Logica_textual2

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O TÓPICO FRASAL: Frase inicial que expressa de maneira geral e sucinta a ideia central que vai ser desenvolvida. São várias
as possibilidades que temos para dar início aos nossos parágrafos. Abaixo, temos algumas dicas tendo como ideia central a AIDS.

Uso de indicadores de aspectos espaciais = explorar as informações sobre o(s) lugar(es) onde ocorrem os fatos a serem
tratados. “No Brasil, principalmente na região sudeste, percebe-se que o paciente, vítima da AIDS, tem muito mais acesso a
instituições que proporcionam tratamentos cujos benefícios e resultados positivos são excelentes...”

Uso de indicadores de aspectos temporais = aqui podemos usar fatores que indicam o momento em que acontecem (ou
aconteceram) os fatos. “Comparando-se os dias de hoje com o momento em que surgiram os primeiros casos de AIDS, não há
como negar o grande avanço da medicina com as constantes pesquisas, pois hoje vemos portadores do vírus HIV tendo um ritmo
de vida normal: trabalhando, estudando, amando...”

Uso de enumeração de fatos = essa técnica permite ao redator organizar melhor as ideias que lançará em seu texto. “Duas
são as principais e mais preocupantes formas de transmissão da AIDS. A primeira é por meio das relações sexuais sem a
devida proteção de preservativos. A segunda, diz respeito à troca de seringas entre os usuários de drogas com a mesma
agulha...”

Uso de ideias análogas ou comparações = comparar alguns fatores ou características do assunto a ser tratado em nossos
textos com outros pode ser uma boa técnica de início. “Sempre que aparece em nosso meio uma nova e terrível doença para
a qual a cura ainda não foi descoberta, surge o pânico, o desespero. O mesmo pânico ocorrido com o surgimento da AIDS
pode ser observado quando tivemos a ameaça de outras doenças como a paralisia infantil. O problema é que para a paralisia a
cura veio mais rápido...”.

Uso de interrogação = interrogar já no início do nosso texto é outra boa técnica de iniciar nossa redação além de suscitar
uma certa curiosidade no leitor do nosso texto. “Por que será que ainda não temos a cura definitiva para a AIDS? O avanço
da tecnologia em todas as áreas, inclusive na medicina, às vezes, nos põe em dúvidas o poder exorbitante do vírus HIV.
Poderíamos dizer que para alguns grupos a cura definitiva da AIDS seria um péssimo negócio?...”

Uso de uma afirmação categórica = iniciar um texto já afirmando uma posição pode também ser um bom artifício.
“A AIDS, além de ser um problema de saúde pública, é também uma questão de vontade política dos governantes...”
ARGUMENTAÇÃO
 argumento por exemplificação: a justificativa remete a exemplos comparáveis ao que se pretende defender.
“Nos países que passaram a ter a pena de morte prevista no código penal - os Estados Unidos são um exemplo disso - não
houve uma diminuição significativa do índice de criminalidade. Donde podemos concluir que a existência legal da pena de morte
não inibe a criminalidade."

argumento de princípio: a justificativa é legítima, faz apelo a princípios, o que torna a conclusão quase que
incontestável;
“Toda atitude racista deve ser denunciada e combatida, posto que fere um dos princípios fundamentais da Constituição
brasileira."
 argumento por causa: a(s) justificativa(s) e a conclusão têm uma reversibilidade plausível;
“A redução dos impostos sobre o preço dos carros - IPI e ICMS - é uma medida que pode ajudar a combater o desemprego, pois,
reduzindo o preço, as vendas tendem a crescer, o que provoca um aumento da produção, o que por sua vez garante os
empregos."
 argumento por exemplificação: a justificativa remete a exemplos comparáveis ao que se pretende defender.
A função principal da escola média não deve ser a preparação especializada para o trabalho e, ao contrário do que se possa
pensar, essa não é uma idéia recente. No século passado, Einstein já se opunha à idéia de que a escola devesse ensinar
conhecimento ou técnicas específicas que uma pessoa fosse utilizar mais tarde na sua vida. Considerava que as exigências da
vida são muito variadas para que a escola pudesse dar conta delas. Afirmava ser contra tratar um indivíduo como "ferramenta
morta" e considerava, portanto, que a escola deveria ter como meta formar jovens com personalidade harmoniosa, capazes de
pensar e com autonomia para julgar. Como brilhante cientista que era, antevendo o desenvolvimento tecnológico, sustentava
que, se uma pessoa dominasse o fundamental na sua área de interesse e tivesse aprendido a pensar e a trabalhar de maneira
autônoma, poderia se adaptar mais facilmente ao progresso e às mudanças e encontrar seu caminho na vida profissional, ao
contrário de uma pessoa que tivesse tido um treinamento em um conhecimento especializado. Estudiosos da argumentação
propuseram diferentes classificações de argumentos. Observe alguns tipos de argumento:
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