Apresentação do PowerPoint

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Enfermagem em Clínica Médica
CLÍNICA MÉDICA
Enfermeiro: Elton Chaves
email: [email protected]
Acidente Vascular Cerebral
• O AVC resulta da restrição de irrigação
sanguínea ao cérebro, causando lesão
celular e danos nas funções neurológicas.
• Esse é o nome correto do que os leigos
costumam chamar simplesmente de
derrame, problema que responde por 10%
das mortes no mundo a cada ano.
ANTES DE INICIAR MEDICAÇÃO ANTI-HIPERTENSIVA, ALGUNS TÓPICOS NÃO PODEM SER ESQUECIDOS
• Antes de iniciar medicação anti-hipertensiva, alguns tópicos
não podem ser esquecidos:
• O paciente com AVC que dá entrada no OS encontra-se
ansioso , apreensivo , não valorizar a PA medida logo à
entrada , sobretudo não iniciar intempestivamente uma
medicação IV com apenas uma medida de PA.
• Durante evento agudo , a hipertensão pode ter uma função
protetora ( reativa) no sentido de manter a perfusão cerebral
para áreas de risco , que perderam seu mecanismo de
autorregulação e que, portanto , dependem basicamente da
pressão arterial média para perfusão adequada.
AVC
• Inicialmente deve-se diferenciar entre
acidente vascular isquêmico ou
hemorrágico.
Tipos de AVC
• AVC ISQUÊMICO
• AVC HEMORRÁGICO
AVC Isquêmico
• O acidente vascular isquêmico consiste na
oclusão de um vaso sangüíneo que
interrompe o fluxo de sangue a uma região
específica do cérebro, interferindo com as
funções neurológicas dependentes daquela
região afetada, produzindo uma
sintomatologia ou déficits característicos. Em
torno de 80% dos acidentes vasculares
cerebrais são isquêmicos.
Tipo de AVC Isquêmico
• Trombótico - aqui o causador do entupimento é um coágulo
formado numa artéria que irriga o cérebro devido à
aterosclerose. Responde por 60% dos casos.
• Por embolia - Em 20% dos casos o coágulo foi formado em
outra parte do corpo e viajou até obstruir alguma artéria que
leva sangue à massa cinzenta ou que fica por lá.
• Insuficiência circulatória - aqui o problema é uma falha no
coração, que deixa de bombear sangue corretamente
levando à deficiência de circulação na cabeça. Isso explica
por que um ataque do coração pode levar a um AVC
AVC hemorrágico
• Este tipo é mais grave e de pior prognóstico.
Por sorte responde pela minoria dos casos cerca de 20% deles;
• No acidente vascular hemorrágico existe
hemorragia (sangramento) local, com outros
fatores complicadores tais como aumento da
pressão intracraniana, edema (inchaço)
cerebral, entre outros.
AVCH
Há duas formas dessas hemorragias:
• Sub-aracnóide - um vaso da superfície se rompe,
derramando sangue no espaço entre o cérebro e o crânio. A
causa mais comum é o rompimento de um aneurisma, as
dilatações nas artérias que ficam cheias de sangue como um
balão. Em geral o gatilho para esse estouro é a pressão alta.
• Hemorragia intra-cerebral - o derramamento de sangue é no
meio da massa cinzenta, normalmente por causa do
envelhecimento dos vasos ou da hipertensão crônica.
Quais as três membranas que envolvem o cérebro?
Dura-Máter
• Dura-Máter (do latim dura mater. ou mãe dura) é
uma membrana constituída por tecido conjuntivo
denso, contínua com o periósteo dos ossos do
crânio. Na medula espinhal, é isolada do periósteo
das vértebras pelo espaço epidural. No espaço
epidural existem veias, tecido conjuntivo adiposo
e frouxo. Entre a dura-máter e a aracnóide existe
um estreito espaço denominado espaço subdural,
onde existe líquido, mas não o líquido
cefalorraquidiano.
Aracnóide
• É uma fina membrana que separa a duramáter e a pia-máter. Esta membrana
lembra uma fina teia de aranha revestindo
o cérebro.É a intermediária, que fica entre
a pia-máter(a mais interna) e a dura-máter
(a mais externa). A aracnóide produz o
liquor (líquido cefalorraquidiano).
Pia-Máter
• É a mais sensível das membranas, e, por
isso, a mais difícil de se estudar. Reveste
todo o Sistema Nervoso Central.
Membrana mais interna, delgada, aderida
aos centros nervosos.
Fatores de Risco do AVC
• Pressão Arterial
Fatores de Risco do AVC
• Diabetes : a doença lesa a parede dos
vasos, facilitando a formação de placas
Fatores de Risco do AVC
• Colesterol alto - conhecido formador de
placas
• Sedentarismo
• Obesidade
Fatores de Risco do AVC
• Problemas cardíacos - A fibrilação atrial,
por exemplo, gera um descompasso nas
batidas do coração que pode favorecer a
formação de coágulos. Soltos na corrente
sanguínea, podem ir parar no cérebro.
