RESUMO CÉLULA FOTOELECTROCATALÍTICA PARA PRODUÇÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO E HIDROGÉNIO A presente invenção fotoelectrocatalítica para a descreve produção uma de célula monóxido de carbono e de hidrogénio a partir de soluções aquosas de electrólito e de dióxido de carbono, por acção da luz solar (3). O monóxido produzidos de carbono aproximadamente na e hidrogénio proporção podem ser estequiométrica necessária à sua subsequente transformação em metanol. A célula deverá ter dois fotoeléctrodos, um fotoânodo (1) onde é produzido oxigénio (4) e um fotocátodo (2) onde é produzido o monóxido de carbono e o hidrogénio (5). Os fotoeléctrodos poderão estar separados por uma membrana porosa – diafragma, que assegura a separação dos gases formados no fotoânodo (oxigénio) dos que se formam no fotocátodo (hidrogénio e monóxido de carbono). Deste modo, não ocorre mistura dos gases na célula fotoelectroquímica e a sua recolha fica facilitada. 1 DESCRIÇÃO “CÉLULA FOTOELECTROCATALÍTICA PARA PRODUÇÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO E HIDROGÉNIO” Domínio técnico O presente invento diz respeito à produção de monóxido de carbono e hidrogénio usando uma célula fotoelectrocatalítica, a partir da energia solar. A célula deverá ser alimentada com uma solução aquosa de metanol e carbonato de metal alcalino, que servem de electrólito e solvente do dióxido de carbono. Poderá ser ainda adicionado ao electrólito halogenetos de alquilamónia e nomeadamente sais de tetraalquilamónia, conhecidos como promotores da redução do dióxido de carbono. A célula deverá ter dois fotoeléctrodos, um fotoânodo onde é produzido oxigénio e um fotocátodo onde é produzido o monóxido de carbono e o hidrogénio. Antecedentes da Invenção A actual dependência dos combustíveis fósseis, como o carvão, o petróleo ou o gás natural, e a sua provável escassez nas próximas décadas trazem preocupações energéticas acrescidas à sociedade científica, política e civil. Por outro lado, verifica-se igualmente uma crescente poluição ambiental, bem como consequências climáticas graves despoletadas pela emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. Os combustíveis fósseis são constituídos por hidrocarbonetos com diferentes razões de carbono/hidrogénio e quando sujeitos a combustão são irreversivelmente consumidos formando dióxido de carbono e água. Estudos revelaram que é necessário uma redução de 55 a 85 % na emissão de gases que contribuem para o efeito 2 estufa. Assim, para diminuir as concentrações de CO2 na atmosfera são necessárias fontes de energia não emissoras de carbono. De facto, não é viável continuar a queimar combustíveis fósseis e tentar sequestrar eficientemente todo o CO2 libertado devido à quantidade de energia que se gastaria neste processo. Deste modo, torna-se imperativo o desenvolvimento de tecnologias para o aproveitamento de fontes energéticas “limpas”, capazes de originarem energia de forma renovável e sustentável. O hidrogénio tem sido frequentemente mencionado como uma alternativa promissora aos combustíveis fósseis. A exploração das várias características do hidrogénio remonta já o ano de 1766 quando Henry Cavendish provou que o hidrogénio era muito mais leve que o ar e conseguiu, pela primeira vez, oxigénio, sob hidrogénio produzir água a de acção apresenta combinando uma corrente diversos hidrogénio e eléctrica. O benefícios enquanto combustível limpo, produzindo apenas água aquando da sua combustão. Por outro lado, o hidrogénio não é uma fonte de energia mas hidrogénio constitui-se antes um produzido como um a transportador partir de transportador