o cérebro: uma janela para o futuro placard do prof anúncio

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design: Fundação João Jacinto de Magalhães
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O CÉREBRO: UMA JANELA PARA O FUTURO
A CIÊNCIA NA LINHA… TEMPORAL!
Será que é possível imaginar o futuro?
Primeiro vale a pena analisar o que é a memória. A memória é a capacidade de recordar o passado como se estivesse no
presente. Tem que existir a capacidade de armazenar a informação no cérebro e de a recuperar facilmente mais tarde.
Assim, podemos identificar dois tipos de memória: a de curto prazo (rápida mas provisória) e a de longo prazo (muito
mais duradoura). Entendemos hoje que o armazenamento das memórias corresponde, ou envolve, modificações discretas
das sinapses (os pontos de contacto entre neurónios). Esta capacidade de armazenar e recuperar informação faz parte
daquilo que chamamos a plasticidade cerebral, e da capacidade ímpar do Homem para se adaptar a novas situações.
Por muito incrível que pareça, o modo como visionamos o futuro depende intimamente das memórias já adquiridas.
As áreas do cérebro que recordam o passado e projectam o futuro são as mesmas. Dito de outro modo, podemos
propor que o futuro está condicionado pelas nossas memórias.
No entanto, há que realçar que não sabemos precisamente como utilizamos o cérebro para desenvolver qualquer
actividade. As opiniões dividem-se: uns entendem que só utilizamos 10 a 20% da capacidade do cérebro, outros
defendem que utilizamos o cérebro todo, só que não dispomos de métodos para monitorizar devidamente esta actividade.
Podemos talvez concordar que não temos uma ideia completa de toda a actividade cerebral e das suas consequências.
Desenvolvimentos recentes na área da imagiologia cerebral, especialmente da imagiologia funcional, poderão abrir novas avenidas ao nosso conhecimento nestas áreas.
Considere, por exemplo, o jogo conhecido por ‘Mindball’. As ondas cerebrais dos jogadores são detectadas por sensores colocados nas suas cabeças. Estes eléctrodos
estão ligados a um sistema biossensor que por sua vez regista a actividade cerebral. São detectadas em particular as ondas alfa e teta, que fazem mover uma bola colocada
no centro da mesa. Os jogadores defrontam-se com o objectivo de impelir a bola, através das suas ondas cerebrais, para o campo do adversário até atravessar a meta.
A nossa capacidade para fantasiar sobre o futuro está intimamente ligada a experiências prévias, e muito do que o Homen imaginou já se realizou. Talvez seja importante
acumular memórias e recordações construtivas, em particular para que possamos construir um futuro melhor.
Fique então com esta última mensagem da Semana Internacional do Cérebro: o cérebro que tão bem nos serve para resolver enigmas, continua a ser o nosso maior enigma.
Invista no seu futuro, exercite o seu cérebro!O futuro prepara-se, apoie a investigação nas Neurociências!
De 10 a16 de Março celebrou-se a Semana Internacional do Cérebro. As actividades na região de Aveiro foram coordenadas pela Prof.ª Doutora Odete A. B. da Cruz e Silva, docente na Secção Autónoma de Ciências da Saúde e
responsável pelo Laboratório de Neurociências do Centro de Biologia Celular da Universidade de Aveiro. Junte-se à campanha que por todo o Mundo pretende chamar a atenção da sociedade para os resultados já alcançados e
para as promissoras investigações sobre o cérebro e o seu funcionamento.
Para saber mais contacte-nos através do e-mail: [email protected].
ANÚNCIO
MENTEBOLA ACTIVIDADE CEREBRAL
Quem não se lembra de em criança, brincar ao “jogo da corda” onde utilizando
a força muscular conseguimos puxar a corda para o nosso lado?
Quem nunca foi a um salão de bilhar, onde com destreza e conjugação de forças
de colisão, conseguimos regular os impactos das diferentes bolas de jogo?
Pois bem… a Fábrica propõe-lhe uma nova actividade onde, em competição
com um adversário, terá de movimentar a bola para o seu lado.
