UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE –UNESC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR ILKA RAMIRES DA ROSA EXPERIÊNCIA METODOLÓGICA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA CRICIÚMA, SETEMBRO DE 2006 ILKA RAMIRES DA ROSA EXPERIÊNCIA METODOLÓGICA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA Monografia apresentada à Diretoria de PósGraduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense –UNESC, para obtenção do título de especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior. Sob orientação da Profª. Drª Fábia Liliã Luciano. CRICIÚMA, SETEMBRO DE 2006 Esta Monografia é dedicada aos meus pais, Airson Soares da Rosa e Maria Luiza Ramires da Rosa que estiveram ao meu lado incentivando-me. Especialmente as filhas Natália e Manuela e ao meu companheiro César Augusto que souberam entender minha ausência e de alguma forma foram um motivo a mais para seguir a caminhada. AGRADECIMENTOS Esta monografia, foi elaborada graças à sabedoria e a ajuda de muitas pessoas e autores, sou extremamente grata a todos. Agradeço a Deus, sem ele não teria sido possível a realização da mesma. Sou agradecida aos professores da Universidade, aos meus colegas do curso de pós-graduação particularmente a minha orientadora Fábia Liliã Luciano, Drª que sempre soube me incentivar e me motivar. A toda minha família especialmente ao meu pai Airson Soares da Rosa que foi meu grande incentivador. Sou muito grata a todos os meus alunos durante a minha jornada de vinte anos no Magistério porque sem eles não poderia estar relatando essa experiência. Agradeço ao Instituto de Idiomas Yázigi, por ter sido nesta instituição toda a minha formação e prática da docência. O Colégio São Bento e a Empresa Cecrisa por depositar em mim a confiança nas minhas aulas. Em especial agradeço a grande colega Maria Isabel Ghedin por sua sabedoria e apoio em todos os momentos difíceis de minha vida e trabalho. “ Av i daf í si caéumaescola abençoada, mas se você não se aproveitar dela a fim de aprender suficientemente as lições que se destinam ao seu engrandecimento espiritual, em nada lhe v al er áoi ngr essonoapr endi z adohumano. ” (ANDRÉ LUIZ, 1948, p.153) RESUMO A presente monografia volta seu foco de interesse no Ensino da Língua Inglesa, procurando por meio da mesma, apresentar subsídios que ajudem o professor e o aluno no desenvolvimento de procedimentos e técnicas facilitadoras e motivadoras para aquisição da Língua Inglesa. Neste sentido buscou-se trazer a história do aprendizado do ensino de línguas no cenário mundial e nacional por meio de referências bibliográficas. Delimitou-se a problemática para os métodos utilizados em salas de aula e relatos das experiências de práticas pedagógicas mediadoras. Sendo uma pesquisa aplicada apresentar-se-á as atividades realizadas com um grupo de alunos adultos que freqüentam há quatro anos aulas particulares e com alunos do Ensino Médio de uma Escola Particular. Os resultados demonstram que a motivação a criatividade no planejamento das aulas e a utilização do critério de avaliação diagnóstico são ferramentas essenciais para aquisição da Língua Inglesa. Palavras chave: Professor-Aluno; Práticas Pedagógicas; Mediador-Facilitador. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 07 2 PRESSUPOSTOS HISTÓRICOS DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA.............. 09 2.1 Cenário Mundial................................................................................................ 09 2.2 Cenário Nacional.............................................................................................. 11 2.3 Os métodos de Ensino da Língua Inglesa ao longo dos Séculos............... 12 3 APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS.................................................. 18 3.1 Descrição do Local da Pesquisa..................................................................... 18 3.2 Análise dos Dados Coletados......................................................................... 19 3.3 A Visão do Professor Pesquisador................................................................. 19 4 SUGESTÕES METODOLÓGICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA CONSTRUTIVISTA........................................................ 23 4.1 Importância das Teorias de Aprendizagem para a Formação de Professores............................................................................................................. 23 4.2 Sugestões de Atividades no Desenvolvimento das Habilidades................. 24 4.2.1 Atividade 1: auto apresentação –cartão amarelo..................................... 25 4.2.2 Atividade 2: envio de e-mail –convite........................................................ 26 4.2.3 Atividade 3: pesquisar site na internet ....................................................... 26 4.2.4 Atividade 4: apresentação de uma música................................................. 26 4.2.5 Atividade 5: trabalho de gramática............................................................. 27 4. 2. 6At i vi dade6:of i l me“Ter mi nal ”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27 4. 2. 7At i vi dade7:mi nhapr ópr i al i st adever bos. . . . . . . . ……………………………. .27 4.2.8 Modelo de questionário –pesquisa............................................................. 28 4.3 O Uso de Materiais Alternativos...................................................................... 28 4.4 Critérios de Avaliação...................................................................................... 32 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 38 REFERÊNCIAS........................................................................................................ 40 APÊNDICES............................................................................................................. 43 7 1INTRODUÇÃO A presente monografia volta seu foco ao Ensino da Língua Inglesa como elemento facilitador na aprendizagem construtivista do indivíduo desencadeando um processo produtivo no desenvolvimento das habilidades de escrita, fala, compreensão e audição neste sentido se constitui problema dessa pesquisa aplicada, sugestões de práticas pedagógicas efetivamente realizadoras em busca de fato atender os anseios do aprendiz elevando assim sua auto estima. Portanto, para estudar esta temática foi necessário levantar as seguintes questões: A formação do professor lhe permite estar consciente da realidade e necessidade de seus alunos? Como o professor planeja e avalia as atividades a serem desenvolvidas? Como os métodos de ensino da Língua Inglesa proporcionam práticas pedagógicas dinâmicas? Os materiais alternativos podem substituir os livros didáticos a fim de proporcionar reais possibilidades de aprendizagem? Sendo uma pesquisa aplicada, escolheu-se como amostra três diferentes grupos de alunos, respeitando suas faixas etárias e seus interesses. Na tentativa de relatar a experiência no ensino da Língua Inglesa o objetivo desse estudo preocupou-se com a necessidade, anseio e satisfação dos alunos. Desmistificar a herança do medo, a frustração dos erros e o sentimento de ser incapaz foi tarefa fundamental em todo o processo do professor pesquisador. 8 O trabalho apresentado aborda quatro capítulos, o capítulo 1 apresenta a introdução do estudo, acompanhada do capítulo 2 que descreve os pressupostos históricos do Ensino da Língua Inglesa, tendo como foco o cenário mundial, nacional, procurando relatar o seu início e principais autores dentro de cada cenário. No capítulo 3, a pesquisadora analisa os dados coletados, apresentando o local da investigação, a descrição e interpreta os resultados. O capítulo 4 aponta sugestões metodológicas para o desenvolvimento de uma prática pedagógica que ambos professor e alunos construíssem seus processos de ensino e aprendizagem em uma abordagem comunicativa, visando a dinâmica e a eficiência. Por fim seguem-se as referências e os anexos. 9 2 PRESSUPOSTOS HISTÓRICOS DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA Neste capítulo apresentar-se-á os pressupostos históricos do Ensino da Língua Estrangeira em particular a Língua Inglesa nos cenários Mundial e Nacional. Serão abordados a histórias, a metodologia e os mitos no Ensino e Aprendizado da Língua Inglesa até os dias atuais. Tendo como base teórica alguns de seus principais autores e obras. 2.1 Cenário Mundial A necessidade de entrar em contato com falantes de outro idioma é antiga supõe-se que as primeiras aprendizagens de uma língua estrangeira aconteceram pelo contato direto com o estrangeiro. Paralelamente a estas aquisições em meio natural e sejam quais foram as razões econômicas, diplomáticas, sociais, comerciais ou militares, determinados povos se preocupavam em aprender e ensinar, de forma sistemática, certas línguas estrangeiras. Do ano 3000, aproximadamente, até por volta do ano 2350 surgem as primeiras provas da existência do ensino de uma segunda língua pela conquista dos sumérios pelos acardianos. O conhecimento do povo sumério constituía um instrumento de promoção social, dando acesso à religião e a cultura da época. Desde o terceiro século antes de nossa era, os romanos procuravam aprender a língua falada pelos povos por eles conquistados. Por causa do prestígio 10 da civilização grega e ignorando as línguas bárbaras tais como o celta, o germânico, os romanos aprendem o grego como segunda língua. A aparição dos primeiros manuais de aprendizagem de uma língua estrangeira surgiu na data do terceiro século da nossa era. Tratava-se de manuais bilíngües, enfatizando a prática do vocabulário e da conversação, e eram sobretudo utilizados pelos falantes do latim que aprendiam o grego. Parafraseando Germain (1993) na Gália (França) por volta do século IX, o latim ensinado nas escolas tem o status de uma língua estrangeira –língua culta – em relação à língua francesa –língua popular. Na Europa, durante a Idade Média, o latim possuía intenso prestígio, sendo considerado a língua da igreja, dos negócios, das relações internacionais, das publicações filosóficas, literárias e científicas (PUREN, 1988). O Século XVI, no entanto, assistiu a uma expressiva revolução lingüística. Exigia-se dos educadores o bilingüismo, o latim como língua culta e vernácula como língua popular (SAVIANI, 1996). No final da Idade Média e começo da Renascença, as línguas vernáculas –francês, o italiano, o inglês, o espanhol, o alemão e o holandês –se tornaram cada vez mais importantes e o latim cada vez menos usado na oralidade. O Inglês representa um grande papel em função do poder e da influência da economia norte Americana. Essa influência cresceu ao longo deste século, principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial, e atingiu seu apogeu na chamada Sociedade Globalizada e de alto nível tecnológico, em que alguns indivíduos vivem neste final de século. O Inglês, hoje, é a língua mais usada no mundo dos negócios, e em alguns países como Holanda, Suíça e Finlândia, seu domínio é praticamente universal nas Universidades (BRASIL, MEC, 1998, p.23). 