304 304 diclofenaco sódico Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Solução Injetável 75mg/3mL Embalagens contendo 5, 25, 50 e 100 ampolas com 3mL. __________________________________________________________ USO ADULTO USO INTRAMUSCULAR __________________________________________________________ COMPOSIÇÃO Cada ampola da solução injetável contém: diclofenaco sódico..............................................................................75mg Veículo q.s.p.........................................................................................3mL Excipientes: água para injeção, álcool benzílico, bissulfito de sódio, hidróxido de sódio, manitol e propilenoglicol. __________________________________________________________ INFORMAÇÕES AO PACIENTE Ação do medicamento: O diclofenaco sódico é um composto não esteroidal com acentuadas propriedades antirreumática, analgésica, antiinflamatória e antipirética (contra a febre). O diclofenaco inibe a biossíntese (produção pelo corpo) das prostaglandinas, fator principal na causa da inflamação, dor e febre. Em doenças reumáticas, as propriedades antiinflamatórias e analgésicas do diclofenaco sódico injetável melhoram os sinais e sintomas, como dor em repouso, dor ao movimento, rigidez matinal, inflamação das articulações e as funções normais. O diclofenaco sódico injetável melhora a dor moderada e a grave de origem não reumática dentro de 15 a 30 minutos. Em condições inflamatórias pósoperatórias e pós-traumáticas, o diclofenaco sódico alivia rapidamente a dor espontânea e a causada por movimento e diminui o edema inflamatório. Quando usado em conjunto com opiáceos para tratamento de dor pósoperatória, o diclofenaco sódico injetável reduz significativamente a necessidade de opiáceos . O diclofenaco sódico é particularmente adequado para o tratamento inicial de doenças reumáticas inflamatórias e degenerativas, e para o tratamento de estados de dor causados por inflamação de origem não reumática. Indicações do medicamento: Este medicamento é indicado no tratamento de: Exacerbação de formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo: artrite reumatoide, espondilite anquilosante (doença crônica inflamatória que afeta as juntas entre as vértebras da espinha e as juntas entre a espinha e o pélvis), osteoartrite, espondilartrite (inflamação das articulações intervertebrais). Síndromes dolorosas da coluna vertebral. Reumatismo não articular. Crises agudas de gota. Cólica renal e biliar. Dor pós-operatória e pós-traumática. Inflamação e edema (inchaço). Riscos do medicamento: CONTRAINDICAÇÕES: O DICLOFENACO SÓDICO NÃO É INDICADO NOS CASOS DE ÚLCERA DE ESTÔMAGO OU DE INTESTINO; ALERGIA AO DICLOFENACO SÓDICO, AO METABISSULFITO DE SÓDIO E A OUTROS COMPONENTES DA FÓRMULA. ESTE MEDICAMENTO NÃO É INDICADO EM PACIENTES QUE TÊM CRISE DE ASMA, URTICÁRIA E RINITE AGUDA QUANDO TOMAM ÁCIDO ACETILSALICÍLICO. ADVERTÊNCIAS: VOCÊ DEVE TER CUIDADO ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO COM DICLOFENACO SÓDICO INJETÁVEL. INFORME AO MÉDICO SE TIVER PROBLEMAS DE ESTÔMAGO E INTESTINO, SUSPEITA DE ÚLCERA, COLITE ULCERATIVA (DOENÇA CRÔNICA CAUSADA PELA ULCERAÇÃO DO CÓLON E DO RETO), SANGUE NAS FEZES OU FEZES ESCURAS (PRETAS), DOENÇA DE CROHN (INFLAMAÇÃO CRÔNICA SUBAGUDA QUE ENVOLVE O ÍLEO TERMINAL), DOENÇA GRAVE DO FÍGADO, PRESSÃO ALTA E PROBLEMAS DE COAGULAÇÃO DO SANGUE. SE O PACIENTE FOR IDOSO E PORTADOR DE PROBLEMAS DE RINS E DO CORAÇÃO, DEVE TAMBÉM INFORMAR AO MÉDICO. SE OCORREREM SANGRAMENTOS OU ULCERAÇÕES/ PERFURAÇÕES NO ESTÔMAGO OU NOS INTESTINOS, VOCÊ DEVE INTERROMPER O TRATAMENTO IMEDIATAMENTE E COMUNICAR AO MÉDICO. ASSIM