UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE FARMÁCIA ADESÃO AO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE NO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL Projeto para Trabalho de Conclusão de Curso Joana Tibolla ORIENTADOR: Profa Msc. Cristiane Barelli Passo Fundo, Junho de 2006 2 RESUMO A adesão dos pacientes tuberculosos ao tratamento é considerada o maior obstáculo para o controle e eliminação desta doença no campo da saúde pública e tem se apresentado como um desafio tanto no tratamento dos pacientes como no desenvolvimento de bacilos resistentes. O controle do tratamento da tuberculose envolve estratégias e ações que permitam o acompanhamento da evolução da doença, a utilização correta dos medicamentos e a permanente vigilância epidemiológica. A condição básica para o êxito terapêutico consiste principalmente na adesão do paciente, que está diretamente ligada ao conhecimento da doença, da duração do tratamento prescrito, da importância da regularidade no uso dos medicamentos e das graves conseqüências advindas da interrupção ou do abandono do mesmo. O tratamento da tuberculose é longo (protocolo mínimo de seis meses) e, se for realizado adequadamente, aproximadamente na terceira semana o paciente não apresenta mais os sintomas da doença e nem os efeitos adversos que os fármacos proporcionam. Contudo, diversos fatores podem influenciar no abandono do tratamento se o paciente não for devidamente orientado, causando transtornos individuais e coletivos pois o doente permanecerá uma fonte de infecção para seus comunicantes.. Assim, esta pesquisa tem como finalidade avaliar os fatores que interferem na adesão ao tratamento da tuberculose em pacientes residentes em um município do interior do Rio Grande do Sul, no período de agosto de 2006 a julho de 2007 e verificar como estes doentes têm vivido com a doença. PALAVRAS-CHAVE: tuberculose, tuberculosis, qualidade de vida. adesão ao tratamento, Mycobacterium 3 SUMÁRIO RESUMO 1 TÍTULO ............................................................................................................. 04 2 EQUIPE EXECUTORA .................................................................................... 04 2.1 Pesquisador responsável .............................................................................. 04 2.2 Colaboradores .............................................................................................. 04 2.3 Instituição executora .................................................................................... 04 2.4 Local de realização do estudo ...................................................................... 04 3 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 05 4 OBJETIVOS ...................................................................................................... 06 4.1 Geral ............................................................................................................. 06 4.2 Específicos ................................................................................................... 06 5 REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 07 6 PROBLEMATIZAÇÃO .................................................................................... 16 7 HIPÓTESE(S) DO TRABALHO ...................................................................... 17 8 METODOLOGIA .............................................................................................. 18 9 CRONOGRAMA ............................................................................................... 21 10 ORÇAMENTO ................................................................................................ 21 11 DIFUSÃO DO CONHECIMENTO GERADO ............................................... 22 12 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 23 ANEXOS .............................................................................................................. 25 4 1 TÍTULO Adesão ao tratamento da tuberculose no interior do Rio Grande do Sul. 2 EQUIPE EXECUTORA 2.1 Pesquisador responsável Joana Tibolla, acadêmica do VII Nível do Curso de Farmácia: FarmacêuticoBioquímico, da Universidade de Passo Fundo, sob a orientação da professora Mestre Cristiane Barelli. 2.2 Colaboradores Para realização desta pesquisa contamos com os seguintes colaboradores institucionais e seus representantes: Secretaria Municipal de Saúde de Passo Fundo, R.S., na pessoa do Exmo. Secretário Municipal Dr. Alberi Grando; Serviço de controle de tuberculose do município de Passo Fundo, R.S., sob a responsabilidade da enfermeira Jussara Goelzer; 6ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) na pessoa do Exmo. Coordenador Adroaldo L Souto; 6ª CRS, Divisão de Vigilância Epidemiológica, sob a responsabilidade da enfermeira Cláudia Maria Gomes de Freitas. 2.3 Instituição executora Universidade de Passo Fundo, ICB, Curso de Farmácia. 2.4 Local de realização do estudo Município de Passo Fundo, RS., incluindo áreas urbana e rural. 5 3 JUSTIFICATIVA A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o Brasil no 14º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (2004), a cada ano que passa cerca de seis mil pessoas morrem no país em decorrência da tuberculose e nos últimos anos, a média de detecção no Brasil foi de oitenta e cinco mil novos casos. Fármacos antituberculosos são muito eficazes em modificar a evolução natural da doença. Idade, estado nutricional, ingestão crônica abusiva de álcool, função hepática, imunidade e capacidade de adesão ao tratamento são características do hospedeiro que se relacionam aos resultados da terapêutica medicamentosa. De todas, a adesão ao tratamento é crucial, pois a sua descontinuidade constitui a maior causa de falha terapêutica, estando também associada à resistência microbiana adquirida. Uma quimioterapia irregular propicia o surgimento da resistência e leva ao insucesso do tratamento, permanecendo os doentes bacilíferos. Desta forma aumentam as chances de contágio sendo que a principal e quase exclusiva fonte é o paciente bacilífero não tratado ou nas primeiras semanas de tratamento. Mesmo os efeitos benéficos de um tratamento em fase inicial intensiva correta podem ser anulados por irregularidades no período de manutenção. A interrupção prematura do tratamento dificulta a cura e facilita as recidivas. A freqüência de abandono do tratamento em pacientes com tuberculose é um assunto que preocupa todos aqueles que lidam com a doença. Determinar as causas do abandono é importante para se tomar medidas preventivas, além de educar aqueles pacientes com tais características no início do tratamento para evitar o surgimento de recidiva. Desta forma, este trabalho se justifica pela dimensão e importância que a tuberculose vem e continua adquirindo no sistema de saúde, onde a adesão ao tratamento se mostra como fator determinante no processo de cura, e ainda diminui os riscos de contágio nas comunidades. 