historia antiga2

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ØEsparta: A Sociedade da Guerra
Esparta se constituiu como uma pólis guerreira. Seu
exército foi um dos mais eficientes do mundo grego
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ØLocalização
»
Lendas do século V a.C. relatam que descendentes de
Héracles – Hércules na mitologia romana – foram os
responsáveis pela ocupação inicial do território espartano.
Entretanto, as pesquisas arqueológicas indicam que a
fundação da pólis espartana esteve ligada aos
conquistadores dórios que, por volta do século XII a.C.
penetraram na região da Lacônia e na planície de Argos,
vindos da Beócia e do istmo de Corinto.
A região da Lacônia abrangia terras muito férteis, em
meio a um vale, onde no século IX a.C. os guerreiros dórios
fundaram um centro militar chamado Esparta (ou
Lacedemônia), passando a denominar-se então espartanos.
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ØOcupação Humana
»Esparta se originou de um acampamento militar
permanente, de onde os espartanos governavam os
camponeses submetidos a seu controle, apesar destes
serem mais numerosos do que seus conquistadores.
»Depois de instalados na Lacônia, os espartanos
empreenderam, na segunda metade do século VIII a.C., a
conquista da região da Messênia, que possuía terras muito
férteis e bastante povoadas. Ao final de duas longas
guerras, a Messênia foi dominada e seus habitantes
transformaram-se em hilotas ou escravos.
»Com a ampliação do território e a consolidação da polis
espartana, podemos observar sua concepção social:
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ØHierarquia Social
Os esparciatas formavam a elite guerreira, dona do poder
político e proprietária das terras mais férteis. Eram os
descendentes dos conquistadores dórios.
Os periecos, habitantes da Lacônia dominados pelos
dórios, formavam um grupo de pessoas livres, possuidoras de
bens, mas sem direitos políticos e sem possibilidade de
casamento com espartanos. Dedicavam-se À agricultura, ao
comércio e ao artesanato, e pagavam altos impostos à elite
espartana.Os hilotas representavam a massa da população
vencida e escravizada, que os espartanos retinham nas terras
conquistadas e que passavam a pertencer ao Estado.
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ØPrincipais cidades da Grécia
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ØMilitarismo
» O maior esforço de um espartano era converter-se em um
militar eficiente. Durante as operações militares o exército
marchava sobre o inimigo, lentamente, em fileiras cerradas
ao som de música. A infantaria espartana era considerada
invenc ível, e seus soldados, chamados de hoplitas,
dispunham de armaduras, escudos e lanças muitos longas.
»
Os hoplitas organizavam-se em falanges de até doze
fileiras, e combatiam tão próximos que seus escudos
formavam um muralha quase que contínua.
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ØEduação
» O princ ípio da educação espartana era formar bons
soldados para abastecer o exército da polis. Com sete anos
de idade o menino esparcíata era enviado pelos pais ao
exército. Começava a vida de preparação militar com muitos
exercícios físicos e treinamento. Com 30 anos ele se tornava
um oficial e ganhava os direitos políticos. A menina
espartana também passava por treinamento militar e muita
atividade física para ficar saudável e gerar filhos fortes para
o exército. A organização política da cidade era complexa,
existindo várias instâncias de poder
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ØBurocracia
»
*
Reis: a cidade era governada por dois reis que
possuíam funções militares e religiosas. Tinham vários
privilégios.
* Assembléia: constituída pelos cidadãos, que se reuniam
na Apella (ao ar livre) uma vez por mês para tomar decisões
políticas como, por exemplo, aprovação ou rejeição de leis.
* Gerúsia: formada por vinte e oito gerontes (cidadãos com
mais de 60 anos) e os dois reis. Elaboram as leis da cidade
que
eram
votadas
pela
Assembléia.
* Éforos: formado por cinco cidadãos, tinham diversos
poderes administrativos, militares, judiciais e políticos.
Atuavam na política como se fossem verdadeiros chefes de
governo
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ØXenofobia
O regime militarista de Esparta estendeu-se à vida
econômica e política da região do Peloponeso. Com receio
de transformações, a entrada de estrangeiros era
interditada; praticamente nenhum navio estrangeiro entrava
em Esparta. Em função disso o comércio nessa região era
bastante rudimentar e os espartanos usavam barras de ferro
como moeda de troca.
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ØReligião
No que diz respeito à religiosidade, Esparta era
polite ísta.Arqueólogos encontraram diversos templos nas
ruínas de Esparta. Atena (deusa da sabedoria) era a mais
cultuada na cidade.
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ØGuerras Médicas
No século V a.C. o mundo grego foi alvo da expansão
imperialista dos persas. Algumas polis ficaram sob
domínio persa, mas a grande maioria reagiu com
energia na tentativa de frear o avanço dos invasores.
Os gregos chamaram de guerras médicas a esse
conjunto de lutas que se prolongaram entre 490 a.C. e
479 a.C .
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ØDesenvolvimento da Guerra
O inicio da guerra é marcado pelas vitórias e superioridade
militar dos persas. A fragmentação das cidades-Estado
facilitava o avanço dos invasores que buscavam terra e
escravos na Grécia. Nem mesmo o militarismo de Esparta
mostrava-se suficiente, pois sua esquadra era diminuta
frente à bem aparelhada marinha persa.