desta. Assim, uma fonte de energia o renovável “limpa”, renovável e de fácil conversão em outras formas de energia. A denominação de combustível “limpo” não se aplica, como é óbvio, à situação em que o hidrogénio é produzido a partir de hidrocarbonetos de origem fóssil, por reformação do gás natural a uma mistura de monóxido de carbono e hidrogénio (“syn-gas”). Contudo, o hidrogénio enquanto armazenador de energia possui alguns inconvenientes visto que o seu manuseamento, armazenamento, transporte e distribuição são bastante difíceis. Por se tratar de um gás bastante volátil e potencialmente explosivo torna-se necessário o uso de 3 equipamentos pressões, fugas, dispendiosos, materiais bem como capazes especiais elevadas de que suportar minimizem condições de altas possíveis segurança que previnam potenciais explosões. Deste modo, o metanol surge como uma alternativa prática mais eficiente que o hidrogénio. O metanol, CH3OH, é o hidrocarboneto oxigenado no estado líquido mais enquanto simples, apresentando combustível: hidrogénio/carbono de possui 4:1; é vantagens únicas elevada razão uma líquido à pressão e temperatura normais; tem um baixo ponto de ebulição (65ºC) e é solúvel em água. Por tudo isto, é facilmente armazenado e transportado tendo também um baixo risco de explosão. O processo de fabrico do metanol é já muito antigo, tendo surgido em 1830 o primeiro processo comercial baseado na destilação destrutiva da madeira. Em 1923 a BASF comercializa a primeira fábrica para produção de metanol sintético. Desde então o metanol tornou-se num dos maiores produtos químicos produzidos no mundo que serve de matériaprima a um grande número de processos químicos. Tendo em conta os numerosos usos do metanol e, consequentemente, a sua grande procura é importante melhorar e diversificar os métodos de produção de metanol. Actualmente, este composto é quase inteiramente produzido a partir do gás de síntese obtido por reformação com vapor do gás natural. O gás de síntese é uma mistura de hidrogénio e monóxido de carbono produzido por reacção do metano com vapor de água, a temperaturas elevadas e pressões moderadas, num catalisador de níquel. O monóxido de carbono e o hidrogénio reagem por sua vez na presença de um catalisador heterogéneo para produzir metanol. Contudo, e tal como mencionado anteriormente, a necessidade de substituir os combustíveis 4 fósseis no sentido de minimizar os problemas ambientes tem motivado o desenvolvimento de outras vias para a produção do metanol. Deste modo, torna-se clara a vantagem em produzir metanol usando como fonte de carbono o CO2. A produção directa de gás de síntese por redução electroquímica do dióxido de carbono existente na atmosfera ou resultado da queima de combustíveis fósseis poderá contribuir grandemente para a diminuição dos gases estufa. Como resultado, foi proposta recentemente a utilização dum processo electrocatalítico para a produção de monóxido de carbono e hidrogénio a partir do dióxido de carbono e de água, divulgada processo é no documento proposto o uso US2009/00114336 de electrólito [1]. de Neste metanol e carbonato de metal alcalino, halogenetos de alquilamónia, ou suas misturas, e um eléctrodo metálico, preferencialmente de ouro. Tendo como hidrólise base da a água fotohidrólise pelo uso da directo água, da ou seja, radiação a solar, também neste caso se pode recorrer à energia solar para a produção fotoelectroquímica de monóxido de carbono e hidrogénio que poderá posteriormente ser usado na produção de metanol. O fenómeno de fotohidrólise (water-splitting) da água surgiu primeiramente descrito nos anos 70 com o trabalho pioneiro de Fujishima e Honda [2]. Contudo, só recentemente este fenómeno começou a ser investigado numa perspectiva de produção solar de hidrogénio. Actualmente, os sistemas electrolíticos são constituídos por um semicondutor que promove a foto-oxidação da água, enquanto a redução desta é obtida por via de uma fonte de energia externa, como a fotovoltaica, numa disposição conhecida como tandem cell [3]. Os fotoânodos mais estudados são a hematite e o óxido de tungsténio [4]. 