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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ –UESC
COLEGIADO DE BIOLOGIA – MODALIDADE EAD
CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA – MODALIDADE EAD
Módulo II. Processos biológicos na captação e transformação de matéria e energia – Bloco
IV
Eixo Temático: Biológico
Unidade 9. Transporte de nutrientes em plantas
Profa. Alba Chaves
ATIVIDADE PRESENCIAL 1: ASSUNTO: TRANSPIRAÇÃO
Introdução:
Transpiração é a perda de vapor de água pela planta. A saída de água da planta depende de dois fatores
principais. A diferença de concentração de vapor de água entre o interior e o exterior no vegetal e a
resistência de difusão. O vapor de água irá se difundir de uma região de maior concentração (interior da
folha) para outra de menor concentração (atmosfera). A resistência de difusão será maior ou menor,
dependendo de se os estômatos estão abertos ou fechados, e pela camada limítrofe de ar que circunda os
órgãos vegetais. Diferentes condições ambientais e a estrutura morfológica das plantas, principalmente das
folhas, permitirá uma maior ou menor transpiração. Após o experimento, relacione e discuta estes fatores
que permitirão diminuir ou aumentar a transpiração nas plantas.
Objetivo:
Identificar os fatores ambientais e morfológicos relacionados com a transpiração nas plantas
Material:
Papel de cobalto preparado como descrito no procedimento, relógio, lápis, borracha e papel.
Procedimento:
1.Prepare previamente o papel de cobalto da seguinte forma: Corte tiras de papel de filtro com 2X6 cm,
mergulhe-as em uma solução aquosa saturada de cloreto de cobalto (CoCl2) (duas colheres em meio copo
de água, aproximadamente). Coloque-as distendidas em uma placa ou forma de vidro e leve-as à estufa a
80 graus centígrados. Depois de secas (azuis), desligue a estufa e espere esfriar. Ainda na estufa, pegue
cada papel com uma pinça (não coloque as mãos no papel), envolva-o com um papel celofane transparente,
dobrando-o ao meio. Dobre as bordas e coloque um clipe para papel grande, evitando que entre umidade.
Mantenha os papeis assim preparados em um vidro com sílica gel tampado.
Como preparo opcional, se não tiver estufa, pode secá-las em forno a gás com chama bem baixa, tendo o
cuidado para não deixá-las queimar. Quando secas as tiras de papel ficam totalmente azuis. Depois, para
armazená-las, pode ser dentro de vidro bem fechado com sílica gel, ou giz branco de quadro negro.
Colocar o giz quebrado no fundo do vidro e cobrir com papel de filtro e colocar as tiras por cima. Cuidar
para que o giz esteja totalmente seco.
2.Em uma área verde, onde tenha locais abertos e com sombra, destampe o vidro, retire um papel, abra as
bordas do papel celofane, coloque um lado do papel na superfície superior e o outro lado dobrado na
superfície inferior da folha. Fixe-o na margem com o clipe de papel. Marque o tempo em que elas irão
mudar de cor. De azul para rosa.
Não se esqueça de fechar logo o vidro assim que tirar as tiras de papel para não umedecer as outras que
ficaram no vidro.
3. Repita este procedimento em folhas de plantas na sombra, no sol, com folhas em posição vertical com
relação ao caule da planta e folhas em posição horizontal, em folhas com muito pelo e folhas totalmente
sem pelos.
Resultados:
Faça uma tabela com os tempos gastos para a mudança de cor nas superfícies superior e inferior das
folhas.
Discussão:
Discuta os resultados, levando em consideração as posições das folhas analisadas, a sua morfologia e as
condições ambientais. Por que o papel mudou de cor? Houve diferença entre as superfícies superior e
inferior? Por quê? Em qual ambiente e qual tipo de folha a transpiração foi menor ou maior? Por quê?
Conclusão: Redija um pequeno texto concluindo sobre os fatores que afetam a transpiração nas plantas,
levando em consideração outros possíveis fatores não analisados.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ –UESC
COLEGIADO DE BIOLOGIA – MODALIDADE EAD
CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA – MODALIDADE EAD
Módulo II. Processos biológicos na captação e transformação de matéria e energia – Bloco
IV
Eixo Temático: Biológico
Unidade 11. Transporte de nutrientes em plantas
Profa. Alba Chaves
ATIVIDADE PRESENCIAL 2: Morfologia interna do xilema e floema
Introdução:
Xilema e Floema são os tecidos de condução dos vegetais. São considerados tecidos complexos, pois
são formados por diferentes tipos celulares. O xilema é responsável pelo transporte de água e sais da
raiz até as porções superiores da planta. Ele é constituído pelos elementos traqueais, traqueídes e
elementos de vasos, que são as células de condução, além de células parenquimáticas e fibras. Os
elementos traqueais são células mortas com paredes secundárias lignificadas que se coram de
vermelho pela safranina ou pela fucsina. A diferença entre eles é que os traqueídes são imperfurados
enquanto os elementos de vasos possuem placas de perfuração nas pareces transversais. As fibras
também são células mortas com paredes lignificadas e as células parenquimáticas são células vivas
que podem ou não ter paredes lignificadas. O floema é responsável pelo transporte dos produtos da
fotossíntese do local de produção até as outras partes do vegetal. É constituído pelos elementos
crivados, células crivadas e elementos de tubo crivados, que são as células de condução, juntamente
com células parenquimáticas, fibras e esclereides. Células crivadas se diferenciam dos elementos de
tubo crivados por não possuírem placas crivadas nas paredes transversais. Os dois tipos de elementos
crivados possuem áreas crivadas nas paredes laterais. Além disso os elementos de tubo crivados são
acompanhados por uma célula menor chamada célula companheira e as células crivadas não
possuem células companheiras. Todas as células do floema, com exceção das fibras e esclereides,
são células vivas na maturidade.
Objetivo:
Identificar os elementos que compõem o xilema e o floema em caule de chuchu, abóbora ou bucha
vegetal.
Material:
Caule de chuchu, abóbora ou bucha vegetal; lâminas de barbear do tipo Gillete; pinceis redondo
número 0; cubinhos de isopor; placa de petri; picetas com água destilada, vidros de relógio pequenos;
corante safrablau; lâminas para microscopia; lamínulas; microscópio.
Procedimento:
Em uma placa de petri com água fazer cortes transversais e longitudinais bem finos, transparentes na
água. Transferir, com o pincel os cortes para o vidro de relógio com o corante safrablau (Safranina e
azul de Astra 1:4). Após um minuto, voltar os cortes para a água e lavá-los até que não estejam
soltando mais corante na água. Colocar os cortes em uma gota de água na lâmina e cobrir com uma
lamínula. Observar ao microscópio. Identificar as células que compõem o xilema e o floema.
Resultado:
Faça um desenho dos cortes transversais e longitudinais observados, indicando os tecidos que os
compõem.
Discussão e conclusão:
Qual a importância dos tecidos observados para a planta?
Quais as principais características utilizadas na identificação destes tecidos?
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