6 4 OBJETIVOS 4.1 Geral Verificar a adesão ao tratamento da tuberculose e promover ações de educação em saúde junto aos pacientes cadastrados no Serviço de Controle de Tuberculose do município de Passo Fundo, R.S., zona urbana e rural, no período de agosto de 2006 a abril de 2007. 4.2 Específicos a) Identificar os fatores que levam a descontinuidade ou abandono do tratamento. b) Verificar as condições socioeconômicas destes pacientes e correlacionar com os motivos de não adesão ao tratamento. c) Atualizar as informações deste pacientes junto ao Sistema Informatizado de Atenção Básica (SIAB). d) Verificar a qualidade de vida destes pacientes e correlacionar com os motivos de não adesão ao tratamento. e) Realizar ações de educação em saúde sobre o tema junto aos pacientes, cuidadores e profissionais envolvidos com o Serviço de Controle de Tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde de Passo Fundo, R.S.. 7 5 REVISÃO DA LITERATURA A tuberculose (TB) é uma doença infecto-contagiosa que em sua forma pulmonar é transmitida pelo contato inter-humano por um bacilo álcool-ácido resistente denominado Mycobacterium tuberculosis. Os bacilos são eliminados pelos indivíduos doentes ao tossir, espirrar ou falar (TUBERCULOSE DO ESTADO DO RS, 2001). A TB constitui prioridade de saúde pública no Brasil, caracterizando-se por apresentar elevada incidência e distribuição heterogênea nas diferentes regiões brasileiras, ligando-se diretamente as condições sócio-econômicas da população bem como aos agravos da saúde (GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, 2004). Em 1999, estimou-se haver 8,4 milhões de novos casos no mundo, ocorrendo 2 a 3 milhões de mortes anualmente. Em regiões de alta prevalência - Índia, China e África Subsariana, os índices excedem 300 casos/ 100.000 pessoas –ano. No Brasil estimam-se 116.000 novos casos por ano, tendo sido notificado 82.249 novos casos em 2000 (WANNMACHER, 2004). Sabe-se que cerca de 95% dos casos de TB ocorrem no terceiro mundo, e, aí ocorrem 98% dos óbitos. Em 22 países concentram –se 80% dos casos estimados para o mundo, entre os quais encontra-se o Brasil ocupando o 10 lugar em 1997. Em publicação da OMS, de 1998, o Brasil passou a ocupar o 13 lugar (RUFFINO, 2002). Na maioria dos países desenvolvidos, o ressurgimento da TB tem sido atribuído à infecção pelo HIV, ao aumento da pobreza, da imigração, a desestruturação dos programas de controle e à baixa adesão ao tratamento. A infecção pelo HIV é considerada o maior fator de risco para o desenvolvimento da TB. No Brasil em 1997, foi estimada a ocorrência de cerca de 150.000 pessoas com co-infecção no período prévio de cinco anos (BOFFO et al., 2004). No plano mundial os casos de TB atribuídos a HIV foram de 4,2 % em 1990, 8,4% em 1995 e 13,8% em 2000. A OMS apontou que 20% do crescimento da TB no mundo deve-se à África, onde há 70% dos infectados com HIV e destes, 40% coinfectados com M. tuberculosis (TARANTINO, 2002). Devido à introdução de novos medicamentos a TB tem modificado sua história antiga, pois ela era sinônimo de letalidade e, hoje em dia, os índices de cura são 8 significativos, devido a moderna quimioterapia introduzida (OLIVEIRA; CARDOSO, 2004). No entanto, apesar de existirem medicamentos eficazes, a realidade quanto ao êxito do tratamento aponta fatores complexos que intervêm nos resultados, entre os quais, a resistência aos fármacos, o tratamento descontinuado e o abandono. No período de 1982 a 1999, a taxa de abandono do tratamento da tuberculose permaneceu constante em 14%. ( RUFFINO, 2001) A TB poderia estar controlada, considerando-se que os recursos diagnósticos são relativamente simples e os esquemas terapêuticos disponíveis são altamente eficazes. Porém são comuns falhas/ intercorrências acontecerem ao longo do tratamento, ocasionando desvios como o não-cumprimento do esquema terapêutico, prolongando o tratamento, o risco de abandono, resistência, falência do tratamento e conseqüentemente o agravamento do quadro clínico e até mesmo o óbito. O não- cumprimento de um esquema terapêutico é um problema antigo e pode se apresentar sob diferentes formas e graus, do esquecimento eventual ou da interrupção intencional periódica e/ou intermitente ao abandono total do tratamento. A descontinuidade do tratamento está ligada principalmente ao desconforto provocado pelas reações indesejáveis, alcoolismo, uso de drogas, falhas na supervisão do tratamento ou diferentes formas da percepção da doença e sua cura (BOLETIM DE PNEUMOLOGIA SANITÁRIA, 2002). O abandono do tratamento propicia a seleção de bacilos multirresistentes, que causam a TB multirresistente e, nestes casos, as chances de cura diminuem consideravelmente (INFORME TUBERCULOSE, 2004). A tuberculose multirresistente (TB-MR) é definida na literatura internacional com uma doença provocada por cepas de Mycobacterium tuberculosis resistentes a mais de um fármaco, em especial à rifampicina ou à isoniazida, dupla de maior potencial bactericida e esterilizante no tratamento da doença (MELO et al., 2003). Em 1994, a Organização Mundial da Saúde (OMS) por meio do “Projeto global de Resistência às Drogas Antituberculosas”, mostrou que a resistência aos medicamentos aumentou em situações onde há tratamentos irregulares, associados a sistemas de saúde precários e programas de controle ineficientes. Em 1997, esta mesma organização passou a recomendar o emprego da estratégia DOTS (Directly Observed Treatment- Short course) no tratamento da tuberculose com 9 o objetivo de reduzir a mortalidade, a morbidade e a transmissão da doença. Com a estratégia DOTS- tratamento de curta duração diretamente supervisionado, atingem-se os mais elevados índices de cura nos programas de saúde pública. Muitos países, porém, não possuem meios econômicos de desenvolver programas de quimioterapia com medicamentos mais eficazes. No Brasil, a quimioterapia está integrada no Programa Nacional de Controle da Tuberculose - PNCT, com a distribuição gratuita dos medicamentos, constituindo grande avanço (TARANTINO, 2002). O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) tem como propósito reduzir a transmissão do bacilo da TB na população por meio de ações de diagnóstico e tratamento, que se constituem nas principais medidas de controle. Desse modo, as prioridades dos serviços de saúde incluem a prevenção realizada com vacina BCG intradérmica e quimioprofilaxia com isoniazida, diagnóstico precoce (especialmente de bacilíferos) e tratamento com antituberculosos eficazes e suficientemente seguros (WANNMACHER, 2004). Considerando que o tratamento da tuberculose é longo (protocolo mínimo de seis meses) e que o paciente se sente melhor logo na terceira semana, diversos fatores podem influenciar o abandono. Tais fatores podem ser relacionados ao serviço de saúde, ao médico e ao doente. Assim, a disponibilidade de fornecimento de medicação gratuita para o tratamento, bom nível de organização com consultas regulares previamente agendadas e controle de pacientes faltosos, a possibilidade de