Sinais
• Fraqueza: O início súbito de uma fraqueza em um dos
membros (braço, perna ou face) é o sintoma mais comum
dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a
isquemia de todo um hemisfério cerebral ou apenas de uma
área pequena e específica. Podem ocorrer de diferentes
formas apresentando-se por fraqueza maior na face e no
braço que na perna; ou fraqueza maior na perna que no
braço ou na face; ou ainda a fraqueza pode se acompanhar
de outros sintomas. Estas diferenças dependem da
localização da isquemia, da extensão e da circulação cerebral
acometida.
SINAIS
• Perda Sensitiva:
A dormência ocorre mais comumente junto
com a diminuição de força (fraqueza),
confundindo o paciente; a sensibilidade é
subjetiva.
Sinais
• Convulsões:
Nos casos da hemorragia intracerebral, do acidente vascular
dito hemorrágico, os sintomas podem se manifestar como os já
descritos acima, geralmente mais graves e de rápida evolução.
Pode acontecer uma hemiparesia (diminuição de força do lado
oposto ao sangramento) , além de desvio do olhar. O hematoma
pode crescer, causar edema (inchaço), atingindo outras
estruturas adjacentes, levando a pessoa ao coma. Os sintomas
podem desenvolver-se rapidamente em questão de minutos.
SINAIS
• Linguagem e fala (afasia):
É comum os pacientes apresentarem alterações de
linguagem e fala; assim alguns pacientes apresentam fala curta
e com esforço, acarretando muita frustração (consciência do
esforço e dificuldade para falar); alguns pacientes apresentam
uma outra alteração de linguagem, falando frases longas,
fluentes, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para
compreensão da linguagem. Familiares e amigos podem
descrever ao médico este sintoma como um ataque de confusão
ou estresse.
ESCALA DE CINCINNATI
• A classificação pré-hospitalar de AVC pode ser
feita pela Escala Pré-hospitalar para AVC de
Cincinnati onde será utilizada a avaliação de três
achados físicos em menos de um minuto.Nesta
escala , serão avaliados a queda facial, a
delilidade dos braços e a fala anormal, onde,
pacientes com aparecimento súbito de um destes
achados possui 72% de probabilidade de um AVC;
se os três achados estiverem presentes a
probabilidade passa a ser maior que 85%.
QUESTÕES DE PROVA
• São sinais avaliados pela escala préhospitalar de Cincinnati para identificação
do Acidente Vascular Cerebral.
• A- Queda ou fraqueza facial; déficit motor; e
afasia.
• B- Abertura ocular espontânea; déficit motor; e
sensibilidade dolorosa.
• C –Abertura ocular espontânea; queda ou
fraqueza facial; e sensibilidade dolorosa.
• D –Afasia; hipoglicemia; e déficit motor.
• E- Sencibilidade dolorosa; hipertensão;e déficit
motor.
PRESSÃO INTRACRANIANA
• A assistência de enfermagem é de vital
importância na monitorização neurológica, pois
está envolvida desde o preparo do material e do
paciente até a manutenção adequada desta
monitorização, bem como a prevenção de
complicações.
• A pressão intracraniana é exercida pelo volume
combinado dos três componentes intracranianos.
PRESSÃO INTRACRANIANA
• A monitorização da pressão intracraniana
(PIC) pretende estabelecer os níveis de
pressão e também orienta e racionaliza o
emprego das medidas terapêuticas, além
de avaliar sua eficácia ao longo do
tratamento (FILHO e FALCÃO, 2003)
PRESSÃO INTRACRANIANA
• Componente parenquimatoso: constituído pelas
estruturas encefálicas (tecido encefálico).
• Componente liquórico: constituído pelo líquido
cefalorraquidiano (LCR) das cavidades ventriculares e
do espaço subaracnoide (líquido cerebroespinhal).
• Componente vascular: caracterizado pelo sangue
circulante.
PRESSÃO INTRACRANIANA
• A teoria de Monro-Kellie afirma que o volume
intracraniano é igual ao volume encefálico
mais o volume do sangue cerebral acrescido
do volume do líquido cefalorraquidiano
(LCR). Qualquer alteração no volume de
algum destes componentes, bem como
adição de uma lesão, pode levar a um
aumento da PIC (GUASTELLI, RIBAS E
ROSA, 2006).
Pressão Intracraniana
• Os valores normais da PIC citados por
muitos autores é de 0 a 15 mmHg,
entretanto, na prática clínica, é aceitável
valores de até 20 mmHg.
QUESTÕES DE PROVA
•
Um paciente dá entrada no pronto-socorro com história de crise convulsiva
em casa, rebaixamento do nível de consciência, hipertenso e taquicárdico.
