Manejo Clínico Precauções Terapia Intensiva (PDF 2.825KB)

Propaganda
Luís Márcio Araújo
j Ramos
Presidente
Alcy Moreira dos Santos Pereira
Diretor Assistencial
Francisco Carlos Sousa
Presidente da Comissão Central de Protocolos Clínicos
Adriana Carla de Miranda Magalhães
S
Supervisão
i ã d
de Vigilância
Vi ilâ i Hospitalar
H
it l
Manejo Clínico e Precauções em Terapia Intensiva em Pacientes
Terapia Intensiva em Pacientes Adultos com Infecção por Influenza ç p
A/H1N1
Reunião de Validação do anexo IX do Protocolo/FHEMIG O41
Validadores : SOCIEDADE MINEIRA DE INFECTOLOGIA
Validadores : SOCIEDADE MINEIRA DE INFECTOLOGIA
SOCIEDADE MINEIRA DE TERAPIA INTENSIVA
Autoria/Apresentação: Adriana CM Magalhães
23 de julho de 2009
23 de julho de 2009
Tópicos da apresentação
Tópicos da apresentação
•
•
•
•
•
•
Antecedentes
Agente etiológico, vias de transmissão
Agente etiológico, vias de transmissão
Atualização epidemiológica
Relatos de casos hospitalizados
Proposta de manejo clínico
Proposta de manejo clínico
Biossegurança e precauções em terapia intensiva
Antecedentes
• 11
11 abril 2009: OMS questiona sobre surto em b il 2009 OMS
ti
b
t
Perote, Vera Cruz
• 17 abril 2009: México emite alerta 17 abril 2009 México emite alerta
epidemiológico aumento de casos de “influenza sazonal” e pneumonia atípica grave. Envia sazonal
e pneumonia atípica grave Envia
amostras para Canadá
• 18 de abril: OMS alerta sobre identificação de 18 de abril: OMS alerta sobre identificação de
novo vírus A/H1N1 na Califórnia
• 22 de abril:Busca ativa de DRAG
• 23 de abril: México é notificado sobre o novo p g
vírus e seu mapa genômico
62% dos 45 pacientes NÃO APRESENTAVAM CO‐MORBIDADES !!!
Antecedentes
• 29 de abril: Alerta pandêmico 5
• 11 de junho: Alerta pandêmico 6
11 de junho: Alerta pandêmico 6
• 01 a 03 de julho: Conferência México, Canadá, EUA Pacientes jovens, sem co‐morbidades EUA –
P i
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bid d
como novo grupo de risco. Atenção ao inverno e progressão da pandemia no hemisfério sul
• 16 de julho: OMS declara impossibilidade de 16 de julho: OMS declara impossibilidade de
conter a progressão pandêmica entre países, fi d
fim de estatísticas caso a caso.
t tí ti
Níveis de Alerta ‐ OMS, 2005
Níveis de Alerta OMS, 2005
MÉXICO SITUAÇÃO ATÉ 25 JUNHO 2009
MÉXICO, SITUAÇÃO ATÉ 25 JUNHO 2009
2, 35 M passageiros do México 1.018 cidades em 164 países
Situação Mundial
Situação Mundial
Brasil
•1.175 casos •1
175 casos
(15/07/2009)
•29 óbitos
•29 (23/07/2009)
•Evidência de
•Evidência de transmissão sustentada: sustentada:
RS,SP, RJ
Contexto atual
Contexto atual
• Início de inverno no país, com pico de g
Influenza sazonal em agosto
• Circulação autóctone do vírus A/H1N1 com dimensão desconhecida no Estado e no País
dimensão desconhecida no Estado e no País
• Restrição de recursos diagnósticos e terapêuticos a casos graves ou com fatores de risco conhecidos para complicações
risco conhecidos para complicações
• Formas graves da doença no país, em pessoas previamente hígidas
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Novo Protocolo de Vigilância Integrada de Influenza/MS
• P
Priorização da assistência i i ã d
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aos casos graves:
• Detecção e investigação Detecção e investigação
etiológica em DRAG
• Síndrome gripal com Síndrome gripal com
fatores de risco
• Centralização no SUS Centralização no SUS
• Vi
Vigilância epidemiológica ilâ i
id i ló i
integrada de influenza sazonal e A/H1N1:
/
• DRAG
• Surtos de síndrome gripal
• Internações e mortalidade por influenza/pneumonia: 192 unidades NHE
id d NHE
• Vigilância sentinela de influenza: 62 unidades em
influenza: 62 unidades em todos os Estados e DF
Brasil
Minas Gerais
Minas Gerais
• Mi
Minas Gerais tem em 23/07/09, 296 casos suspeitos e 151 G i t
23/07/09 296
it
151
casos confirmados de Influenza A. Há 271 descartados. • 72% dos casos ocorreram na região Metropolitana de Belo g
p
Horizonte
• Minas tem hoje 15 pacientes em isolamento hospitalar, sendo 07 no Hospital das Clínicas (HC) e 08 no Hospital
sendo 07 no Hospital das Clínicas (HC) e 08 no Hospital Eduardo de Menezes
• Apesar das hipóteses, não existe confirmação p
p
ç
epidemiológica de transmissão sustentada no Estado.