realização de visitas domiciliares, a correta informação da doença e tempo de tratamento juntamente com a identificação do paciente com o médico e a equipe de saúde, a proximidade dos postos de saúde que tratam da tuberculose da residência do paciente devem ser garantidos pelo sistema público de saúde. Ainda em relação ao paciente, fatores de ordem sócio-culturais podem atrapalhar o tratamento, como o estigma da tuberculose, analfabetismo, a não aceitação da doença e o fato de considerar-se curado antes da cura efetiva, o não apoio de familiares no tratamento e até o desconhecimento destes com relação à enfermidade do familiar, impossibilidade de faltar ao emprego para comparecer às consultas, impossibilidade de pagar meios de transporte para comparecer às consultas ou no serviço para retirada de medicamentos, impossibilidade de comparecer às consultas no horário de agendamento, ausência de residência fixa, frustrações por não sentir melhora com o tratamento associadas ou não a mitos sobre a doença, má-alimentação, intolerância medicamentosa, 10 alcoolismo, presença de outras doenças concomitantes ou uso de drogas lícitas, ilícitas e álcool (RIBEIRO et al., 2000). É importante destacar que quanto maior é o tempo do tratamento, maior é a probabilidade de abandono, com suas implicações biológicas, econômicas, psicológicas e sociais (REDE BRASILEIRA DE PESQUISA DE TUBERCULOSE, 2002). No caso específico da tuberculose, tanto o abandono como a irregularidade na tomada de medicamentos e, conseqüentemente, a falência do tratamento e recidiva da doença, são consideradas as questões chaves a serem superadas (DALCOMO, 2000). A tuberculose primária, que ocorre durante uma primo-infecção (primeiro contanto que um indivíduo tem com os bacilos da tuberculose), pode evoluir tanto a partir de um foco pulmonar, como do foco ganglionar ou, então, em conseqüência da disseminação hematogênica. Isso acontece em 5 % dos primo-infectados. A probabilidade de adoecer numa primo-infecção depende da virulência do bacilo, da fonte infectante e das características genéticas dos indivíduos infectados. A TB pós- primária ocorre no organismo que tem sua imunidade desenvolvida tanto pela infecção natural como pela vacinação com a BCG. Dos primo-infectados, 5% adoecerão tardiamente, em conseqüência do recrudescimento de algum foco já existente no seu organismo (reativação endógena) ou por receber nova carga bacilar do exterior (reinfecção exógena) (CAMPOS, 2003). A identificação do microrganismo se faz comumente por microscopia direta das secreções broncopulmonares (baciloscopia do escarro), positiva somente quando se eliminam pelo menos 5.000 bacilos por mL de escarro. A baciloscopia negativa pode corresponder a cultura positiva, pois esta é mais sensível, bastando 10 bacilos para gerar uma colônia na cultura. No entanto, exige-se 2 a 6 semanas de incubação e tem maior custo, tornando-se inviável para todos os pacientes (WANNAMACHER, 2004). A prevenção usual da TB é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e que é capaz de proteger os indivíduos não infectados contra as formas mais graves da doença, conferindo um grau de proteção de 70% a 80%, por um período de aproximadamente 10 anos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004). Outras medidas preventivas associadas à vacinação envolvem estratégias de educação em saúde dirigidas à toda a população, a quimioprofilaxia, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dos doentes. 11 A quimioterapia dos tuberculosos deve visar primeiramente impedir o desenvolvimento de resistência, obter o mais rapidamente a negativação bacteriológica, obter a cura e evitar recidivas. Para atingir esses objetivos, têm de ser rigorosamente obedecidas algumas regras fundamentais como: associação medicamentosa, inclusão de mais de um fármaco bactericida, regularidade e tratamento por tempo suficiente (TARANTINO, 2002). O tratamento da TB deve ser feito necessariamente nas unidades de saúde referência para tal finalidade, com seguimento ambulatorial. A hospitalização é admitida somente em casos especiais e de acordo com as seguintes prioridades: meningoencefalite; indicações cirúrgicas em decorrência da TB; complicações graves; intolerância medicamentosa não manejável em ambulatório; intercorrências clínicas e/ou cirúrgicas graves; estado geral que não permita tratamento em ambulatório, com vulnerabilidade social, como ausência de residência fixa ou grupos com maior possibilidade de abandono; especialmente se for um caso de re-tratamento ou falência (GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOÓGICA, 2004). No tratamento da TB são empregadas associações de antituberculosos a fim de impedir a seleção e multiplicação de microrganismos resistentes a cada um dos agentes associados (anexo 2). Resistência natural é condição geneticamente determinada e independente de exposição prévia ao fármaco. Resistência adquirida próvem do uso incorreto dos medicamentos ou emprego de apenas um antituberculoso, propiciando seleção e multiplicação de bacilos resistentes. Dos antituberculosos conhecidos, dá-se preferência aos considerados essenciais na 13 Lista Modelo da OMS e na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2002 (Anexo 1). Desses, têm maior importância os bactericidas (rifampicina e isoniazida), com ação intracelular (pirazinamida) ou extracelular (rifampicina e isoniazida) e potência antibacilar definida (WANNMACHER, 2004). A isoniazida possui o maior poder bactericida dentre os fármacos, pois ela sozinha pode destruir 90% da população bacilar presente nas lesões. Para todos os fármacos a atividade bactericida aumenta consideravelmente se associados à isoniazida (TARANTINO, 2002). Em casos novos sem tratamento anterior ou abanono de tratamento (seguido por apenas 30 dias) ou em casos novos com tratamento anterior e cura há mais de 5 anos é indicado o esquema terapêutico I (básico) que consiste em duas fases: na 1ª devem ser 12 administrados os fármacos rifampicina, isoniazida e pirazinamida (RHZ), por 2 meses; na 2ª fase são administrados apenas a rifampicina e a isoniazida (RH) por um período de 4 meses (anexo 2). Nos casos com tratamento anterior devido a recidiva após cura com o esquema I ou retorno após abandono do esquema I é indicado o esquema IR (reforçado), o qual é dividido também em duas fases, porém é reforçado com etambutol .Na 1 fase devem ser administrados os fármacos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol (RHZE) por 2 meses e na 2 fase são administrados apenas a rifampicina, isoniazida e o etambutol (RHE), por um período de 4 meses (anexo 2). Se ocorrer falha terapêutica nos esquemas I ou IR é indicado o esquema III. Consiste em duas fases: na 1ª fase - estreptomicina, etionamida, etambutol e pirazinamida (SZEEt) por 3 meses, e na 2 fase etionamida, etambutol (EEt) por 9 meses (GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIÓLOGICA, 2004). Os casos de falência do Esquema III são considerados pacientes