Ecologia I aula 3

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Ecologia
Wbio
O QUE É MEIO AMBIENTE ?
Conjunto de condições que afetam a
existência, desenvolvimento e bemestar dos seres vivos, incluindo não
apenas o lugar no espaço, mas todas
as condições físicas, químicas e
biológicas (ambientes naturais e
artificiais)
(Atlas do Meio Ambiente do Brasil,
1994)
Hipótese de Gaia
• A Hipótese de Gaia, também denominada
como Teoria de Gaia (James E. Lovelock
1969).
• A vida na Terra teria capacidade de controlar
e manter constantes certas condições físicas
e químicas do ambiente por meio de
feedback. Os fatores bióticos controlariam
certos fatores abióticos e manteriam a Terra
em relativo equilíbrio, em condições propícias
para sustentar a vida.
Níveis de
Organização
•
•
•
•
•
•
•
Célula
Indivíduo
Espécie
População
Comunidade
Ecossistema
Biosfera
Níveis de Organização
• Espécie
Grupo de todos os indivíduos que, cruzando
entre si, deixam descendentes férteis.
• População
Grupo de organismos de uma mesma espécie
que habitam uma determinada área, numa
determinada época/ período.
• Comunidade
Agrupamento de populações de determinada
área e período.
Níveis de Organização
• Ecossistema
Comunidade + meio ambiente.
Seres vivos + coisas não vivas.
Parte biótica + parte abiótica.
• Biosfera
Camada da Terra que compreende o lugar de
vida (bio = vida + sfera = camada).
Conjunto de todos os ecossistemas.
O maior ecossitema.
ECOSSISTEMA
• Componentes bióticos
– Seres vivos
• Componentes abióticos
– “Meio ambiente”
– Fatores físico-químicos
• Luminosidade
• Umidade
• Nutrientes – solo
• Temperatura
HABITAT E NICHO ECOLÓGICO
HABITAT - área física/geográfica (endereço) onde
se encontra o ser vivo. É o ambiente que
oferece um conjunto de condições favoráveis ao
desenvolvimento de suas necessidades básicas.
No habitat, as condições ambientais atingem o
ponto ótimo para o desenvolvimento de uma
determinada espécie.
NICHO ECOLÓGICO - conjunto de atividades
desenvolvidas (profissão) pelos seres vivos para
a satisfação das suas necessidades básicas.
Ecótono
• Região de transição entre dois ou mais
ecossistemas distintos. Apresenta alta
biodiversidade.
A BIOSFERA é subdividida em biociclos, nos
quais são considerados apenas o tipo de ambiente
físico.
Assim ela é subdividida em biociclo:
•Terrestre (EPINOCICLO);
•Água doce (LIMNOCICLO ou DULCÍCOLA);
•Marinho (TALASSOCÍCLO).
Os biociclos, por sua vez, são, também,
subdivididos
em
BIÓCORAS.
Estas
se
caracterizam pela homogeneidade da paisagem.
São exemplos: florestas, campos, desertos, no
epinociclo; rios, lagos, açudes, no limnociclos e
atol, mar morto, oceanos, no talassocíclo.
BIOMAS,
são
grandes
ecossistemas
caracterizados pelo clima, flora e fauna.
Teia alimentar
Produtividade Primária Líquida
Produtividade Secundária Líquida
Pirâmides
• Formas de representar quantitativamente as relações
alimentares.
• Esquema gráfico da transferência de matéria e energia
nos ecossistemas.
• Perda de matéria e energia em cada nível trófico, na
forma de CALOR.
• Tipos: Números, Biomassa e Energia.
Pirâmide de energia
Cada barra representa
a energia retida no
nível trófico durante
um certo período de
tempo.
Nunca é invertida
Pirâmide de biomassa
Cada barra expressa a quantidade de
biomassa presente naquele nível.
Inverte nos ecossistemas aquáticos devido à
alta produtividade do fitoplâncton.
Pirâmide de número
Cada barra representa o número de indivíduos.
Invertida nos casos de parasitismo ou pragas.
Ciclo da Matéria no Ecossistema
Ciclo !!!
Importância dos produtores
e dos decompositores:
orgânica
inorgânica
Ciclo do Oxigênio
Ciclo do Nitrogênio
Em que consiste a
adubação verde
• É a prática de se plantar uma ou mais
espécies vegetais , deixando-as em
superfície ou incorporando-as ao solo,
visando melhorar a fertilidade do solo.
Alimentação
Colônias
Harmônicas
Intra-específicas
Desarmônicas
Sociedades
Competição
Canibalismo
Protocooperação
Relações
Ecológicas
Harmônicas
Mutualismo
Comensalismo
Inquilinismo ou Epibiose
Interespecíficas
Epifitismo
Forésia
Desarmônicas
Parasitismo
Predatismo
Competição
Herbivoria
Amensalismo ou Antibiose
Esclavagismo
Simbiose
• O termo simbiose, designa toda e qualquer
associação permanente entre indivíduos de
espécies diferentes que, normalmente,
exerce influência recíproca no metabolismo.
Assim, podemos considerar que o parasitismo,
o comensalismo e o mutualismo são tipos de
simbiose.
• Atualmente o termo simbiose tem sido
utilizado para qualquer tipo de relação
interespecífica.
Colônia (+,+)
• Associações entre indivíduos da mesma
espécie que formam um conjunto
funcional integrado, onde todos os
indivíduos estão unidos anatomicamente.
Colônias Homotípicas (Isomorfas)
Ex.: Bactérias, corais.
Colônias Heterotípicas (Heteromorfas)
Ex: Caravelas.
Bactérias
Coral