5 Sumário O presente invento refere-se a uma élula fotoelectrocatalitica que compreende: a) um fotoânodo compreendido por um semicondutor tipo-n com um potencial de oxidação superior ao potencial de oxidação da água; b) um fotocátodo compreendido por um semicondutor tipo-p com um dióxido potencial de de carbono redução inferior e água ao da a monóxido de o fotoânodo redução carbono do e hidrogénio, respectivamente; c) um electrólito aquoso; e d) uma membrana porosa. Numa realização preferencial é de hematite nanoparticulada e o electrólito é básico, ou é de óxido de tungsténio nanoparticulado e o electrólito é ácido. Numa outra realização preferencial o fotocátodo é fosfeto de gálio ou arseneto de gálio com um electrocatalisador que compreende os seguintes componentes Cu, Au, Ag, Zn, Pd, Ga, Pb, Hg, In, Sn, Cd, Tl, Ni, Pt, Ti ou suas misturas. Numa realização ainda mais preferencial o electrocatalisador é de gálio e o electrólito é composto por metanol, um carbonato de metal alcalino, um halogeneto de alquilamónia ou misturas destes. A espessura da preferencialmente membrana de 10-50 deverá µm. O ser tamanho de dos 2-100 poros µm, da membrana deverá ser de 1-500 µm, preferencialmente de 10100 µm. 6 O presente invento refere-se ainda ao processo de produção de monóxido de carbono a partir de uma fonte de dióxido de carbono em ambiente alcalino que compreende as seguintes etapas: e) absorção de luz visível por ambos os fotoeléctrodos; f) injecção de um electrão para a banda de condução do semiconductor tipo-n e de uma lacuna no semicondutor tipop; oxidação da água e respectiva formação de O2 gasoso no g) fotoânodo, segundo a reacção anódica 4h + + 4OH - → 2H 2 O + O2 ; h) borbulhar uma corrente de CO2 no fotocátodo; i) redução da água a H2 gasoso, segundo a reacção catódica CO 2 + 3H 2 O + 4e- → CO + H 2 + 4OH - . Numa realização preferencial da invenção a luz visível é a radiação solar e o CO2 é proveniente da combustão de combustíveis fósseis. A célula fotoelectrocatalitica da presente invenção destina-se à produção de monóxido de carbono, hidrogénio e oxigénio, preferencialmente nas proporções molares aproximadamente de 1:2. Descrição Detalhada da Invenção A presente invenção propõe um sistema para a produção de monóxido de carbono e hidrogénio por redução de uma fonte disponível de dióxido de carbono, podendo este CO2 ser resultante da combustão de hidrocarbonetos, gases industriais de exaustão ou da própria atmosfera. Para tal, propõe-se a utilização duma célula fotoelectroquímica para 7 a produção de oxigénio no fotoânodo e monóxido de carbono e hidrogénio no fotocátodo, segundo a reacção global: CO 2 + H 2 O → CO + H 2 + O2 . A radiação solar é usada como fonte de energia para a reacção de redução do dióxido de carbono a monóxido de carbono e da água a hidrogénio e da oxidação da água a oxigénio. A célula fotoelectroquímica para a produção de monóxido de carbono e hidrogénio será constituído por dois eléctrodos, ambos fotoactivos, separados por uma solução de electrólito. Um semicondutor tipo-n – fotoânodo - em contacto com uma solução aquosa de um electrólito quando iluminado