11 2.2 Cenário Nacional O marco inicial da história do ensino de línguas estrangeiras no Brasil, século XIX foi o Decreto de 22 de Junho de 1809, assinado pelo Príncipe Regente de Portugal D. João VI, recém chegado ao Brasil, que mandava criar uma cadeira de língua francesa e outra de língua inglesa. Entretanto, a carta régia de Janeiro de 1811, criava o lugar de intérprete de línguas na Secretaria do Governo de Bahia. A década de 1930 representou um impulso no ensino de inglês no Brasil devido às tensões políticas mundiais que vieram a culminar na Segunda Guerra Mundial. A difusão da língua inglesa no Brasil passou a ser vista como necessidade estratégica para contrabalançar o prestígio internacional da Alemanha que encontrava no Brasil particularmente e devido à imigração ocorrida no século anterior. Em 1935,s ur gi uopr i mei r oacor dodecooper açãoent r ea“ Escol aPaul i st a deLet r asI ngl esas”eoConsul adoBr i t âni co,dandoor i gem à“ Soci edadeBr asi l ei r a deCul t ur aI ngl esa” ,pr ecur sor adaat ualCul t ur aI ngl esa.Em 1938 surgiu, em São Paulo, o primeiro instituto binacional com o apoio do Consulado norte-americano: o “ I nst i t ut oUni v er si t ár i oBr asi l–Est adosUni dos”quemai st ar def oir enomeadopar a “ Uni ãoCul t ur alBr asi l–Est adosUni dos” .Foisoment eapar t i rdadécada de 1960 que iniciou a proliferação dos cursos comerciais operando em redes de franquia. A Língua Inglesa para o Brasil na atualidade representa a sobrevivência, o futuro e o progresso, apesar de inúmeros autores discordarem de como o Ensino da Língua Inglesa é tratado em Escolas públicas e particulares. Segundo o autor Ri car do( 1988,p. 26)em seul i v r o“ Comoensi nareapr enderi ngl êseout r asl í nguas est r angei r as” . 12 [...] o inglês como é geralmente ensinado nas escolas públicas brasileiras (tardiamente e apenas duas vezes por semana) é pura perda de tempo para os alunos e total desperdício para o Estado. Ou o Inglês é necessário ou é desnecessário e se elimina do currículo. O Inglês não é uma língua estrangeira a mais, não se trata do idioma dos Estados Unidos ou do Reino Unido –trata-se de uma língua universal. As exportações, o turismo, a tecnologia e a captação de investimentos externos são a sobrevivência social e política e o futuro econômico do Brasil, e esses setores têm o Inglês como língua universalmente aceita. 2.3 Os métodos de Ensino da Língua Inglesa ao Longo dos Séculos À medida que as diversas línguas nacionais suplantaram o latim como língua de comunicação, elas se tornaram objeto de aprendizagem escolar. No plano metodológico, salienta-se que o modo de ensino do latim prevalece durante a Idade Média e que o ensino das línguas vivas ou modernas vai se basear no modelo de ensino do Latim. Diante do fracasso deste modelo de ensino de línguas estrangeiras, o tcheco Jan Amos Komersky, Comenius em latim, elaborou seu próprio método de ensino. Em 1638,publ i casuaobr a“ Di dát i caMagna”ondet r at adepr i ncí pi osde didática das línguas; como o princípio da ordem natural, o sensualista e do prazer em se aprender por meio de jogos e sem castigos corporais, eminentemente comuns na época. Comenius é considerado por vários autores como fundador da didática das línguas enquanto disciplina científica autônoma (GERMAIN, 1993). 13 A partir do século XVIII, os textos em língua estrangeira tornam-se objeto de estudos; os exercícios de versão/gramática passam a substituir a forma anterior de ensino do latim que partia de frases isoladas tiradas da língua materna. Convém mencionar que nos materiais pesquisados para a presente exposição nos deparamos com os termos: método, metodologia e abordagem. É importante esclarecer os mesmos dentre tantas definições para prosseguirmos com o relato. Puren (1988) chama de método o próprio material de ensino, a metodologia estaria em um nível superior, englobando os objetivos gerais, os conteúdos lingüísticos, as teorias de referência, as situações de ensino e subtendem a elaboração de um método. Porém o termo abordagem (approach do inglês) é definido por Leffa apud Bohn e Vandersen (1988) como os pressupostos teóricos acerca da língua e de aprendizagem. Desde então o século XVIII até meados deste século (e inclusive atualmente na maioria das escolas de ensino médio) a metodologia consagrada e predominante foi sempre tradução e gramática, historicamente, a primeira e mais antiga metodologia que servia para ensinar as línguas clássicas como grego e latim. É a concepção de ensino do latim, língua morta, considerado como disciplina mental, necessária à formação do espírito que vai servir de modelo ao ensino das línguas vivas (GERMAIN, 1993). Os obj et i v osda “ met odol ogi at r adi ci onal ”que v i gor am ex cl usi va at éo início do Século XX, era o de transmitir um conhecimento sobre a língua, permitindo o acesso a textos literários e a um domínio da gramática normativa. Propunha-se a tradução e a versão como base de compreensão da língua em estudo. O dicionário e o livro de gramática eram, portanto, instrumentos úteis de trabalho. 14 O primeiro marcante movimento em oposição ao método tradicional de gramática e tradução ocorreu por volta dos anos 50, quando o behaviorismo de Skinner na área da psicologia e o estruturalismo de Saussure na área lingüística estavam na moda. Os lingüísticos de então passaram a valorizar a língua na sua forma oral. Sustentavam que o aprendizado de línguas estaria relacionado a reflexos condicionados, e que a mecânica de imitar, repetir, memorizar e exercitar palavras e frases seria instrumental para se alcançar habilidade comunicativa. Esta visão originou aos métodos áudio-orais e audiovisuais, baseados em automatismo e atrelados a planos didáticos. Com a entrada dos americanos na guerra, o exército sentiu a necessidade de produzir rapidamente, falantes fluentes em várias línguas, faladas nos futuros palcos de operação. A fim de atingir tal objetivo foi lançado em 1943 um programa di dát i coquedeuor i gem ao“ mét ododoex ér ci t o”noquenaat ual i dadeéconheci do como metodologia áudio-oral. Os princípios básicos desta abordagem eram: a língua é falada e não escrita (com isso restabelecia-se a ênfase na língua oral) e, a língua é um conjunto de hábitos condicionados que se adquiria por intermédio de um processo mecânico de estímulo e resposta. Após a Segunda Guerra Mundial, a língua Inglesa se torna, cada vez mais, a língua das comunicações internacionais. Enquanto nos Estados Unidos não obstante se dava ênfase ao código de língua, ao nível da frase, Bloomfield, lingüística estruturalista, e Chomsky, gramática gerativo-transformacional, na Europa os lingüísticos enfatizavam o estudo do discurso. Esse estudo propunha não apenas a análise do texto oral e escrito, bem como as circunstâncias em que o texto era produzido e interpretado. 15 A língua é, então, analisada como um conjunto de eventos comunicativos (LEFFA apud BOHN e VANDERSEN, 1988). A abordagem comunicativa centraliza o ensino da língua estrangeira na comunicação. Noam Chomsky (1971), por sua vez, revoluciona a lingüística nos anos 60 afirmando que a língua é uma habilidade criativa e não memorizada, e que não são as regras da gramática que determinam o que é certo e errado, mas sim o desempenho de um representante nativo da língua e da cultura que determine o que é aceitável ou inaceitável. Mais recentemente as idéias de Chomsky passaram a inspirar a metodologia de ensino de línguas na direção de uma abordagem humanística. A partir dos anos 70 e 80, surgem novas teorias nas áreas da lingüística e da psicologia educacional. Em 1985 o norte-americano Stephen Krashen (1987) traz ao ensino de línguas as teorias de Piaget e Vygotsky, pais da psicologia cognitiva contemporânea que inclusive haviam proposto que conhecimento é construído em ambientes naturais de interação social, estruturados culturalmente, e estabelece uma nítida distinção entre estudo formal e assimilação natural de idiomas, entre informações acumuladas e habilidades desenvolvidas, redefinindo os rumos do ensino de línguas. Em seu livro Principles na Practice in Second Language Acquisition Krashen (1987) conclui de que o ensino de línguas eficaz não é aquele que depende de receitas didáticas em pacote, de prática oral repetitiva ou que busca apoio de equipamentos eletrônicos e tecnologia, mas sim aquele que explora a habilidade do instrutor em criar situações de comunicação autêntica naturalmente voltadas aos interesses de cada grupo e cada aluno, que funciona dentro de uma sala de aula, que enfatiza o intercâmbio entre pessoas de diferentes culturas, e que dissocia as 16 atividades de ensino e aprendizado do plano técnico-didático, colocando-a em um plano pessoal-psicológico. Contrapondo-se a esta visão o ensino da Língua Inglesa no Brasil, em rede de escolas de ensino médio, de forma geral, ficou estacionado no método de tradução e gramática do início do século, enquanto que os cursinhos particulares, na sua maioria, ficaram limitados no método áudio-lingüístico dos anos 60. Tal fato é decorrência da abordagem natural-comunicativa, predominante aceita, depender fundamentalmente do elemento humano qualificado e vai de encontro à dificuldade de se obtê-lo no Brasil, evidenciando uma flagrante deficiência de nossos cursos superiores na área de línguas. Ao se analisar as metodologias