6 ano

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Módulo 02. Pré-História
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Módulo 02. Pré-História
1. Introdução
A Pré-História pode ser compreendida como um vasto
período que se inicia com o surgimento do homem em
seu estado primitivo sobre a superfície terrestre, há cerca
de um milhão de anos, e termina com o surgimento da
escrita (aproximadamente quatro mil a.C).
Através da investigação e conseqüente estudo de
fósseis , pinturas, desenhos e objetos rústicos
encontrados pelos pesquisadores (ex. arqueólogos),
pode-se reconstituir tal época.
De uma condição primitiva, passiva diante da natureza, o
homem evoluiu: descobriu o fogo, criou a agricultura,
inventou a escrita e passou a viver em grandes grupos
organizados por meio de usos, costumes, regras e leis.
É essa época inicial da história humana que estudaremos
de forma panorâmica.
natureza. Outros indivíduos da família dos hominídeos
pertenciam ao gênero Homo. Há cerca de 2 milhões de
anos, viveu o Homo habilis, que desenvolveu habilidades
para manejar instrumentos de pedra e introduziu a carne
em sua alimentação. Depois de 500 mil anos, surgiu o
Homo erectus, que construía seus próprios abrigos,
dominava o fogo e era capaz de articular sons.
Há cerca de 350 mil anos surgiu o Homo sapiens. Os
indivíduos desse grupo reuniam-se em bandos de
caçadores, introduziram rituais religiosos e provavelmente
já se expressavam por meio da fala.
Outro ramo, surgido há 100 mil anos – o do Homo sapiens
sapiens –, aperfeiçoou as técnicas de confecção dos
instrumentos de caça e produziu diversas obras de arte,
com sentido religioso ou com o objetivo de comunicar-se.
2. Origem do Homem
3. Os Principais Períodos
O período que vai da origem do homem até a invenção da
escrita, há aproximadamente 4000 a.C., é chamado de
Pré-História.
A Pré-História é subdividida em três períodos: Paleolítico
ou Idade da Pedra Lascada; Neolítico ou Idade da Pedra
Polida e Idade dos Metais.
De acordo com a teoria de Darwin, a vida na Terra evoluiu
das espécies simples para as mais complexas. As que
não se adaptaram desapareceram, tendo sido o homem o
elo mais complexo desse processo evolutivo.
O ancestral mais antigo do homem, conhecido como
Driopithecus, viveu entre 25 e 8 milhões de anos atrás.
Por volta de 15 milhões de anos atrás, membros dessa
espécie começaram a andar sobre as patas traseiras.
Aos primatas bípedes dessa espécie os cientistas deram
o nome de hominídeos. O hominídeo mais antigo de que
se tem notícia é o Australopithecus. Esses seres viviam
em bando em cavernas da África, coletando alimentos na
file://D:\pages\748.htm
A. Paleolítico
O Paleolítico se estendeu de 4 milhões de anos atrás até
por volta de 8000 a.C., período no qual os hominídeos e
os homens pescavam, caçavam e coletavam seu alimento
na natureza e começaram a produzir armas e
instrumentos de caça.
O resfriamento do planeta, ocorrido há aproximadamente
100 mil anos, obrigou o homem a encontrar abrigo, a
cobrir o corpo para sobreviver e a conseguir alimento
além da caça e da coleta.
31/7/2008
Módulo 02. Pré-História
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Módulo 02. Pré-História
1. Introdução
A Pré-História pode ser compreendida como um vasto
período que se inicia com o surgimento do homem em
seu estado primitivo sobre a superfície terrestre, há cerca
de um milhão de anos, e termina com o surgimento da
escrita (aproximadamente quatro mil a.C).
Através da investigação e conseqüente estudo de
fósseis , pinturas, desenhos e objetos rústicos
encontrados pelos pesquisadores (ex. arqueólogos),
pode-se reconstituir tal época.
De uma condição primitiva, passiva diante da natureza, o
homem evoluiu: descobriu o fogo, criou a agricultura,
inventou a escrita e passou a viver em grandes grupos
organizados por meio de usos, costumes, regras e leis.
É essa época inicial da história humana que estudaremos
de forma panorâmica.
natureza. Outros indivíduos da família dos hominídeos
pertenciam ao gênero Homo. Há cerca de 2 milhões de
anos, viveu o Homo habilis, que desenvolveu habilidades
para manejar instrumentos de pedra e introduziu a carne
em sua alimentação. Depois de 500 mil anos, surgiu o
Homo erectus, que construía seus próprios abrigos,
dominava o fogo e era capaz de articular sons.
Há cerca de 350 mil anos surgiu o Homo sapiens. Os
indivíduos desse grupo reuniam-se em bandos de
caçadores, introduziram rituais religiosos e provavelmente
já se expressavam por meio da fala.
Outro ramo, surgido há 100 mil anos – o do Homo sapiens
sapiens –, aperfeiçoou as técnicas de confecção dos
instrumentos de caça e produziu diversas obras de arte,
com sentido religioso ou com o objetivo de comunicar-se.
2. Origem do Homem
3. Os Principais Períodos
O período que vai da origem do homem até a invenção da
escrita, há aproximadamente 4000 a.C., é chamado de
Pré-História.
A Pré-História é subdividida em três períodos: Paleolítico
ou Idade da Pedra Lascada; Neolítico ou Idade da Pedra
Polida e Idade dos Metais.
De acordo com a teoria de Darwin, a vida na Terra evoluiu
das espécies simples para as mais complexas. As que
não se adaptaram desapareceram, tendo sido o homem o
elo mais complexo desse processo evolutivo.
O ancestral mais antigo do homem, conhecido como
Driopithecus, viveu entre 25 e 8 milhões de anos atrás.
Por volta de 15 milhões de anos atrás, membros dessa
espécie começaram a andar sobre as patas traseiras.
Aos primatas bípedes dessa espécie os cientistas deram
o nome de hominídeos. O hominídeo mais antigo de que
se tem notícia é o Australopithecus. Esses seres viviam
em bando em cavernas da África, coletando alimentos na
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A. Paleolítico
O Paleolítico se estendeu de 4 milhões de anos atrás até
por volta de 8000 a.C., período no qual os hominídeos e
os homens pescavam, caçavam e coletavam seu alimento
na natureza e começaram a produzir armas e
instrumentos de caça.
O resfriamento do planeta, ocorrido há aproximadamente
100 mil anos, obrigou o homem a encontrar abrigo, a
cobrir o corpo para sobreviver e a conseguir alimento
além da caça e da coleta.
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Módulo 02. Pré-História
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Módulo 02. Pré-História
Nesse período, a população cresceu e surgiram as
aldeias, onde se concentrava o poder político e religioso.
O trabalho passou a ser dividido.