com tuberculose multirresistente (TBMR) e devem ser encaminhados para unidades de referência. Estes pacientes e seus familiares serão atendidos por equipe multiprofissional especializada, em Centros de Referência que cumpram as normas de biossegurança e sejam credenciados para este fim, pelas coordenadorias municipais e estaduais de tuberculose. O esquema medicamentoso alternativo disponibilizado pelo Ministério da Saúde é composto por uma combinação dos seguintes fármacos, conforme o resultado do teste de sensibilidade: amicacina, ofloxacina, terizidona, etambutol e clofazimina (anexo 2). Em todos os esquemas terapêuticos a medicação é de uso diário e deverá ser administrada de preferência em uma única tomada. A via oral se justifica por boa biodisponibilidade e comodidade, tendo em vista a prolongada duração do tratamento (WANNMACHER, 2004). Em crianças menores de cinco anos, que apresentem dificuldade para ingerir os comprimidos, recomenda-se o uso formas farmacêuticas líquidas (xarope ou suspensão). Como estes fármacos são de metabolização hepática, atenção especial deve ser dada ao tratamento de pacientes considerados de alto risco de toxicidade, constituído por pessoas com mais de 60 anos, em mau estado geral, alcoolistas, infectadas pelo HIV, em uso concomitante de drogas anticonvulsivas e pessoas que manifestem alterações hepáticas, monitorizando-se no mínimo as enzimas AST e ALT. 13 Na quimioprofilaxia a isoniazida é o fármaco de escolha porque, após três horas de sua administração, a concentração inibitória mínima no sangue, para os bacilos tuberculosos, é de 50 a 90 vezes maior que a necessária para matá-los. Além disso, ela tem elevado poder bactericida associado à ação esterilizante e é o medicamento com menos efeitos colaterais e menor custo. Além disso, reduz entre 40% a 80% o risco de os indivíduos infectados com M. tuberculosis e tuberculino-positivos desenvolverem tuberculose-doença (GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, 2004). Como indicação de quimioprofilaxia deve-se especial atenção aos recém-nascidos e lactantes co-habitantes de foco tuberculoso ativo; crianças menores de 15 anos, sem sinais compatíveis com tuberculose ativa, contato de tuberculosos bacilíferos, não vacinadas com BCG; indivíduos que tiveram um aumento na resposta tuberculínica de, no mínimo, 10mm; população indígena; imunodeprimidos por uso de drogas ou por doenças imunodepressoras e contatos intradomiciliares de tuberculosos; reatores fortes à tuberculina, sem sinais de tuberculose ativa, mas com condições clínicas associadas a alto risco de desenvolvê-la, como: alcoolismo, diabetes mellitus insulinodependente, silicose, nefropatias graves, linfomas, pacientes com uso prolongado de corticosteróides em dose de imunodepressão, pacientes submetidos à quimioterapia antineoplásica, pacientes submetidos a tratamento com imunodepressores e portadores de imagens radiográficas compatíveis com tuberculose inativa sem história de quimioterapia prévia (GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, 2004). A eficácia do tratamento é avaliada mensalmente pelo controle de melhora clínica nas consultas. Sintomas como febre, mal- estar, anorexia e tosse devem involuir nas 2 primeiras semanas de tratamento. Ao fim desse período, paciente bacilíferos não são mais infectantes. A cada dois ou três meses pesquisa-se a involução das lesões no exame radiológico e as baciloscopias também devem ser repetidas, com esta periodicidade, ou mensalmente, enquanto houver expectoração. Nos retornos ao serviço de saúde ou nas visitas domiciliares é muito importante verificar e estimular adesão do paciente ao tratamento, no qual são fatores facilitadores: tratamento compulsório e gratuito; estímulo à ingesta regular dos medicamentos; simplificação dos esquemas (tomada única, poucas formas farmacêuticas, pequeno número de compridos e cápsulas); redução da duração do tratamento. Segundo WANNAMACHER (2004) a adesão aumenta ao se explicar ao paciente a razão de seus 14 sintomas, informando-o do diagnóstico, ensinando-o a tomar corretamente a medicação e alertando-o sobre efeitos indesejáveis dos fármacos. A maioria dos pacientes submetidos ao tratamento de tuberculose consegue completar o tempo recomendado sem sentir qualquer efeito colateral relevante. Os fatores relacionados às reações são multifatoriais; todavia, os maiores determinantes destas reações se referem à dose, aos horários de administração da medicação, à idade, ao estado nutricional, ao alcoolismo, às condições da função hepática e renal e à coinfecção pelo HIV (GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, 2004). Todas os fármacos antituberculosos apresentam algum potencial de toxicidade, sendo os efeitos colaterais mais comuns a intolerância digestiva, toxicidade hepática e renal. Contudo, se o paciente for orientado adequadamente, estes efeitos podem ser clinicamente controlados evitando interrupções no tratamento (DALCOMO, 2000). Intolerância gástrica, manifestações cutâneas variadas, icterícia e dores articulares são os efeitos mais descritos durante o tratamento com o Esquema I. Os pacientes devem ser advertidos sobre estas possibilidades e, caso se manifestem, orientados a procurar imediatamente o médico. Tais efeitos são classificados como efeitos menores e efeitos maiores. Os efeitos menores ocorrem entre 5 e 20% dos casos e são assim classificados os que não implicam modificação imediata do esquema padronizado (quadro 1A). Os efeitos maiores implicam na interrupção ou alteração do tratamento e são menos freqüentes em torno de 2%, podendo chegar em 8% nos serviços especializados (quadro 1B). Sabe-se que algumas condições clínicas influenciam os esquemas terapêuticos como a insuficiência renal crônica, quando os fármacos são excretados pelo rim em forma inalterada ou como metabólito ainda ativos. Se não houver ajustes de doses ou intervalos entre as administrações, aumentarão os níveis séricos, com possibilidade de surgir efeitos tóxicos (WANNMACHER, 2004). 15 QUADRO 1 – Possíveis efeitos adversos dos fármacos utilizados no esquema I do tratamento da tuberculose. A: Efeitos menores. B: Efeitos maiores. (Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica, 2004). A B 16 A eficácia dos contraceptivos orais fica reduzida durante o tratamento da tuberculose, logo as pacientes devem ser alertadas quanto a métodos contraceptivos alternativos durante o tratamento. O quadro abaixo resume os principais efeitos adversos dos fármacos antituberculosos. QUADRO 2 – Principais efeitos adversos dos fármacos antituberculosos. FÁRMACO Isoniazida (H) Rifampicina (R) Pirazinamida (Z) Estreptomicina (S) Etambutol (E) Etionamida (Et) REAÇÕES ADVERSAS Neuropatia periférica, náuseas, vômitos e icterícia Náuseas, vômitos, icterícia, asma, urticária e hemorragia Astralgia, náuseas, vômitos e icterícia Perda do equilíbrio e hipoacusia Náuseas, vômitos e alterações visuais (perda da visão periférica, perturbação das cores, perda da acuidade visual) Náuseas, vômitos, diarréia e icterícia Concluí-se que, para convergir as condutas terapêuticas à erradicação da tuberculose, é necessário estabelecer protocolos de tratamentos adequados e, isto só é possível, no âmbito da saúde coletiva, comprometendo os serviços de saúde nas três esferas de governo, municipal, estadual e federal. 