de ensino supra citadas, verifica-se que as mesmas privilegiam o estudo da língua. Ora vista como um conjunto de palavras de vocabulário, ora de estruturas gramaticais de noções ou funções. Algumas metodologias, além do estudo da língua, levam em conta a psicologia da aprendizagem: o processo e/ou as condições de aprendizagem. O professor representa a autoridade e o modelo a ser seguido, exceção feita à metodologia comunicativa em que o professor tem múltiplos papéis, mas não é visto como autoridade. No que diz respeito ao aluno, verifica-se que nas metodologias analisadas ele passa de um papel passivo a outro oposto o ativo, com tendência a desenvolver uma independência e uma certa autonomia face à aprendizagem. Diversos elementos se conjugam a fim de dar conta da aprendizagem de uma língua estrangeira, mas considera-seque o “ est armot i v ado par aapr ender ” , constitua a melhor forma de aprendizado, independentemente da metodologia a ser utilizada. Acredita-se que para manter a motivação pela língua estrangeira em 17 est udo,oal unopr eci saseengaj arnopr ocesso,t em de“ apr enderaapr ender ”eser capaz de assumir uma parte da responsabilidade por sua aprendizagem. Por outro lado um professor que apenas dá aula, não sabe nada. Atrapalha o aluno. Como vítima de uma didática passiva, geralmente imposta na (de) formação das Escolas Normais ou das Licenciaturas, reproduz o que lhe foi l i t er al ment e“ ensi nado” .Li t er al ment e,ensi na,nãos abeeducar . Um professor bem intencionado e persistente descobrirá no alunado entusiasmado, criatividade, dedicação e companheirismo (RICARDO, 1988). O mundo é um hipertexto a ser explorado. Quem aprende se apropria do conhecimento e o toma parte de seu viver. Somente se vive enquanto se aprende. A v i danoscobr aum apr enderconst ant e.Vi v eri mpl i caem “ saberapr ender ” . Aprender é essencialmente estar vivo. Aprender é um ato agregado ao corpo todo. Par aGat es( 1995,p. 42) ,“ oat odeapr endernãot em v el oci dade. ” Ultimamente os professores de língua têm dado mais atenção ao papel do aprendiz no processo de aprendizagem da Segunda língua. Os métodos [as estratégias] que o aprendiz emprega para internalizar e expressar-se na língua é tão ou mais importante que os métodos do professor (BROWN, 1994, p. 20). Descobrir e investir nas estratégias que os alunos utilizam para aprender é tão importante quanto qualquer método de ensino. Neste sentido esta situação, vem sendo modernamente discutida e estudada sob o título de estilos diferentes de aprendizagem. Os alunos não aprendem homogeneamente e o professor deve estar atento a essas diferenças, sendo imprescindível incentivar as estratégias individuais. “ Quem ensi na apr ende a ensi nare quem apr ende ensi na a apr ender ” (FREIRE, 1997, p.26). 18 3 APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS Tratando-se de uma pesquisa aplicada relatamos os dados coletados, por meio de questionário e atividades feitas pelos próprios alunos. 3.1 Descrição do Local da Pesquisa Começamos nossa pesquisa em uma Empresa Cerâmica de Criciúma, onde os funcionários da mesma utilizavam seus horários de almoço para assistirem aulas de Inglês. Importante ressaltar que a Empresa costumava custear aulas de Inglês aos seus funcionários em cursos particulares na cidade. Devido a grande ausência dos mesmos nas aulas, por motivos de viagem e outros se decidiu não custear mais os cursos. Tratando-se de uma Empresa exportadora, os próprios funcionários tomaram a iniciativa de pagar por suas aulas. Aproveitando esse mercado de ir até o cliente decidimos ministrar aulas na própria Empresa uma vez por semana em horários de almoço, levando uma proposta ágil e dinâmica, obtendo cem (100%) por cento de adesão. O outro local da pesquisa é uma escola particular que está a sessenta anos no mercado. Por fim relataremos a pesquisa realizada na própria residência da professora envolvida. 19 3.2 Análise dos Dados Coletados Os sujeitos envolvidos na pesquisa compõem três grupos diferentes de alunos, sendo o primeiro grupo, funcionários de uma Empresa Cerâmica, o segundo grupo, alunos do Ensino Médio de um colégio particular e o terceiro grupo, três médicos que estão terminando o mestrado e são docentes da Universidade. Em relação aos dados levantados com auxílio do questionário e atividades exploradas com esses alunos constatou-se o seguinte: Todos os alunos têm a idéia de que estudar Inglês é uma tarefa difícil e às vezes nada motivadora. Os alunos têm consciência da importância da Língua Inglesa como língua universal e fundamental nos dias atuais. Todos possuem a necessidade do conhecimento da Língua Inglesa para seus objetivos alcançarem, como por exemplo defender um mestrado, atender bem as funções dentro de seu cargo na Empresa e até passar no vestibular. A maior dificuldade apresentada pelos pesquisados é habilidade da fala, conseqüentemente a auto estima dos alunos é muito baixa por conta do “ medodeer r ar ” ,dav er gonhadeseex pr essar . 3.3 A Visão do Professor Pesquisador O desafio de ministrar aulas de Língua Inglesa fora de sala de aula foi uma experiência intensamente animadora. 20 O planejamento das aulas partindo do princípio das necessidades dos alunos. O que eles necessitavam, ao procurar o estudo do Inglês. Atendendo eficazmente os alunos dando-lhes motivação, elevando sua auto-estima, satisfazendo seus anseios, de que eles poderiam e podem aprender, foi o objetivo maior de nossas aulas. Respeitando cada grupo pesquisado buscou-se assunto ligado às suas realidades, conseguindo-se assim suas atenções. Outro aspecto que consideramos fundamental é a negociação e a transparência das regras a se estabelecer. Em uma relação bilateral Professor Aluno as aulas tornaram-se dinâmicas, envolvendo sem cessar o assunto dado no desenvolvimento das quatro habilidades: fala, escrita, audição e leitura. Entendemos que a relação do Professor e Aluno caracteriza-se de elevada importância tendo como parâmetro qualquer livro didático, qualquer ambiente físico, qualquer método pré-estabelecido. Ensinamos o aluno a aprender sozinho, e passamos simples técnicas de auto ajuda para o seu dia a dia, tornando seu aprendizado constante e realizador. O ambiente favorável à aprendizagem é o interdisciplinar, ao mesmo tempo teórico e prático, socialmente motivador, pluralista e crítico, implicando qualidade formal e política, não existe aprendizagem apenas teórica ou apenas prática, posto que o confronto adequado com a realidade supõe dar conta dela como um todo; ao mesmo tempo, é próprio do conhecimento moderno não distinguir concretamente teoria e prática, visto que seu signo fundamental é intervir para mudar (MORIN, 1996). 21 A conexão linguagem-cultura: língua e cultura estão inegavelmente associados. Aprender uma língua significa aprender um pouco de cultura do outro povo. Esse aspecto foi considerado importante na relação do professor pesquisador com seus alunos, uma vez que o mesmo possui experiência de vivência nos Estados Unidos. “ Sempr e que [ se]ensi na uma l í ngua t ambém [ s e]ensi na um si st ema complexo de costumes, valores e modos de pessoas, sentir e agir [pertencentes à cultur adal í ngua] ”( BROWN,1994,p. 25) . A auto-confiança determinante em qualquer realização do ser humano, qualquer situação de aprendizagem, também é essencial na aquisição de um novo idioma. “ O sucessoqueoal unoobt ém nar eal i z açãodeal gumaat i v i dader esulta, pelos menos em parte, no fato de ele acreditar que é realmente capaz de realizar essat ar ef a”( BROWN,1994,p. 23) . Não precisamos fazer nossos alunos, falarem como nativos, mas devemos instigá-los a desenvolver o sentimento de poder fazê-lo. A aprendizagem depende, em significativa parte, dos próprios alunos. O que nós professores, podemos fazer é dirigir, orientar, facilitar e mediar essa aprendizagem por meio de planejamentos objetivos exeqüíveis, criando situações, por meio das quais, os alunos possam socializar, comparar e transferir para suas realidades. Baseado nas exposições, relata-se como resultados os seguintes fatos: Alunos com auto-estima elevada. A internacionalização de regras gramaticais totalmente absorvidas pela comunicação informal. 22 O Intercâmbio professor x aluno em atividades dinâmicas tais como: comunicação escrita na Língua Inglesa por intermédio de e-mails. O desenvolvimento de pesquisa via Internet. Nos alunos do Ensino Médio, onde o material é tecnicista, conseguimos incentivar a discussão e o entendimento dos textos de uma forma construtivista e eficiente, relacionando-os com suas realidades. A satisfação do aluno em poder comunicar sem medo de errar, atendendo seus anseios e propósitos. A informalidade das aulas foi uma das maiores vantagens para os alunos médicos do grupo três em estudo. Com noções de nível intermediário na Língua Inglesa, tiveram oportunidade de relembrar com auxílio de música, jogos, filmes e discussões, o Inglês adormecido, promovendo expressivo sucesso. Sem qualquer pretensão o professor pesquisador envolvido no processo das aulas, certifica-se que tendo como foco principal os anseios de seus alunos e atividades dinâmicas e motivadores o êxito dos mesmos na aquisição ou manutenção da aprendizagem da Língua Inglesa será garantido ou no mínimo mais realizador e menos traumático. Respeitar as individualidades e garantir o desenvolvimento igual das quatro habilidades: escrita, audição, fala e leitura durante as aulas foi essencial. “ Ensi nareapr ender ,aseconst ruir ou a se Reconstruir: Eis o papel do Educador ”( JAPI ASSU,1999,p. 66) . 23 4 SUGESTÕES METODOLÓGICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA CONSTRUTIVISTA “ Const r ut i v i smonãopodedi z eraospr of ess or es nov ascoi saspar af az er , mas pode sugerir certas atitudes e procedimentos que são produtivos e devem r ef or çaropor t uni dades par a os pr of essor es usar em s uas pr ópr i as i magi nações” ( VONGLASERSFELD’ S,1995,p. 17) . Piaget apud Fontana e Cruz (1997, p.45), em sua concepção, afirma que “ conhec ere or ganizar, estruturar e explicar a realidade a partir daquilo que se v i v enci anasex per i ênc i ascom osobj et osdoconheci ment o” . Por que não discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva associar a disciplina cujo conteúdo se ensina, a realidade agressiva em que a violência é a constante e a convivência das pessoas com a morte é muito mais do que com a vida? (FREIRE, 1997, p.33). “ Porquenãoest abel ecerumanecessár i a‘ i nt i mi dade’ent r eoss aber es curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles tem como i ndi v í duos?”