• Organização da atenção em sistema regionalizado e hierarquizado na RMBH com ambulatórios e hospitais‐
hierarquizado na RMBH com ambulatórios e hospitais‐
referência (HEM/Fhemig e HC/UFMG)
Minas Gerais
Minas Gerais
Considerações iniciais: sobre o agente
Considerações iniciais: sobre o agente
• Vírus Influenza A H1N1: Vírus RNA segmentado
Vírus RNA segmentado
• Família Orthomyxaviridae
• Rearranjo genético de vírus de influenza humana, suína e aviária
Considerações iniciais: sobre o agente
Considerações iniciais: sobre o agente
• Período de incubação (?): 1 a 4 dias
• Período de transmissibilidade:
1 dia antes até 7 dias após início dos sintomas
• Taxa de ataque Taxa de ataque
secundário maior que vírus da Influenza Sazonal (22 ‐33%)
Vias de transmissão principais
Vias de transmissão principais
• Gotículas (espirros, tosse)
• Contato indireto (mãos em superfícies contaminadas levadas às mucosas faciais)
• 24 abril a 24 março 2009
24 b il 24
2009
• Série de casos de 98 pacientes hospitalizados por pneumonia de DRAG no
por pneumonia de DRAG no INDR na Cidade do México
• 18 casos confirmados de infecção por S‐OIV
infecção por S‐OIV
• Mais de 50% entre 13‐47 anos
• 55% sem co
55% sem co‐morbidades
morbidades
• até 7 dias de contato com os casos, 22 /190 (12%) desenvolveram síndrome gripal e foram tratados precocemente com oseltamivir – nenhum desenvolveu forma grave
• 30 hospitalizações em 553 casos confirmados
casos confirmados
• Diagnóstico inicial: pneumonia e desidratação
pneumonia e desidratação
• 64% com co‐morbidades
• nenhum óbito
nenhum óbito
• Alguns casos com doença grave e prolongada
l
d
• Recomendação de antiviral para todos os ti i l
t d
casos hospitalizados, mesmo após 48 h início
mesmo após 48 h início sintomas
MMWR 58; 19: 536‐541
• Transmissão
Transmissão sustentada, sustentada • VM: alta freqüência ou com 655 casos até 18/06 altas pressões (pressão • Sé
Série de 10 casos com e de 0 casos co
média 32‐55
média 32
55 cmH
cmH2O)
internação em CTI
• 2 pctes. ECMO
• 9 pcts. Obesos (IMC>30)• 6 pctes. Hemodiálise
p
• 5 com TEP, 2 com • 9 choque séptico
hipercoagubilidade
• 10 traqueostomias
• 9 DMO
9 DMO
• RX:infiltrados bilaterais • 3 óbitos (pneumonite
difusos
hemorrágica + embolia)
g
)
• Tto: Oseltamivir
Tt O lt i i 5 –
5 12 12
dias, 150 mg bid, correção IRnA
MMWR 58; 27: 749 ‐ 752
MMWR 58; 27: 749 ‐ 752
•Sumário de casos hospitalizados no Canadá, EUA, México e
Chile
•Amplo espectro clínico. Grande maioria com formas leves.
•Mortalidade global rapidamente superará mortalidade
acumulada
l d por H5N1 d
desde
d 2003
2003. 460 óbit
óbitos em apenas 3
meses (até 9 jul/09)
•Pacientes hospitalizados: maioria entre15 – 42 anos
•Causa:
Causa: pneumonia viral primária – invasão tecidual
•Pneumonia bacteriana secundária infrequente
•PAV em ventilação mecânica prolongada
•Embolia pulmonar múltipla em casos de SDRA graves
• Formas refratárias às medidas convencionais de ventilação
mecânica
•Aspirado
Aspirado traqueal superior a ANF nestes casos
• Co-morbidades:
Canadá , presença em 37% dos casos:asma, d. cardíacas, d.
renal, imunossupressão e gravidez, 63% pct. hosp.SEM COCO
MORB
EUA: co-morb em 70% hosp e 80% dos óbitos.