6. PROBLEMATIZAÇÃO Atualmente, o maior problema apontado no tratamento da Tuberculose (TB) é a não adesão. Como conseqüência, os indicadores de incidência, mortalidade e multirresistência estão aumentando, sendo esta a principal preocupação mundial em relação à doença. O paciente que abandona o tratamento da TB torna-se uma importante fonte de transmissão do bacilo, principalmente para os indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Tendo em vista a incidência de casos no município de Passo Fundo-RS pretendese fazer uma investigação para identificar os fatores que levam a não adesão, descontinuidade e até mesmo o abandono do tratamento da tuberculose nesta localidade, 17 verificando, também, as condições socioeconômicas e qualidade de vida destes indivíduos. 7 HIPÓTESE (S) DO TRABALHO a) Os pacientes em tratamento no município de Passo Fundo, RS, não aderem totalmente ao tratamento medicamentoso. b) As condições sócio-econômicas dos pacientes podem interfirir na adesão ao tratamento. c) A qualidade de vida dos pacientes é afetada pelo processo de doença e pode ser influenciada pela adesão ao tratamento. d) Ações educativas e orientadoras sobre a doença, tanto para os pacientes, como para os cuidadores, podem influenciar na adesão ao tratamento da tuberculose. 18 8. METODOLOGIA O primeiro passo para a execução desse projeto de pesquisa será a solicitação da autorização para que o mesmo se realize junto às instituições envolvidas (6ª Coordenadoria Regional de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde - anexo 3). A seguir, o projeto será encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Passo Fundo (a folha de rosto do CONEP compõe a primeira página deste projeto), respeitando as normas do Conselho Nacional de Saúde e do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa. O método escolhido para estudo, segundo a abordagem do problema, é um corte transversal dos pacientes cadastrados no Serviço de Controle de Tuberculose do município de Passo Fundo, R.S., que estão em tratamento, incluindo área urbana e rural, no período de agosto de 2006 à abril de 2007. Para inclusão na amostra, os pacientes deverão constar no banco de dados do ambulatório no dia 01 de agosto de 2006 (casos antigos) ou ser incluídos até o dia 30 de abril de 2007 (casos novos ou reicidivas), apresentar a notificação de portador da tuberculose pulmonar, residir no município escolhido para realização da pesquisa e estar recebendo tratamento para TB, independente do esquema adotado, da idade do paciente (em caso de menores de 18 anos o TCLE deverá ser assinado pelo seu responsável legal) e se o paciente encontrar-se hospitalizado. O sigilo das informações pessoais será preservado e a divulgação dos resultados obtidos na comunidade científica preservará o nome dos envolvidos. A investigação ocorrerá em duas fases: Primeira fase: definição da amostra Através dos prontuários e registros do serviço municipal de controle de TB será realizado um levantamento da prevalência dos casos de tuberculose em tratamento, verificando quais recebem a medicação e compondo a população de estudo. Os indicadores epidemiológicos considerados serão: faixa etária, sexo, grau de instrução, profissão, tratamento anterior, classificação clínica, exames realizados como RX e baciloscopia e o resultado dos mesmos, doenças associadas e a última dispensação de medicamentos levando em conta a data e a quantidade (informações contidas na ficha do SINAN – anexo 4). 19 Após a verificação de todos os prontuários, será necessário contactar os pacientes, por telefone quando disponível, para ver se os mesmos gostariam de participar da pesquisa, agendando a visita. Os pacientes que aceitarem, serão os que comporão a amostra e antes de participarem deverão assinar o termo de consentimento livre e esclarecido – TCLE, recebendo uma das vias deste documento (anexo 5). Segunda fase: coleta, processamento e análise dos dados Para coleta de dados o primeiro contato dos pesquisadores será com a UBS de origem do paciente. Nas visitas domiciliares os pesquisadores serão acompanhados pelos agentes comunitários de saúde e, neste momento procuraremos entender os motivos que levam o paciente ao abandono do tratamento, quando houver. Os instrumentos de pesquisa utilizados na visita domiciliar serão: Questionário ABA-ABIPEME para aferir o nível sócio-econômico (anexo 6); Questionário “WHOQOL-bref” para avaliar a qualidade de vida, conforme padronização,, de Fleck et al, 2000; Ficha A do SIAB (anexo 7). Para avaliar a adesão do paciente ao tratamento serão observados: sua caderneta de controle fornecida pelo serviço de controle de TB, com data de última consulta, dispensação de medicamentos e resultados de baciloscopia; a quantidade de medicamentos que o paciente possui em seu domicílio e perguntando como o paciente toma os medicamentos, horários, o que ele faz quando esquece de tomá-los; relato da cor da urina, como marcador da rifampicina (confere uma coloração alaranjada na urina, lágrimas e outros fluídos); Para avaliar o grau de conhecimento dos pacientes, de seus cuidadores ou dos profissionais de saúde serão utilizadas perguntas norteadoras sobre o tema tendo como referência o Guia de Vigilância Epidemiológica da Tuberculose - FUNASA (2004). Após o levantamento desta demanda serão elaboradas estratégias de educação em saúde sob a forma de pesquisa-ação e possibilitando o retorno de informações quase que imediato para a comunidade estudada. Após será feito a análise dos resultados, discutindo e concluindo a pesquisa 20 A análise dos resultados quantitativos deverá utilizar parâmetros de estatística descritiva e os fatores de risco a não adesão ao tratamento serão tabulados no programa EPI Info, versão 6.0 para posterior análise. As informações qualitativas serão analisadas com base nos relatos dos sujeitos pesquisados e as ações educativas promovidas poderão ser avaliadas por meio de registros impressos ou digitais. 21 9 CRONOGRAMA PERÍODOS* ATIVIDADES 1o 2o 3o Revisão bibliográfica Elaboração do projeto Submissão e aprovação do projeto pelo CEP Defesa do projeto - TCCI Coleta de dados Visitas domiciliares Elaboração do banco de dados Análise dos resultados Discussão e conclusões Redação do artigo científico Defesa final – TCCII *Períodos: 1º = março a junho de 2006; 2º = julho de 2006 a abril de 2007; 3º = maio a junho de 2007. 