( FREI RE,1997,p. 34) . 4.1 Importância das Teorias de Aprendizagem para a Formação de Professores Diferentes teorias podem certamente trazer contribuições relevantes à compreensão do fenômeno educativo. Não podemos negar a genética, fatores biológicos e/a hereditariedade (Teoria Inatista/ Maturacionista), mas respeitamos as ações e habilidades dos indivíduos que são determinadas por suas relações com o meio (Teoria Comportamentalista) que transformam o comportamento. 24 Seguindo para a (Teoria Construtivista) Piaget onde o processo de aprendizagem é constituído, tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento Real do indivíduo, consideramos o russo Vygotsky, um progressista para sua década. Para ele o homem um ser biológico passa a ser um ser social por meio de um processo de internalização de atividades e comportamentos e signos culturalmente desenvolvidos. O indivíduo é um ser humano essencialmente histórico, sujeito às especificidades de seu contexto cultural (Teoria Histórico-cultural). As diversas teorias são de extrema importância para a formação do educador, bem como os estudiosos, pesquisadores e teóricos que nos deixaram seus importantes conhecimentos, visões e concepções. Cabe salientar que a Escola deve ser e achamos fundamental um palco constante de negociações. Os Educadores não devem seguir apenas uma teoria, devem analisá-las e buscar“ mescl ar ”dent r odeseusconcei t osepr át i c aspedagógi cas. Acreditamos que ser Educador é buscar constantemente talento e sabedoria, para diagnosticar em meio aos seus alunos, sujeitos ATIVOS, suas necessidades, suas realidades, desempenhando sua função de mediador, facilitador e interventor no processo de aprendizagem. 4.2 Sugestões de Atividades no Desenvolvimento das Habilidades Não é intenção apresentar neste estudo soluções prontas de atividades ou atividades milagrosas de aprendizagem sem qualquer pretensão, apresentaremos algumas sugestões de atividades que julgamos interessantes e que 25 sentimos que proporcionam aos nossos alunos satisfação e tornam as aulas motivadoras. Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, aposiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a seriedade (FREIRE, 1997, p.26). A seguir, exemplificaremos algumas atividades que podem contribuir no planejamento das atividades do professor. 4.2.1 Atividade 1: auto apresentação –cartão amarelo Sua intenção é fazer com que seus alunos se auto apresentem –Eles estarão usando o Presente Simples. Entregue a eles uma cartolina em cor amarela que contém as seguintes informações básicas: nome –name; idade –age; endereço –address; estado civil - marital status; profissão –profession; família –family; hobby –hobby. Construa com eles e sugira colocar o cartão em local de sua residência onde eles possam visualizar todos os dias –Você pode sugerir também que eles gravem em forma de entrevista num gravador pequeno e escute todos os dias sua própria voz. Para visualizar esta proposta, verifique o apêndice A. 26 4.2.2 Atividade 2: envio de e-mail –convite Sugira a seus alunos que enviem um convite para um colega de trabalho no próximo final de semana. Você estará praticando o Tempo Futuro. Peça que todos tragam uma cópia na próxima aula. Então com as cópias faça a troca de papéis a fim de que eles possam responder o convite oralmente. Você praticou então a escrita, a leitura e a fala integrando assim todas as habilidades numa atividade bem dinâmica, como apresentado no anexo B. 4.2.3 Atividade 3: pesquisar site na internet Seu objetivo é descobrir os interesses de seus alunos. Peça que eles pesquisem na internet um site que seja de interesse deles e na aula eles terão que convencer os colegas e o professor a busca do mesmo pelos motivos e razões que o site despertou seu interesse. Com essa atividade as descobertas e trocas de experiência é formidável tornando-se uma real probabilidade de aprendizagem. Essa atividade pode ser visualizada no anexo C. 4.2.4 Atividade 4: apresentação de uma música contextualizada A idéia não é apresentar a música pela música, ou seja não nos interessa a tradução pela tradução. Passe a mensagem aos seus alunos que eles deverão apresentar um conhecimento sobre o tema, a música deverá ser somente um instrumento para abranger os conhecimentos que eles deverão trocar com seus 27 colegas. A interdisciplinaridade foi objetivo maior de nossa intenção no desenvolvimento desse trabalho, como apresentado nos apêndices D e E. 4.2.5 Atividade 5: trabalho de gramática A proposta desse trabalho aos alunos do 3º Ano do Ensino Médio é checar seus entendimentos da gramática revisada nas aulas. Orientando-os a formulação de duas questões de prova, eles poderiam fazê-lo a partir de um texto ou elaborar questões com exemplos gramaticais. O trabalho deveria ter introdução e conclusão em português e a digitação deveria ter as normas básicas de um trabalho. Como apresentado nos apêndices F, G e H. 4. 2. 6At i vi dade6:of i l me“Ter mi nal ” A escolha desse filme específico mostra-nos exatamente a dificuldade que um estrangeiro que não fala a língua do país visitado encontra ao chegar. As situações onde ele faz comparação com a língua materna para poder superar suas dificuldades. O objetivo maior foi levantar a questão da auto estima do aprendiz de uma língua estrangeira e identificar estruturas que eles já conhecem. Veja o exemplo desta atividade no apêndice I. 4.2.7 - Atividade 7: minha própria lista de verbos Uma das maiores dificuldades de qualquer aluno da Língua Inglesa refere-se aos verbos. Propomos aqui a importância de construirmos uma própria lista 28 de verbos em vez de decorarmos as listas de verbos encontradas em qualquer livro didático. Quando construímos memorizamos, porque só colocaremos nessa lista de verbos os verbos que usaremos na nossa prática, e na nossa própria lista estarão todos os tempos que o verbo se apresenta, assim o aluno visualizará a escrita correta dos verbos e entenderá os tempos gramaticais a serem usados, como apresentado no apêndice J. 4.2.8 –Modelo de questionário –pesquisa O objetivo desse questionário aplicado no início dos encontros e das aulas é extrair a matéria prima ou seja, o perfil do seu aluno, seus interesses, necessidades e sugestões. Como apresentando no anexo K. 4.3 O Uso de Materiais Alternativos Defendemos a idéia de que a aprendizagem de qualquer matéria independe de livros didáticos ou salas de aulas convencionais. A relação aluno professor deve ser a mais confidente possível, para que a partir daí possa se estabelecer um laço concreto de participação, mediação, facilitando as trocas de experiências. Vimos no chamado Ideário pedagógico municipalista, propugnado por Anísio Teixeira fatos interessantes que citamos: A escola primária deveria ter um currículo básico integrado à comunidade local e com reflexos na própria escola: 29 [...] Buscando exercitar nos meninos os hábitos de observação e raciocínio, despertando-lhes o interesse pelos ideais e conquistas da humanidade, ministrando-lhes noções rudimentares de literatura pátria, fazendo-os manejar a língua portuguesa como instrumento de pensamento e expressão; guiando-lhes as atividades naturais dos olhos e das mãos mediante formas adequadas de trabalhos práticos e manuais; cuidando finalmente, do seu desenvolvimento físico, com exercícios e jogos organizados e conhecimento das regras elementares de higiene, procurando sempre não esquecer a terra e o meio que a escola deseja servir, utilizando-se o professor de todos os recursos para adaptar o ensino às particularidades da região e do ambiente baiano (ABREU, 1960, p.22). Muitas vezes nós educadores nos debatemos na procura de materiais diferentes para ilustrar nossas aulas e percebemos que ligar à realidade de nossos alunos à suas necessidades, gerará naturalmente a busca certa e simples de materiais alternativos que proporcionaram ótimas práticas. No livro Construir as competências desde a escola, Philippe Perrenoud (1997), convida-nos a considerar os conhecimentos como ferramentas a serem mobilizadas conforme as necessidades, a trabalhar regularmente com situaçõesproblema, a criar ou utilizar outros meios de ensino, a negociar e conduzir projetos com seus alunos, a adotar um planejamento flexível e indicativo, a improvisar, a implementar e explicitar um novo Contrato Didático, a praticar uma avaliação formadora, em uma situação de trabalho, a alcançar uma compartimentação disciplinar menor. A pesquisa na nossa concepção é uma ferramenta imprescindível no processo ensino-aprendizagem. Ensinar é participar do processo de pesquisa. Só o homem voltado para a pesquisa pode realmente ensinar; do contrário, ele reduz seu trabalho a transmitir um pensamento inerte, mesmo sendo pedagogicamente ordenado, no lugar de comunicar a vida do pensamento (JASPERS, 1969, p. 33). De acordo com Luckesi (1991, p.43-44): 30 É necessário que o professor esteja sempre bem informado da realidade como um todo, e de sua área de especialização em particular, através do estudo e pesquisa, a fim de proporcionar a seus alunos temas de reflexão concretos, problemas e fontes de estudos, proposições criativas e originais de correntes da incessante observação crítica da realidade. A teoria sociocultural de Vygotsky faz uso de métodos e princípios do materialismo dialético. O processo dialético, ou seja, processo de interação é compreendido como um comportamento mediado. Esse processo de mediação ocorre por meio de instrumentos e signos. Vimos que esses signos e instrumentos podem estar modelados nas ferramentas de Chat, na linguagem adotada para a comunicação, nos recursos gráficos utilizados para a interação, nos serviços de e-mail, de fórum, nos vídeos e teleconferência, em toda e qualquer ferramenta que exerça a função de mediação. Esses símbolos, signos e palavras utilizadas nestas ferramentas constituem um meio de contato social entre o ambiente computacional e os seus usuários, e torna-se um material de ensino alternativo na aprendizagem da Língua Inglesa em especial. Ao abordar qualquer assunto é extremamente importante o professor citar exemplos, relacionar o mesmo à realidade, sugerir interações, enfim selecionar materiais que estejam ligados ao interesse do seu grupo de alunos. “ Apr enderéum pr oces soquepodedef l agrar no aprendiz uma curiosidade crescente, que pode torná-l omai semai scr i ador ”( FREI RE,1996,p. 27) . Segundo Cl er mont( 1978,p. 275) ,“ Os uj ei t o só pode se benef i c i arda i nt er açãoseest af orc onf l i t ual ” . Conforme Freire (1997, p.25) no seu livro Pedagogia da Autonomia: “ ensi narnão é t r ans f er i rconheci ment o mas cr i aras possi bi l i dades par a a sua pr oduç ãoouasuaconst r ução” . 