Colônia heteromorfa
Flutuador
Alimentadores
Protetores
Colônia de Physalia
Sociedade (+,+)
• Grupos de organismos de mesma
espécie onde pode ser observado uma
nítida divisão de trabalho (Castas).
• Os indivíduos não são unidos
anatomicamente e apresentam
diferenças morfológicas nítidas.
• Ex.: formigas, abelhas, cupins
Abelhas
Rainha (Fértil)
Castas
Zangão (Fecundação)
Operárias (Estéreis)
Operárias alimentando ninfas
Operárias alimentando futura rainha
• Cupins
Reprodutor alado
(aleluia ou siriri)
Operário
Soldado
Cupinzeiro
Formigas
Içá ou tanajura (fêmea de uma saúva)
Bitus
Castas
Cortadeira
Jardineiras
Soldados
RELAÇÕES ECOLÓGICAS INTRA-ESPECÍFICAS
DESARMÔNICAS
CANIBALISMO (+/-)
Canibal é o indivíduo que mata e come outro da mesma espécie.
Ex.: ocorre com escorpiões, aranhas, peixes, planárias,
roedores, etc.
COMPETIÇÃO (-/-)
Prejuízo para os seres envolvidos.
Protocooperação (+/+)
• Associação entre indivíduos de espécies
diferentes onde há benefício para ambas as
partes. Sua coexistência não é obrigatória.
Paguro
e Anêmona
Mutualismo (+,+)
• Traz benefícios para ambas as espécies.
• É uma relação obrigatória, caso os
indivíduos sejam separados, ambos
morrem.
• Ex.: liquens, rhizobium, micorrizas,
ruminantes e bactérias que degradam
celulose.
Rhizobium
Liquens
Comensalismo
(+/0)
• Associação entre indivíduos de espécies
diferentes na qual um deles aproveita os restos
alimentares ou metabólicos do outro sem causar
a este qualquer tipo de prejuízo. Exemplo:
Rêmora e o tubarão.
Hiena
Comida
Leão
•Inquilinismo (+/0)
• Quando uma espécie usa outra
para se proteger.
Ex.: Peixe agulha (Fierasfer) e
holotúria.
Epifitismo (+/0)
Quanto uma espécie (orquídeas) usa a outra apenas
como substrato e nada retiram do corpo da planta
Forésia (+/0)
Quando uma espécie usa a outra como meio de
transporte.
Carrapicho
Mosca
Ácaro
Competição Interespecífica
• Indivíduos de espécies diferentes precisam dos
mesmos recursos (água, alimento, território) do
meio. Isso gera uma competição interespecífica.
Ex.:
duas espécies de pássaros que usem o mesmo tipo de local para
fazer seus ninhos competem no aspecto reprodutivo.
Predatismo (+,-)
• Quando um indivíduo de uma espécie mata e
se alimenta de um individuo de outra
espécie.
• Predador  quem mata para se alimentar
• Presa  quem morre
Os predadores têm estratégias para
Capturar suas presas

Caça social
As presas apresentam
adaptações como forma de
escapar de seus predadores
Esconder ou diminuir a probabilidade de um
ataque
Escapar ou dificultar a captura

