A importância de seguir uma filosofia!

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A Arte da Guerra de Sun Tzu
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A importância de
seguir uma filosofia!
Segundo o Mestre Sun, A Arte da Guerra orienta-se por cinco factores constantes. O primeiro, que se relaciona com a figura do
líder, é a Lei Moral, que “faz com que o povo esteja em completa
consonância com o seu governante, pelo que todos o seguirão sacrificando mesmo as suas própias vidas, não recuando perante qualquer perigo”.
Nas empresas, a Lei Moral aplica-se à filosofia ou aos valores corporativos. Quando esta lei é forte, é a expressão viva da missão da empresa e
evidencia-se na cultura corporativa.
Richard Branson é o exemplo de
Ideias que brilham…
alguém que transferiu magistralmente a sua
Seja a mudança que
crença e filosofia de vida para a empresa e
deseja ver no mundo.
que, como tal, construiu um império colosGhandi
sal. A Virgin é a personificação do próprio
Branson – um homem astucioso, temerário, desafiador do status quo. O
seu interesse pelo divertimento, um conceito que, por tradição, não é
associado aos negócios, está inerente a tudo em que se envolve.
Com a sua filosofia, Branson cativou pessoas com o mesmo espírito
empreendedor, cuja visão se identifica com a dele, com igual paixão,
emoção e entusiasmo.
Embora muitas empresas da Virgin já não pertençam ou estejam sob
o controlo de Branson, a marca é tão forte e valiosa que a cultura se mantém mesmo quando se funde com uma entidade de maior dimensão.
Muitas vezes, é esta energia intangível que atrai partes interessadas em
aceder a mercados em que não conseguem penetrar.
Karen McCreadie
Tradicionalmente, quando pensamos no mundo dos negócios, vêm-nos
à ideia fatos às riscas e gente arrogante, mas nada disto se encontra numa
empresa da Virgin. Vejamos, por exemplo, a Virgin Mobile na Austrália
onde não há análises trimestrais entediantes nem exposições enfadonhas
em Power Point ou em qualquer outro tipo de formato. Pelo contrário,
para comemorar um trimestre dedicado a riscos controlados e, inspirada
pelas novas oportunidades, a empresa convidou um grupo restrito de
directores e gestores a demonstrar o seu empenho, correndo alguns riscos pessoais. O grupo teve de trabalhar em conjunto para fixar desafios,
incluindo aprender a andar no trapézio, segurar uma tarântula numa
gaiola de aranhas, nadar com tubarões, fazer rapel e acrobacias. Cada
prova foi filmada e discutida em equipa. Evidentemente que a abordagem empresarial não foi descurada, mas analisada com prazer, paixão e
diversão.
Richard Branson tem a incrível capacidade de atrair e conservar
junto de si indivíduos empreendedores e criativos que estão dispostos a
sacrificar um salário mais elevado para se comprometerem com a marca
Virgin e com tudo o que ela representa.
Segundo o site da empresa, “A marca Virgin foi fundada a partir da
peculiar filosofia de Richard Branson – se os trabalhadores estiverem
satisfeitos, os clientes também o estarão; e se os clientes estiverem satisfeitos, o mesmo acontecerá com os accionistas”. Branson demonstra claramente ser um líder que tirou partido da Lei Moral e que soube incutir
aos colaboradores os seus objectivos.
Uma dica...
Pense na sua empresa ou grupo de trabalho, pegue numa folha de
papel em branco e faça duas colunas. Na primeira, escreva cinco
palavras ou expressões que definam a actual filosofia, ou Lei Moral,
da empresa. Na segunda, anote cinco palavras ou expressões que
descrevam como gostaria que ela fosse. Considere as decisões que
recentemente tomou e veja qual das duas listas se reflecte mais na
sua actividade diária.
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