Rua dos Santos Mártires, 3810-171 Aveiro · tel. 234 427 053 / fax 234 426 077 www.fabrica.cienciaviva.ua.pt · [email protected] design: Fundação João Jacinto de Magalhães [email protected] 060 O CÉREBRO: UMA JANELA PARA O FUTURO A CIÊNCIA NA LINHA… TEMPORAL! Será que é possível imaginar o futuro? Primeiro vale a pena analisar o que é a memória. A memória é a capacidade de recordar o passado como se estivesse no presente. Tem que existir a capacidade de armazenar a informação no cérebro e de a recuperar facilmente mais tarde. Assim, podemos identificar dois tipos de memória: a de curto prazo (rápida mas provisória) e a de longo prazo (muito mais duradoura). Entendemos hoje que o armazenamento das memórias corresponde, ou envolve, modificações discretas das sinapses (os pontos de contacto entre neurónios). Esta capacidade de armazenar e recuperar informação faz parte daquilo que chamamos a plasticidade cerebral, e da capacidade ímpar do Homem para se adaptar a novas situações. Por muito incrível que pareça, o modo como visionamos o futuro depende intimamente das memórias já adquiridas. As áreas do cérebro que recordam o passado e projectam o futuro são as mesmas. Dito de outro modo, podemos propor que o futuro está condicionado pelas nossas memórias. No entanto, há que realçar que não sabemos precisamente como utilizamos o cérebro para desenvolver qualquer actividade. As opiniões dividem-se: uns entendem que só utilizamos 10 a 20% da capacidade do cérebro, outros defendem que utilizamos o cérebro todo, só que não dispomos de métodos para monitorizar devidamente esta actividade. Podemos talvez concordar que não temos uma ideia completa de toda a actividade cerebral e das suas consequências. Desenvolvimentos recentes na área da imagiologia cerebral, especialmente da imagiologia funcional, poderão abrir novas avenidas ao nosso conhecimento nestas áreas. Considere, por exemplo, o jogo conhecido por ‘Mindball’. As ondas cerebrais dos jogadores são detectadas por sensores colocados nas suas cabeças. Estes eléctrodos estão ligados a um sistema biossensor que por sua vez regista a actividade cerebral. São detectadas em particular as ondas alfa e teta, que fazem mover uma bola colocada no centro da mesa. Os jogadores defrontam-se com o objectivo de impelir a bola, através das suas ondas cerebrais, para o campo do adversário até atravessar a meta. A nossa capacidade para fantasiar sobre o futuro está intimamente ligada a experiências prévias, e muito do que o Homen imaginou já se realizou. Talvez seja importante acumular memórias e recordações construtivas, em particular para que possamos construir um futuro melhor. Fique então com esta última mensagem da Semana Internacional do Cérebro: o cérebro que tão bem nos serve para resolver enigmas, continua a ser o nosso maior enigma. Invista no seu futuro, exercite o seu cérebro!O futuro prepara-se, apoie a investigação nas Neurociências! De 10 a16 de Março celebrou-se a Semana Internacional do Cérebro. As actividades na região de Aveiro foram coordenadas pela Prof.ª Doutora Odete A. B. da Cruz e Silva, docente na Secção Autónoma de Ciências da Saúde e responsável pelo Laboratório de Neurociências do Centro de Biologia Celular da Universidade de Aveiro. Junte-se à campanha que por todo o Mundo pretende chamar a atenção da sociedade para os resultados já alcançados e para as promissoras investigações sobre o cérebro e o seu funcionamento. Para saber mais contacte-nos através do e-mail: [email protected]. ANÚNCIO MENTEBOLA ACTIVIDADE CEREBRAL Quem não se lembra de em criança, brincar ao “jogo da corda” onde utilizando a força muscular conseguimos puxar a corda para o nosso lado? Quem nunca foi a um salão de bilhar, onde com destreza e conjugação de forças de colisão, conseguimos regular os impactos das diferentes bolas de jogo? Pois bem… a Fábrica propõe-lhe uma nova actividade onde, em competição com um adversário, terá de movimentar a bola para o seu lado. “Mas qual é a novidade disso?” podem perguntar. A novidade é que os jogadores terão de fazê-lo apenas com a força da mente. Sim, é verdade! O único “músculo” que nesta actividade vai ser necessário aplicar, será o nosso cérebro. A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro inaugura a 12 de Março uma nova área: “mente bola”, onde os nossos visitantes poderão colocar à prova a sua capacidade de concentração, utilizando a mesa de competição ou a mesa de treino, e observar a sua própria actividade cerebral em tempo real. Esperamos pela vossa visita, ou melhor…pelos vossos cérebros! público-alvo jovem e adulto datas 3ª a domingo no horário de abertura da fábrica preço em função do tempo de permanência na actividade duração livre LABORAÇÃO CONTÍNUA PLACARD DO PROF es… eventos e formaçõ ia res – 4.