produz um par electrão/lacuna (e-/h+). Devido ao campo eléctrico gerado no semicondutor, as cargas fotogeradas são separadas. Deste modo, as lacunas migram para a superfície do semiconductor originando a oxidação da água com consequente produção de oxigénio. Os electrões fotoexcitados viajam através do circuito externo até ao fotocátodo, onde preenchem as lacunas fotoexcitadas pela absorção de luz, reduzindo consequentemente o dióxido de carbono a monóxido e a água a hidrogénio. O fotoânodo será constituído por um semicondutor tipon cuja banda de valência deverá possuir um potencial superior ao potencial de oxidação da água (0.402 VNHE em meio alcalino e 1.23 VNHE em meio ácido), por exemplo a hematite ou o óxido de tungsténio [3]. Dependendo do semicondutor escolhido, hematite ou óxido de tungsténio, assim a solução aquosa de electrólito deverá ser preparada em meio básico ou ácido, respectivamente. O fotocátodo 8 deverá ser um semicondutor tipo-p com um potencial inferior ao potencial de redução do dióxido de carbono e água a monóxido de carbono e hidrogénio. Este potencial poderá ser diminuído se for usado um catalisador, como o gálio em que o potencial de redução é de -1,24 VNHE. Assim, o fotocátodo poderá ser de fosfeto de gálio, arseneto de gálio, compostos ternários de cobre e índio CuInX2 (X = Se,S,Te). O catalisador de gálio permite a produção de monóxido de carbono e hidrogénio numa proporção molar próxima da necessária para a síntese de metanol. O ciclo de produção de monóxido de carbono a partir de uma fonte de dióxido de carbono em ambiente alcalino deverá seguir as seguintes etapas: absorção de luz visível por ambos os fotoeléctrodos; injecção de um electrão para a banda de condução do semiconductor tipo-n (fotoânodo) e de uma lacuna fotoânodo no as semiconductor semicondutor lacunas tipo-n tipo-p viajam onde até ocorre a (fotocátodo); à no superfície oxidação da do água e respectiva formação de O2 gasoso ( 4h + + 4OH - → 2H 2 O + O2 ); o electrão fotoinjectado percorrerá o circuito externo até ao fotocátodo; no fotocátodo é borbulhada uma corrente de CO2; os electrões que percorrem o circuito externo são responsáveis pela redução do CO2 a CO e os electrões da banda de valência do semicondutor tipo-p são responsáveis pela redução da água a H2 gasoso, segundo a reacção catódica CO 2 + 3H 2 O + 4e- → CO + H 2 + 4OH - . Este processo significativas, apresenta não só porque vantagens pode ambientais utilizar o CO2 proveniente da combustão de combustíveis fósseis, reduzindo assim o efeito estufa e o consequente aquecimento global, 9 mas também porque permite a obtenção de metanol. O metanol assim produzido constitui-se como um combustível limpo e extremamente versátil. De facto, o metanol apresenta claras vantagens relativamente ao hidrogénio enquanto transportador de energia. Adicionalmente, o metanol pode ser directamente usado como combustível em aparelhos de combustão, células combustíveis seus de combustível, derivados (ex. para produzir Dimetil éter, outros etileno, propileno, hidrocarbonetos sintéticos, etc.) e compostos químicos de base. Para uma mais fácil compreensão da invenção descrevem-se de seguida exemplos de realizações preferenciais do invento, as quais, contudo, não pretendem limitar o objecto da presente invenção. Exemplo 1 Este exemplo ilustra a utilização do invento recorrendo a uma célula fotoelectroquímica constituída por dois fotoeléctrodos, um de hematite – fotoânodo - e o outro de GaP e GaAs - fotocátodo. O electrólito é uma solução aquosa de metanol e KHCO3 0,1 M em meio alcalino. A hematite é um semicondutor tipo-n com um hiato de energia de aproximadamente 2.2 eV. Em meio alcalino a sua banda de valência surge a um potencial de cerca de 1.7 VNHE, valor superior ao potencial de oxidação da água (0.402 VNHE). Deste modo, as lacunas gerados por fotoexcitação dos electrões para a banda de condução da hematite migram até à superfície do semicondutor. Aqui as lacunas reagem com os iões OH- que difundem do cátodo para o ânodo, ocorrendo a oxidação da água a oxigénio. 