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PCR QUALITATIVO PARA EBV
Método: Reação em cadeia da polimerase (PCR) (Nested) para DNA do vírus Epstein-Barr – Detecta os 2 tipos
virais (EBV1 e EBV2).
Procedimentos: 1) Isolamento de células ou processamento de tecidos; 2) Extração de DNA, diferentes
métodos; 3) PCR nested; 4) Eletroforese em gel de agarose.
Prazo de liberação de resultados: 5 dias úteis exceto líquor (LCR) 3 dias úteis.
Material Biológico:
5- 8 ml de sangue periférico em EDTA (tampa roxa).
2-3 ml Medula óssea em EDTA.
0,5 - 1 ml liquor em microtubo de 1 ml.
Tecido a fresco/biopsia em solução salina estéril ou meio de transporte viral.
Bloco de parafina.
Armazenamento/Transporte: amostras devem ser encaminhadas em temperatura ambiente exceto LCR. A
amostra não pode entrar em contato com gelo nem ser submetida a agitação mecânica (Link Envio de amostras
MO-SP / Link Envio de Amostras Infectologia).
Temperatura máxima de envio de bloco de parafina: 20-25°C. Durante o envio, os blocos devem ser
condicionadas em embalagens fechadas, que permitam proteger o material de deformações mecânicas e calor.
Requerimentos específicos:
- Todo material encaminhado para análise, deverá chegar ao Laboratório Progenética em até 48h após sua
coleta. Alertamos para que seja observado o horário da coleta e o horário de envio, de forma que esse prazo
não seja ultrapassado.
- Preencher os formulários de encaminhamento específicos (Link Formulário específico)
Condições não aceitáveis:
Uso de anticoagulante incorreto.
Material congelado, coagulado ou severamente hemolisado.
Amostras recebidas em frascos não estéreis ou com vazamento.
Interpretação de resultados:
Positivo: presença do DNA do vírus EBV na amostra estudada.
Negativo: não exclui a presença viral, por baixo dos limites de sensibilidade do método.
A detecção qualitativa do EBV em SP ou MO é somente indicativa de um processo de infecção viral, não
indicando nível ou derivação do genoma viral (reativação x tumoral), nem prognóstico para desenvolvimento de
doença pós-transplante
ADVERTENCIA IMPORTANTE: Os resultados destes exames devem ser sempre interpretados no contexto dos
dados clínicos e não deveriam ser utilizados como a única fonte para a tomada de decisões clínico-terapêuticas.
O diagnóstico de doença linfoproliferativa pós-transplante deve ser realizada por detecção de alta carga viral no
plasma/soro, assim como pela detecção in situ do EBV no material tumoral suspeito.
Aplicações principais
- Avaliação de envolvimento do SNC por linfoma em pacientes imunocomprometidos
- Diagnostico de doenças associadas ao EBV em pacientes imunocomprometidos
- Determinação de associação de linfomas não Hodgkin da infância e carcinoma de nasofaringe com o vírus
EBV, para terapia alvo-específica ou monitoramento molecular.
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