COMO OUTROS ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS, O DICLOFENACO SÓDICO PODE MASCARAR OS SINAIS E SINTOMAS DE INFECÇÃO. EXAMES DE SANGUE DEVERÃO SER FEITOS DURANTE OS TRATAMENTOS PROLONGADOS COM DICLOFENACO SÓDICO INJETÁVEL. PACIENTES IDOSOS: PACIENTES IDOSOS DEVEM FICAR SOB SUPERVISÃO MÉDICA DURANTE O USO DE DICLOFENACO SÓDICO INJETÁVEL. SE HOUVER SANGRAMENTOS OU ULCERAÇÕES/PERFURAÇÕES NO ESTÔMAGO OU NOS INTESTINOS, INTERROMPA O TRATAMENTO IMEDIATAMENTE E COMUNIQUE SEU MÉDICO. NÃO É INDICADO PARA CRIANÇAS ABAIXO DE 14 ANOS, COM EXCEÇÃO DE CASOS DE ARTRITE JUVENIL CRÔNICA. ATENÇÃO: APLICAR EXCLUSIVAMENTE NO GLÚTEO. NÃO INJETAR NO BRAÇO. PRECAUÇÕES: VOCÊ NÃO DEVE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS SE TIVER SINTOMAS DE TONTURA, VERTIGEM OU OUTROS DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, INCLUINDO DISTÚRBIOS VISUAIS. Interações medicamentosas: Podem ocorrer interações entre diclofenaco e lítio, digoxina, diuréticos, outros anti-inflamatórios não esteroidais sistêmicos, anticoagulantes, antidiabéticos, metotrexato, ciclosporina e antibacterianos quinolônicos. Você não deve tomar estes medicamentos em conjunto com diclofenaco sódico sem orientação ou conhecimento do seu médico. Uso durante a Gravidez e Amamentação: Informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez durante ou no final do tratamento com diclofenaco sódico. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe ao seu médico se está amamentando. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento. Este medicamento é contraindicado na faixa pediátrica. Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE. Modo de uso: 1-Aplique exclusivamente no glúteo. Não aplicar no braço. 2-Faça a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção. 3-Aplique no quadrante superior externo da região glútea, conforme a figura: 4-Posicione a agulha perpendicularmente à pele e introduza profundamente no músculo. 5-Evite áreas de tecido adiposo abundante, pois o medicamento não deve ser administrado na região subcutânea. 6-Aspire o êmbolo após a introdução da agulha, para certificar-se de que não houve perfuração de vaso sanguíneo. Se for aspirado sangue ou se ocorrer dor intensa, interrompa imediatamente a aplicação. 7-Aplique a injeção lentamente. Você deve tomar estes cuidados com a injeção intramuscular, para evitar lesão no nervo ou outro tecido no local da injeção. Aspecto físico: Solução límpida incolor a levemente amarelada. Características organolépticas: Solução límpida incolor a levemente amarelada com odor característico. Posologia: Você não deve usar diclofenaco sódico injetável por mais de 304 dois dias. Se necessário, continue o tratamento com comprimidos. A dose regular é de 1 ampola de 75mg por dia, injetada profundamente no quadrante superior externo da região glútea. Excepcionalmente, em casos graves como por exemplo, cólica, você pode usar duas ampolas de 75mg, separadas por um intervalo de algumas horas, uma em cada nádega. Como alternativa, você pode combinar 1 ampola de 75mg com outras formas de diclofenaco sódico, até a dose máxima de 150mg por dia. Como regra, o diclofenaco sódico injetável não deve ser misturado com outras soluções injetáveis. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (VIDE CARTUCHO). Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Atenção: O número de lote e data de validade gravados na ampola podem se tornar ilegíveis ou até serem perdidos caso a embalagem entre em contato com algum tipo de solução alcoólica. REAÇÕES ADVERSAS: O DICLOFENACO SÓDICO É GERALMENTE BEM TOLERADO, MAS PODEM OCORRER ALGUMAS REAÇÕES DESAGRADÁVEIS. REAÇÕES OCASIONAIS: DOR DE CABEÇA, TONTURA, VERTIGEM; DISTÚRBIOS DO PALADAR E DA VISÃO; DEFICIÊNCIA AUDITIVA; VERMELHIDÃO OU COCEIRA NA PELE E IRRITAÇÃO NO LOCAL DA INJEÇÃO; FALTA DE APETITE; DOR DE ESTÔMAGO, QUEIMAÇÃO E CÓLICAS ABDOMINAIS; ENJOO E VÔMITO; DIARREIA, MÁ DIGESTÃO E PRISÃO DE VENTRE. REAÇÕES RARAS: SONOLÊNCIA; VÔMITOS E DIARREIAS SANGUINOLENTAS; URTICÁRIA, EDEMA (INCHAÇO); HEPATITE COM OU SEM ICTERÍCIA, TROMBOCITOPENIA (DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE PLAQUETAS NO SANGUE), LEUCOPENIA (DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE GLÓBULOS BRANCOS NO SANGUE), ANEMIA HEMOLÍTICA (DESTRUIÇÃO DE GLÓBULOS VERMELHOS POR HEMÓLISE) E APLÁSTICA (IMPOSSIBILIDADE DE REGENERAÇÃO DOS ELEMENTOS SANGUÍNEOS), AGRANULOCITOSE (LEUCOPENIA ACENTUADA), REAÇÕES ALÉRGICAS COMO ASMA, REAÇÕES SISTÊMICAS ANAFILÁTICAS/ANAFILACTOIDES, INCLUINDO HIPOTENSÃO (PRESSÃO BAIXA), PALPITAÇÃO, DORES NO PEITO, HIPERTENSÃO (PRESSÃO ALTA) E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. INFORME IMEDIATAMENTE AO SEU MÉDICO SE SENTIR FORTE DOR NO LOCAL DA APLICAÇÃO; DOR DE GARGANTA PERSISTENTE OU FEBRE; DIFICULDADE DE RESPIRAR; ROSTO, PERNAS E PÉS INCHADOS; DOR NO PEITO COM TOSSE; PELE OU OLHOS AMARELADOS. Conduta em caso de superdose: Não há quadro clínico típico associado à superdose com diclofenaco. Mas se você tomar uma grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico, para que sejam tomadas providências na desintoxicação. O tratamento de intoxicações agudas com agentes anti-inflamatórios não esteroides consiste essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte para complicações como: hipotensão (pressão baixa), insuficiência renal, convulsões, irritação gastrintestinal e depressão respiratória. Terapias específicas tais como diurese forçada, diálise ou hemoperfusão, não ajudam na eliminação de agentes anti-inflamatórios não esteroides, por causa de seu alto índice de ligação com proteínas e metabolismo extenso. Cuidados de conservação e uso: DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. __________________________________________________________ INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Características farmacológicas: Propriedades Farmacodinâmicas: Grupo farmacoterapêutico: antiinflamatório não esteroide (AINEs). O diclofenaco sódico é uma substância não-esteróide, com acentuadas propriedades antirreumática, anti-inflamatória, analgésica e antipirética. A inibição da biossíntese de prostaglandina, que foi demonstrada em experimentos, é considerada fundamental no seu mecanismo de ação. As prostaglandinas desempenham um importante papel na causa da inflamação, da dor e da febre. O diclofenaco sódico in vitro não suprime a biossíntese de proteoglicanos na cartilagem, em concentrações equivalentes às concentrações atingidas no homem. Em doenças reumáticas, as propriedades anti-inflamatória e analgésica do diclofenaco sódico fazem com que haja resposta clínica, caracterizada por acentuado alívio de sinais e sintomas, como dor em repouso, dor ao movimento, rigidez matinal e inflamação das articulações, bem como melhora funcional. O diclofenaco sódico também exerce um pronunciado efeito analgésico na dor moderada e na grave de origem não reumática, efeito esse que se estabelece dentro de 15 a 30 minutos. Além disso, estudos clínicos têm revelado que, na dismenorreia primária, o diclofenaco sódico é capaz de melhorar a dor e reduzir a intensidade do sangramento. Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas, o diclofenaco sódico injetável alivia rapidamente a dor, tanto a espontânea quanto a causada por movimento, e diminui a reação inflamatória e o edema. Quando usado concomitantemente com opiáceos, para tratamento de dor pós-operatória, o diclofenaco sódico injetável reduz significativamente a necessidade de opiáceos. O diclofenaco sódico injetável é particularmente adequado para o tratamento inicial de doenças reumáticas inflamatórias e degenerativas, bem como para o tratamento de estados dolorosos causados por inflamação de origem não reumática. O diclofenaco sódico injetável exerce seu efeito analgésico 15 a 30 minutos após a administração. Propriedades Farmacocinéticas: Distribuição: 99,7% do diclofenaco ligam-se a proteínas séricas, principalmente à albumina (99,4%). O volume de distribuição aparente calculado é de 0,12 - 0,17L/kg). O diclofenaco penetra no líquidos sinovial, no qual concentrações máximas são medidas 2 a 4 horas após os valores de pico plasmático terem sido atingidos. A meia-vida de eliminação aparente do líquido sinovial é 3 a 6 horas. Duas horas após atingir os níveis de pico plasmático, as concentrações de substância ativa já são mais alta no líquido sinovial do que no plasma e permanecem mais altas por até 12 horas. Biotransformação: A biotransformação do diclofenaco se faz parcialmente por glicuronização da molécula intacta, mas principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos fenólicos (3'-hidróxi-4'-hidróxi-5-hidróxi-4'5-diidróxi e 3'hidróxi-4'-metóxi- diclofenaco), dos quais a maioria é convertida em conjugados glicuronídeos. Dois desses metabólitos fenólicos são biologicamente ativos, mas em muito menor extensão que o diclofenaco. Eliminação: O clearance (depuração) sistêmico total do diclofenaco do plasma é 263 ± 56mL/min (média DP). A meia-vida terminal no plasma é de 1 a 2 horas. Quatro dos metabólitos, incluindo-se os 2 ativos, também têm meia-vida plasmática curta de 1 a 3 horas. Um metabólito, o 3'-hidróxi-4'metóxi- diclofenaco, tem meia-vida plasmática muito mais longa. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo. Cerca de 60% da dose absorvida são excretados na urina como conjugado glicuronídeo da molécula intacta e como metabólitos, dos quais a maioria também é convertida a conjugado glicuronídeo. Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da dose é eliminado como metabólitos através da bile nas fezes. Características em pacientes: Não foram observadas diferenças relevantes, idade-dependentes, na absorção, no metabolismo ou na excreção do diclofenaco, após administração oral. Entretanto, em alguns pacientes idosos, uma infusão intravenosa de 15 minutos resultou em concentrações plasmáticas 50% mais altas do que as esperadas dos dados de jovens saudáveis. Em pacientes com insuficiência renal, não se pode inferir que haja acúmulo de substância ativa inalterada, a partir da cinética de dose única, ao se utilizar a posologia usual. Quando o clearance (depuração) de creatinina for < 10mL/min, os níveis plasmáticos teóricos de steady-state (estado de equilíbrio) dos hidroximetabólitos são cerca de quatro vezes mais altos do que em indivíduos normais. Entretanto, os metabólitos são finalmente excretados através da bile. Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não descompensada, a cinética e o metabolismo do diclofenaco são os mesmos que em pacientes sem doença hepática. 