Obesidade
• Canadá: 2 perfis de pacientes em terapia intensiva –
1 pacientes jovens
1.
jovens, sem co-morbidades
co morbidades , com pneumonite
rapidamente progressiva e requerendo altas FiO2 , estratégias
ventilatórias especiais
2. Pacientes mais velhos, com co-morbidades
co morbidades associadas a
complicações em influenza sazonal, com curso mais benigno
• Advertência de não se retardar início de antivirais em
pacientes com sinais de acometimento respiratório
p
p
Anexo IX: manejo clínico e precauções
• Principais indicações de terapia intensiva
Principais indicações de terapia intensiva
 Critérios de pneumonia comunitária grave (CURB‐65)
 indicação de ventilação mecânica
i di ã d
til ã
â i
 choque séptico
 comprometimento radiológico multilobar
ti
t
di ló i
ltil b com PaO2/FiO2 ≤ 250 mmHg
P O2/FiO2 ≤ 250
H
 hipotensão
 Deterioração do quadro à avaliação clínica
D t i
ã d
d à
li ã lí i
 Descompensação de co‐morbidades pré‐existentes com risco de vida
Isolamento e precauções
Isolamento e precauções
• Risco aumentado de exposição
• Maior carga viral, eliminação por períodos Maior carga viral, eliminação por períodos
mais prolongados em pacientes críticos
• Local preferencial: box isolado privativo com L l
f
i l b i l d
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ante‐câmara – fechado durante procedimentos geradores de aerossol
• Profissionais capacitados nas normas de Profissionais capacitados nas normas de
biossegurança
• Antecipação de necessidade de ventilação mecânica
Isolamento e precauções
Isolamento e precauções
• Redução de pessoas no local durante manejo de vias aéreas
• Evitar VNI durante período de transmissibilidade
Sistemas de aspiração fechado, sistemas de filtros
• Sistemas de aspiração fechado, sistemas de filtros acoplados aos circuitos
• Rotina de checagem de conexões e fixação TOT
Rotina de checagem de conexões e fixação TOT
• Prevenção de PAV: cabeceira elevada, protocolo de sedação e desmame profilaxia LAMGD profilaxia de
sedação e desmame, profilaxia LAMGD, profilaxia de TVP
Isolamento e precauções: Respirador e óculos em procedimentos geradores de aerossóis em todo paciente em CTI!! Além dos demais EPI!
Teste de ajuste obrigatório!!
Verificar entrada ou escape de ar ao soprar ou inspirar
Diagnóstico laboratorial
Diagnóstico laboratorial
• Aspirado traqueal preferencialmente ao ANF p
para pacientes submetidos à IOT
p
• Hemoculturas (2)
• Diagnósticos diferenciais com demais agentes
Di ó i
dif
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d
i
• Todos os exames etiológicos específicos encontram‐se sob responsabilidade dos t
b
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órgãos públicos ‐ em MG FUNED será referência
Suporte ventilatório avançado
Suporte ventilatório avançado
• EEstratégias de ventilação protetora preconizadas para t té i d
til ã
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SDRA: Parâmetros iniciais
 Modo ventilatório
Modo ventilatório controlado por volume ou limitado controlado por volume ou limitado
por pressão
 Volume corrente: 6 ml/Kg peso ideal
gp
 PEEP inicial: 5 – 10 cmH20
 Freqüência respiratória: 12 ‐20
 Fluxo: 40 – 60 lpm.
 Tempo inspiratório < 33%
 Relação Inspiração:Expiração = 1:1,5 a 1:3
• Manutenção PaO2 ≥ 60 mmHg
Terapêutica
• Corticoterapia não recomendada para p
tratamento específico
• Antivirais precoces para todos os casos
A i i i
d
• Antibioticoterapia até exclusão de infecção b t i
bacteriana associada
i d
Monitoramento e complicações
Monitoramento e complicações
• Função hepática, renal, rabdomiólise
• Desenvolvimento de pneumonia em ventilação mecânica (Clinical Pulmonary il ã
â i (Cli i l P l
Infection Score)
• Alt
Alta suspeição TEP em quadros de difícil i ã TEP
d d difí il
ventilação
Acesse protocolo clínico em: www.fhemig.mg.gov.br
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