31 Enfatizamos que a seleção de materiais deve criar possibilidades de produção, de construção, portanto o professor deve fazer um check list antes de selecionar os materiais alternativos que proporcionem motivação, comunicação e satisfação aos seus alunos, mais precisamente se o material oferece: Uma linguagem natural e autêntica. Uma linguagem apropriada ao contexto A gramática está naturalmente envolvida. Características que captam os interesses dos alunos e professores. Apropriação as reais necessidades, interesses e nível de seus alunos. Sugerimos os seguintes materiais que na nossa prática conseguimos alcançar os objetivos descritos acima: Internet como fonte de pesquisa. Vídeos. Revistas de todos os gêneros. Jornais locais e internacionais. Músicas. Guias turísticos nacionais e internacionais. Jogos. Gravadores. Manuais de eletrodomésticos, entre outros. Fotografias. Filmes. Livros de contos. Uso do próprio ambiente de trabalho. Encartes promocionais. 32 Ressaltamos que qualquer material alternativo usado, ou seja, do mais simples ao mais sofisticado não deve fugir do propósito que o professor tem que ter em mente: Onde ele quer chegar? O que ele quer compartilhar? Qual é a sua mensagem? “ Di ga-me e eu esquecerei, mostre-me e eu lembrarei, envolva-me e eu apr ender ei ”( aut ordes conheci do) . 4.4 Critérios de Avaliação “ Todaequal queraç ãoav al i at i v aécar r egadadei nt ençõesdepost ur ae v i da”( HOFFMANN,2001,p. 131) . A avaliação é tão importante quanto o planejamento das atividades a serem desenvolvidas, bem como os materiais didáticos alternativos selecionados pelo professor. Analisando a linha do tempo vimos nitidamente à história da Educação desde a chegada dos jesuítas. Apesar do nome Linha Liberal nos impressionar e como falso cognato nada acrescentou à Educação senão deixar fortes heranças culturais da Avaliação como punição, resultado final, exclusão. A partir dos anos 90 podemos dizer que se buscou pensar em uma sociedade transformadora e questionadora das injustiças sociais. A linha progressista vem estabelecer uma relação horizontal na Educação. O homem é um ser ativo e em constante processo de construção do seu conhecimento. A avaliação torna-se um processo de ensino aprendizagem e como conseqüência tornam os homens sujeitos críticos, questionadores, autônomos e independentes. 33 Os professores devem entender que a Avaliação não é uma ferramenta e sim um Processo de aprendizagem que não deve vir dissociado. Esse processo deve ser contínuo e integrado. As etapas da Avaliação são a Observação, qualificação e tomada de decisão. Atualmente a escola faz um processo de verificação e registro. Devemos pensar em Educação como processo de transformação e para compor esse processo os nossos critérios de avaliação precisam ser diferentes, precisam ser formativos, diagnóstico e mediadores. A avaliação como processo deve auxiliar a aprendizagem de nossos alunos e não puní-los, deve ser um momento privilegiado de estudo e não um acerto de contas. Para um professor de Línguas estrangeiras a avaliação é uma atividade complexa. Entretanto se o professor tem clareza sobre as teorias que embasam suas práticas pedagógicas e o uso que fazem delas levarem seus alunos a compreender os resultados desta prática em suas vidas, no dia a dia. Considerando a Avaliação Diagnóstica nossos critérios respeitaram as seguintes perguntas: Quem é avaliado? Todos os sujeitos envolvidos. O que avaliar? O processo de aprendizagem dos alunos, seus conceitos e hipóteses. Como avaliar? Formulam-se questões que desafiam o aluno a pensar e elaborar seus conceitos. O processo é que interessa e as questões erradas são dimensionadas/acertos. Como analisar o erro? Fecundo em informações para o professor saber como o aluno aprende. Deve ser analisado pelos sujeitos envolvidos. 34 Como é feita a correção? O professor desafia o aluno a auto-correção. O di ál ogo é ut i l i z ado par a que sej am r ev i st osos“ er r os”e c or r eções propostas pelo professor. O aluno toma consciência do porque sua resposta não está correta. Quando avaliar? Em todas as manifestações dos alunos. Oportuniza a aprendizagem significativa. Deve-se utilizar diferentes instrumentos da avaliação. Como deve ser a recuperação? De conhecimentos. Na metodologia defendida por Paulo Freire, o diálogo é fundado na prática do questionamento, na capacidade do ser humano de assombrar-se e de fazer perguntas, de aliar-se a novas perspectivas, à observação do real a partir de ângulos inovadores. Em Freire e Fagundez (1985, p.51) vemos: Volto a insistir na necessidade de estimular permanentemente a curiosidade, o ato de perguntar, em lugar de reprimí-lo. As escolas ora recusam as perguntas, ora burocratizam o ato de perguntar. A questão não está simplesmente em introduzir no currículo o momento das perguntas, de novo as dez, por exemplo, não é isto. A questão nossa não é a burocratização das perguntas, mas reconhecer a existência como ato de perguntar. Em relação à avaliação, Freire apud Santos (2000,p. 91)af i r maque“ t ão ou mais importante que a verificação dos conteúdos assimilados é a verificação do gr auem queaassi mi l açãodest esc ont eúdosal t er ouaconc epçãodoal uno” .Av al i ar implica na observação do grau de engajamento do aluno na ação social em busca de transformação da realidade, ou seja, a sua capacidade de agir sobre o real e de se empenhar em transformá-lo. O processo de avaliação deve ser contínuo e considerar o crescimento do aluno em relação a sua percepção e níveis de 35 consciência. Portanto, o aluno é concebido como ser em constante transformação e infinita capacidade de desenvolvimento. Freire (1978, p.26) afirma que: Aav al i açãonãoéoat opel oqual“ A”av al i a“ B” .Éoat opormei odoqualA e B avaliam juntos uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados ou os erros e equívocos porventura cometidos. Daí o seu caráter dialógico [...] neste sentido, em lugar de ser um instrumento de fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação. Luckesi (1995) destaca a importância de utilizar a avaliação com a função de qualificação do aluno e não de classificação. Para isso, há que se compreender a construção teórica em que apóia a idéia de avaliação diagnóstica. Luckesi (1995, p.69) coloca-nos: Entendemos avaliação como um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão. É bem simples. São três variáveis que devem estar sempre juntas para que o ato de avaliar cumpra o seu papel. Estas três variáveis podem ser assim definidas: 1 – juízo de qualidade, quando o juízo (afirmação ou negação) se faz sobre a qualidade do objeto, o aspecto adjetivo; 2 –juízo de existência, quando o juízo se faz pelos dados empíricos da realidade, o aspecto substantivo; 3 –tomada de decisão, que, com base nas duas primeiras variáveis, resulta em três possibilidades: a) continuar a situação; b) introduzir modificações; e c) suprimir a situação ou objeto. Expressando o seu entendimento sobre o que chamou de avaliação diagnóstica Luckesi (1995, p.81) afirma: Com isso, queremos dizer que a primeira coisa a ser feita para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é modificar a sua utilização de classificatória. Ou seja, a avaliação, deverá ser assumida como instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que ele possa avançar no seu processo de aprendizagem. Deste modo, a avaliação não seria somente um instrumento para aprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um instrumento de diagnóstico de sua situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para sua aprendizagem. O professor de Língua Inglesa que desenvolve em suas aulas igualmente as habilidades de fala, escrita, audição e leitura, deve estar atento qual dessas habilidades seu aluno tem mais facilidade, a partir dessa observação contrabalança 36 as outras habilidades, a fim de criar possibilidades de negociação nas tarefas abordadas construindo um processo de interação coerente e prazeroso. De nada adiantam dispositivos pedagógicos bem construídos, se a i nt enç ãodopr of ess ornãoét or naraav al i aç ãof or mat i v a.O “ pr i nci pali nst r ument ode toda a avaliação formativa é, e continuará sendo, o professor comprometido em uma interação como o aluno”( PERRENOUD,1999,p. 109) . Dessemodo,aav al i açãopassaat erumapossi bi l i dade“ dei nt er ação,de t r oca,de negoci aç ão ent r e o av al i adore av al i ado” ,const i t ui ndo-se, assim, um processo com dupla dimensão: como um processo de comunicação consistente e como um processo de negociação didática (HADJI, 2001, p.35). Resgatar a avaliação como uma possibilidade de comunicação entre al unos e pr of ess or es é acr edi t ar “ que l i nguagem é a mat ér i a-prima para a construção do pensamento é instrumento essencial do desenvolvimento intelectual, adqui r i donoi nt er c âmbi oconst ant eent r easpessoas”( KAPLÚN,1999,p. 74) . Acreditamos que resgatar a avaliação como uma possibilidade de criar um diálogo não é tarefa fácil mas é possível construir processos avaliativos em níveis mais criativos e inovadores. Sugerimos após qualquer atividade desenvolvida, perguntar aos nossos alunos: O que você sentiu ao realizar essa pesquisa, tarefa ou exercício? Temos como resultado os seguintes depoimentos: “ Mesent i mui t obem,por quer el embr ei mi nhaj uv ent ude” . “ Foisuperi nt er essant e,por que c onseguir eal i z ara pesqui sa e me dei cont aqueconsegui f aci l ment e” . 