O SURGIMENTO DE SUBCENTROS COMERCIAIS DA CIDADE DE

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O SURGIMENTO DE SUBCENTROS COMERCIAIS DA CIDADE DE BOA VISTARR
Antonio Tolrino de Rezende Veras
Professor Doutor
Instituto de Geografia - Universidade Federal de Roraima
[email protected]
Jeniffer Natalie Silva dos Anjos
Mestranda em Geografia
Programa de Pós-Graduação em Geografia - Universidade Federal de Roraima
[email protected]
Roseane Pereira Morais
Graduanda em Geografia
Departamento de Geografia - Universidade Federal de Roraima
[email protected]
Vivian Karinne Morais Rodrigues
Graduanda em Geografia
Departamento de Geografia – Universidade Federal de Roraima
[email protected]
Resumo
A proposta desse trabalho é analisar o surgimento dos subcentros comerciais da cidade de Boa Vista
como uma nova centralidade que causa transformações na configuração do tecido urbano da capital de
Roraima e no cotidiano da população residente nesses espaços. Para isto são analisados os subcentros
comerciais localizados entre as Avenidas Ataíde Teive e Sólon Rodrigues Pessoa e o subcentro
comercial localizado entre as Avenidas Brasil, Guianas, Venezuela, Doutor Paulo Coelho Pereira e
Avenida Centenário. Essas áreas apresentam características de centros comerciais que impulsionam os
fluxos de pessoas e de capital, formando assim polos periféricos que atendem a uma parcela da
população residente nos arredores. Com base nessa perspectiva, o presente trabalho busca substanciar
novos estudos sobre subcentros e suas implicações na dinâmica de produção dos espaços urbanos
amazônicos.
INTRODUÇÃO
A cidade de Boa Vista está localizada na região centro Leste do estado de Roraima,
extremo norte do país, com uma população atual de 284.313 habitantes de acordo com o
Censo Demográfico do IBGE (2010). É a única capital brasileira localizada totalmente acima
da Linha do Equador abrangendo uma área de 5.411,9 km².
A configuração espacial da cidade de Boa Vista vem sofrendo nos últimos 20 anos
transformações significativas no seu contexto socioespacial. Essas transformações provêm de
ações e intencionalidades (im) postas por agentes promotores do espaço urbano - poder
público Federal, Estadual, Municipal, agentes sociais, especuladores imobiliários, entre
outros, com o objetivo de ampliar a demanda por equipamentos e serviços urbanos, bem
como, incorporar novas práticas de gestão pública e controle sobre o espaço urbano de Boa
Vista. Nessa dinâmica de produção do espaço, tem-se a inserção de novas formas e conteúdos
no setor comercial, que se manifestam a partir do surgimento de subcentros comerciais na
zona Oeste da cidade.
Pode-se dizer ainda que, essa dinâmica socioespacial se deve a alguns fatores, como:
a) a concentração e “estagnação” do setor comercial na área central de Boa Vista, isto é, está
ligado à expansão do centro, que não comporta mais o papel de única área comercial e de
serviços da cidade, devido à expansão territorial urbana; b) a precariedade do sistema de
transporte coletivo, que não atende satisfatoriamente o deslocamento da população residente
na zona Oeste de Boa Vista para a área central; c) o valor de compra e venda dos imóveis
comerciais e residenciais na zona Oeste serem inferiores aos localizados na zona Leste da
cidade; e) a inserção de infraestrutura urbana e novos investimentos no setor comercial na
zona Oeste em razão da concentração populacional (mercado consumidor) ali existente.
Dessa maneira, passa a acontecer em Boa Vista, o processo que já vem ocorrendo nas
metrópoles, que é a dispersão das atividades comerciais. Como consequências têm-se a
concentração e\ou surgimento de novos subcentros comerciais, que é um processo, isto é, não
está fixo em um único ponto da cidade, ele pode aparecer em qualquer ponto do espaço
urbano (LEFEBRVE, 1999), desde que haja condições para tal. Ao mesmo tempo, tem-se o
advento da centralidade, a qual está relacionada à acessibilidade do consumidor a áreas de
concentração das atividades terciárias. Vale considerar ainda que, a centralidade não se
caracteriza somente pela questão de localização, de estruturas fixas, mas também se configura
a partir dos fluxos e das articulações entre as localizações do espaço urbano. E como a cidade
é dinâmica, essas centralidades podem mudar no decorrer do tempo, na medida em que os
fluxos passam a interligar outros fixos.
