notas sobre a música folclórica rio-grandense

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NOTAS SOBRE A MÚSICA FOLCLÓRICA RIO-GRANDENSE
Gabriela Nascimento Souza
[email protected],
Manoela Nascimento Souza,
Pós-graduanda em Estética e Filosofia da arte e graduanda em Museologia
UFF – RJ, UFSC – SC.
Palavras-chave: música, folclore, filosofia, antropologia
Propomos uma abordagem antropológica/filosófica que tem como assunto
principal a música folclórica rio-grandense. Entende-se por música uma
reciprocidade entre som e silêncio (definição filosófica que ficará para o último
capítulo), primeiramente teremos de defini-la e mostrar que a espécie de música
a ser discutida aqui é a verdadeira música popoluar, ou seja, nosso materaial é a
música que é “aceita espontaneamente pelo povo, preserva-se e se transmite com
naturalidade, de pessoa a pessoa, de geração a geração, não necessitando dos
meios de comunicação e de massa, como radio e televisão.” (CADERNOS
GAÚCHOS, p.35, 1983)
A fim de desenvolver um trabalho inspirado justamente no Primeiro
simpósio de Estética e Filosofia da música que irá acontecer na cidade de Porto
Alegre, Rio Grande do Sul, pretendemos desenvolver notas filosóficas e
antropológicas a respeito da música folclórica rio grandense. Este breve texto se
dividirá entre 1. Da música folclórica: primeiro capítulo responsável pela
definição da música folclórica, usando principalmente do livro – Folk Festo e
tradições gaúchas e Querência: cultura regional como mediação simbólica – um
estudo de recepção. Abriremos as portas para o próximo capítulo, o qual terá
como objetivo uma discussão antropológica sobre a música folclórica riograndense. 2. Notas antropológicas e por fim, passaremos para a discussão
filosófica que tem como principal fonte de estudo o livro O som e o sentido de
Miguel Wisnik.
Como plano de fundo exemplificativo, ou seja, para usar uma música que
exemplifique as hipóteses tanto antropológicas como filosóficas do presente texto,
usaremos do autor e compositor Jayme Caetano Brown.
REFERÊNCIAS:
JACKS, Nilda. Querência Cultural Regional como Mediação Simbólica – um
estudo de recepção. – Porto Algre: Ed. Universidade/UFRGS, 1999.
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MARCON, Fernanda. O primeiro lugar vai para...: por uma abordagem
antropológica sobre festivais de música e gêneros musicais. Antropologia em
primeira mão, 2011.
CADERNOS GAÚCHOS. Folk festo e tradições gaúchas, Fundação Instituto
Gaúcho de Tradição e Folclore. Caderno 8, 1983.
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