37 Problematizar e paralelamente contextualizar situações, por meio de exemplos reais, ajudará nossos alunos da Língua Inglesa desenvolver a auto estima e tornará o seu processo ensino-aprendizagem realizador. 38 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A necessidade do Ensino e Aprendizagem da Língua Inglesa é antiga. Os métodos do ensino percorreram décadas a fim de solucionar problemas políticos, econômicos, sociais e culturais. As práticas desenvolvidas seguiram as tendências de cada época. Pesquisamos para relatar este estudo autores nas áreas da lingüística, psicologia, sociologia, cada qual com suas concepções de ensino aprendizagem e vida. O material humano no caso o “ pr of ess or ”e “ o al uno”dess e est udo seguem papéis definidos em cada referência bibliográfica pesquisada. A responsabilidade da Educação do futuro, é sem dúvida tarefa de todos, professores, alunos, escola e sociedade. Nesse relato ficou-nos a certeza que ter vocação para a docência é fundamental em um processo de mediação e intercâmbio. Se alguns métodos não são eficazes, infelizmente muito se deve a herança da Escola Tradicional, da Avaliação excludente, dos materiais tecnisistas, da falta de planejamento dos professores e, da falta de interesse dos nossos alunos. A aprendizagem da Língua Inglesa depende do interesse e da necessidade dos alunos, mas o Professor tem a missão de fazer que a assimilação do conhecimento aconteça, mediando, dirigindo, motivando, respeitando e facilitando o ensino em prol de uma aprendizagem construída, elaborada com honestidade e simplicidade. 39 O nosso estudo e relato teve o objetivo de contribuir a todos aqueles que sabem que é possível fazer, e fazer com prazer e profissionalismo, utilizando materiais reais, do nosso cotidiano a fim de representar autênticas possibilidades de aprendizagem. 40 REFERÊNCIAS ABREU, J . Anísio Teixeira e a educação na Bahia. In: ABREU, J. et al. Anísio Teixeira: pensamento e ação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960. BOHN, Hilário; VANDRESEN, Paulino. Tópicos de lingüística aplicada o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, 1988. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Fundamental. 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São Paulo: Ícone, 1985. 43 APÊNDICES 44 APÊNDICE A –AUTO APRESENTAÇÃO –CARTÃO AMARELO 45 Auto Apresentação –Cartão Amarelo MYSELF nome –name: idade –age: endereço –address: estado civil - marital status: profissão –profession: família –family: hobby –hobby: 46 APÊNDICE B –Envio de E-mail –Convite 47 48 APÊNDICE C –PESQUISAR SITE NA INTERNET 49 50 APÊNDICE D –APRESENTAÇÃO DE UMA MÚSICA CONTEXTUALIZADA 51 OLD SCHOOL YARD Cat Stevens Remember the days of the old schoolyard We used to (left/laugh) a lot, oh don't you Remember the days of the old schoolyard When we had (magics/imaginings) and we had All kinds of (things/sinks) and we (had/laughed) And needed love... yes, I (do/ ’ mt oo) Oh and I remember you Remember the days of the old schoolyard We used to (try/cry) a lot, oh don't you Remember the days of the old schoolyard When we had (dignicity/simplicity) and we had Warm (toast/tost) for tea and we laughed And needed love.. yes, I do Oh and I remember you Wonam –You (were/where) my sweet love, Cat –my first (deep/sweet) love W –My lovey dove, C –my love lovey dove W –No (matter/neither) what place, C –(whichever/it1s never) the place W –I still see your face, C –your (shining/smiling) face W –In childish dreams, C –Inside my dreams W –like king and Queen, C- God save our (queen/dreams) W- Although time may face, C –though time may fade W –It (ai n’ t / ant ) never too late, C –to learn about love Learn about love Remember the days of the old schoolyard We used to (laugh/left) a lot, oh don't you Remember the days of the old schoolyard When we had (magics/imaginings) and we had All kinds of (things/fears) and we laughed And needed love... yes, I do Oh and I remember you SOBRE O AUTOR Cat Stevens é inglês, nascido em Londres, no ano de 1948. Aos 15 anos, com o grande sucesso dos Beatles, Steven pede a seu pai uma guitarra elétrica de aniversário. Divide, então seu tempo entre trabalhar no restaurante da família e fechar-se no seu quarto para compor. Aos 18 anos lança seupr i mei r osuces so:“ Il ov emydog” .O começodesua car r ei r a é mar cado por músi c as com cont eúdo “ f ol k” , sempre com humor. Assina seu primeiro contrato com uma gravadora aos 19 anos, no mesmo ano teve que ser urgentemente internado num hospital por ter contraído tuberculose. Definitivamente Cat Stevens não gostava de sucesso, queria sim ter seu trabalho reconhecido, mas a mídia era implacável com a vida pessoal. Vira um megastar na Europa e logo atinge o mercado norte-americano, ficando na primeira posição da parada dos Estados Unidos por 8 meses seguidos. Entre suas músicas, encontram grandes sucessos até hoje reconhecidos, como “ moonshadow” ,“ Mat t hew and Son” ,“ Fat herand Son”e “ Wi l lWor l d” .Fugi ndodai mpr ensa,CatSt ev ensv aimor ar , por ano e meio no Rio de Janeiro, época em que sua carreira artística entra em apaziguamento. Foi nesta época que Catconheceu o “ mel horbat er i st a do mundo” ,Chi c o Batera, e o contrata para sua banda. Em 1976, Cat Stevens faz uma viagem à Jamaica e decide entrar mar adentro para nadar. Perdido nas ondas, jura que se Deus o salvar daquela situação, passaria a trabalhar unicamente para o Senhor. Neste tempo, coincide que ganha de presente uma edição do Alcorão e se encanta. Filho de grego ortodoxo, encontra-se em grande dilema quando decide tornar-se muçulmano (inimigos religiosos dos cristãos ortodoxos), porém a família é compreensiva. Em 23 de Dezembro de 1978, Cat Stevens rescinde o contrato com a Island Records e larga a música para dedicar-se inteiramente à sua nova religião. Funda sinagogas pela Inglaterra e fundações pré-escola para crianças carentes. Defendeu ideologicamente o Aiatolá Kholmeini nas eleições iranianas pós guerra do golfo. A partir daí, entrou para a lista dos inimigos americanos e em setembro/2004 viu-se barrado no aeroporto de Massachussets/EUA. Depois de 29 anos fora da música, Cat Stevens, ou melhor, Yusulf Islam (nome dele em árabe) volta a subir no palco com músi casi nédi t as,como “ I ndi an Ocean” ,em pr olda reabilitação do povo asiático depois dos acontecimentos de Tsunami, no fim de 2004. Sobre a Música A escolha desta música se deveu à proximidade do fim de ano. Em poucos dias muitos de nós não estaremos vendo uns aos outros todos os dias, não no mesmo cotidiano do ano inteiro. Assim, com esta música, fazemos uma breve retrospectiva de 2005 e do tempo em que passamos juntos no colégio. O autor, através da conversa com uma amiga de infância, lembra saudosamente o tempo em que eles estudavam, se amavam, riam de monte e choravam no pátio do velho colégio (old school yard). A letra da música, apesar de ser própria da infância do autor, vale para qualquer pessoa, pois a música evoca sentimento de lembrança, de saudade e carinho pela infância na escola. 52 APÊNDICE E –APRESENTAÇÃO DE UMA MÚSICA CONTEXTUALIZADA 53 COLÉGIO SÃO BENTO –CRICIÚMA –SC TRABALHO DE INGLÊS –PROFESSORA: ILKA WHERE IS THE LOVE? PRONOMES INTERROGATIVOS Os pronomes interrogativos expressam os mais variados sentidos. São utilizados para perguntas, motivo pelo qual aparece várias vezes na música “ wher ei st hel ov e?” ,v i st o que esta mostra a indagação de onde está o amor e do que está acontecendo com o mundo. Entre os mais utilizados, destaca-se: WHERE –onde –Ex.: Where is the love? WHAT –qual, quais, o que –Ex . :What ’ swr ongwi t ht hewor l d,mama? WHY –por que – Ex . :Whyar et her e pi ecesofl ov et hatdon’ tbel ong. . . ? PRESENTE SIMPLES O pr esent esi mpl est ambém es t ábas t ant epr es ent enamúsi ca“ Wher ei st hel ov e?” . Esse tempo verbal expressa ações pessoais, verdades permanentes ou generalização. Em resumo, o presente simples do inglês indica as mesmas circunstâncias que o presente do indicativo do português. Quando conjugados, os verbos devem obedecer à seguinte regra: Nas terceiras pessoas, acrescenta-se o sufixo s ao final do verbo. Quando os verbos terminarem em sh, ch, x, z, o, acrescenta-se es. Quando o verbo termina em y (precedido de consoante), substitui-se o y por i e acrescenta-se, então o sufixo es. Exemplos: to study –studies / to go –goes/ to take –takes/ to cry –cries/ to seapk - speaks I feel the weight of the world on my shoulder –Eu sinto... Most ofusonl ycar eaboutmoneymaki n’–Muitosde nós apenas se importa... Kids act like what they see in the cinema –Crianças agem.../ elas vêem... O verbo to be também aparece no presente simples: Badness is what you demonstrate/ Maldade é o que você demonstra. 