C. Idade dos Metais
A partir da descoberta da fundição (5000 a.C.), começou
a Idade dos Metais. Os primeiros objetos foram fundidos
em cobre, ao qual se acrescentou depois o estanho –
originando o bronze.
Há 3500 anos, iniciou-se a fundição do ferro, que
substituiu a pedra na confecção de armas. A partir daí, as
cidades cresceram em regiões do Egito e do Oriente e
começaram a surgir os primeiros registros escritos –
marcos da passagem para a História.
(Panorama adaptado de Arruda, J.J de Andrade - História Antiga
e Medieval, São Paulo , Ática, 1976 - pp. 39 - 40)
As transformações que Levaram as
“Comunidades Primitivas” à “Civilização”.
É sempre problemático pensar quais as mudanças que
alteraram profundamente a vida das comunidades
primitivas (chamadas erradamente de pré-históricas) e
permitiram a elas atingir um estágio de desenvolvimento
cultural chamado polemicamente de “civilização”.
Dizer que a invenção da escrita foi o momento culminante
daquele processo (ou o limiar da História, como dizem
outros) é apenas uma meia verdade. Problemas mais
complexos são colocados: em que ordem as mudanças
ocorrem, quais as mais importantes, que caminhos
tomaram as diferentes comunidades para se organizarem
de outra forma, que influência teve o hábitat natural
naquelas mudanças, etc.
B. Neolítico
No Neolítico (entre 8000 e 5000 a.C.), o homem
aperfeiçoou seus instrumentos, passou a criar animais e
cultivar produtos agrícolas. Isso lhe permitiu deixar o
nomadismo e iniciar a vida sedentária.
file://D:\pages\749.htm
Responder por que essas comunidades que viviam na
igualdade, na fartura, na liberdade transformaram-se em
sociedades baseadas na desigualdade, na fartura para
uns e no pouco para outros, na liberdade para uns e
opressão para a maioria, é um problema que se coloca
para muitos antropólogos e historiadores que estudam
esse “momento” ou “passagem” ainda obscura da História
da Humanidade.
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Módulo 02. Pré-História
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Módulo 02. Pré-História
Alguns pontos importantes:
1. Uma mudança fundamental na forma de trabalhar. O
trabalho deixou de ser realizado para garantir a
sobrevivência do grupo. Ele passou a ser compreendido
como uma obrigação, imposta por uma minoria poderosa,
com uma finalidade nova, ou seja, produzir o máximo
possível para acumular riquezas.
2. O aparecimento de sociedade mais complexa,
diferenciada internamente em camadas superpostas,
originada a partir da divisão do trabalho, primeiro entre
campo e cidade, depois entre os diversos ofícios e
profissões, funções econômicas e políticas.
3. O aparecimento do “Estado”, que serviu como um
instrumento de dominação de um pequeno grupo
privilegiado sobre a maioria da população. O poder, nesse
instante, já se apresenta autoritário, opressor, imposto
sobre a sociedade para controlá-la.
4. A religião assume um caráter ideológico (daí,
sacerdotes, templos, divinização dos chefes, etc.) para
justificar as relações sociais e políticas; o conhecimento e
emprego da metalurgia; o avanço tecnológico na
agricultura, que produz, então, excedentes; a
domesticação de animais (Revolução Agrícola); a
produção de manufaturas; a criação da linguagem escrita,
etc.
Resumo
file://D:\pages\750.htm
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
1. A Antigüidade Oriental e as
Civilizações dos Grandes Rios ou
Hidráulicas
2. Egito
Com o aparecimento das civilizações urbanas (Revolução
Neolítica/Sociedades Hidráulicas) têm início os "tempos
históricos". Essas civilizações surgiram às margens dos
grandes rios, próximas ao rio Nilo (Egito), aos rios Tigre e
Eufrates (Mesopotâmia), ao rio Indo (Índia e Pérsia) e a
outros importantes vales férteis da Ásia e Oriente
Próximo.
Vários fatores geoclimáticos contribuíram sobremaneira
para o estabelecimento das populações que, ao longo de
milênios, foram se fixando nas diversas regiões do
Oriente Médio. Ainda no período Pré-Histórico, uma
enorme estiagem tomou grande parte do interior africano.
Os animais e os homens primitivos, movidos pelo instinto
de sobrevivência e pela busca da água, foram buscar
refúgio no nordeste africano, no vale do Nilo.
A. Quadro Natural
Portanto, podemos admitir que os habitantes do Egito
começaram a se instalar e fixar no vale do rio Nilo por
volta da primeira parte do período Neolítico, dedicandose, a princípio, à caça e busca da sobrevivência e,
posteriormente, à agricultura.
Nesse contexto é que se deu a ocupação e o início do
desenvolvimento dessa civilização caracterizada pela
existência de desertos e pela vasta planície banhada pelo
rio Nilo.
É evidente que o papel desempenhado pela agricultura
definiu isso, como também o fato de esses rios terem
suas margens férteis, em virtude do "regime de cheias".
Dessas civilizações, estudaremos a do rio Nilo e as dos
rios Tigre e Eufrates, que, sem sombra de dúvida, terão
fundamental importância na busca da compreensão da
História Antiga do Oriente Próximo. Porém, nesta mesma
região, também conhecida como Oriente Médio,
analisaremos outras civilizações que contribuíram de
forma bem significativa para a formação do mundo antigo,
como, por exemplo, a Pérsia, a Palestina e a Fenícia.
file://D:\pages\198.htm
A natureza tornou possível o desenvolvimento da
civilização egípcia, principalmente graças à presença do
rio Nilo, pois, na região de suas nascentes (Etiópia, Sudão
e Uganda atuais), caem, a partir do mês de junho até
setembro, abundantes chuvas que provocam enchentes e
alagam todo o vale percorrido pelo rio. Quando, a partir
aproximadamente do mês de novembro, as águas voltam
ao leito normal, deixam nas terras irrigadas um "limo"
extremamente fértil (húmus). Esse material fertilizador é
trazido de regiões distantes, em conseqüência da erosão
provocada pela correnteza da água. Era esse húmus ou
limo fertilizante, que misturava elementos naturais de
origem animal, vegetal e mineral, que tornava possível a
prática da agricultura no Antigo Egito.
Essa ciclotomia do rio é que contribuiu para a formação
da peculiar sociedade ou civilização hidráulica egípcia.
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
B. Panorama Econômico e Social
Desde o período Pré-Histórico, quando tiveram início a
ocupação e o povoamento do vale do Nilo, a natureza do
local escolhido favoreceu o desenvolvimento da
agricultura. Esta, por sua vez, seria a responsável maior
pela sedentarização do homem e pelo desenvolvimento
de outras atividades humanas.