Da mesma forma como ocorreu com Manaus, Belém e outras áreas metropolitanas
brasileiras, o centro de Boa Vista deixou de ser único, passando a dividir a função de zona
comercial da cidade com outros locais, que passaram a exercer centralidade, organizados em
diferentes formas espaciais, como é o caso dos subcentros comerciais das Avenidas
Centenário, Ataíde Teive e Solón Rodrigues Pessoa entre outras.
Entende-se por subcentro, bairros que possuem em suas principais avenidas e\ou ruas,
equipamentos e serviços (banco, comércio, escola, serviços especializados entre outros) que
suprem a demanda da comunidade local e adjacente. Provocando a permanência dos
moradores nos respectivos bairros e desafogando o centro indutor comercial da cidade. Aqui
incluímos como centro indutor o bairro Centro da cidade de Boa Vista, em particular, a
Avenida Jaime Brasil e o seu entorno.
Para definir o conceito de subcentro, supracitado, foi utilizada a metodologia de
Duarte (1974), que enumera algumas características básicas para um local ser considerado
como subcentro, ou seja, a sua multiplicidade de funções e pela coexistência de algumas
atividades, como comércio múltiplo e especializado, serviços financeiros, profissionais
liberais, lazer, transporte e comunicação. Também de Villaça (2001), que ao descrever sobre
os estabelecimentos de um subcentro, expõe que há certo consenso de que em um subcentro
deve haver lojas de departamento, filiais de lojas do centro, profissionais liberais, cinemas e
restaurantes. Porém, é importante frisar que este autor escreve que o subcentro é uma réplica
do centro principal, atendendo uma parte da cidade, ao passo que o centro atende a todo o
espaço urbano. Além disso, para ele, “o conceito de subcentro é empírico” (VILLAÇA,
2001).
Assim, o estudo sobre os subcentros comerciais na cidade de Boa Vista, pretende
identificar e analisar os fatores socioeconômicos responsáveis pelo o seu surgimento, bem
como a sua importância na dinâmica de produção e organização do espaço intraurbano de Boa
Vista.
SUBCENTRO DAS AVENIDAS ATAÍDE TEIVE E SÓLON RODRIGUES PESSOA
O surgimento do subcentro comercial da Avenida Ataíde Teive e Sólon Rodrigues
Pessoa foi iniciado na década de 90. No entanto sua intensificação comercial se deu no século
XXI, mas precisamente no ano de 2002.
As Avenidas Ataíde Teive e Sólon Rodrigues Pessoa formam uma área diversificada
de atividades terciárias, sua influência na vida da população local e do seu entorno caracteriza
um novo perfil de consumidor (es) na cidade de Boa Vista, isto é, os consumidores desse
subcentro preferem consumir próximo a sua residência do que se deslocarem até o centro
principal para suprir suas necessidades de compra e/ou venda de produtos. (Figura 1)
Figura 1: Delimitação do subcentro comercial /Avenidas: Ataíde Teive e Sólon Rodrigues Pessoa.
A figura 2 mostra a extensão do subcentro e os bairros adjacentes. Destaca-se a priori
a extensão da Avenida Ataíde Teive com 10 Km de extensão e diversos seguimentos
comerciais. Dessa maneira, o subcentro é estudado em quatro setores distintos, cada um com
características bem definidas.
Figura 2: Mapa/bairros adjacentes ao subcentro.
O primeiro setor refere-se ao trecho que fica entre as Avenidas Terêncio Lima, nos
limites entre os bairros Mecejana e Centro, e a Avenida Venezuela, no bairro Liberdade. Essa
parte da Avenida apresenta alguns pontos de comércios antigos, modernos e especializados,
em meio a muitas residências. O acesso é precário, devido ao estreitamento da rua e ao grande
fluxo de automóveis que se deslocam em direção ao centro.