10. ORÇAMENTO Material Em reais (R$) Deslocamento para visitas domiciliares 160,00 Confecção dos instrumentos de pesquisa (xerox) 100,00 Folhas, tinta para impressora, CD 240,00 Redação e publicação do artigo científico (despesas com 200,00 correio) Valor Total 700,00 22 11 DIFUSÃO DO CONHECIMENTO GERADO Como a finalidade do trabalho é avaliar a adesão ao tratamento da tuberculose no município de Passo Fundo, R.S., a divulgação dos resultados encontrados deverá ocorrer prioritariamente em nível local, para que as autoridades sanitárias se conscientizem da necessidade de ação preventiva e das condutas adequadas em relação a esta patologia. Considerando a aplicabilidade da pesquisa (validade externa) também deverá ocorrer a divulgação em âmbito nacional ou internacional conforme consenso das instituições envolvidas no estudo. Pretende-se submeter resumos científicos para apresentação em congressos da área, de abrangência nacional, e esperamos que o artigo científico final seja publicado em revista indexada de ampla circulação. 23 12 REFERÊNCIAS Boffo, Maria marta Santos; Mattos, Ivo Gomes de; Ribeiro, Marta Osório; Oliveira Neto, Isabel Cristina de. Tuberculose associada à AIDS: características demográficas, clínicas e laboratoriais de pacientes atendidos em um serviço de referência do sul do Brasil. Porto Alegre. Jornal Brasileiro de Pneumologia. n. 30.p. 140-146, mar./abr. 2004. Dalcomo, M.M.P. Regime de curta duração intermitente e parcialmente supervisionado, como estratégia de redução de abandono no tratamento de tuberculose no Brasil. 2000. 136p. Tese de Doutorado- Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo. Fleck, M.P.A.; Louzada, S.; Xavier, M.; Chachamovic, E.; Vieira, G.; Santos, L.; Pinzon, V. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida “WHOQOL-bref”. Revista de Saúde Pública, vol.34, n.2, p.178-83, 2000. Fuchs, Flávio Danni; Wannamacher, Lenita; Ferreira, Maria Beatriz.C. Farmacologia Clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Guia de Vigilância Epidemiológica 2004. Jornal Brasileiro de Epidemiologia, vol.30 suppl.1 São Paulo Junho, 2004. Informe Tuberculose: doença curável. São Paulo: Sistema Único de Saúde. Secretaria Municipal da Saúde. Centro de Controle de Doenças. n. 1, p. 1-6, 2004. Melo, Fernando Augusto Fiuza de; Afiune, Jorge Barros; Neto, Jorge Ide; Almeida, Elisabete Aparecida de; Spada, Delurce Tadeu Araújo; Antelmo, Augusta Nunes Lemos; Cruz, Maria Luiza.Aspectos Epidemiológicos da tuberculose multirrestente em serviço de referência na cidade de São 24 Paulo.Revista da Sociedade Brasileira de Meicina Tropical, v.36 n.1 Uberaba jan./fev. 2003. Oliveira, Helenice Bosco de ; Léon Letícia Marin; Cardoso, Janaina Corrêa . Perfil de mortalidade de pacientes com tuberculose relacionada à comorbidade tuberculose-AIDS.Revista de Saúde Pública, vol.38 no.4 São Paulo Aug. 2004. Ribeiro, Sandra. A; Amado, Verônica.M; Camelier, Aquiles.A; Fernandes, Márcia.M.A; Schenkman, Simone. Estudo caso-controle de indicadores de abandono e doentes com tuberculose. Jornal de pneumologia, v.26 n.6 São Paulo nov./dez. 2000. Rosemberg, José; Tarantino, Affonso Berardinelli. Tuberculose. In: Tarantino, Affonso Berardinelli. Doenças pulmonares. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002, p. 294-380. Ruffino-Neto, Antonio. Programa de Controle da Tuberculose no Brasil. Informe epidemiológico do SUS, Ribeirão Preto, 2001. Ruffino-Neto, Antonio. Tuberculose a calamidade negligenciada. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.35 n.1 Uberaba jan./fev. 2002 25 ANEXO 1: aRENAME 2002 Lista Modelo de Medicamentos Essenciais da OMS 2003 Essenciais Isoniazida (INH) ab Outros Claritromicinaa, azitromicina Novas perspectivas Esparfloxacino, moxifloxacino, gatifloxacino, levofloxacino Ciprofloxacinoa , ofloxacino Azalida Rifampicina (RMP)ab ab Pirazinamida (PZA) Rifabutina e rifapentina Estreptomicina (SM) ab Ácido ρ-aminossalicílico (PAS) Etambutol (BEM) ab Amicacina, canamicina Etionamida (ETH) ab Capreomicina (CM) Isoniazida + rifampicinab Ciclosserina (CS) Isoniazida + rifampicina + isoniazidab Terizodona (TZ) Oxazolidinonas (linezolida) Tioacetazona a RENAME 2002 bLista Modelo de Medicamentos Essenciais da OMS 2003 Fonte: WANNMACHER, 2004. 26 ANEXO 2: Esquemas de tratamento preconizados pelo Ministério da Saúde na Política Nacional de Controle da Tuberculose - PNCT Esquema I: indicado para casos novos de tuberculose pulmonar e extra-pulmonar (exceto meningite tuberculosa) <20kg 20 a 35kg 35 a 45kg >45kg mg/kg/dia mg/dia mg/dia mg/dia R 10 300 450 600 1ª Fase (2 meses) H 10 200 300 400 Z 35 1000 1500 2000 R 10 300 450 600 2ª Fase (4 meses) H 10 200 300 400 a) R: rifampicina - H: isoniazida - Z: pirazinamida (Siglas adotadas pela OMS) FASE DROGA Esquema IR: indicado nos casos de re-tratamento em recidivantes ou abandono do esquema I <20kg 20 a 35kg 35 a 45kg >45kg FASE DROGA mg/kg/dia mg/dia mg/dia mg/dia R 10 300 450 600 H 10 200 300 400 1ª Fase (2 meses) Z 10 200 300 400 E 25 600 800 1200 R 10 300 450 600 2ª Fase (4 meses) H 10 200 300 400 E 25 600 800 1200 a) R: rifampicina - H: isoniazida - Z: pirazinamida (Siglas adotadas pela OMS) Esquema II: indicado para meningite tuberculosa DOSE PARA TODAS AS IDADES DOSE MÁXIMA FASE DROGA mg/kg/dia mg/dia R 20 600 1ª Fase (2 meses) H 20 400 Z 35 2000 R 10 a 20 600 2ª Fase (4 meses) H 10 a 20 400 a) R: rifampicina - H: isoniazida - Z: pirazinamida (Siglas adotadas pela OMS) 27 Esquema III: indicado para casos de falência terapêutica com os esquemas anteriores (I, IR e II) <20kg 20 a 35kg 35 a 45kg >45kg FASE DROGA mg/kg/dia mg/dia mg/dia mg/dia S 20 500 1000 1000 Et 12 250 500 750 1ª Fase (2 meses) E 25 600 800 1200 Z 35 1000 1500 2000 Et 12 250 500 750 2ª Fase (4 meses) E 25 600 800 1200 a) S: estreptomicina Et: etionamida E: etambutol - Z: pirazinamida (Siglas adotadas pela OMS); 28 ANEXO 3 – Cartas solicitando apoio institucional UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO CURSO DE FARMÁCIA Campus I, Km 171, BR 285, Bairro São José, Caixa Postal 611, CEP: 99001-970 Passo Fundo - RS - (54) 3316-8499 / Fax Geral: (54) 3316-8125 Passo Fundo, 14 de junho de 2006. Ilmo. Sr. Adroaldo Leão Souto Delegado Regional de Saúde 6ª Coordenadoria Regional de Saúde - RS Nesta. Prezado Sr., Gostaríamos de solicitar autorização para realizar pesquisa científica sobre a adesão ao tratamento e ações de saúde envolvidas no controle da tuberculose no município de Passo Fundo. Trata-se de um projeto de pesquisa que será institucionalizado na UPF, submetido à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, conforme as resoluções do Conselho Nacional de Pesquisa. Deverá ocorrer no período de agosto de 2006 a julho de 2007 e as atividades serão desenvolvidas junto aos Serviços de Controle de Tuberculose do município e Divisão de vigilância epidemiológica da 6ª CRS, envolvendo consulta aos prontuários, banco de dados (SINAN), visitas às UBS de referência dos pacientes em tratamento no período de estudo e visitas domiciliares, sem qualquer ônus para os órgão públicos envolvidos. Informamos, ainda, que as atividades de pesquisa serão realizadas sob nossa responsabilidade, sem implicar em qualquer custo para vossa instituição. Também asseguramos que os resultados