O Egito, como uma das mais privilegiadas e típicas
civilizações ou sociedades hidráulicas do Médio Oriente,
teve na agricultura a base de sustentação e concentração
do seu trabalho. Favorecidas pelo rio, pelo adubo natural
(húmus), pelas barragens de contenção (diques/açudes) e
canais (irrigação), as terras revelaram generosidade nas
colheitas e fertilidade.
Ao longo do rio Nilo, desenvolveram-se plantações de
trigo, cevada e linho feitas pelos felás (campesinato) e
escravos (populações dominadas), que impulsionaram
rapidamente a agricultura, graças ao aperfeiçoamento
técnico para a semeadura e plantio. Arados primitivos
puxados por bois e o uso de metais contribuíram para
grandes colheitas, que transformaram o Egito num grande
celeiro do Oriente.
As terras pertenciam à comunidade como um todo,
porém, o Estado coordenava as atividades produtivas,
enquanto os camponeses tinham apenas o direito de
usufruto. Uma parte da produção das boas colheitas era
exportada. O comércio era feito ao longo do rio Nilo por
embarcações que subiam e desciam o "rio-deus" (vida e
fertilidade), lotadas de produtos agrícolas (cereais) e
artesanais. A fiação, a tecelagem, a produção de gêneros
artesanais derivados das folhas de papiros (planta do
delta do rio Nilo) e a ourivesaria patrocinaram um
significativo desenvolvimento do comércio interno, na
medida em que poucas relações eram mantidas com o
exterior.
O pastoreio de gados bovino e ovino também poderia ser
visto nas regiões de pastos ribeirinhos. Contudo,
podemos dizer que predominava no Egito a economia
natural.
O Egito tornou-se, com isso, durante a História, uma
imensa civilização que, ao correr atrelada ao
comportamento do rio, dedicou-se a trabalhar o solo e a
levar uma vida relativamente pacífica.
As diferenças sociais, nessas sociedades hidráulicas,
tiveram origem quando a disputa pela posse das terras
férteis e cultiváveis colocou, de um lado, os egípcios
apenas possuidores da força de trabalho (massa
camponesa ou felás e escravos); de outro, os
proprietários das terras (obtidas pela força e mantidas
através da religiosidade, fanatismo, misticismo e proteção
dos deuses e sacerdotes).
No ponto mais alto da pirâmide social havia o rei (faraó) e
a família (nobreza). O rei, por considerar-se descendente
da divindade, possuía prerrogativas únicas.
A classe sacerdotal também ocupava importante posição
na hierarquia social, pois, juntamente com a nobreza, era
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proprietária das terras e detentora da força de trabalho
(campesinato).
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Podemos dizer que o Egito Antigo correspondia à es treita faixa de terra
cultivada que se estendia por ambas as margens do rio Nilo, desde os
confins da África ao delta no mar Mediterr âneo .
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
Com o desenvolvimento das atividades comerciais e
artesanais (Médio Império), conheceu-se o
desenvolvimento de uma classe média que chegou, por
conta de suas características empreendedoras, a
conquistar alguma posição social e influência sobre o
governo.
Os funcionários ou burocracia do Estado faraônico
passaram a ocupar, ao longo da história do Antigo Egito,
um lugar de destaque principalmente no tocante à
arrecadação de tributos dos camponeses.
Existia toda uma hierarquização de escribas cuja posição
variava de acordo com a confiança neles depositada pelo
Estado (faraó, nobreza e alta classe sacerdotal).
Os operários tinham uma posição e situação
desfavoráveis em relação aos camponeses, pois eram
estes que imortalizavam o deus-rei (faraó). Funcionários
especiais fiscalizavam os felás.
C. Evolução Histórico-Política
Como já podemos observar, o Egito limitava-se
basicamente, ao vale do rio Nilo, cujas inundações
periódicas irrigavam, umedeciam e fertilizavam a terra.
Daí o desenvolvimento de uma agricultura de regadio.
Sua evolução histórico-política pode ser analisada em
dois grandes períodos:
I) O Período Pré-Dinástico ( 4000 a.C.–3200 a.C.)
Anterior ao aparecimento da primeira dinastia de Faraós,
que eram soberanos absolutos, considerados filhos dos
deuses. Nesse período, a população se organizava em
“nomos” (semelhantes a cidades-estado), governada
pelos “nomarcas”. Ao final desse período, os nomos
estavam agrupados em dois reinos, o do norte e o do sul.
A massa de escravos era submetida aos trabalhos mais
duros, como bombear água para os canais de irrigação e
açudes. Os escravos foram mais numerosos a partir do
Novo Império, quando grande número deles foi feito pelas
guerras.
Apesar da existência de escolas públicas mantidas pelo
Estado faraônico, estas formavam principalmente
escribas que iam trabalhar na administração
governamental.
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
II)Período Dinástico (3200 a.C.– 525 a.C.)
a. Antigo Império (3200 a.C. – 2400 a.C.)
Iniciado com a unificação dos dois reinos, feita por
Menés, o primeiro faraó. Foi uma época de grandes
realizações, entre as quais a construção das pirâmides de
Quéfren, Quéops e Miquerinos.
Entre 2300 – 2100 a.C. houve um período de instabilidade
caracterizado pelo enfraquecimento do poder faraônico e
pelo fortalecimento dos poderes locais (nomarcas).
b. Médio Império (2100 a.C. – 1788 a.C.)
Nesse período o poder central (faraó) foi restabelecido e
terminou com a invasão e dominação do Egito pelos
hicsos, povo nômade – guerreiro vindo da Ásia Menor
(período de dominação hicsa 1788 a.C. – 1580 a.C.).
c. Novo Império (1580 a.C. – 525 a.C.)
Foi o período do militarismo e expansionismo egípcio, em
que surgiram faraós famosos por suas conquistas, como
Tutmés III e Ramsés II. Após uma fase de esplendor,
marcada, inclusive, por grandes obras públicas. (Templos
de Cárnac e Luxor), o Egito entrou em processo de
decadência secular, sendo conquistado sucessivamente
por assírios, persas, macedônios e romanos.
D. Religião e Cultura
Embora tenha se transformado ao longo dos séculos, a
religião egípcia tinha como características a crença em
vários deuses (politeísmo) e a adoração aos elementos da
natureza.
Osíris, Ísis e Set eram os deuses ligados à lenda da
origem do Egito, representando o ciclo natural das cheias
do rio Nilo. Posteriormente, outros deuses foram
introduzidos, como Rá e Amon, estes últimos sendo
adorados mais tarde como um só.
Os deuses eram representados muitas vezes por figuras
antropozoomórficas gerando com seus poderes uma rica
mitologia.
Os grandes templos como Luxor e Cárnac demonstram a
importância da religião. Acreditando que os deuses viviam
nos templos, a população peregrinava até eles, em busca
da bênção e solução dos seus problemas. Daí a
importância da classe sacerdotal, pois faziam o papel de
intermediário entre o povo e os deuses.