304 304 Resultados de eficácia: O diclofenaco sódico tem ação efetiva especialmente na dor relativa à inflamação tecidual. Estudos demonstram a diminuição do consumo de narcóticos devido ao decréscimo de dores pós-operatórias, quando 75mg de diclofenaco sódico é administrado, por via intramuscular, uma ou duas vezes ao dia, ou a mesma dose, por via endovenosa, em infusão de 5mg/hora. O diclofenaco sódico entérico e comprimidos é efetivo na supressão dos sinais de inflamação pós-operatória, especialmente de cirurgia dentária. Três doses diárias de diclofenaco, 50mg, aliviaram as dores de diversos tipos de injúrias teciduais quando comparadas ao placebo em estudo multicêntrico, duplo-cego com 229 pacientes. Síndromes dolorosas da coluna têm sua intensidade diminuída quando tratadas com diclofenaco, como demonstrou estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego entre 227 pacientes. Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo podem ser tratadas por diclofenaco. Estudos controlados por placebo demonstraram que o diclofenaco age no tratamento de artrite reumatóide com doses diárias de 75 a 200mg. A eficácia de comprimidos de liberação lenta de 100mg de diclofenaco foi avaliada entre 414 pacientes com desordens reumáticas, incluindo reumatismo não articular. Observou-se resposta terapêutica satisfatória em 89,4% dos pacientes no décimo dia de tratamento e de 94,7% no vigésimo dia. No tratamento de osteoartrite, segundo revisão da literatura internacional (n=15.000), observa-se eficácia na utilização de diclofenaco. Na espondilite anquilosante observa-se eficácia do tratamento agudo e crônico com diclofenaco para o alívio dos sintomas, sendo ele o agente mais bem tolerado pelos pacientes. Condições ginecológicas dolorosas, principalmente dismenorreia, são aliviadas pela administração de diclofenaco sódico entre 75 e 150mg diários. No tratamento de crises de gota entre 57 pacientes observou-se alívio da dor após 48 horas de tratamento com diclofenaco injetável. Estudos abertos e controlados demonstraram que anti-inflamatórios não esteroidais, entre eles o diclofenaco sódico, são efetivos no tratamento da cólica biliar. A administração de 75mg de diclofenaco, por via oral, foi efetiva no tratamento de 91% dos pacientes com cólica renal aguda após uma hora, em estudo randomizado prospectivo. O alívio foi observado até 3 horas após a administração. A administração de 50mg ou 75mg de diclofenaco intramuscular tem a mesma eficácia do estudo acima, mas com início de ação observado após 30 minutos. Indicações: Para tratamento de exacerbação de formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo: artrite reumatoide, espondilite anquilosante, osteoartrite, espondilartrite, síndromes dolorosas da coluna vertebral, reumatismo não articular, crises agudas de gota, cólica renal e biliar, dor pós-operatória e pós-traumática, inflamação e edema. CONTRAINDICAÇÕES: O DICLOFENACO SÓDICO É CONTRAINDICADO NOS CASOS DE: ÚLCERA GÁSTRICA OU INTESTINAL; HIPERSENSIBILIDADE CONHECIDA À SUBSTÂNCIA ATIVA OU AOS EXCIPIENTES COMPONENTES DO VEÍCULO. COMO OUTROS AGENTES ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓOIDES (AINES), O DICLOFENACO SÓDICO TAMBÉM É CONTRAINDICADO EM PACIENTES NOS QUAIS CRISES DE ASMA, URTICÁRIA OU RINITE AGUDA SÃO PRECIPITADAS PELO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO OU POR O U T R O S F Á R M A C O S C O M AT I V I D A D E I N I B I D O R A D A PROSTAGLANDINA-SINTETASE. Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto: 1-Aplicar exclusivamente no glúteo. Não aplicar no braço. 2-Fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção. 3-Aplicar no quadrante superior externo da região glútea, conforme a figura: 4-Posicionar a agulha perpendicularmente à pele e introduza profundamente no músculo. 5-Evitar áreas de tecido adiposo abundante, pois o medicamento não deve ser administrado na região subcutânea. 