54 WHERE IS THE LOVE? What's wrong with the world, mama People livin' like they ain't got no mamas I think the whole world addicted to the drama Only attracted to things that'll bring you trauma Overseas, yeah, we try to stop terrorism But we still got terrorists here livin' In the USA, the big CIA The Bloods and The Crips and the KKK But if you only have love for your own race Then you only leave space to discriminate And to discriminate only generates hate And when you hate then you're bound to get irate, yeah Badness is what you demonstrate And that's exactly how anger works and operates Nigga, you gotta have love just to set it straight Take control of your mind and meditate Let your soul gravitate to the love, y'all, y'all People killin', people dyin' Children hurt and you hear them cryin' Can you practice what you preach And would you turn the other cheek Father, Father, Father help us Send some guidance from above 'Cause people got me, got me questionin' Where is the love (Love) Where is the love (The love) Where is the love (The love) Where is the love The love, the love It just ain't the same, always unchanged New days are strange, is the world insane If love and peace is so strong Why are there pieces of love that don't belong Nations droppin' bombs Chemical gasses fillin' lungs of little ones With ongoin' sufferin' as the youth die young So ask yourself is the lovin' really gone So I could ask myself really what is goin' wrong In this world that we livin' in people keep on givin' in Makin' wrong decisions, only visions of them dividends Not respectin' each other, deny thy brother A war is goin' on but the reason's undercover The truth is kept secret, it's swept under the rug If you never know truth then you never know love Where's the love, y'all, come on (I don't know) Where's the truth, y'all, come on (I don't know) Where's the love, y'all REFRÃO 55 I feel the weight of the world on my shoulder Eu sinto o peso do mundo nos meus ombros. As I'm gettin' older, y'all, people gets colder Enquanto envelheço, pessoas ficam cada vez mais frias. Most of us only care about money makin' Muitos de nós apenas preocupados em fazer dinheiro. Selfishness got us followin' our wrong direction O egoísmo está nos guiando para a direção errada. Wrong information always shown by the media Informações erradas mostradas pela media. Negative images is the main criteria Cujo critério é de imagens negativas. Infecting the young minds faster than bacteria Infestando a mente dos mais jovens mais rápido do que bactéria. Kids wanna act like what they see in the cinema As crianças querem agir assim como elas vêem no cinema. Yo', whatever happened to the values of humanity E ai, o que aconteceu com os valores de humanidade? Whatever happened to the fairness in equality O que aconteceu com a igualdade? Instead in spreading love we spreading animosity Ao invés de espalharmos amor estamos espalhando desanimo Lack of understanding, leading lives away from unity Brechas de conhecimento deixando vidas longe de uma unidade. That's the reason why sometimes I'm feelin' under É por isso que às vezes eu me sinto mal. That's the reason why sometimes I'm feelin' down É por isso que às vezes eu me sinto pra baixo. There's no wonder why sometimes I'm feelin' under Eu não teria por que ficar me sentindo mal. Gotta keep my faith alive till love is found Tenho que manter minha esperança viva, até que o amor nos encontre. Where's the love, y'all, come on (I don't know) Where's the truth, y'all, come on (I don't know) Where's the love, y'all REFRÃO 56 WHERE IS THE LOVE? Black Eved Peas 01) Através da interpretação do refrão da a) I –present continuous e comparativo de música, abaixo transcrito, foram colocadas as igualdade proporções que seguem II –presente simples com verbo to be. b) I –present continuous e comparativo de People killin', people dyin' superioridade Children hurt and you hear them cryin' II –present continuous. Would you practice what you preach c) I – presente simples e comparativo de And would you turn the other cheek superioridade II –presente simples com verbo to be. Father, Father, Father help us d) I –present continuous e comparativo de Send us some guidance from above superioridade 'Cause people got me, got me questionin' II –presente simples. Where is the love (Love) e) I – presente simples e comparativo de [...] igualdade II –present continuous. I –De certa forma, a música critica o homem por concentrar seu foco de atenção em 03) De acordo com a música Where is the coisas desnecessárias, sendo a educação love?, assinale a alternativa que contém das futuras gerações, por exemplo, informações incorretas. substituída por objetivos principalmente a) A discriminação racial é apontada como político-religiosos geradores de disputas causadora de raiva e ódio, sentimentos que, (people killing, people dying); por conseguinte, são geradores de disputas II –Do ponto de vista gramatical, o pronome maiores. Os versos abaixo representam esse destacado no trecho corresponde ao caso tema: objetivo do pronome pessoal we, assim como But if you only have love for your own race na f r ase “ Moat os us care about money Then you only leave space to discriminate makin” ; And to discriminate only generates hate III – A composição mostra um And when you hate then you're bound to get questionamento. À parte sublinhada irate, yeah. exemplifica a situação, indagando porque o b) Exemplo contemporâneo que pode ser homem não pratica aquilo que ora e usa o comparado ao tema da discriminação lado bom de sua personalidade; abordado na composição é o racismo que IV –Indiretamente, o refrão faz referência à sofreram os judeus durante o regime nazista violência justificada por motivos religiosos, na Alemanha, sendo este grupo étnico tema que pode ser identificado pela inclusive perseguido. expressão sublinhada, principalmente pelo c) A mídia é criticada pelo fato de, em muitos verbo to preach que, em sentido literal, casos, apontarem informações erradas que significa orar. prejudicam a formação da educação dos jovens, das Young minds, o que é Assinale: apreendido pelos versos: a) se I, II e III estiverem corretas. Wrong information always shown by the b) se todas estiverem corretas. media c) se todas estiverem incorretas. Negative images is the main criteria d) se II estiver correta, apenas. Infecting the young minds faster than bacteria e) se I, II e III estiverem incorretas. Kids wanna act like what they see in the cinema. 02) As frases extraídas da música: d) “ Nat i ons dr oppi n’bombs” e “ Chemical I –“ I ’ m get t i n’ ol der . . . ” gasses f i l l i n’ l ungs of l i t t l e ones ” são II –“ Badnessi swhaty oudemons t r at e” , são exemplos de frases da música que exemplos de: antecipam o futuro egoísta e ganancioso do mundo. 57 04) Some os valores das proposições corretas quanto ao uso gramatical do presente simples e dos pronomes interrogativos: 05) As frases em negrito foram retiradas da música Where is the love?. Some os valores das proposições em que frase e interpretação gramatical estão inteiramente corretas. 01. The truth is keep secret. 01. A war i s goi n’ on t he r eason’ s 02. What were he wearing? 04.Whyar et her epi ecesofl ov et hatdoesn’ tunderover - a parte sublinhada é uma belong? oração em que o sujeito é a razão e o verbo 08. I think the world addicted to the drama. é is, concordando com o sujeito em terceira 16. Which car do you prefer, the Ford or the pessoa. 02. What ’ s wr ong wi t ht he wor l d mama? Volkswagen? What é prenome interrogativo que expressa o que. Na frase, o pronome é acompanhado do SOMA: verbo to be. 04. We try to stop terrorism. –O presente simples é o tempo verbal dessa sentença, ass i m comoem “ Shedoesn’ tl i vei nCur i t i ba” . To stop é a o infinito, em inglês, do verbo parar. 08. And to discriminate only generates haten –To hate é um verbo que significa odiar, embora nessa frase a palavra hate seja substantivo, isto é, ódio. Analisando a frase como um todo, pode-se perceber que o verbo generates está assim conjugado em virtude do seu sujeito ser to discriminate, correspondente ao pronome it. 16. I could ask myself – O pronome sublinhado é classificado como reflexivo, e significa a mim mesmo nesta oração. Ask yourself é outra frase em que o pronome reflexivo aparece, significando a si mesmo. SOMA: GABARITO: 01) B 02) D 03) D 04) 01+ 08+ 16 = 25 05) 01+ 02+ 04+ 08+16 = 31 58 APÊNDICE F –TRABALHO DE GRAMÁTICA 59 COLÉGIO SÃO BENTO DISCIPLINA: LINGUA INGLESA PROFESSORA: ILKA Questões Objetivas de Inglês Introdução Procuramos colocar neste trabalho, os assuntos trabalhados em aula, em forma de questões objetivas para avaliar o conhecimento adquirido das aulas 1 a 8 da apostila 1 do 3º ano do Ensino Médio. Por intermédio de exercício somatório, buscamos aproximar a pessoa que resolvê-lo no vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além de permitir uma maior abrangência dentro da questão, permitindo a análise de mais de uma alternativa correta da gramática da língua inglesa. O texto extraído de um anúncio publicitário, leva o aluno a compreender o sentido geral do texto, sua utilidade, intenção e apreensão contextual. Nas alternativas, há uma boa análise do texto, não sendo difícil encontrar a resposta a ser assinalada. 60 Questão 1 –Leia o anúncio publicitário do Conselho Americano do Plástico. Sobre ele, todas as alternativas estão corretas, exceto: Plastic soft drink bottles have been slimming down for years. Take t oday ’ s popul ar t wo-liter bottles. They ’ r e27% l i ght ert hant heywer ei n 1990, but still as strong and shatterresistant as ever. And, these leaner plastic bottles reduce the need for millions of pounds of packaging, helping to conserve precious natural resources. To learn more about the benefits of plastic packaging and our environment, contact the American Plastics Council at www.plastic.org or 1-800-2-HELP-90 a) a intenção do anúncio não é induzir as pessoas a comprarem garrafas plásticas finas, mas tornar a população consciente do uso mais ecológico destas garrafas. b) o texto diz que as garrafas de dois litros de hoje em dia tornou-se mais fina e mais leve em relação às garrafas em 1990, porém continuam bastante resistentes à decomposição natural. c) garrafas mais leves ajudam a conservar recursos naturais preciosos ao reduzir a necessidade de empacotamento em milhões de libras. d) o texto diz que as pessoas deveriam voltar a utilizar as garrafas de dois litros utilizadas na década de 1990, porque além de serem mais leves, causam menos problemas para a decomposição. PLASTICS MAKE IT POSSIBLE 1999 American Plastics Council. All rights reserved. e) o meio ambiente vem se tornando um alvo digno de preocupações, e um bom exemplo de protegê-lo é utilizando garrafas plásticas mais leves, que não exijam tanto para sua decomposição. Questão 2 –“ Isawt heacci denty est er day .Thecar____________( t ocr ash)i nt ot he wall and the driver was launched out the car. I think the man _____________. When he ____________ better, I ________________ _______________ at the hospital. I __________t er r i f i ed. ” A(s) alternativa(s) que completa(m) corretamente a seqüência é(são): 01. have crashed –has n’ tdi ed–gets –am going to visit –him –am 02. crashed –di dn’ tdi e–gets –will visit –him –am 04. crashed –di dn’ tdi e–will get –visitng –it –was 08. crashed –di d’ ntdi e–gets –will visit –him –got 16. crashed –di d’ ntdi e–gets –will visit –him –was Gabarito 1 –D 2 –02+ 08+ 16 = 26 61 CONCLUSÃO Podemos concluir que este trabalho serviu para uma melhor assimilação do conceito das aulas 1 a 8, pois revimos os assuntos gramaticais de uma forma completa e simultânea para podermos formular as questões. Fez-se útil também no sentido de compreensão do texto trabalhado, bem como o aprendizado de novas palavras em inglês presentes no próprio texto. Na nossa opinião, as questões foram bem formuladas e estão bem claras, condizentes com a matéria dada em aula, levando a um bom aprimoramento, por nossa parte, da Língua Inglesa. 