Os egípcios acreditavam na vida após a morte
, para
tal era necessário passar pelo julgamento dos deuses e
conservar o corpo intacto. Assim, eles desenvolveram a
técnica de mumificação.
Os túmulos eram muito importantes. Os que se
destinavam aos faraós eram verdadeiros monumentos
que abrigavam toda sorte de pertences e objetos, sendo
os maiores exemplos as mastabas, os hipogeus e as
pirâmides.
A arquitetura foi a maior realização artística, representada
pelos templos e pirâmides. A pintura e a escultura
também tiveram importância, revelando o cotidiano e o
caráter religioso dos egípcios.
O cálculo das construções e a cobrança dos impostos
levaram os egípcios ao desenvolvimento da matemática
(aritmética e geometria). A medicina também teve
avanços em função da conservação e estudo dos corpos
(mumificação).
Pirâmide escalonada de Zoser, Saqqara.
A grande contribuição da civilização egípcia foi a escrita
que inicialmente era hieroglífica.
Com o passar do tempo, foi simplificada e passou a ser
chamada de hierática ou demótica.
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
Podemos dizer que a Mesopotâmia, do ponto de vista
geográfico, é uma estreita faixa de terra fértil situada na
Ásia Menor ou Ocidental e que está inserida entre os rios
Tigre (Tigris) e Eufrates. Do ponto de vista geoclimático,
podemos observar certas semelhanças com o Egito, pois
os dois rios fornecem excepcionais condições para o
transporte de produtos, caça e pesca abundantes. O
regime de cheias dos rios está atrelado ao derretimento
da neve das grandes montanhas do interior do
continente asiático, que, ao inundar as terras, permite a
irrigação, a fertilização e a concentração de barragens
(diques/açudes).
Relevos da tumba de Ti em Saqqara.
Seu clima é extremado, pois tem como marca as altas
temperaturas do deserto e os invernos rigorosos.
As cheias desses rios alagavam e fertilizavam grande
parte das planícies, mas não eram tão regulares como
as do rio Nilo (Egito), o que exigia maior esforço e
trabalho para o aproveitamento do ciclo de cheias e
fertilização.
Civilizações como as dos sumérios, acádios, amoritas,
elamitas, caldeus, assírios e mais um grande número de
povos disputaram a posse das terras férteis e aráveis.
Os povos das planícies (caldeus), favorecidos pelas
cheias (fertilização), dedicaram-se à agricultura e sofriam
o constante assédio dos povos montanheses (assírios)
que viviam mais do saque e do pastoreio (guerra).
Hieroglifos e gípcios
3. Mesopotâmia
A. Localização e Condições Geográficas
As civilizações ou populações ribeirinhas
(hidráulicas/regadio) puderam desenvolver-se mais e,
por isso, foram mais evidentes nos planos cultural e
econômico.
B. Panorama Econômico e Social
Podemos afirmar que a base da economia
mesopotâmica era a agricultura, favorecida pelas cheias
dos rios (Tigre e Eufrates / sociedades hidráulicas). Na
região da Assíria, ao norte da Mesopotâmia, as
condições climáticas eram bastante duras devido à
escassez de vegetação e de chuvas. Ao sul, na região
da Caldéia, as planícies alagadas permitiram grandes
plantações e generosas colheitas, apesar da
irregularidade das inundações.
O Estado controlava os trabalhos agrícolas, a utilização
das terras e a construção de açudes e canais de
irrigação. Os produtos mais cultivados eram: o trigo, a
cevada e o centeio. O pastoreio de carneiros para a
produção de lã, como também o de gado bovino e
eqüino, para transporte e tração, também foram bastante
difundidos.
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
No plano das atividades artesanais, podemos dizer que
eram um complemento do setor agrícola. Seu
desenvolvimento maior se deu no campo da confecção
de tecidos de lã, na metalurgia (estanho e cobre), nas
jóias e bijuterias.
O comércio local e o regional ativo propiciaram o
desenvolvimento de um próspero comércio externo, que
se dirigiu principalmente às regiões do Cáucaso, do Indo
(Índia/Pérsia) e da Ásia Menor ou Ocidental.
As transações comerciais eram feitas basicamente in
natura ou trocas, usando-se também barras de metais
preciosos (ouro / prata). Os comerciantes
mesopotâmicos exportavam cereais, tecidos, armas e
objetos de metal, e importavam marfim, pedras
preciosas, metais (estanho / cobre) e uma grande gama
de matérias-primas.
O desenvolvimento comercial trouxe, como uma de suas
importantes conseqüências, a organização financeira
através da instituição de bancos, atividades de crédito e
juros (financiamento). Os mesopotâmicos já usavam
recibos, escrituras, cartas de crédito para a dinamização
de suas relações econômico-comerciais.
Por fim, em uma análise comparativa, podemos dizer
que a economia mesopotâmica era menos
intervencionista do que a egípcia.
Como no Egito, a posse da terra era comunitária, sendo
o Estado o proprietário geral de todas as terras. O
Estado recebia os rendimentos sob a forma de tributos.
Isso determinou que as classes sociais ligadas ao
Estado, e que o representavam, se beneficiassem com
as rendas resultantes do trabalho da terra (nobreza / alta
classe sacerdotal / burocracia).
A posição social dos comerciantes e proprietários era
determinada pela acumulação e condição econômica. A
família, nessa condição social, exercia um papel
importante, tendo a mulher uma relativa independência.
Os escravos, por sua vez, apesar da não-existência de
uma sistematização, como veremos na Antigüidade
Clássica, eram vistos e tratados como objetos e
instrumentos de trabalho.
C. Evolução Histórico-Política
Podemos dizer que, na Mesopotâmia notabilizaram-se
quatro povos sucessivamente: os sumérios, babilônios,
assírios e caldeus.
Os sumérios
viviam, primitivamente, no sul, e
chegaram a desenvolver uma cultura notável, de 3500 –
2000 a.C. Unificaram as cidades-Estado da região e as
dominaram por séculos. Sua capital, durante um largo
período, foi a cidade de Ur. Foram conquistadores e
marcaram as origens civilizatórias da Mesopotâmia.
Os babilônios, conhecidos, a princípio, como amoritas,
subjugaram os sumérios, em 2000 a.C. e fixaram sua
capital na Babilônia, donde surge sua denominação. Entre
seus reis, destacou-se Hamurábi, pelas suas conquistas e
pela adoção do famoso código de leis. Em 1750 a.C., os
babilônios foram dominados pelos cassitas, vindos da
Ásia Menor.
Como uma típica representante do sistema asiático, a
Mesopotâmia tinha nos templos a instituição que
concentrava e dirigia as atividades econômicas do
Estado.