6-Aspirar o êmbolo após a introdução da agulha, para certificar-se de que não houve perfuração de vaso sanguíneo. Se for aspirado sangue ou se ocorrer dor intensa, interrompa imediatamente a aplicação. 7-Aplicar a injeção lentamente. Estes cuidados devem ser tomados com a injeção intramuscular, para evitar-se lesão no nervo ou outro tecido no local da injeção. DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE. Posologia: Geralmente, a dose é de 1 ampola de 75mg por dia, injetada profundamente no quadrante superior externo da região glútea. Não deve ser dado por mais de dois dias. Se for necessário, o tratamento pode ser continuado com diclofenaco sódico comprimidos. Excepcionalmente, em casos graves como por exemplo, cólica, 2 ampolas de 75mg, separadas por um intervalo de algumas horas, podem ser administradas por dia (uma em cada nádega). Alternativamente, é possível combinar uma ampola de 75mg com outras formas de diclofenaco sódico até a dose máxima de 150mg por dia. Como regra, dicofenaco sódico injetável não deve ser misturado com outras soluções injetáveis. ADVERTÊNCIAS: SANGRAMENTOS OU ULCERAÇÕES E PERFURAÇÕES GASTRINTESTINAIS PODEM OCORRER A QUALQUER MOMENTO DURANTE O TRATAMENTO, COM OU SEM SINTOMAS DE ADVERTÊNCIA OU HISTÓRIA PRÉVIA. ESTES, EM GERAL, APRESENTAM CONSEQUÊNCIAS MAIS SÉRIAS EM PACIENTES IDOSOS. NOS RAROS CASOS DE SANGRAMENTO OU ULCERAÇÃO QUE OCORREREM EM PACIENTES QUE RECEBEM DICLOFENACO SÓDICO, O MEDICAMENTO DEVE SER DESCONTINUADO. É IMPRESCINDÍVEL UMA SUPERVISÃO MÉDICA CUIDADOSA EM PACIENTES COM SINTOMAS INDICATIVOS DE DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS OU COM HISTÓRIA QUE SUGIRA ULCERAÇÃO GÁSTRICA OU INTESTINAL, EM PACIENTES COM COLITE ULCERATIVA OU COM DOENÇA DE CROHN, BEM COMO EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO HEPÁTICA. ASSIM COMO COM OUTROS AINES, REAÇÕES ALÉRGICAS, INCLUINDO-SE REAÇÕES ANAFILÁTICAS E/OU ANAFILACTOIDES, PODEM TAMBÉM OCORRER EM CASOS RAROS SEM PRÉVIA EXPOSIÇÃO AO FÁRMACO. COMO OUTROS AINES, O DICLOFENACO SÓDICO PODE MASCARAR OS SINAIS E SINTOMAS DE INFECÇÃO, POR CAUSA DE SUAS PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS. COMO COM OUTROS AINES, PODE OCORRER ELEVAÇÃO DOS NÍVEIS DE UMA OU MAIS ENZIMAS HEPÁTICAS. NA OCORRÊNCIA DE SINAIS OU SINTOMAS INDICATIVOS DO DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA HEPÁTICA OU DE OUTRAS MANIFESTAÇÕES (POR EXEMPLO, EOSINOFILIA, ERUPÇÕES), OU SE TESTES ANORMAIS DE FUNÇÃO HEPÁTICA PERSISTIREM OU PIORAREM, O TRATAMENTO COM DICLOFENACO SÓDICO DEVERÁ SER DESCONTINUADO. PODERÁ OCORRER HEPATITE SEM SINTOMAS PRODRÔMICOS. DEVE-SE TER CAUTELA AO SE ADMINISTRAR ESTE MEDICAMENTO A PACIENTES PORTADORES DE PORFIRIA HEPÁTICA, UMA VEZ QUE O MEDICAMENTO PODE DESENCADEAR UMA CRISE. PELA IMPORTÂNCIA DAS PROSTAGLANDINAS NA MANUTENÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL, DEVE-SE DAR ATENÇÃO ESPECIAL A PACIENTES COM DEFICIÊNCIA DAS FUNÇÕES CARDÍACA OU RENAL, A PACIENTES IDOSOS, A PACIENTES SOB TRATAMENTO COM DIURÉTICOS E ÀQUELES COM DEPLEÇÃO SUBSTANCIAL DE VOLUME EXTRACELULAR DE QUALQUER ORIGEM, COMO POR EXEMPLO NAS CONDIÇÕES DE PRÉ OU PÓS-OPERATÓRIO, NO CASO DE CIRURGIAS DE GRANDE PORTE. NESSES CASOS, QUANDO DA UTILIZAÇÃO DE DICLOFENACO SÓDICO, É RECOMENDÁVEL UMA MONITORIZAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL, COMO MEDIDA DE PRECAUÇÃO. A DESCONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO É NORMALMENTE SEGUIDA PELA RECUPERAÇÃO DO ESTADO DE PRÉ-TRATAMENTO. DURANTE TRATAMENTO PROLONGADO COM O DICLOFENACO SÓDICO, COMO COM OUTROS AINE'S, RECOMENDASE MONITORIZAR O HEMOGRAMA. ASSIM COMO OUTROS AINES, ESTE MEDICAMENTO PODE TEMPORARIAMENTE INIBIR A AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA. PACIENTES COM DEFICIÊNCIA DE HEMOSTASIA DEVEM SER CUIDADOSAMENTE MONITORIZADOS. RECOMENDA-SE ESPECIAL PRECAUÇÃO QUANDO O DICLOFENACO SÓDICO É UTILIZADO POR VIA PARENTERAL EM PACIENTES COM ASMA BRÔNQUICA, POIS OS SINTOMAS PODEM SER EXACERBADOS. 