“Mas qual é a novidade disso?” podem perguntar. A novidade é que os jogadores
terão de fazê-lo apenas com a força da mente.
Sim, é verdade! O único “músculo” que nesta actividade vai ser necessário
aplicar, será o nosso cérebro.
A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro inaugura a 12 de Março uma nova
área: “mente bola”, onde os nossos visitantes poderão colocar à prova a sua
capacidade de concentração, utilizando a mesa de competição ou a mesa de
treino, e observar a sua própria actividade cerebral em tempo real.
Esperamos pela vossa visita, ou melhor…pelos vossos cérebros!
público-alvo jovem e adulto
datas 3ª a domingo no horário de abertura da fábrica
preço em função do tempo de permanência na actividade
duração livre
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pré – 1916
› Toda a história da gravitação começa com as tentativas de compreender o
movimento dos corpos.
IMAGEM DA SEMANA
Visualização da teoria da relatividade geral
~ 300 a.C.
› Aristóteles acreditava que para que um corpo fosse mantido em movimento
uniforme era necessário que uma força constante fosse aplicada sobre ele e
que essa força só podia ser aplicada através do contacto entre corpos.
Do séc. XV ao XVII
› Copérnico, Kepler e Galileu, desenvolveram trabalhos muito importantes sobre
a gravitação, o movimento e a queda dos corpos.
1687 › Teoria da gravitação universal de Newton.
› As formas analíticas definidas por Newton foram sendo melhoradas por
grandes matemáticos.
A luz é desviada da
sua trajectória normal
1905 › Teoria da relatividade restrita: tudo é relativo, não há movimentos
absolutos no universo.
20 março 1916 › Publicação da teoria da relatividade geral: Einstein completa
a teoria da relatividade restrita, e encaixa nela a teoria da gravitação de Isaac
Newton. Usando como modelo um universo estático, Einstein defende que a
luz responde à acção da gravidade.
ANÚNCIO
1919 › A observação de um eclipse solar, levou os físicos à prova da deformação
das massas, do desvio da luz por acção da gravidade.
20 e 25 março ‘08 |14h30 › 17h45
1922 › Friedmann mostrou que era possível encontrar soluções para as equações
de Einstein que fossem coerentes com o comportamento de um universo dinâmico.
1929 › Hubble anunciou os dados que observou a partir de um grande número de
observações de estrelas, mostrando que a distância entre as galáxias crescia e
consequentemente o Universo encontrava-se em expansão (modelo do big-bang).
pós 1916
A teoria da relatividade geral de Einstein passou, nas últimas quatro décadas,
do reino da matemática ao da física. Não é possível continuar a estudar
astrofísica sem recorrer a esse instrumento teórico precioso que é a teoria da
relatividade geral.
A forma tradicional de visualizar o conceito da gravidade trazida por Einstein,
é associar o espaço a uma membrana bidimensional, como um lençol esticado,
sobre o qual se distribuem os corpos e passar este espaço para um espaço
tridimensional – quanto maior a massa dos corpos, maior será a distorção
induzida na membrana.
RUBEN, O COELHO ESQUIZOMÉTRICO
O diagnóstico está confirmado, o jovem coelho Ruben tem esquizometria!
Por ser obcecado por medidas e medir tudo por onde passa, diz-se por aí que é
um coelho esquizométrico. Se gostarias de saber o que é viver um dia na pele
do Ruben, vem até à Fábrica e poderás explorar as medidas que andam no teu
corpo, conhecer alguns instrumentos do tempo dos teus bisavós, fazer inúmeras
medições na cozinha e até construir um instrumento para medir o tempo.
Faz das tuas férias de Páscoa umas férias diferentes! Começa a medir o tempo
que falta até lá…
Para te inscreveres telefona para o 234 427 053 ou envia um e-mail para
[email protected], e diz quantas horas faltam para o dia de Páscoa.
público-alvo 8 › 12 anos
período da actividade 20 e 25 março ´08
horário 14h30 › 17h45
preço 10 euros
inscrições limitadas
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