Defender

Camuflagem
Camuflagem é uma forma de adaptação morfológica pela qual uma
espécie procura confundir suas vítimas ou seus agressores
revelando cor(es) e/ou forma(s) semelhante(s) a coisas do
ambiente. O camaleão que varia da cor verde das folhas à cor
marrom do substrato onde ficam, os animais polares costumam ser
brancos, confundindo-se com o gelo e o louva-a-deus que é um
poderoso predador, se assemelha a folhas ou galhos.
Mimetismo
Mimetismo duas espécies diferentes
compartilham alguma semelhança que é
reconhecida por outras espécies, de modo
que a semelhança compartilhada confere
vantagens para uma ou para ambas.
Coral verdadeira
Falsa coral
• MIMETISMO BATESIANO - Semelhança que
acontece por meio de um processo evolutivo,
em que um animal inofensivo, que por mutação,
passa a assemelhar-se a outro que provoca
danos ao predador (animal modelo), ganha
vantagem seletiva e aumenta o número da
população.
• MIMETISMO MÜLLERIANO – Quando várias
espécies, todas protegidas contra predadores
por alguma defesa, como veneno ou gosto ruim,
evoluem e passam a apresentar a mesma
aparência. Com isso, uma espécie é beneficiada
pela experiência desagradável que o predador
teve com outra espécie.
Aposematismo (Coloração de advertência)
Aposematismo é o mesmo que coloração de
advertência. Trata-se de uma forma de
adaptação pela qual uma espécie revela cores
vivas e marcantes para advertir seus possíveis
predadores, que já a reconhecem pelo gosto
desagradável ou pelos venenos que possui.
Muitas borboletas exibem os chamados anéis
miméticos, com cores de alerta, que
desestimulam o ataque dos predadores.
Parasitismo (+,-)
• Quando um indivíduo de uma espécie
se alimenta de um individuo de outra
espécie sem mata-lo (pelo menos essa
não é sua intenção, uma vez que se o
hospedeiro morre o parasita geralmente
morre também.
Parasita  quem se alimenta
Hospedeiro  quem serve de alimento
Ectoparasitas  vivem na superfície externa
do corpo do hospedeiro.
Ex.: piolhos, carrapatos.
Endoparasitas  vivem no interior do
hospedeiro.
Ex.: lombriga, solitária
HOLOPARASITAS (Cipó-chumbo)
HEMIPARASITAS
(Erva-de-passarinho)
AMENSALISMO
Um dos indivíduos é capaz de produzir substâncias que
podem inibir o desenvolvimento do outro ou mesmo
causar sua morte.
Exemplo: Fungos e bactérias produzem substâncias – os antibióticos
– que interrompem o crescimento de populações de outros
microrganismos. Penicilium notatum é o responsável pela produção do
mais antigo antibiótico: a penicilina.
• algas protistas (pirrófitas) de cor avermelhada
e produtoras de substâncias altamente tóxicas
apresentam intensa proliferação, formando
enormes manchas vermelhas no oceano. Com
isso, a concentração dessas substâncias tóxicas
aumenta, provocando
“maré
vermelha”.

Herbivoria (+/-)
Esclavagismo
(+/-)
A sinfilia é a interação desarmônica na qual uma espécie
captura e faz uso do trabalho, das atividades e até dos
alimentos de outra espécie.
O chupim - bota ovos muito parecidos com os
do tico-tico, e dentro do ninho do tico-tico; a
fêmea do tico-tico - vai chocando os ovos de
chupim junto com os dela própria;
Sucessão Ecológica
• É a substituição seqüencial de espécies
em uma comunidade; compreende todas
as etapas desde a colonização das
espécies pioneiras até o clímax.
Sucessão Ecológica
• Para cada ambiente há um tipo de comunidade
clímax possível.
O
clímax de uma sucessão que leva ao aparecimento de um
deserto é diferente do clímax que origina uma floresta. Mas é
considerado clímax porque é o desenvolvimento máximo que
as condições físicas daquela região permitem.
Fases de uma sucessão
ecológica
INÍCIO
TRANSIÇÃO
ECESE
SERE
CHEGADA DE
SERES PIONEIROS
(COLONIZADORES)
APARECIMENTOS, EXTINÇÕES
E ALTERAÇÕES NA ABUNDÂNCIA
DE POPULAÇÕES
ESTABILIDADE
CLÍMAX
ESTABILIDADE NA
COMPOSIÇÃO DAS
COMUNIDADES.
Principais tendências no
decorrer das sucessões
CLÍMAX
ECESE
AUMENTO DA
BIOMASSA
AUMENTO DA
BIODIVERSIDADE
AUMENTO DA
COMPLEXIDADE DAS
TEIAS ALIMENTARES
ECESE
SERE
P>R
P>R
PL > 0
PL > 0
P >1
R
P >1
R
PRODUTIVIDADE (P): FOTOSSÍNTESE
RESPIRAÇÃO (R)
PRODUTIVIDADE LÍQUIDA (PL)
PL = P - R
CLÍMAX
PL = P – R
P=R
PL = 0
P =1
R
Local
Desabitado
Desenvolvimento
Comunidade
clímax
Alterações nas
condições ambientais
Substrato
aberto
Organismos
se estabelecem
Novos organismos
se estabelecem
Estabilização da
Comunidade e das
Condições do meio
Pioneira
Sere (s)
Clímax
Variabilidade das condições ambientais
Complexidade estrutural e funcional do ecossistema
EROSÃO
QUEIMADAS
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