62 APÊNDICE G –TRABALHO DE GRAMÁTICA 63 SÃO BENTO SCHOOL SUBJECT: ENGLISH TEACHER: ILKA ENGLISH PAPER: THE ELABORATION OF TWO QUESTIONS INTRODUÇÃO Viemos por meio deste trabalho, elaborar duas questões a respeito da matéria estudada em classe. O trabalho deve ser feito com o intuito de reforçar os estudos e nos desafiar a nos colocar no lugar daqueles que criam as nossas avaliações, a exemplo das somatórias da UFSC. Assim, procuraremos criar questões distintas, que abranjam conhecimentos tanto de texto quanto de gramática. O exercício de texto necessita concentração no que está escrito e saber escolher o que está referente ao texto ou não. Já a de gramática, busca se a matéria das aulas 1 a 8 dadas em sala estão fixas em nossa mente. Portanto, é um bom modo de estar sempre conscientes do que se aprende. 64 Questions: 1. Read the text below carefully. All of the alternatives about it are correct, except one. Check the Incorrect An Amazing piece of cinema... Ennis and Jack, two cowboys who fall in love. As others have thouched on, Br okebackMount ai ni ssomuchmor et hanmer el ya“ gaycowboymov i e” .I tper f ect l y captures what true, unbridled love is all about and this love transcends any issues of sex ual i t yorgender .“ Lov ei saf or ceofnat ur e” .Unf or t unat el yf ormanypeopl eand i ndeedt hepr ot agoni st sofourst or y ,soci et ydoes n’ tal way sv i ewi tt hatway . And Lee, the director of the movie, did a brilliant job. This adaptation stays true to the original shorts story and the two lead actors fit the roles perfectly. Heath Ledger and Jake Gyllenhaal give incredibly strong performances but the supporting castshoul dn’ tbeov er l ookedeither, particularly a somewhat unrecognizable Michele Wi l l i ams.Sol i dwor kal lar oundandwi t hMrAngLee’ sv i si ont heyhav ecr eat edan amazing piece of cinema that should not be missed by anybody. Without giving anything away, you are going to be moved by this one. Brokeback Mountain was nomi nat edf orei ghtAc ademyAwar ds( OSCAR)andwont hr eeoft hem,butdi d’ ntwi n ast heBes tPi ct ur e( Mov i e) ,wi chwast hebi ggestsur pr i seoft heOs car ’ sni ght . a) The movies is about two cowboys who fall in love, a lovet hati sa“ f or ceofnat ur e” , a symbol of the truth of the relationship. b)Theaut horoft het ex tdef endst hehi st or yandbel i ev esi t ’ sagr eatmov i e.Hesay s everyone should watch it. c) Ang Lee is the director, Heath Ledger and Jake Gyllenhaal are the main actors and Michelle Williams is in supporting role. All of them did a great job, according to the text. d)Bec ause oft he quant i t yofpages,t he mov i e doesn’ tf ol l ow t he or i gi nalst or y hardly, it only uses some of the ideas. e) Brokeback Mountain won a quarter of a dozen Oscars, but, countering the pr edi ct i ons ,i tdi d’ ntwi nt hemai npr i z e. 65 2. Mark the option(s) that the words in parenthesis complete CORRECTLY the blanks. It may contain more than one correct alternative. Put the addiction in the space bellow. 01. Johnny _________ his car every weekend. However, he _________ ________ it last Saturday. (washes –forgot to clean) 02.Si nce______________unc l e’ sf uner al___________t omor r ow,t het wobr ot her s ___________ travel to Porto Alegre to be with __________ family. (their –is going to –them) 04. The president of Sweden ____________ so hard in 2004 that his country______ develop ______________ . (worked –can –by itself) 08. What movie__________ you __________? Will it be Me, _______ and Irene? If it i s,don’ t __________y ourt i mewi t hi t ,I____________t hatmov i e.(will –watch – myself –waste –hated) 16. Somebody________ to clan the bedroom. And it __________ be me. (have – won’ tnot ) 32. Jennifer and I _________ get married in July. She ___________ me crazy about the ceremony. (will –is drive) 64. Martin Luther King _______ a symbol of braveness in USA. A lot of people _________ his ideas and the way he defended black people. We have to respect ________ the same way they respect ___________. (is –love –them –us) Gabarito das Questões 1 –D 2 –77 66 CONCLUSÃO Este trabalho nos proporcionou uma maior ligação com a matéria estudada no colégio. Além de nos fazer ir à procura de textos e modos de elaboração de questões, nos fez perceber que a língua inglesa tem seus detalhes e que eles são fundamentais para se saber falar, ler e escrever com fluência. Mostrou que cada tempo verbal é de um modo e que para sabermos nos comunicar, precisamos saber como se fala no presente, passado e futuro, além de saber relacionar pronomes com as suas respectivas pessoas. Feito este trabalho à gente notou o que um professor que faz provas precisa ter para criar questões com um nível que exija conhecimentos do aluno. As questões postas aqui são relativas à compreensão textual e gramática. E é isso que uma pessoa deve conhecer para poder se dar bem com um idioma. É ter uma visão ampla, que possa levar a qualquer lugar que quiser. REFERÊNCIA Internet Movie DataBase (texto sobre o filme Brokeback Mountain) Apostila Anglo –Revisãnglo –3ão. Apostila 1 de Inglês Aulas 1 a 8. 67 APÊNDICE H –TRABALHO DE GRAMÁTICA 68 Colégio São Bento Disciplina: Inglês Professora: Ilka INTRODUÇÃO Através desse trabalho apresentaremos algumas das dificuldades que passaremos durante esse ano de conclusão do Ensino Médio, como exemplo: as dúvidas em relação à escolha da profissão. Foram elaboradas questões relacionadas ao texto, de nossa autoria, e a gramática compreendida: presente simples, presente com gerúndio, futuro simples, f ut ur oc om “ goi ngt o”epr onomesem ger al . 69 THE CHOICE TIME We are in a moment of ours lives that we need to make choices and take decisions for our future. Are these months before the Entrance Exam. With 17 years old, almost nobody is sure your vocation. The doubts are frequents and the psychological pressure too. Student –Good morning, techer. I would like to talk to you for a moment. Teacher –Yes, of course! What do you want to know? Student –How did yoy know what profession you would practice? Teacher –WhenIf i ni s hedt heHi ghSchool ,I ’ m notsur eaboutwhatIwant ed.But ,I di dd’ ntst opt ost udy . At so many moments I thought I was attending a course that I really wish. However, only when I was a little bit older I found my true vocation. Student –My wish is a attending a course of Oceanography, Cinema or Physics Mathematics. Teacher –Your choices are so distinct. Every one has a kind of thinking: Biology, Humans and Calculus. Probably they are precipipitated choices, caused by teachers, Parents, colleagues pressure and until by your self. Student –O. K.I ’ m goi ngt ol i v et hepr esentandt r yt omaket her i ghtchoi cei nt he future. 70 QUESTIONS: 1. Choice the correct alternative. a- Law Car r i eri s________choi ceoft heEnt r anceEx am.What ’ s__________? a) our - your b) mine –them c) my –yours d) herself –you e) me –hers b- Mary ____________ in Florianópolis if she __________ in the Entrance Exam. a) went live - passed b) going to live –to pass c) do live –to pass d) gone live –pass e) will live - pass 2. Based on the text, answer the question. Why the student has a doubt? a)Becausehewant ’ st opassi nt heEnt r anc eEx am. b) Because she is sure about her vocation. c) Because the Entrance Exam is difficult. d)Becausehedoes n’ tdi scov er yhi sv ocat i ony et . e) Because she wants to live the present. Gabarito: 12- Resposta: a) c b) b d 71 CONCLUSÃO A partir deste trabalho pudemos expressar nossos sentimentos com relação há esse ano tão turbulento de nossas vidas. Escolher uma profissão não é fácil. Devemos refletir muito a respeito para chegarmos a uma decisão mais adequada ao que queremos, sem tantas preocupações. 72 APÊNDICE I –O FI LME“TERMI NAL” 73 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE PRÁTICA PEDAGÓGICA: Relato de uma experiência metodológica no ensino da Língua Inglesa Grupo Cecrisa Nível Inglês: High Intermediate/Advanced At i vi dade:Fi l me“O Ter mi nal ” Objetivos: - Identificar o Inglês e as estruturas utilizadas, e como acontece a comunicação entre a língua materna e a estrangeira. - Desenvolver as habilidades de Listening, Reading, Writing... Tarefa: Você poderá responder em Inglês ou Português 1) Escreva em Inglês cinco estruturas gramaticais que você ouviu ou leu: 2) Descreva três situações em que o ator conseguiu resolver seu problema e de que maneira: 3) Por que o ator se encontra em um Terminal e precisa permanecer ali: 4) Qual era a missão do ator? 1- a)I ’ l l got owai t b)Att hemomentI ’ v ebeenl i v ei ngat e67 c) I hate Tuesday. 2- a)MrNav oskir et ur nedt hec ar ’ sbagandusedt hemoneyt obuyf ood. b) He tooks messages of love exchange to food c)HehadabookaboutNew Yor kt o“ mat herl anguage”andboughtanot herbook, however in English. 3- Becausehi scount r yhasami l i t arpr obl em andhec oul dn’ tgooutai r por t 4- He was to USA to take a autograph of a jazz musociam to his father. By the way his father was died. 74 APÊNDICE J –MINHA LISTA DE VERBOS 75 Minha Lista de Verbos Tradução Ser/estar Infinitivo To be Presente I you we They am/are He She It is Passado Was/were Particípio Been Gerúndio being 76 ANEXO K - Modelo de Questionário 77 Pesquisa Nome: Idade: Profissão: 1 –Na sua opinião qual o idioma abaixo mais importante? Inglês Espanhol Francês Italiano Todos 2 –Qual o motivo de estar aprendendo ou aperfeiçoando outro idioma? Necessidade Cultura Fluência Todos Trabalho Status Outros, Quais? 3 –Há quanto tempo você utiliza outro idioma em sua vida? 1 ano Mais de 3 anos 2 anos 4 –Onde você aprendeu outro idioma? Escola Leitura Intercâmbio Casa Outros 5 –Qual habilidade que você mais simpatiza ou não encontra dificuldade? Escrita Audição Fala Leitura 6 – Dê uma sugestão que você acha fundamental para aprendermos ou aperfeiçoarmos uma língua estrangeira?