Podemos dizer, genericamente, que, na Mesopotâmia,
apesar da existência de escravos (guerras),
predominavam os homens livres (campesinato /
artesãos / comerciantes).
No plano social, podemos observar um quadro social
caracterizado pela sua forte rigidez.
Comerciantes e proprietários (homens livres) e escravos
compunham, ao lado dos artesãos, médicos,
funcionários e escribas, as camadas sociais básicas dos
povos mesopotâmicos.
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
Os assírios
eram povos antigos no norte da
Mesopotâmia e estenderam seus domínios sobre ela, a
partir de 1300 a.C. Sua capital era Nínive, e
profundamente militaristas e guerreiros violentos e cruéis,
chegaram a formar um grande império que alcançou até o
Egito. Entretanto, não puderam mantê-lo, pois a
crueldade com que tratavam os vencidos, levaram os
povos dominados a constantes revoltas.
Os templos construídos em homenagem aos deuses
funcionavam como bancos ou depósitos para armazenar
os cereais. A classe sacerdotal era muito poderosa e
interferia no poder através do misticismo e magia
(horóscopos / astrologia).
Os restos res taurados do zigurate em Ur.
Os caldeus, ou neobabilônios, habitavam o sul e eram os
maiores rivais dos assírios, conseguindo dominá-los em
612 a.C. Apoderaram-se, posteriormente, de grande parte
das terras conquistadas pelos assírios. Seu mais famoso
rei foi Nabucodonosor II, célebre como conquistador e
como reformador da capital, Babilônia. Ali, fez construir os
“Jardins Suspensos”, considerados uma das mais belas
obras arquitetônicas da Antigüidade. Em 539 a.C., os
caldeus caíram sob o domínio persa. Posteriormente,
seriam conquistados por macedônios e romanos.
D. Religião e Cultura
De um modo geral, os povos mesopotâmicos adoravam
vários deuses ligados à natureza e aos astros, dando-lhes
uma configuração humana.
Na verdade, cada povo tinha seu deus preferido, como
Marduck entre os babilônios, Assur entre os assírios, e
Ishtar, deusa cultuada por todos os povos
mesopotâmicos.
Os mesopotâmicos desenvolveram a magia, a
adivinhação e a astrologia como instrumentos para
descobrir a vontade de seus deuses e conseguir proteção
para a vida terrena, já que não cultuavam a vida pósmorte como os egípcios.
file://D:\pages\204.htm
No plano cultural, os povos mesopotâmicos
desenvolveram uma série de atividades como a
Arquitetura, Astronomia, Matemática e a escrita.
A Arquitetura dedicou-se à construção de templos como
o zigurate e palácios feitos em tijolos de argila. A
Escultura e a Pintura existiram em função da Arquitetura
(baixo relevo e mural).
Na Matemática, desenvolveram estudos acerca das
operações matemáticas e dos princípios de geometria
aplicada. O estudo de Astronomia, os mapas estelares, a
divisão de ângulos, o calendário de sete dias e os graus
foram outras descobertas feitas nos templos pelos
sacerdotes monopolizadores da cultura mesopotâmica.
A escrita cuneiforme, grande realização dos sumérios,
também marcou a Mesopotâ-mia e o Médio Oriente.
Caracteres gravados em tabletes de argila sobreviveram
ao tempo, sendo decifrados pelos arqueólogos
Rawlinson e Grotefend.
Talvez a maior obra da Literatura mesopotâmica seja o
Código de Hamurábi. Apesar de não ser original, pois é
uma compilação de leis sumerianas e costumes semitas,
contém 282 leis tratando dos mais variados temas. Suas
principais características são: a "pena de Talião", isto é ,
"olho por olho, dente por dente", a divisão social em
camadas e a busca da organização do Estado
mesopotâmico (Primeiro Império Babilônico).
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
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Módulo 03. Antigüidade Oriental – Egito e Mesopotâmia
• Antigo Império: formação e desenvolvimento de um
império teocrático, hidráulico ou de regadio, consolidação
da estrutura social de estamentos (camadas).
• Médio Império: grandes conquistas militares (Núbia).
• Novo Império: expansão e apogeu egípcio ("Império
Asiático"), organização e desenvolvimento militar,
tentativa de monoteísmo (Amenófis IV/Aton).
• Os egípcios eram muito religiosos, acreditavam nas
forças e fenômenos da natureza e num politeísmo
antropozoomórfico baseado no misticismo e fanatismo
(Livro dos Mortos / mumificação / crença na vida pósmorte).
• A cultura egípcia foi marcada por profunda religiosidade
(Arquitetura, ciências e escrita).
Mesopotâmia
Busto de cobre de S argão
Resumo
Egito
• O quadro geográfico da civilização egípcia é marcado
pelo rio Nilo (nordeste africano – Oriente Médio).
• O ciclo de cheias e vazantes do rio teve papel decisivo
sobre as populações ribeirinhas (cheias / húmus /
irrigação / agricultura).
• A economia egípcia era essencialmente agrícola (rio
Nilo).
• Sistema econômico baseado no dirigismo estatal, devido
à acentuada intervenção do Estado na organização das
atividades econômicas.
• Não existia propriedade privada, todas as terras
pertenciam ao Estado, que organizava e orientava os
trabalhos de aproveitamento dos recursos naturais, como
também do trabalho artesanal.
• Rígida hierarquia social dificultava o surgimento de uma
classe de comerciantes.
• No topo da hierarquia social: faraó e família.
• Distribuição em camadas sociais: nobreza, sacerdotes,
escribas, soldados, camponeses, artesãos e escravos.
• Modelo social estamental (rígida hierarquia/imobilidade
social).
• Monarquia absoluta de caráter teocrático (faraó = deus).
• Período Pré-Dinástico: foi marcado pela unificação dos
gens que levou ao surgimento dos nomos.
file://D:\pages\205.htm
• Estreita faixa de terra fértil banhada pelos rios Tigre e
Eufrates (Ásia Menor).
• Povos: sumérios, acádios, assírios, caldeus, etc.
• Economia baseada na agricultura.
• Desenvolvimento do artesanato / comércio.
• Sociedade em camadas.
• Forte hierarquização (nobres, sacerdotes, homens livres
e escravos).
• Monarquias absolutas.
• Influência dos templos.
• Monarcas = representantes dos deuses.
• Sumérios – organização das cidades-Estado.