10 O fosfeto de gálio (GaP) e o arseneto de gálio (GaAs) são semicondutores inorgânicos com possibilidade de gerarem materiais dopados tipo-n e tipo-p. Estes materiais têm sido amplamente utilizados na conversão de energia solar em energia química devido aos seus hiatos de energia de 2.24 e 1.35 eV, respectivamente, apropriados para a absorção de uma larga porção do espectro solar. Por outro lado, em meio alcalino a banda de condução destes semicondutores surge a um potencial aproximadamente de – 1 VNHE, valor menor que o potencial de redução do dióxido de carbono a monóxido de carbono e da água a hidrogénio. Exemplo 2 Este exemplo ilustra a utilização do invento recorrendo a uma célula fotoelectroquímica, tal como descrita no exemplo 1, constituída pelos dois fotoeléctrodos separados por uma membrana porosa - diafragma. Este dispositivo assegura a separação dos gases formados no fotoânodo (oxigénio) dos que se formam no fotocátodo (hidrogénio e monóxido de carbono) – Figura 2. A membrana deverá ter uma espessura de 2-100 µm, preferencialmente de 10-50 µm, e com poros de 1500 µm, preferencialmente de 10-100 µm. Uma vez que o oxigénio se forma no fotoânodo e o hidrogénio no fotocátodo e que os gases tenderão a escapar-se verticalmente, estes não deverão misturar-se. No entanto, a existência da membrana assegura por completo a não mistura dos gases na célula fotoelectroquímica com um mínimo de resistência à transferência de carga. Descrição das Figuras A Figura 1 representa um fotocatalítica no qual: 1 representa o fotoânodo; esquema da célula 11 2 representa o fotocátodo; 3 representa a luz solar; 4 representa a libertação de O2; 5 representa a libertação de CO2 e H2; 6 representa o borbulhar de CO2. A Figura 2 representa um esquema fotocatalítica, no qual: 1 representa o fotoânodo; 2 representa o fotocátodo; 3 representa a luz solar; 4 representa a libertação de O2; 5 representa a libertação de CO2 e H2; 6 representa o borbulhar de CO2; 7 representa o diafragma. da célula 12 Bibliografia [1] – Olah, G. And Prakash, G., “Electrolysis of carbon dioxide in aqueous media to carbon monoxide and hydrogen for production of methanol”. US Patent 2009/00114336, 2009. [2] – Fujishima, A., Honda, K., “Electrochemical Photolysis of Water at a Semiconductor Electrode”, Nature, 238, 37-38, 1972. [3] – Krol, R., Liang, Y., Schoonman, J., “Solar hydrogen production with nanostructured metal oxides”, Journal of Materials Chemistry, 18, 2311-2320, 2008. [4] – Grätzel, M., “Photoelectrochemical Cells”, Nature, 414, 338-344, 2001. [5] – Hori, Y., Wakebe, H., Tsukamoto, T. and Koga, O., “Electrocatalytic process of CO selectivity in Electrochemical reduction of CO2 at metal electrodes in aqueous media”, Electrochimica Acta, 39, 1833-1839, 1994. [6] C. A. Grimes, O. K. Varghese, S. Ranjan, “Light, Water, Hydrogen: The Solar Generation of hydrogen Photoelectrolysis”, Springer: New York, 2008. Lisboa, 06 de Outubro de 2010 by Water 1 REIVINDICAÇÕES 1. Célula caracterizada fotoelectrocatalitica por compreender: a) um fotoânodo compreendido por um semicondutor tipo-n com um potencial de oxidação superior ao potencial de oxidação da água; b) um fotocátodo compreendido por um semicondutor tipo-p com um potencial dióxido de de carbono redução inferior e a água ao da monóxido de redução carbono do e hidrogénio, respectivamente; c) um electrólito aquoso; d) uma membrana porosa. 