O segundo setor refere-se ao trecho a partir da Avenida Venezuela e se estende até a
Avenida Padre Anchieta, que divide os Bairros Jardim Primavera e Dr. Silvio Leite,
limitando-os com o bairro Cambará. É a partir desse trecho que se observa a concentração das
atividades terciárias na referida avenida (Figura 3).
Fotos: R. C. Caleffi/2012
Figura 3: Av. Ataíde Teive /concentração das atividades terciárias
O terceiro setor refere-se ao trecho entre as Avenidas Padre Anchieta e Nazaré
Figueiras, nos limites dos bairros Pintolândia, Dr. Silvio Leite e Alvorada, o comércio é bem
definido, porém, é menos concentrado do que o segundo setor, além disso, algumas atividades
típicas da Zona Periférica do Centro-ZPC, como oficinas mecânicas, lojas de ferragens e
madeireiras ganham muito destaque nessa área.
O quarto trecho refere-se ao trecho entre a Avenida Nazaré Figueiras e o final da
Ataíde Teive, há um predomínio de Atividades Típicas da ZPC e uma concentração de
residências e espaços vazios (Figura 4). Esse setor foi desconsiderado como parte do
subcentro acima definido, embora, isso não signifique dizer que algum dia essa área não seja
absorvida pela expansão do comércio cada vez mais dinâmico e crescente do subcentro.
Fotos: R.C.Caleffi /2012
Figura 4: Final da Avenida Ataíde Teive.
Toda a movimentação e fluidez da Avenida Ataíde Teive acabaram influenciando no
desenvolvimento do comércio na Avenida Sólon Rodrigues Pessoa. Esta última é o resultado
da evolução e expansão das atividades terciárias da primeira, estando as duas avenidas em
mesmo sentido, uma paralela a outra, ligadas por ruas e outras avenidas que interagem com a
organização do comércio em seu espaço urbano.
A Avenida Sólon Rodrigues (Figura 5) começa no bairro Pintolândia, tendo como
limite algumas ruas um pouco mais a frente que a Avenida Nazaré Figueiras e termina no
Bairro Santa Luzia na Avenida Santo Antônio. O primeiro ponto de aglomeração subcentral
começa na Avenida Nazaré figueiras e vai até a Avenida Felinto Barbosa, onde estão
concentradas as atividades comerciais da Sólon Rodrigues, nessa área são encontradas tanto
microempresas como grandes empreendimentos assim como centrais de serviços públicos.
Foto: R.C.Caleffi /2012
Figura 5: Área de concentração das atividades comerciais da Avenida Sólon Rodrigues.
Apesar de a avenida possuir um número expressivo de atividades centrais, que é um
fator primordial para ser considerada parte desse estudo, há uma predominância de atividades
não centrais e típicas da ZPC, em sua extensão.
A concentração das atividades comerciais nesta avenida tem seu limite na Avenida
Felinto Barbosa Monteiro, deste ponto até o final da Avenida Sólon Rodrigues o comércio é
bastante disperso, com predominância de atividades não centrais como as residências e
espaços vazios, apresentando também atividades típicas da ZPC (Figura 6).
Barbosa
Foto: R.C.Caleffi /2012
Figura 6: Imagens que mostram o fim da Avenida Sólon Rodrigues até a Avenida Felinto
Monteiro.
O subcentro comercial acima delimitado representa para a população residente nos
bairros da zona Oeste da cidade uma área bastante dinâmica onde é possível encontrar vários
tipos de serviços e equipamentos. A expressiva quantidade de atividades centrais,
principalmente aquelas que lidam diretamente com o público, supre as necessidades de
consumo cada vez mais crescente da população.
SUBCENTRO DAS AVENIDAS BRASIL, GUIANAS, VENEZUELA, DOUTOR PAULO
COELHO PEREIRA E AVENIDA CENTENÁRIO
O subcentro comercial está localizado na zonal Sul e Oeste da cidade, que abrange os
seguintes bairros: 13 de Setembro, Centenário, Cinturão Verde, Pricumã e São Vicente, partes
do bairro Liberdade e Mecejana sendo sua espacialização composta por diversos
estabelecimentos comerciais (Figura 7).