• Amo ritas
– Hamurábi (Código de Leis) / Império babilônico
– Apogeu econômico e administrativo
• Assírios
– Militarismo
– Violência e crueldade
• Caldeus
–Apogeu com Nabucodonosor (Segundo Império
Babilônico)
• Politeísmo
• Não acreditavam na vida pós-morte como os egípcios
• Código de leis (Hamurábi)
• Estudo da Astronomia e da Matemática
• Calendário
• Ciência militar (assírios)
• Escrita cuneiforme
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Módulo 04. Antigüidade Oriental
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Módulo 04. Antigüidade Oriental
1. A Pérsia
A. Localização e Condições Geográficas
Estendendo-se da Mesopotâmia (Oriente Médio) em
direção ao vale do rio Indo (Ásia Maior), encontramos o
planalto iraniano. Grande parte desta região é marcada
por elevada altitude (2000 metros).
Seu clima é seco e quente, com poucas chuvas.
O solo é árido, com algumas pequenas faixas de terra
fértil nos vales, onde se formam, em meio ao deserto, os
oásis.
Por volta do II milênio a.C., essa região passou a sofrer
invasões de tribos de pastores de origem ariana (indoeuropeus), que deram origem a dois reinos principais: ao
norte, a Média e, ao sul, a Pérsia.
Mas o ambiente econômico teve seu período de maior
desenvolvimento sob o governo de Dario I (século VI
a.C.). Através de grandes conquistas e conseqüente
formação de um vasto Império, Dario estimulou o
comércio e a agricultura. Introduziu o uso da moeda
(dárico) para articular e organizar o comércio entre as
várias partes do vasto Império, o que incrementou
sobremaneira a economia e as finanças. Com a abertura
de estradas, dinamizou as comunicações (correios) e
assegurou, durante seu governo, o rápido abastecimento
de suas principais cidades (Susa, Persepólis e
Pasárgada).
Do ponto de vista social, os nobres privilegiados, donos
das melhores e vastas propriedades, detinham e exerciam
grande influência na direção dos negócios políticos e
sobre a massa camponesa.
Os sacerdotes, chamados entre os persas de magos,
também possuíam grande influência social, não só pela
função espiritual, mas também pelo poder temporal e
cultural (riquezas dos templos / sabedoria).
Como uma típica civilização hidráulica e asiática, os
camponeses constituíam a grande maioria da população.
Viviam principalmente da agricultura ou como nômades
nas planícies e montanhas iranianas, dedicando-se ao
pastoreio.
C. Estrutura e Evolução Política
A forma de governo predominante entre os persas foi a
monarquia absoluta. Com a morte do mais importante rei
da Pérsia, Dario I, os seus sucessores viram o poder real
decair, passando o monarca a sofrer forte influência da
nobreza.
B. Panorama Econômico e Social
A agricultura ocupou importante posição entre as
atividades econômicas dos persas ("vale do Indo"), os
quais cultivaram grande variedade de cereais e frutas.
O artesanato de tecidos de luxo, jóias, armas, mobília e
mosaicos finos de forte influência mesopotâmica, aliados
ao comércio externo, foram importantes atividades
econômicas entre os persas.
file://D:\pages\290.htm
A história política dos persas remonta ao século VIII a.C.
quando os assírios, no auge do seu expansionismo
militar, dominaram os medos. As tribos, apesar da
diversidade de suas origens e do poderio assírio, uniramse na luta contra o invasor. Por volta do século VII a.C., o
reino medo (norte da Pérsia) estava formado, tendo como
capital a cidade chamada Ecbátana.
Os reis medos, durante quase todo o século VII e VI a.C.,
com um exército bem armado e disciplinado, tentaram
impor o domínio aos persas e aniquilar o militarismo
assírio na região. Apoiados pelos babilônios e pelos citas,
apoderaram-se de Nínive (capital da Assíria).
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Módulo 04. Antigüidade Oriental
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Módulo 04. Antigüidade Oriental
Por volta da segunda metade do séc. VI a.C., Ciro,
príncipe persa, unificou as tribos e formou o Império
persa. A partir desse fato, os persas conquistaram os
medos e iniciaram sua expansão pela Ásia Menor,
Fenícia e Palestina. Em 538 a.C., os persas invadiram a
Mesopotâmia, conquistando a cidade da Babilônia. Anos
mais tarde, Cambises, filho de Ciro, promoveu a
conquista do Antigo Egito.
O Império persa, com a conquista do Antigo Oriente,
tornou-se o maior Império em extensão da Antigüidade
Oriental, e Susa, sua mais importante cidade e capital.
Mas, sem sombra de dúvida, o apogeu do Império persa
se deu no reinado de Dario I, durante o final do século VI
e início do século V a.C.
Dario promoveu a consolidação do domínio persa sobre
os povos conquistados e expandiu as possessões persas
até a Índia.
Todo esse grande Império foi dividido em províncias ou
regiões administrativas chamadas satrapias. Em cada
província, foi colocado um funcionário real chamado
sátrapa.
Pelo fato de exercerem grande poder sobre os povos
vencidos, os sátrapas eram fiscalizados por funcionários
reais ("olhos e ouvidos do rei"). Apesar da divisão
administrativa, o poder monárquico continuou sendo
rigidamente centralizado e despótico.
Dario também dinamizou a economia quando cunhou
moedas de ouro e prata (dáricos) e construiu estradas
que ligavam as satrapias às cidades onde residia,
aperfeiçoou o sistema de comunicação através de
correios.
Todo esse vasto Império começou a ruir por um conjunto
de fatores, como: as guerras constantes, a grande
extensão territorial e a incapacidade dos sucessores de
Dario I.
No reinado de Dario III, por volta de 330 a.C., o Império
persa caiu sob o domínio de Alexandre, o Grande, da
Macedônia.
D. Religião e Cultura
O masdeísmo criado por Zoroastro (Zaratustra) tem como
princípio básico o dualismo religioso. Baseado em rígidas
normas de moral, tem seus fundamentos inscritos no
Zend Avesta, o livro sagrado dos persas antigos.
file://D:\pages\291.htm
Essa religião admite a existência de duas divindades
opostas e independentes: Ormuz Mazda e Arimã. Ormuz
Mazda é tido como o criador de tudo que é bom na Terra,
sendo o deus da justiça (direito), da felicidade humana, da
natureza e da luz. Protegia e favorecia os que viviam em
família, pregando a verdade e o bem. Por outro lado,
Arimã, fonte de todo o mal, era a divindade da escuridão e
das misérias do homem e da natureza (crimes, doenças,
pecados..., etc.).
A luta entre o bem e o mal terminaria com a vitória de
Ormuz Mazda na concepção mito-religiosa do
masdeísmo; e, com isso, os que ficassem do lado de
Arimã seriam destruídos.
Podemos salientar também que o dualismo persa
influenciou o cristianismo no que toca à dicotomia entre
céu e inferno. A religião persa acreditava na imortalidade
da alma e na vinda de um messias. A predição do futuro
através do horóscopo mesopotâmico também marcou o
culto persa.