2. Célula fotoelectrocatalitica, de acordo com a reivindicação anterior caracterizada por o fotoânodo ser de hematite nanoparticulada e o electrólito ser básico. 3. Célula fotoelectrocatalitica de acordo com as reivindicações 1 e 2 caracterizada por o fotoânodo ser de óxido de tungsténio nanoparticulado e o electrólito ser ácido. 4. Célula fotoelectrocatalitica de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o fotocátodo ser fosfeto de gálio ou arseneto de gálio com um electrocatalisador que compreende os seguintes componentes Cu, Au, Ag, Zn, Pd, Ga, Pb, Hg, In, Sn, Cd, Tl, Ni, Pt, Ti ou suas misturas. 5. Célula fotoelectrocatalitica de acordo com a reivindicação 4 caracterizada por o electrocatalisador ser de gálio. 2 6. Célula fotoelectrocatalitica de acordo com qualquer uma das reivindicações caracterizada anteriores por o electrólito ser composto por metanol, um carbonato de metal alcalino, um halogeneto de alquilamónia ou misturas destes. 7. Célula fotoelectrocatalitica de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por a espessura da membrana ser de 2-100 µm, preferencialmente de 10-50 µm. 8. Célula fotoelectrocatalitica reivindicação 1 e 7 de caracterizada acordo por a com porosidade a da membrana ser de 1-500 µm, preferencialmente de 10-100 µm. 9. Processo de produção de monóxido de carbono a partir de uma fonte de dióxido de carbono em ambiente alcalino caracterizado por compreender as seguintes etapas: a) absorção de luz visível por ambos os fotoeléctrodos; b) injecção de um electrão para a banda de condução do semiconductor tipo-n e de uma lacuna no semicondutor tipop; c) oxidação da água e respectiva formação de O2 gasoso no fotoânodo, segundo a reacção anódica 4h + + 4OH - → 2H 2 O + O2 ; d) borbulhar uma corrente de CO2 no fotocátodo; e) redução da água a H2 gasoso, segundo a reacção catódica CO 2 + 3H 2 O + 4e- → CO + H 2 + 4OH - . 10. Processo de acordo com a reivindicação caracterizado por a luz visível ser radiação solar. anterior 3 11. Processo de acordo com a reivindicação 9 caracterizado por o CO2 ser proveniente da combustão de combustíveis fósseis. 12. Utilização nas reivindicações reivindicações da 8-10 célula 1-7 fotoelectrocatalitica e do processo caracterizada por descrita descrito se destinar nas à produção de monóxido de carbono, hidrogénio e oxigénio. 13. Utilização nas reivindicações reivindicações da 9-11 célula 1-8 fotoelectrocatalitica e do processo caracterizada por descrita descrito se destinar nas à produção de monóxido de carbono e hidrogénio nas proporções molares aproximadamente de 1:2. Lisboa, 06 de Outubro de 2010 1/2 Figura 1 2/2 Figura 2 Refª do pedido: Relatório de Pesquisa PORTUGAL 105326 A. CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA C25B3/04 De acordo com a Classificação Internacional de Patentes B. DOMÍNIOS PESQUISADOS Documentação e bases de dados electrónicas pesquisada C. GOOGLE, ESP@CENET, WPI, EPODOC, XPESP, INSPEC, SGPI DOCUMENTOS CONSIDERADOS RELEVANTES Categoria* A Citação do documento, com indicação, sempre que apropriado, das passagens relevantes Relevante para a reivindicação nº US20040262154A1 (GIBSON, T. L. e KELLY, N. A.) 2004-12-30 Página 1, parágrafo 9; página 2, parágrafos 16, 2224; página 3, parágrafo 30 US20070045125A1 (HARTVIGSEN, J; JOSHI, A; ELANGOVAN, S; BALAGOPAL, S; GORDON, J. e HOLLIST, M.) 2007-03-01 Todo o documento A 1-13 1-13 Mais documentos na