Circular

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AVISO AGRÍCOLA
Circular n.º 1/2012
Ponta Delgada, 1 de Fevereiro de 2012
Citrinos
Nesta altura, a generalidade das plantas de citrinos estão a emitir a primeira rebentação do ano e estes
novos rebentos são muito suscetíveis ao ataque de afídeos (piolhos ou pulgões). Por isso as plantas
deverão ser vigiadas periodicamente e caso se verifique a presença destes insetos deverão ser tomadas
medidas (diretas ou indiretas) para evitar estragos ou prejuízos.
Problemas provocados pelos Afídeos
Frequentemente, os afídeos provocam grandes ataques aos novos
rebentos dos citrinos, podendo causar:
Diminuição do vigor das plantas
Enrolamento e/ou deformação das folhas
Produção de melada em abundância (depositada nas folhas, ramos
e troncos);
Desenvolvimento de fumagina (folhas, ramos e troncos cobertos
por uma película negra);
Presença de formigas (atraídas pela melada);
Viroses (doenças provocadas por vírus transmitidos pelos afídeos).
Combate aos Afídeos
Para evitar ou minimizar as consequências do ataque destes insetos, aconselhamos a observação regular
dos novos rebentos e quando a sua presença for detetada, poderão ser aplicados um dos produtos
indicados no Quadro 1. Sempre que possível deve ser dada preferência à realização de tratamentos
localizados, isto é, tratar apenas as plantas e os rebentos atacados.
Luta cultural: Não aplicar adubo azotado em excesso.
Quadro 1 – Inseticidas homologados para o combate a afídeos em citrinos.
Substância ativa
Produto Comercial
Modo de ação
Concentração
de Produto
Comercial/hl
Intervalo de
segurança
(dias)
Aconselhado
em Proteção
Integrada
acetamiprida
EPIK
EPIK SG
GAZELLE
GAZELLE SG
sistémico contato e
ingestão
25 ml
14
azadiractina (1)
ALIGN
FORTUNE AZA
regulador de
crescimento de
origem vegetal
75-125 ml
3
pimetrozina (2)
PLENUM 50 WG
sistémico contato e
ingestão
20 g
21
X
pirimicarbe (3)
PIRIMOR G
aficida sistémico
contato, ingestão
e fumigação
50-75 g
14
X
tiametoxame (2) (4)
ACTARA 25 WG
sistémico contato e
ingestão
12 g
28
X
X
(1) Para utilização exclusiva em agricultura biológica. Tratar ao aparecimento das pragas quando estas estão nos primeiros estados de
desenvolvimento.
(2) Não efetuar mais de uma aplicação.
(3) Não efetuar mais de duas aplicações.
(4) Em laranjeiras, limoeiros e mandarineiras. A aplicação deve ser feita logo que se observem os primeiros sintomas de ataque.
Direção de Serviços de Agricultura e Pecuária
Laboratório Regional de Sanidade Vegetal
Quinta de S. Gonçalo – 9500-343 PONTA DELGADA
Tel. 296204350 – Fax 296653026
Email: [email protected]
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