Figura 7: Localização Subcentro
No bairro 13 de Setembro concentram-se os supermercados, padarias, madeireiras,
casas agropecuárias e comércio varejista. No bairro São Vicente concentram-se as
distribuidoras de bebidas, hotéis e casas agropecuárias. No Pricumã e Cinturão Verde estão as
lojas de autopeças e serviços especializados. No Bairro Centenário os estabelecimentos de
comércio são bem diversificados já que é um eixo comercial e uma extensão do subcentro no
entroncamento com as avenidas Venezuela, Guianas, Brasil, e Dr. Paulo Coelho Pereira.
Nessa porção se encontra supermercados, farmácias, casa lotérica, restaurantes,
autopeças, oficinas e diversos outros serviços terciários. Este centro periférico está localizado
a uma distância de apenas 2,70 km da área central da cidade, mas já apresenta características
de subcentro decorrente do processo de descentralização das atividades comerciais que
ocorrem no centro indutor de Boa Vista para essa parte da cidade.
Este subcentro surge como mais uma centralidade na cidade de Boa Vista, se
constituindo como uma interessante área de investimentos e especulações no setor
imobiliário. O valor de compra e venda dos imóveis na referente área provoca o processo de
descentralização das atividades comerciais que vem ocorrendo no centro, dessa forma os
comerciantes e proprietários de estabelecimentos procuram preços acessíveis de imóveis e
massa disponível de consumidores (CARLOS, 1992).
A atividade comercial nesse subcentro está concentrada principalmente nas principais
vias de acesso como a Avenida Venezuela. O comércio se adensa nos arredores da rotatória e
também nas avenidas que dão acesso a ela como Avenida Brasil, Guiana, Dr. Paulo Coelho e
Venezuela (Figura 8).
Fonte: Google Earth/2012
Figura 08: Croqui de localização das principais avenidas do subcentro.
Junto a Avenida Venezuela há um viaduto que contribui para o melhor acesso ao
subcentro, o cruzamento dessa Avenida com a Avenida Ataíde Teive e o cruzamento com a
Avenida Glaycon de Paiva constitui um ambiente estratégico de influência, concentrando
estabelecimentos significativos para a manutenção da centralidade. Desses o que mais se
destacam são as lojas de autopeças, o que influenciam outros serviços como oficinas
mecânicas e postos de gasolina. Pessoas se deslocam de vários pontos da cidade para comprar
neste local. Uma vez que oferece maior facilidade de acesso, produtos de qualidade e preço
significativo (Figura 9).
Fonte: R.C. Calefi/UFRR /2012
Figura 9: Vista da avenida Venezuela a partir do viaduto dando acesso ao subcentro com comércio e serviços.
Já as avenidas Brasil e Guiana possuem um aspecto curioso, pois apresentam porta de
saída da cidade. A Avenida das Guianas dá acesso ao município do Cantá, Bonfim e ao país
da República Cooperativista da Guiana. A Avenida Brasil dá acesso à cidade de Manaus e
outros municípios do estado, nessa pode se presenciar a implantação do Distrito Industrial da
cidade que ainda não foi finalizado, contudo os fluxos de mercadorias e pessoas nessas áreas
são latentes (Figura 10).
Fonte: R.C. Calefi/UFRR/2012.
Figura 10: Avenida Brasil e Avenida Guiana.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O surgimento de subcentros está relacionado à acessibilidade, os padrões de circulação
de pessoas e de veículos, são os fatores que promovem as centralidades no tecido urbano da
cidade, uma vez que o aumento das distâncias em relação à área central estimula o surgimento
de novas zonas comerciais periféricas, conduzindo a uma estrutura policêntrica, substituindo a
cidade unicêntrica que vigorava até então.
Existe uma correlação entre a gênese dos subcentros e a acessibilidade proporcionada
pelos diversos meios de transportes, no entanto na cidade de Boa Vista este fenômeno ocorre
de forma bem particular. Neste caso o sistema de transportes contribuiu para a intensificação
do processo de descentralização das atividades terciárias do centro devido a sua condição de
precariedade que causa dificuldade de acesso à área central. A cidade possui dependência do
transporte individual, aqui entendido como carros de passeio e táxi-lotação, em detrimento do
transporte coletivo.
