, e iguais pelos métodos estatísticos ao T1 (Tabela 2).
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Tabela 2- Diâmetro de plantas aos 10, 20 e 30 dias após plantio, Getúlio Vargas/RS.
Tratamentos
10 dias
20 dias
30 dias
Testemunha
25.291 b*
38,666 b*
57,000 ns*
Tratamento 1= 0,1ml L-1
30,458 a
43,416 ab
59,416
Tratamento 2= 0,2ml L-1
32,416 a
45,250 a
61,000
Tratamento 3= 0,6ml L-1
33,750 a
45,750 a
61,166
5,64
5,29
5,00
Coeficiente
de
Variação%
*
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey ao nível de 5%
de probabilidade
*ns não significativos pelo teste F a 5% de probabilidade.
O diâmetro da parte aérea das plantas na produção de alface tem extrema importância,
pois quanto melhor o índice de área folhar maior será a taxa fotossintética, consequentemente
a planta terá maior energia para seu desenvolvimento, estes atributos como maior peso, massa
verde, volume de planta proporcionam maior atratividade de consumidores quando estes são
comercializados, já que os produtores escolhem as hortaliças pelo maior tamanho
(LIMBERGUER & GHELLER, 2011).
Na avaliação do peso das plantas somente ocorreu diferenças significativas nas coletas
aos 20 dias, sendo que os tratamentos T2, e T3 mostraram-se superiores estatisticamente em
relação a testemunha e igual ao T1, o tratamento T1 não apresentou diferença estatística em
relação ao tratamento T conforme a mostra a Tabela 3, porém deve-se levar em consideração
que correspondem a 60 dias a partir da semeadura. Esses resultados estão de acordo com os
resultados de Herrmann et al. (201?) os quais identificam os melhores resultados foram em 60
a 80 dias da semeadura.
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Tabela 3- Peso de planta de alface sob diferentes tratamentos com ácido glutâmico aos 10, 20
e 30 dias, Getúlio Vargas/RS.
Tratamentos
10 Dias
20 Dias
30 Dias
Testemunha
4,500 ns*
20,000 b
66,666 ns*
Tratamento 1= 0,1ml L-1
5,166
24,416 ab
69,250
Tratamento 2= 0,2ml L-1
5,500
29,758 a
77,416
Tratamento 3= 0,6ml L-1
6,250
31,166 a
71,333
Coeficiente
de
12,64
9,95
20,96
Variação%
*
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey ao nível de 5%
de probabilidade.
*ns não significativo pelo teste F a 5% de probabilidade.
A morfologia da alface não permite o crescimento da estatura e sim um maior
diâmetro, já que o objetivo da alface é a produção de folhas para o consumo humano (Tabela
4).
Tabela 4- Desenvolvimento da estatura de planta aos 10, 20 e 30 dias. Getúlio Vargas/RS.
Tratamentos
10 Dias
20 Dias
30 Dias
Testemunha
6,833ns*
8,708ns*
12,583ns*
Tratamento 1= 0,1ml L-1
7,250
8,786
12,583
Tratamento 2= 0,2ml L-1
7,500
9,373
12,666
Tratamento 3= 0,6ml L-1
7,583
9,496
12,250
Coeficiente de Variação
4,97
3,99
4,57
*ns não significativo pelo teste F a 5% de probabilidade.
Como visualizado na Tabela 4, não houveram diferenças de estatura nas plantas
avaliadas.
4 CONCLUSÃO
A aplicação de ácido glutâmico mostrou-se eficiente no desenvolvimento da planta de
alface, principalmente no período dos 20 dias após transplante, o qual foi o período que
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demonstrou maiores diferenças significativas. Em nenhuma das avaliações feitas aos 30 dias
demonstrou resultados significativos, o que pode estar relacionado à rápida assimilação dos
aminoácidos, segundo a literatura. Indica-se como sugestão para outros experimentos fazer
uma nova aplicação após 20 dias para proporcionar resultados neste período.
REFERÊNCIAS
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sistema orgânico. Revista Brasileira de Plantas Medicinais Campinas, v. 16, n. 1, p. 83-88,
2014.
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica. 7 ed. São Paulo: Blucher, 2011. 1252 p.
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas. 5 Edição. Passo Fundo: UPF, 2011. 734 p.
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HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquimica ilustrada. 5. Edição. Porto Alegre: Artmed,
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Disponível em: <https://portais.ufg.br/up/68/o/Classifica____o_Clim__tica_Koppen.pdf>.
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LIMBERGER, P. A.; GHELLER, J. A. Efeito da aplicação foliar de extrato de algas,
aminoácidos e nutrientes via foliar na produtividade e qualidade de alface crespa. Revista
Brasileira de Energias Renováveis. Cascavel, PR, v. 1, n. ? , p. 148-161, outubro 2011.
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OHSE, S.; DOURADO-NETO, D.; MANFRON, P. A.; DOS SANTOS, O. S. Qualidadede
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RÖDER, C. Efeito da aplicação de um fermentado bacteriano contendo Ácido lglutâmico, no crescimento, produtividade e alterações Bioquímicas em batata cultivada
no sistema orgânico. 2014. 108 f. (Doutorado em Agronomia). Departamento de Fitotecnia e
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TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 848p.
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