obtidos, além de serem encaminhados a V.Sa., serão apresentados na universidade e em meios científicos afins, preservando as questões éticas inerentes à pesquisa, e comporá o trabalho de conclusão de curso da acadêmica Joana Tibolla, regularmente matriculada no Curso de Farmácia:Farmacêutico-Bioquímico. Sem mais, aguardamos vossa autorização por meio da assinatura do Termo de Consentimento em anexo e colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários. Atenciosamente, Profa Cristiane Barelli Orientadora 29 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO CURSO DE FARMÁCIA Campus I, Km 171, BR 285, Bairro São José, Caixa Postal 611, CEP: 99001-970 Passo Fundo - RS - (54) 3316-8499 / Fax Geral: (54) 3316-8125 TERMO DE COMPROMISSO O projeto de pesquisa intitulado “Adesão ao Tratamento de Tuberculose no Interior do Rio Grande do Sul, coordenado pela Profa MsC. Cristiane Barelli será realizado no Ambulatório de Tuberculose do município de Passo Fundo, no período de agosto 2006 à julho de 2007. O objetivo desta pesquisa consiste em avaliar a adesão ao tratamento da tuberculose e ações de saúde relacionadas, por meio de visitas às Unidades Básicas de Saúde de referência dos pacientes em tratamento no período de estudo e visitas domiciliares. As atividades de pesquisa serão realizadas pela acadêmica Joana Tibolla, com auxílio de estagiários voluntários dos cursos de Farmácia e Medicina, sob a responsabilidade do coordenador do projeto. Os resultados obtidos, além de serem encaminhados à instituição em estudo, serão apresentados na Universidade e em meios científicos afins, preservando as questões éticas inerentes à pesquisa. Declaramos, com base nas informações que nos foram prestadas, que consentimos em participar deste estudo. Passo Fundo ______ de _______________ de 2006. INSTITUIÇÃO: 6ª Coordenadoria Regional de Saúde RESPONSÁVEL (NOME COMPLETO): Sr Adroaldo Leão Souto CARGO: Delegado Regional de Saúde ASSINATURA: ____________________________________________________ 30 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO CURSO DE FARMÁCIA Campus I, Km 171, BR 285, Bairro São José, Caixa Postal 611, CEP: 99001-970 Passo Fundo - RS - (54) 3316-8499 / Fax Geral: (54) 3316-8125 Passo Fundo, 14 de junho de 2006. Ilmo. Sr. Alberi N Grando Secretário Municipal de Saúde Nesta. Prezado Sr., Gostaríamos de solicitar autorização para realizar pesquisa científica sobre a adesão ao tratamento e ações de saúde envolvidas no controle da tuberculose no município de Passo Fundo. Trata-se de um projeto de pesquisa que será institucionalizado na UPF, submetido à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, conforme as resoluções do Conselho Nacional de Pesquisa. Deverá ocorrer no período de agosto de 2006 a julho de 2007 e as atividades serão desenvolvidas junto ao Ambulatório de Tuberculose do município, atualmente sob a responsabilidade da enfermeira Jussara Goelzer, envolvendo consulta ao banco de dados, visitas às UBS de referência dos pacientes em tratamento no período de estudo e visitas domiciliares, sem qualquer ônus para a SMS. Informamos, ainda, que as atividades de pesquisa serão realizadas sob nossa responsabilidade, sem implicar em qualquer custo para vossa instituição. Também asseguramos que os resultados obtidos, além de serem encaminhados a esta Secretaria, serão apresentados na universidade e em meios científicos afins, preservando as questões éticas inerentes à pesquisa, e comporá o trabalho de conclusão de curso da acadêmica Joana Tibolla, regularmente matriculada no Curso de Farmácia:Farmacêutico-Bioquímico. Sem mais, aguardamos vossa autorização por meio da assinatura do Termo de Consentimento em anexo e colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários. Atenciosamente, Profa Cristiane Barelli Orientadora 31 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO CURSO DE FARMÁCIA Campus I, Km 171, BR 285, Bairro São José, Caixa Postal 611, CEP: 99001-970 Passo Fundo - RS - (54) 3316-8499 / Fax Geral: (54) 3316-8125 TERMO DE COMPROMISSO O projeto de pesquisa intitulado “Adesão ao Tratamento de Tuberculose no Interior do Rio Grande do Sul, coordenado pela Profa MsC. Cristiane Barelli será realizado no Ambulatório de Tuberculose do município de Passo Fundo, no período de agosto 2006 à julho de 2007. O objetivo desta pesquisa consiste em avaliar a adesão ao tratamento da tuberculose e ações de saúde relacionadas, por meio de visitas às Unidades Básicas de Saúde de referência dos pacientes em tratamento no período de estudo e visitas domiciliares. As atividades de pesquisa serão realizadas pela acadêmica Joana Tibolla, com auxílio de estagiários voluntários dos cursos de Farmácia e Medicina, sob a responsabilidade do coordenador do projeto. Os resultados obtidos, além de serem encaminhados à instituição em estudo, serão apresentados na Universidade e em meios científicos afins, preservando as questões éticas inerentes à pesquisa. Declaramos, com base nas informações que nos foram prestadas, que consentimos em participar deste estudo. Passo Fundo ______ de _______________ de 2006. INSTITUIÇÃO: Secretária Municipal da Saúde RESPONSÁVEL (NOME COMPLETO): Sr Alberi N. Grando CARGO: Secretário ASSINATURA: ____________________________________________________ 32 Anexo 4 – Ficha SINAN 33 ANEXO 5 – Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO CURSO DE FARMÁCIA TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) Prezado(a)Senhor(a), O propósito desta pesquisa é verificar a adesão ao tratamento da tuberculose e ações de saúde relacionadas nos pacientes cadastrados do ambulatório de tuberculose de Passo Fundo/RS e em tratamento no período de agosto de 2006 a julho de 2007.Esta pesquisa será realizada por meio de visitas às Unidades Básicas de Saúde de referência dos pacientes em tratamento no período de estudo e visitas domiciliares. Durante as entrevistas serão aplicados questionários para se alcançar os objetivos da pesquisa. Os registros feitos somente serão divulgados aos pesquisadores e profissionais diretamente envolvidos com o trabalho. Entretanto, o relatório final, contendo citações anônimas, estará disponível para todos quando estiver concluído o estudo, inclusive para apresentação em encontros científicos e na comunidade. Poderá não haver benefícios diretos ou imediatos para o(a)Sr.