304 PACIENTES COM SINTOMAS DE TONTURA, VERTIGEM OU COM OUTROS DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, INCLUINDO DISTÚRBIOS VISUAIS, APÓS UTILIZAÇÃO DO MEDICAMENTO, NÃO DEVEM DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS. NÃO É INDICADO PARA CRIANÇAS ABAIXO DE 14 ANOS, COM EXCEÇÃO DE CASOS DE ARTRITE JUVENIL CRÔNICA. ATENÇÃO: APLICAR EXCLUSIVAMENTE NO GLÚTEO. NÃO INJETAR NO BRAÇO. Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade: O diclofenaco não influenciou a fertilidade das matrizes (ratos) nem o desenvolvimento pré, peri e pós-natal da prole. Não foram detectados efeitos teratogênicos em camundongos, ratos e coelhos. Não foram demonstrados efeitos mutagênicos em vários experimentos in vitro e in vivo e nenhum potencial carcinogênico foi detectado em estudos de longo prazo com ratos e camundongos. Uso durante a Gravidez e Amamentação: Por insuficiência de dados, a administração de diclofenaco sódico injetável durante a gravidez e a lactação não é recomendada. Categoria de risco na gravidez: Categoria B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: Idosos: Não foram observadas diferenças relevantes, idade-dependentes, na absorção, no metabolismo ou na excreção do diclofenaco, após administração oral. Entretanto, em alguns pacientes idosos, uma infusão intravenosa de 15 minutos resultou em concentrações plasmáticas 50% mais altas do que as esperadas dos dados de jovens saudáveis. Deve-se ter precaução especial com pacientes idosos debilitados ou com aqueles com baixo peso corpóreo, sendo particularmente recomendável a utilização da menor posologia eficaz. Interações medicamentosas: Lítio e digoxina: O diclofenaco sódico pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio e digoxina. Diuréticos: assim como outros AINEs, o diclofenaco sódico pode reduzir a atividade de diuréticos. O tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio pode estar associado à elevação dos níveis séricos de potássio, os quais devem, portanto, ser monitorizados. AINEs: A administração concomitante de AINEs sistêmicos pode aumentar a frequência de reações adversas. Anticoagulantes: Embora as investigações clínicas não pareçam indicar que o diclofenaco sódico influencie sobre o efeito dos anticoagulantes, existem relatos isolados de elevação no risco de hemorragias, com o uso concomitante de diclofenaco e anticoagulantes. Consequentemente, nesses casos, é recomendável uma monitorização especial dos pacientes. Antidiabéticos: Estudos clínicos demonstraram que o diclofenaco sódico pode ser administrado juntamente com agentes antidiabéticos orais, sem influenciar seu efeito clínico. Entretanto, existem relatos isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes, que determinam a necessidade de ajuste posológico dos agentes hipoglicemiantes durante o tratamento com este medicamento. Metotrexato: Deve-se ter cautela quando os AINEs forem administrados menos de 24 horas antes ou após o tratamento com metotrexato, uma vez que a concentração sanguínea com esse fármaco pode se elevar, aumentando assim a sua toxicidade. Ciclosporina: Os efeitos dos AINEs sobre as prostaglandinas renais podem aumentar a nefrotoxicidade da ciclosporina. Antibacterianos quinolônicos: Têm ocorrido relatos isolados de convulsões que