ª Conferênc do va Ino es Professor iversidade de Lisboa, data 26 março ´08 ncias da Educação, Un Ciê de e ia log ico Ps local Faculdade de rtugal dade, 1600 Lisboa Po Alameda da Universi soft educação cro Mi e sit no ções ntID=1032373015& inscrições e informa ventDetail.aspx?Eve I/E CU m/ .co oft os icr .m site http://msevents s Inovadores”, as, Professores e Aluno culture=pt-pt col “Es as tem os re sob versão portuguesa ervenções breve descrição int 2.0 e ao lançamento da b We MS tas en ram vas fer e apresentação das no sentials”, ca. áti tem ma ft so mação – “Learning es cro do Mi s 6 workshops de for do um ” – e crie ca lha áti co es tem e ma pc nota traga o seu isio” e “Microsoft “V ”, fly op “P , e” liv geração rá prémios – laptops, “Caderno digital”, “A gicos. No final, have gó da pe os urs rec os pri em 2 horas os seus pró vos para a sua Escola. cti era int ros ad qu e pda, para folhear… e a Música” na – o seu Cérebro “Uma Paixão Huma tin autor Daniel J. Levin te en alm colecção Music 07 20 o içã ano de ed bre ntífica, abrangente, so editora Bizâncio ta uma perspectiva cie en os res nd ap mu s is no e do qu tre ra encontro en breve descrição ob a s nossas vidas. É um na sic ta mú en da l res pe rep pa a o sic ro, o papel que a mú ordado, neste liv ab r ve s mo m, de ine Po Em ia. e a ciênc Basie até fantásticos – a arte : Mozart, Bach, Count alguns exemplos como m co , na ma hu o çã na evolu entre outros. . riosos na matéria para clicar… s de biologia e cu re so es of pr os ra pa Site de interesse osso.bio.br ron reb .ce ww /w p:/ htt pré – 1916 › Toda a história da gravitação começa com as tentativas de compreender o movimento dos corpos. IMAGEM DA SEMANA Visualização da teoria da relatividade geral ~ 300 a.C. › Aristóteles acreditava que para que um corpo fosse mantido em movimento uniforme era necessário que uma força constante fosse aplicada sobre ele e que essa força só podia ser aplicada através do contacto entre corpos. Do séc. XV ao XVII › Copérnico, Kepler e Galileu, desenvolveram trabalhos muito importantes sobre a gravitação, o movimento e a queda dos corpos. 1687 › Teoria da gravitação universal de Newton. › As formas analíticas definidas por Newton foram sendo melhoradas por grandes matemáticos. A luz é desviada da sua trajectória normal 1905 › Teoria da relatividade restrita: tudo é relativo, não há movimentos absolutos no universo. 20 março 1916 › Publicação da teoria da relatividade geral: Einstein completa a teoria da relatividade restrita, e encaixa nela a teoria da gravitação de Isaac Newton. Usando como modelo um universo estático, Einstein defende que a luz responde à acção da gravidade. ANÚNCIO 1919 › A observação de um eclipse solar, levou os físicos à prova da deformação das massas, do desvio da luz por acção da gravidade. 20 e 25 março ‘08 |14h30 › 17h45 1922 › Friedmann mostrou que era possível encontrar soluções para as equações de Einstein que fossem coerentes com o comportamento de um universo dinâmico. 1929 › Hubble anunciou os dados que observou a partir de um grande número de observações de estrelas, mostrando que a distância entre as galáxias crescia e consequentemente o Universo encontrava-se em expansão (modelo do big-bang). pós 1916 A teoria da relatividade geral de Einstein passou, nas últimas quatro décadas, do reino da matemática ao da física. Não é possível continuar a estudar astrofísica sem recorrer a esse instrumento teórico precioso que é a teoria da relatividade geral. A forma tradicional de visualizar o conceito da gravidade trazida por Einstein, é associar o espaço a uma membrana bidimensional, como um lençol esticado, sobre o qual se distribuem os corpos e passar este espaço para um espaço tridimensional – quanto maior a massa dos corpos, maior será a distorção induzida na membrana. RUBEN, O COELHO ESQUIZOMÉTRICO O diagnóstico está confirmado, o jovem coelho Ruben tem esquizometria! Por ser obcecado por medidas e medir tudo por onde passa, diz-se por aí que é um coelho esquizométrico. Se gostarias de saber o que é viver um dia na pele do Ruben, vem até à Fábrica e poderás explorar as medidas que andam no teu corpo, conhecer alguns instrumentos do tempo dos teus bisavós, fazer inúmeras medições na cozinha e até construir um instrumento para medir o tempo. Faz das tuas férias de Páscoa umas férias diferentes! Começa a medir o tempo que falta até lá… Para te inscreveres telefona para o 234 427 053 ou envia um e-mail para [email protected], e diz quantas horas faltam para o dia de Páscoa. público-alvo 8 › 12 anos período da actividade 20 e 25 março ´08 horário 14h30 › 17h45 preço 10 euros inscrições limitadas