(a)enquanto participar deste estudo, além da oportunidade de poder registrar sua opinião. Assim sendo, pelo presente termo de consentimento, declaro que fui informado(a), de forma clara, detalhada e por escrito, sobre os objetivos da pesquisa. Dessa forma, este termo, em duas vias, é para certificar que eu, ____________________________________________, concordo em participar na qualidade de voluntário do projeto mencionado. Por meio deste,consisto em responder aos instrumentos aplicados. Estou ciente de que, ao término da pesquisa os resultados serão analisados e divulgados sem que meu nome apareça. Fui informado(a)ainda: a)dos benefícios do presente trabalho, assim como da garantia de receber resposta a qualquer pergunta ou esclarecimento a qualquer dúvida acerca da metodologia e de outros aspectos relacionados com a pesquisa desenvolvida; b)da liberdade de participar ou não da pesquisa, tendo assegurada a liberdade sem quaisquer prejuízos atuais ou futuros, podendo retirar meu consentimento em qualquer etapa do estudo; c)da segurança de que não serei identificado(a) e que se manterão caráter confidencial das informações relacionadas com a minha privacidade e a proteção da minha imagem; d)da garantia de que as informações não serão utilizadas em meu prejuízo ou de outros; e)da liberdade de acesso aos resultados do estudo em qualquer etapa da pesquisa; f)da segurança de acesso aos resultados da pesquisa. Nesses termos e considerando-me esclarecido, consinto em participar da pesquisa proposta de livre e espontânea vontade, sem cobrança de ônus ou qualquer encargo financeiro, resguardando à UPF a propriedade intelectual das informações geradas e expressando a concordância com a divulgação pública dos resultados. Assinatura do entrevistado: ________________________________ Assinatura do entrevistador:______________________________ Passo Fundo, _____de ________________________de 200_. 1ª via – RESPONDENTE 34 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO CURSO DE FARMÁCIA TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) Prezado(a)Senhor(a), O propósito desta pesquisa é verificar a adesão ao tratamento da tuberculose e ações de saúde relacionadas nos pacientes cadastrados do ambulatório de tuberculose de Passo Fundo/RS e em tratamento no período de agosto de 2006 a julho de 2007.Esta pesquisa será realizada por meio de visitas às Unidades Básicas de Saúde de referência dos pacientes em tratamento no período de estudo e visitas domiciliares. Durante as entrevistas serão aplicados questionários para se alcançar os objetivos da pesquisa. Os registros feitos somente serão divulgados aos pesquisadores e profissionais diretamente envolvidos com o trabalho. Entretanto, o relatório final, contendo citações anônimas, estará disponível para todos quando estiver concluído o estudo, inclusive para apresentação em encontros científicos e na comunidade. Poderá não haver benefícios diretos ou imediatos para o(a)Sr.(a)enquanto participar deste estudo, além da oportunidade de poder registrar sua opinião. Assim sendo, pelo presente termo de consentimento, declaro que fui informado(a), de forma clara, detalhada e por escrito, sobre os objetivos da pesquisa. Dessa forma, este termo, em duas vias, é para certificar que eu, ____________________________________________, concordo em participar na qualidade de voluntário do projeto mencionado. Por meio deste,consisto em responder aos instrumentos aplicados. Estou ciente de que, ao término da pesquisa os resultados serão analisados e divulgados sem que meu nome apareça. Fui informado(a)ainda: a)dos benefícios do presente trabalho, assim como da garantia de receber resposta a qualquer pergunta ou esclarecimento a qualquer dúvida acerca da metodologia e de outros aspectos relacionados com a pesquisa desenvolvida; b)da liberdade de participar ou não da pesquisa, tendo assegurada a liberdade sem quaisquer prejuízos atuais ou futuros, podendo retirar meu consentimento em qualquer etapa do estudo; c)da segurança de que não serei identificado(a) e que se manterão caráter confidencial das informações relacionadas com a minha privacidade e a proteção da minha imagem; d)da garantia de que as informações não serão utilizadas em meu prejuízo ou de outros; e)da liberdade de acesso aos resultados do estudo em qualquer etapa da pesquisa; f)da segurança de acesso aos resultados da pesquisa. Nesses termos e considerando-me esclarecido, consinto em participar da pesquisa proposta de livre e espontânea vontade, sem cobrança de ônus ou qualquer encargo financeiro, resguardando à UPF a propriedade intelectual das informações geradas e expressando a concordância com a divulgação pública dos resultados. Assinatura do entrevistado: ________________________________ Assinatura do entrevistador:______________________________ Passo Fundo, _____de ________________________de 200_. 2ª via – PESQUISADOR 35 ANEXO 6 – Instrumento para testar condições sócio-economicas – ABAABIPEME Questionário ABA- ABIPEME 1) Quantos carros possui? ----------- 2) Possui TV a cores? sim não ----------- Quantas 3) Quantos banheiros tem em casa? ----------- 4) Tem empregada mensal? sim não ----------- 5) Possui aparelhos de rádio em casa? sim não ----------- Quantos??? 6) Possui máquina de lavar? sim não ----------- 7) Possui VCR? ----------- sim não 8) Possui aspirador de pó? sim não ----------- 9) Possui geladeira? sim não ----------- Quantas? 10) Educação do chefe de família: analfabeto ou primário incompleto primário ginásio SOMA DE PONTOS= ---------- colegial CLASSE: -------------- superior Classes A- 89 pontos ou mais B- 59- 88 pontos C- 35-58 pontos D- 20-34 pontos E- 0-19 pontos. 36 ANEXO 7 – Ficha A do SIAB para diagnóstico de comunidade. FICHA A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA ENDEREÇO NÚMERO |__|__|__|__ | MUNICÍPIO |__|__|__|__|__|__|__| SEGMENTO |__|__| ÁREA |__|__|__| BAIRRO UF |__|__| CEP |__|__|__|__|__| |__|__|__| MICROÁREA |__|__| FAMÍLIA |__|__|__| DATA |__|__|-|__|__|-|__|__| CADASTRO DA FAMÍLIA PESSOAS COM 15 ANOS E MAIS DATA NASC. IDADE SEXO ALFABETIZAD O sim não OCUPAÇÃO DATA NASC. IDADE SEXO FREQÜENTA A ESCOLA sim não OCUPAÇÃO NOME PESSOAS DE 0 A 14 ANOS NOME DOENÇA OU CONDIÇÃO REFERIDA (sigla) DOENÇA OU CONDIÇÃO REFERIDA (sigla) 37 ANEXO 7 – Ficha A do SIAB para diagnóstico de comunidade (continuação). Siglas para a indicação das doenças e/ou condições referidas ALC - Alcoolismo CHA - Chagas DEF - Deficiência DIA - Diabetes EPI - Epilepsia GES - Gestação HA - Hipertensão Arterial TB - Tuberculose HAN - Hanseníase MAL - Malária SITUAÇÃO DA MORADIA E SANEAMENTO TIPO DE CASA Tijolo/Adobe TRATAMENTO DA ÁGUA NO DOMICÍLIO Filtração Taipa revestida Fervura Taipa não revestida Cloração Madeira Sem tratamento Material aproveitado Outro - Especificar: ABASTECIMENTO DE ÁGUA Rede pública Poço ou nascente Número de cômodos / peças Energia elétrica DESTINO DO LIXO Outros DESTINO DE FEZES E URINA Sistema de esgoto (rede geral) Coletado Fossa Queimado / Enterrado Céu aberto Céu aberto 38 ANEXO 7 – Ficha A do SIAB para diagnóstico de comunidade (continuação). OUTRAS INFORMAÇÕES Alguém da família possui Plano de Saúde? Número de pessoas cobertas por Plano de Saúde Nome do Plano de Saúde |__| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| __| EM CASO DE DOENÇA PROCURA Hospital PARTICIPA DE GRUPOS COMUNITÁRIOS Cooperativa Unidade de Saúde Grupo religioso Benzedeira Associações Farmácia Outros - Especificar: Outros - Especificar: MEIOS DE COMUNICAÇÃO QUE MAIS UTILIZA Rádio MEIOS DE TRANSPORTE QUE MAIS UTILIZA Ônibus Televisão Caminhão Outros - Especificar: Carro Carroça Outros - Especificar: OBSERVAÇÕES