podem ser devidas ao uso concomitante de quinolonas e AINEs. REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS: ESTIMATIVA DE FREQUÊNCIA: FREQUENTE: > 10%; RARA: > 0,001% 1%; OCASIONAL: > 1% - 10% E CASOS ISOLADOS: < 0,001% TRATO GASTRINTESTINAL: OCASIONAIS: EPIGASTRALGIA, DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS, TAIS COMO NÁUSEA, VÔMITO, DIARREIA, CÓLICAS ABDOMINAIS, DISPEPSIA, FLATULÊNCIA, ANOREXIA. RARAS: SANGRAMENTO GASTRINTESTINAL (HEMATÊMESE, MELENA, DIARREIA SANGUINOLENTA), ÚLCERA GÁSTRICA OU INTESTINAL, COM OU SEM SANGRAMENTO OU PERFURAÇÃO. CASOS ISOLADOS: ESTOMATITE AFTOSA, GLOSSITE, LESÕES ESOFÁGICAS, ESTENOSE INTESTINAL DIAFRAGMÁTICA, DISTÚRBIOS DO BAIXO COLO, TAIS COMO COLITE HEMORRÁGICA NÃO ESPECÍFICA E EXACERBAÇÃO DE COLITE ULCERATIVA OU DOENÇA DE CROHN; CONSTIPAÇÃO, PANCREATITE. SISTEMA NERVOSO CENTRAL: OCASIONAIS: CEFALEIA, TONTURA, VERTIGEM. CASOS RAROS: SONOLÊNCIA. CASOS ISOLADOS: DISTÚRBIOS DE SENSIBILIDADE, INCLUINDO-SE PARESTESIA, DISTÚRBIOS DA MEMÓRIA, DESORIENTAÇÃO, INSÔNIA, IRRITABILIDADE, CONVULSÕES, DEPRESSÃO, ANSIEDADE, PESADELOS, TREMORES, REAÇÕES PSICÓTICAS, MENINGITE ASSÉPTICA . ÓRGÃOS SENSORIAIS: CASOS ISOLADOS: DISTÚRBIOS DA VISÃO (VISÃO BORRADA, DIPLOPIA), DEFICIÊNCIA AUDITIVA, ZUMBIDO E DISTÚRBIOS DO PALADAR. PELE: OCASIONAL: RASH (ERUPÇÃO CUTÂNEA). CASOS RAROS: URTICÁRIA. CASOS ISOLADOS: ERITRODERMA (DERMATITE E S F O L I AT I VA ) , P E R D A D E C A B E L O , R E A Ç Ã O D E FOTOSSENSIBILIDADE, ERUPÇÃO BOLHOSA, ECZEMA, ERITEMA MULTIFORME, SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON, SÍNDROME DE LYELL (EPIDERMÓLISE TÓXICA AGUDA) E PÚRPURA, INCLUINDO-SE PÚRPURA ALÉRGICA. RINS: RARA: EDEMA. CASOS ISOLADOS: INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA, DISTÚRBIOS URINÁRIOS, TAIS COMO HEMATÚRIA E PROTEINÚRIA, NEFRITE INTERSTICIAL, SÍNDROME NEFRÓTICA E NECROSE PAPILAR. FÍGADO: OCASIONAL: ELEVAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DAS ENZIMAS AMINOTRANSFERASES. CASOS RAROS: HEPATITE, COM OU SEM ICTERÍCIA. CASOS ISOLADOS: HEPATITE FULMINANTE. SANGUE: CASOS ISOLADOS: TROMBOCITOPENIA, LEUCOPENIA, ANEMIA HEMOLÍTICA E APLÁSTICA E AGRANULOCITOSE. HIPERSENSIBILIDADE: CASOS RAROS: REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE, TAIS COMO ASMA, REAÇÕES SISTÊMICAS ANAFILÁTICAS/ANAFILACTOIDES, INCLUINDO-SE HIPOTENSÃO. CASOS ISOLADOS: VASCULITE E PNEUMONITE. SISTEMA CARDIOVASCULAR: CASOS ISOLADOS: PALPITAÇÃO, DORES NO PEITO, HIPERTENSÃO E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. OUTROS ÓRGÃOS/SISTEMAS: OCASIONAIS: REAÇÕES NO LOCAL DA INJEÇÃO INTRAMUSCULAR, COMO DOR E ENDURECIMENTO LOCAL. CASOS ISOLADOS: ABCESSOS LOCAIS E NECROSE NO LOCAL DA INJEÇÃO INTRAMUSCULAR. Superdose: Não há quadro clínico típico associado à superdose com diclofenaco. Quando ocorrer superdosagem com este medicamento, o médico deverá aplicar tratamento sintomático e de suporte em caso de complicações, tais como hipotensão, insuficiência renal, convulsões, irritação gastrintestinal e depressão respiratória. Terapias específicas tais como diurese forçada, diálise ou hemoperfusão, provavelmente não ajudam na eliminação de agentes anti-inflamatórios não esteroides, em decorrência de seu alto índice de ligação proteica e metabolismo extenso. Armazenagem: DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE. Nº do lote e data de fabricação: VIDE CARTUCHO VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva CRF-GO nº 2.659 M.S. no 1.0370.0306 CNPJ - 17.159.229/0001-76 VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 - DAIA CEP 75132-140 - Anápolis - GO Indústria Brasileira 304 402546/08 304