No plano cultural, os persas não foram originais, pois
sofreram grandes influências dos povos conquistados
(assírios, babilônios, hititas e egípcios).
A Arquitetura, com forte influência egípcia, teve como
maiores exemplos as cidades de Pasárgada e Persepólis.
2. A Palestina
A. Localização e Condições Geográficas
A Palestina era um pequeno território situado entre o mar
Mediterrâneo, a Fenícia, a Síria e os desertos árabes
(Oriente Médio). Seu solo era irrigado e fertilizado pelas
águas do rio Jordão, que cruzam de norte a sul esse
território, desembocando no mar Morto ("crescente fértil").
De um modo geral, as condições geoclimáticas eram
muito duras, dificultando sobremaneira a atividade
agrícola. Por outro lado, nas margens do rio Jordão, a
situação era diferente, pois existiam água, vegetação e
terras férteis e aráveis. Por conta disso, ocorreram
constantes invasões do território palestino. Outro fator de
ocupação da região era sua posição estratégica, pois era
local de passagem obrigatória entre a África e a Ásia.
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Módulo 04. Antigüidade Oriental
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Módulo 04. Antigüidade Oriental
B. Panorama Econômico e Social
No plano econômico, o clima árido e a terra seca
impuseram aos habitantes da Palestina o pastoreio de
ovinos e caprinos, e a agricultura nas poucas regiões
férteis, como o vale do rio Jordão.
A cultura de cereais, oliveira e figueira não eram
suficientes para o sustento do povo que se via, muitas
vezes, assolado pela fome e pelas doenças. Além do
pastoreio, que fornecia o leite, a lã e a pele, nenhuma
outra atividade tinha importância econômica.
O comércio e o artesanato eram restritos, havendo,
apenas em pequena escala, transações comerciais com o
Egito, Fenícia, Mesopotâmia e Arábia.
Podemos dizer que as tribos que imigraram para a
Palestina, de um modo geral, eram semitas (cananeus,
filisteus, hebreus). Tendo como característica inicial o
seminomadismo, a sociedade palestina ou hebraica
primitiva tinha como base a família patriarcal, em que os
costumes e a tradição regulavam as relações comunitáriosociais. O pai exercia autoridade praticamente ilimitada
sobre os filhos. A poligamia era tolerada, mas
predominava o casamento monogâmico. O direito à
primogenitura era reconhecido, principalmente, nas
questões de heranças familiares.
Como nas outras sociedades orientais e, principalmente,
a partir do estabelecimento da monarquia hebraica (II
para o I milênio a.C.), a divisão social era: nobreza
(família real), comerciantes, servos (camponeses) e
escravos.
C. Estrutura e Evolução Política
A organização política da Palestina era, nos seus
primórdios, tribal e baseava-se no patriarca. Só a partir do
II para o I milênio a.C., podemos observar a consolidação
dos reis hebreus. A monarquia era absoluta, sendo
considerada uma designação divina. Os monarcas, como
nas civilizações orientais de um modo geral, viviam em
uma corte luxuosa, cercados de um sem número de
funcionários (burocracia).
Na evolução política da Palestina na Antigüidade,
podemos destacar vários povos, entre eles: os cananeus,
filisteus e hebreus.
file://D:\pages\292.htm
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Módulo 04. Antigüidade Oriental
Os cananeus, povo de origem semita, fundaram cidades e
tentaram impedir a entrada de outros grupos nômades na
Palestina antiga, também chamada de Canaã.
Por volta do II milênio a.C., iniciaram suas incursões na
Palestina outras tribos nômades e semitas, os hebreus.
Na mesma época, vindos do mar, os filisteus promoveram
a conquista do litoral e entraram pelo interior,
defrontando-se com os hebreus.
Sem dúvida, os hebreus, originários da Arábia,
deslocando-se freqüentemente em busca de terras férteis
e melhores pastagens, tornaram-se, com sua organização
econômica agropastoril e sua estrutura tribal e patriarcal,
o grande povo da Palestina antiga.
Como já vimos, os hebreus, quando ocuparam a
Palestina, eram nômades e estavam organizados em clãs
(12 tribos).
Devido a uma grande crise de fome, emigraram para o
Egito no período do Médio Império, onde foram aceitos
pelos hicsos, povos de origem semita que haviam
dominado o "país dos faraós".
Após esse período de ocupação, por volta do novo
Império no Egito, os hicsos foram expulsos, seguindo-se
também uma grande perseguição aos hebreus que,
guiados pelo grande líder Moisés, retornaram à Palestina
(Êxodo).
Organizados em doze tribos, conquistaram a região,
combatendo principalmente a presença dos filisteus.
Depois disso, as tribos hebraicas uniram-se, formando um
Estado único, tendo como capital a cidade de Jerusalém,
e como primeiro rei, Saul.
Vários reis se sucederam, atingindo o apogeu à época de
Salomão. Com sua morte, ocorreu o "cisma" dos hebreus.
Dez tribos reuniram-se ao norte da Palestina, formando o
reino de Israel (Samaria) e duas tribos ao sul fundaram o
reino de Judá (Jerusalém). Com isso, os hebreus, que
sempre foram militarmente fracos, foram dominados e
escravizados muitas vezes. O enfraquecimento hebraico
permitiu a invasão e a destruição de Israel pelo rei assírio
Sargão II. Judá não resistiu aos babilônios que,
conduzidos pelo rei Nabucodonosor, dominaram e
levaram os hebreus para o "cativeiro da Babilônia".
file://D:\pages\293.htm
A libertação dos hebreus só ocorreu quando Ciro, rei
persa (539 a.C.), invadiu e dominou a Babilônia,
permitindo aos hebreus cativos o retorno à "terra
prometida".
Embora tivessem readquirido a liberdade e a Palestina, os
hebreus continuaram sofrendo invasões até, finalmente,
caírem sob o domínio romano (por volta de 63 a.C.).
Posteriormente, devido às revoltas dos hebreus, os
romanos destruíram suas cidades, o que espalhou o povo
hebreu pelo mundo antigo ("diáspora hebraica"). A única
forma que o povo de Judá teve para manter sua união foi
a religião, conservando crenças e cultura.
D. Religião e Cultura
A religião hebraica era a única marcadamente monoteísta
da Antigüidade Oriental. O monoteísmo dos hebreus ou
judeus (Judá) foi resultante de uma longa evolução da
religião original das várias tribos hebraicas de influências
orientais (Egito).
O judaísmo, religião surgida a partir do líder hebreu
Moisés, caracteriza-se, além do monoteísmo, pela crença
na imortalidade da alma, no juízo final, e na vinda do
Messias ("enviado do Senhor"). Jeová, como é chamado
seu Deus, é onipresente e todo-poderoso e como tal não
pode ser representado em pinturas ou esculturas.