O baixo índice de uso do transporte público está relacionado ao alto custo das tarifas e
a má distribuição das linhas, que não atendem aos interesses de deslocamento integrado da
população para as áreas centrais e até para as periféricas.
Após a análise da dimensão socioespacial da dinâmica atual da cidade de Boa Vista os
resultados revelam que o surgimento dos subcentros comerciais localizados nas Avenidas
Ataíde Teive com Sólon Rodrigues Pessoa e o subcentro no entroncamento das avenidas
Venezuela, Guianas, Drº Paulo Coelho e ainda extensão do Centenário tem sua gênese a partir
de fenômenos socioeconômicos vigentes na cidade, tais como o crescimento demográfico.
Esse processo ampliou a malha urbana fazendo com que surgissem diversos bairros na
zona Oeste e Sul da cidade em prol de suprir a demanda crescente de consumidores e em
conjunto com a “estagnação” do centro indutor de Boa Vista. A descentralização dessas
atividades terciárias implica em modelos de centralidade.
Conforme as pesquisas feitas com os moradores, comerciantes e pessoas que circulam
nessas zonas foi identificada a preferência pelos subcentros em detrimento da zona comercial
central, a justificativa está ligada a distância e acessibilidade dessas áreas para aqueles que
utilizam seus serviços. Nos subcentros boavistenses a extensão das vias predominam e atraem
a concentração de comércios e serviços, que suprem a maioria das necessidades da população
residente e também chamam a atenção de pessoas de outras regiões do estado.
É possível perceber que os referidos subcentros possuem características similares com
a área central de Boa Vista, esta que por muito tempo representou a única zona de
convergência de toda a cidade, agora sofre com a concorrência das novas centralidades que
contribuem para a formação de polos comerciais em potencial. Esse processo é resultado das
horizontalidades e verticalidades que a cidade vem sofrendo nos últimos anos, formando
localidades socioeconômicas expressivas no contexto roraimense.
Este trabalho é resultado de um projeto financiando pelo CNPQ/CAPES Nº 7/2011,
Processo: 400852/2011-0 que ainda está sendo desenvolvido pelo grupo de pesquisa Produção
Territorial que conta com alunos da graduação e mestrado em Geografia tendo como
orientador o Professor Drº Antonio Tolrino de Rezende Veras, esse grupo atua em
conjunto com a comunidade, produzindo resultados científicos significativos para o meio
acadêmico e para a sociedade como um todo.
Referências
CARLOS, Ana Fanni Alessandri - A Cidade. São Paulo, Contexto, 1992. 97p.
DUARTE, Haidine da Silva Barros. A cidade do Rio de Janeiro: descentralização das
atividades terciárias. Os centros funcionais. In: Revista Brasileira de Geografia, Rio de
Janeiro, 36 (1), p.53-98, jan./mar, 1974.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA-IBGE. Sinopse do censo
Demográfico
2010-Roraima.
Disponível
em:
<www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=14&dados=0>
LEFEBRVE, Henri. A revolução urbana. Tradução de Sérgio Martins. Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 1999.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA VISTA – anexo do Plano Diretor: Instituto Brasileiro
de Administração Municipal – PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado. Boa Vista
–Roraima: Diagnóstico de transportes; Diagnóstico Institucional.
________. Anteprojeto de lei de uso e ocupação do solo urbano de Boa Vista - RR
SILVA, Paulo Rogério de Freitas. Dinâmica Territorial Urbana em Roraima – Brasil. São
Paulo, 2007.
VERAS, Antonio Tolrino de Rezende. A Produção do Espaço Urbano de Boa Vista –
Roraima. São Paulo, 2009.
VERAS, Antônio Tolrino de Rezende. Projeto: Organização do Espaço intraurbano de
Boa Vista/ Estudo de caso: O surgimento dos subcentros comerciais na cidade de Boa
Vista – Roraima. Boa Vista, 2009.
VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 2001. 373p.
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