A vitória sobre os persas na Batalha de Maratona marca o
inicio da reação dos gregos. Após o triunfo, o comandante
grego Milc íades ordenou que um mensageiro, de nome
Fidípides, fosse a pé até a polis ateniense para anunciar o
feito. O jovem correu 42 quilômetros, a mesma distância
percorrida pelos atletas em uma maratona da atualidade
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ØVitórias Gregas
» Preocupados com a poderosa frota dos persas, os
atenienses desenvolvem embarcações denominadas
trirremes, que eram navios de guerra leves e rápidos.
» Atenas tornava-se assim a principal assim a principal
potência naval do mundo grego e, graças a uma frota de
mais de 300 trirremes, os atenienses conseguiram vencer os
persas na Batalha de Salamina . Ésquilo, um notável escritor
grego, tomou parte dessa batalha e descreve-a na obra
intitulada Os Persas.
» Uma aliança estratégica entre atenienses e espartanos
confere aos gregos a vitória na Batalha de Platéia (479
a.C.), marcando a saída dos invasores persas do mundo
grego.
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ØConfederação de Delos
» Segue-se um período de paz, no qual Atenas lidera a
Confederação de Delos, uma liga em que as polis gregas
pagavam tributos aos atenienses, que se encarregariam da
manutenção da frota naval. Esparta e as cidades do
Peloponeso não se associavam aos atenienses.
» A hegemonia política e naval de Atenas frente ao mundo
grego permite-lhe acumular riquezas que foram utilizadas
para reconstruir a polis incendiada pelos persas e fomentar
seu desenvolvimento cultural. O grande líder ateniense
desse período foi Péricles, que realizou também melhorias
sociais como o aumento do emprego nas cidades e a
criação de leis que beneficiavam as camadas populares.
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ØLiga do Peloponeso
» Esparta não participou da confederação de Delos e nem
aceitou a hegemonia ateniense no território grego.L íderes
políticos espartanos unem-se às cidades circunvizinhas e
formam a Liga do Peloponeso, que declara guerra a Atenas
em 431 a.C.A Guerra do Peloponeso (431 a.C. – 404 a.C.)
envolve o território grego em batalhas prolongadas, pois o
exército espartano era mais forte em terra e Atenas tinha
maior poderio naval. Apesar de um aparente equilíbrio
militar, ano após ano os espartanos ganhavam terreno no
interior da Grécia
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ØHegemonia Espartana
Findando-se o conflito, Esparta em aliança com os persas,
cortou o fornecimento de trigo a Atenas, através do bloqueio
de rotas marítimas. Atenas rendeu-se. Iniciava-se o período
da hegemonia espartana.
Esparta domina o mundo grego por algum tempo pelo uso
da força militar. A tirania espartana acabou com a liberdade
das polis, que pagavam pesados tributos aos vencedores da
Guerra do Peloponeso.A cidade-Estado de Tebas, antiga
aliada de Esparta, une-se a Corinto, dando início a uma
série de batalhas que acabam colocando fim a dominação
de Esparta.
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ØMacedônia
» Ao norte da Grécia havia um país que falava um dialeto
muito parecido com o grego e que ambicionava conquistar
suas terras, era a Macedônia, que, aproveitando-se do
enfraquecimento das polis gregas, invade-as em 338 a.C.
»
Felipe II, rei macedônio e comandante das invasões
tinha um projeto político maior – conquistar a Pérsia e
controlar o Mediterrâneo Oriental. Felipe II morreu em
combate, dois anos depois de dominar a Grécia. Seu filho
Alexandre assume o trono greco-macedônico, iniciando um
governo baseado em conquistas e expansão territorial
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ØHelenismo
» Com vinte anos de idade, Alexandre promove uma
aliança de casamento entre seus soldados e as
mulheres persas. Ele próprio casa-se com uma das
filhas do Xá. Alexandre, denominado Magno ou Grande,
é considerado em dos maiores estrategistas da
Antiguidade.
» Em dez anos de luas o jovem imperador conquistou a
Pérsia e o Egito, dando início a um processo cultural
que chamamos de helenização, isto é, além de
soldados, iam sábios, artistas e pesquisadores gregos
para as áreas conquistadas. Com Alexandre o grego
torna-se a principal lí ngua falada na Antiguidade. E os
valores culturais do Oriente fundiam-se ao universo
grego
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ØLegados
Os legados deixados pelos gregos são numerosos e
fantásticos. Por exemplo, foi na Grécia Antiga, na cidade de
Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem
aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica
mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência
para estudos e livros. A filosofia também atingiu um
desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas,
no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates
são os filósofos mais conhecidos deste período, mas vale
lembrar, que a filosofia grega não se resume a eles
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ØOutras heranças
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase
todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os
atores apresentavam peças dramáticas ou comédias,
usando máscaras. Um dos gêneros mais apreciados era a
tragédia. Poesia, a história , artes plásticas e a arquitetura
foram muito importantes na cultura grega. Na arquitetura, os
gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore
no topo de montanhas.
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