continuação da caixa C. Ver a família de docs. de patente em anexo. * Categorias especiais dos documentos citados: “A” Documento que define o estado da técnica em geral e que não se considera ser de particular relevância; “E” Pedido de patente anterior mas que é publicado na mesma data ou em data posterior à do pedido; “L” Documento que pode lançar dúvidas sobre a reivindicação de prioridade, ou que é citado para estabelecer a data de publicação de outra citação ou qualquer outra razão (como especificado); “O” Documento que se refere a uma divulgação oral, uso, exibição ou qualquer outro meio; “P” Documento publicado antes da data de pedido mas depois da data de prioridade. “D” Documento citado no pedido Data do termo da pesquisa “T “ Documento publicado depois da data de pedido ou prioridade e que não está em conflito com o pedido mas que é citado para compreender o princípio ou teoria subjacente à invenção; “X” Documento de particular relevância; a invenção reivindicada não pode ser considerada nova nem implicar actividade inventiva quando o documento é considerado isoladamente; “Y” Documento de particular relevância; a invenção reivindicada não pode ser considerada como tendo implicado actividade inventiva quando o documento é combinado com um ou mais deste tipo de documentos, dado que a combinação é evidente para um perito na especialidade; “&” Documento membro da mesma família de documentos de patente; Data de expedição do relatório de pesquisa 2010.12.27 2010.12.21 INPI, Campo das Cebolas 1149-035 LISBOA Técnico examinador: Vanessa Fatal Fax: 21 886 98 59 Telefone: M0343.04 21 881 81 66 2 Relatório de Pesquisa PORTUGAL C (Continuação). Categoria* A Refª do pedido: 105326 DOCUMENTOS CONSIDERADOS RELEVANTES Citação do documento, com indicação, sempre que apropriado, das passagens relevantes WO2008017838A1 (BUSTAMANTE, H. e SCOWCROFT, S.) 2008-02-14 Resumo; página 2, linhas 3-21; figura 1 Relevante para a reivindicação nº 1-13 US20090014336A1 A, D (OLAH, G. e PRAKASH, G.K.) 2009-01-15 1-13 Abstract; página 6, parágrafos 46,59-60; página 7, parágrafo 62; exemplo 2 A A M0343.04 MILCZAREK, G. et tal; “Optimization of a twocompartment photoelectrochemical cell for solar hydrogen production”; International Journal of hydrogen Energy, volume 28; 2003; páginas 919926. Abstract TIEN, H. T. et al; “Hydrogen production from water by semiconductor septum electrochemical photovoltaic cell using visible light”; Int. J. Hydrogen Energy, volume 15, nº 8, páginas 563-568; 1990-0306. Abstract, página 563, coluna lado direito; figura 1; página 567, conclusões. 1-13 1-13 3 Refª do pedido: Relatório de Pesquisa PORTUGAL 105326 Informação sobre os membros da família de documentos de patente Documento de patente citado no relatório US US 20040262154 20070045125 Data de publicação A1 A1 2004-12-30 2007-03-01 Membro(s) da família Data de publicação CN 1849413 A 2006-10-18 EP 1639627 A2 2006-03-29 EP 1639627 A4 2007-05-09 JP 2007525593 T 2007-09-06 JP 4510015 B2 2010-07-21 KR 20060058774 A 2006-05-30 KR 100815627 B1 2008-03-21 US 7052587 B2 2006-05-30 WO 2005006391 A2 2005-01-20 WO 2005006391 A3 2006-05-30 EP 1938406 A2 2008-07-02 EP 1938406 A4 2010-04-21 JP 2009506213 T 2009-02-12 WO 2007025280 A2 2007-03-01 WO 2007025280 A3 2007-09-20 WO 2008017838 A1 2008-02-14 GB 2451999 A 2009-02-18 US 20090014336 A1 2009-01-15 AU 2008276180 A1 2009-01-22 CA 2690980 A1 2009-01-22 CN 101743343 A 2010-06-16 EP 2167706 A2 2010-03-31 JP 2010533784 T 2010-10-28 KR 20100036317 A 2010-04-07 US 7704369 B2 2010-04-27 US 2010193370 A1 2007-07-13 WO 2009012154 A2 2009-01-22 WO 2009012154 A3 2009-04-09 M0343.04 5