O decálogo ou "10 mandamentos" são os princípios
básicos do judaísmo que, de acordo com o "Antigo
Testamento", foram ditados por Jeová a Moisés (monte
Sinai).
O principal documento desta civilização, escrito em
hebraico e aramaico, é o chamado "Antigo Testamento".
Os livros do "Antigo Testamento" (Pentateuco, Profetas e
Hagiógrafos) formam a "Bíblia dos Judeus". O "Antigo" e o
"Novo testamento" constituíram a base da "Bíblia Cristã",
que teve em comum com o judaísmo a região e seus
princípios religiosos.“
Podemos afirmar, portanto, que a maior contribuição dos
hebreus no plano cultural foram os princípios religiosos
literários contidos na bíblia (escrita hebraica).
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Módulo 04. Antigüidade Oriental
3. A Fenícia
B. Panorama Econômico e Social
A. Localização e Condições Geográficas
Os fenícios praticavam a agricultura nos pequenos vales
onde cultivavam oliveiras, vinhas, cereais, algodão, linho
e árvores frutíferas. Apesar de excelentes agricultores,
foram mais conhecidos pela sua "indústria" artesanal e,
principalmente, pelo comércio marítimo. No plano da
produção artesanal, desenvolveram a metalurgia, a
vidraçaria e a tecelagem. Confeccionavam tecidos de lã
tingidos, vidros coloridos, jóias (ouro e prata), vasos,
enfeites e utensílios domésticos (bronze e cobre).
Mas foi sem dúvida o comércio marítimo sua mais
significativa atividade econômica. Baseando-se na
exportação dos seus produtos artesanais e na
intermediação, os fenícios criaram a mais vasta rede de
portos e rotas comerciais da Antigüidade Oriental
(cidades-colônia: Cartago, Cádis, Marselha, etc.). A
Fenícia se constituiu em uma talassocracia.
Do ponto de vista social, havia uma relativa mobilidade
ocasionada pela dinâmica comercial. A sociedade fenícia
era constituída de pequenos e grandes comerciantes,
artesãos e escravos, gerados pelo intenso comércio
fenício.
A Fenícia localizava-se na região oriental do mar
Mediterrâneo (Oriente Médio–Líbano). Seu território era
caracterizado por uma estreita faixa litorânea (200 km)
limitada pelo mar e as montanhas, onde abundava o
cedro. Não existia uma grande porção de terra fértil para
a agricultura e o pastoreio.
Povos de origem semita, vindos da costa norte do mar
Vermelho, os fenícios foram se mesclando aos povos de
etnias orientais. As características geográficas
determinantes (acidentes geográficos) da região
impulsionaram os fenícios desde cedo à navegação.
file://D:\pages\294.htm
A maior parcela da população era constituída de artesãos
e navegadores que trabalhavam em função da oligarquia
mercantil dominadora das atividades comerciais
marítimas. Essa elite mercantil detinha não só o poder
socioeconômico, mas também, como veremos, o poder
político (cidades-Estado).
C. Estrutura e Evolução Política
Como vimos, os fenícios caracterizaram-se pela
excelência do seu comércio marítimo e artesanato,
baseando sua existência, como civilização oriental, na
exportação de pescados, artesanato, objetos variados,
como também na prática da pirataria e do comércio de
escravos na orla do Mediterrâneo. Sendo assim, o poder
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Módulo 04. Antigüidade Oriental
político era exercido pelos ricos comerciantes e artesãos,
nas cidades-Estado. Cada centro desse passou a ter sua
oligarquia mercantil, e, muitas vezes, até um rei, sem
contudo atingir o modelo absoluto e teocrático das
civilizações orientais vizinhas (Egito / Mesopotâmia).
Como podemos observar, a Fenícia não era um Estado
unificado. Constituía-se de várias cidades-Estado que
possuíam em comum aspectos culturais, mas não
constituíam uma unidade política e econômica. As
cidades mais importantes eram: Tiro, Sidon e Biblos.
Tanto nas cidades-Estado, como nas várias colônias,
concessões e feitorias fundadas pelos fenícios no
Mediterrâneo, a "aristocracia mercantil" e a classe
sacerdotal detinham o poder na sua totalidade.
D. Religião e Cultura
A religião fenícia era, como as demais religiões da
Antigüidade Oriental, politeísta. Adoravam, entre outros
deuses, o Sol e a Lua. O culto era, às vezes, bastante
violento, havendo freqüentemente sacrifícios humanos,
principalmente de crianças.
Cada cidade tinha seus deuses principais chamados de
Baal e Baalat.
No plano cultural, os fenícios, para facilitar a escrituração
comercial, criaram um alfabeto de 22 letras que, junto
com as técnicas de navegação, teve grande difusão e
conseqüente evolução na História Antiga.
Resumo
Pérsia
• Localização: planalto iraniano (vale do Indo).
• Povos arianos (indo-europeus).
• Economia: predominantemente agrária.
• Estrutura social rígida (sacerdotes – magos – e
camponeses).
• Monarquia absoluta.
• Formação do Império persa (Ciro – séc.VI a.C.).
• Apogeu: Dario I (sécs. VI – V a.C.) (administração /
moeda / satrapias / estradas).
• Religião baseada no masdeísmo ou zoroastrismo.
file://D:\pages\295.htm
• Dualismo (bem x mal).
• Imortalidade da alma.
Palestina
• Vinda do Messias.
• Artes, letras e ciências sem originalidade e importância
histórica.
• Localização: entre o mar Mediterrâneo e os desertos
árabes (Oriente Médio).
• Clima árido e seco.
• Vale do rio Jordão ("crescente fértil").
• Região estratégica, marcada por constantes invasões.
• Evolução de um regime patriarcal tribal (clãs familiares)
para uma monarquia absoluta (designada por Deus).
• Êxodo: fuga dos hebreus do Egito guiados por Moisés
(1250 a.C.).
• Cisma: separação das tribos hebraicas (935 a.C.).
• Diáspora: dispersão pelo mundo (70 a.C.).
Religião
• Judaísmo.
• Moisés (criação).
• Monoteísmo (imortalidade da alma / juízo final).
Cultura
• Bíblia (literatura religioso-filosófica).
• Escrita hebraica.
Fenícia
• Estreita faixa de terra.
• Mediterrâneo oriental.
• Líbano (Oriente Médio).
• Montanhas / litoral.
• Economia (comércio marítimo, artesanato).
• Sociedade: relativa mobilidade (comércio) – grandes
comerciantes, artesãos, pequenos comerciantes,
escravos.
• Exercido pelos grandes comerciantes e artesãos
("oligarquia mercantil").
• Monarquias não-absolutas (cidades-Estado).
• Religião: politeísmo sanguinolento (sacrifícios humanos).
• Cultura: alfabeto, navegação e comércio marítimo.
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