No exame físico, o enfermeiro aplica a escala de coma de Glasgow, que
mostra que o paciente apresentava abertura ocular à dor, nenhuma
resposta verbal e movimento de retirada ao estímulo doloroso.” Quanto ao
somatório, pode-se encontrar o seguinte valor:
a) 15 (normalidade).
b) 4 (estado de coma superficial).
c) 11 (estado de coma profundo).
d) 12 (estado de coma superficial).
e) 7 (estado de coma intermediário
DOENÇAS CARDÍACAS
O QUE É CARDIOVERSÃO ELÉTRICA?
• É um procedimento utilizado para
converter um ritmo irregular e/ou rápido
num ritmo normal por meio de um choque
elétrico no tórax.
QUANDO É NECESSÁRIO REALIZAR UMA CARDIOVERSÃO ELÉTRICA?
• A cardioversão elétrica está indicada nos
pacientes com ritmos rápidos que
proporcionam risco de vida (taquicardia
ventricular), quando esses causam sintomas
graves (desmaios, pressão baixa, angina,
falta de ar importante) ou quando as
medicações falharam em restaurar o ritmo
normal.
O QUE É ARRITMIA?
• A arritmia significa uma alteração do ritmo
normal do coração, produzindo
frequências cardíacas rápidas, lentas e/ou
irregulares. Também é conhecida como
disritmia ou ritmo cardíaco irregular.
ATENÇÃO
• NEM TODAS AS FREQÜÊNCIAS
RÁPIDAS OU LENTAS SIGNIFICAM
ARRITMIAS.
QUAIS AS CAUSAS DAS ARRITMIAS?
• Há diversas causas como doenças das
artérias coronárias, doenças do músculo
cardíaco (miocardiopatias ou insuficiência
cardíaca), doenças valvares, doenças
infecciosas (doença de chagas), alterações
nas concentrações de eletrólitos (sódio,
potássio e cálcio) no corpo, pós-cirurgia
cardíaca ou congênita (defeito presente
desde o nascimento).
QUAIS SÃO OS TIPOS DE ARRITMIA?
• As arritmias dividem-se em dois tipos, de acordo com a frequência:
Taquicardias: A frequência cardíaca é maior que 100 batimentos por
minuto. Podem ser decorrentes de ansiedade, medicações ou
exercício. A frequência cardíaca é considerada anormal quando ocorre
um aumento súbito, desproporcional ao esforço realizado, e podem
ocorrer em diversas circunstâncias (repouso, sono, atividades diárias
ou exercício).
Bradicardias: A frequência cardíaca é menor que 60 batimentos por
minuto, podendo ser normal durante o repouso, pelo uso de
medicações ou em atletas.
QUAIS OS SINTOMAS DAS ARRITMIAS?
•
Os sintomas das arritmias são bastante variáveis, podendo ser silenciosa
(não apresentar sintomas). Elas podem ser diagnosticadas durante exame
cardiológico (exame do pulso e ausculta do coração com aparelho
específico).
O sintoma mais comum é a palpitação. Podem ocorrer também desmaios
(recuperação rápida, espontânea e sem alterações motoras), tonteiras, falta
de ar, mal-estar, sensação de peso no peito, fraqueza, fadiga, dor no peito,
entre outros.
Os sintomas que indicam gravidade são confusão mental, pressão baixa,
dor no peito e desmaios. Caso ocorra algum desses sintomas, é necessário
realizar atendimento urgência para evitar morte do paciente.
CAUSAS DA PCR
• Obstrução de vias-aéreas por corpos estranhos ou
queda de base de língua;
• O choque elétrico;
• Overdose de drogas;
• Choque hemorrágico.
• O procedimento “ Ver, Ouvir e Sentir se há
respiração” foi removido do algoritmo.
• O tradicional ABC foi substituído pelo CAB(
compressões , vias aéreas e respiração)
• O socorrista atuando sozinho deve iniciar a RCP
com 30 compressões.
• A frequência de compressão deve ser,no mínimo
de 100/minutos.
• A profundidade de compressão, em adultos, foi
alterada da faixa de 2 polegadas para, no mínimo, 2
polegadas( 5cm).
• Se o socorrista leigo treinado puder realizar
ventilações de resgate, as compressões e as
ventilações devem ser aplicadas na relação de 30
compressões para cada 2 ventilações.
• Uso de pressão cricoide durante as ventilações, em
geral, não é recomendado.
Resumo dos principais componentes de SBV para adultos, crianças e bebês
• Sequência da RCP : C-A-B;
• Frequência de compressão:No mínimo,
100/min;
• Profundidade da compressão:No mínimo, 2
polegadas (5 cm) em adultos e crianças e no
mínimo 4 cm em bebês.
RESSUSCITAÇÃO NEONATAL
• As PCRs neonatais são
predominantemente asfíxicas, motivo pelo
qual a sequência de ressuscitação A-B-C
com relação compressão-ventilação de
3:1 foi mantida, exceto quando há
etiologia claramente cardíaca.
DESFIBRILADOR
• O DEA é um aparelho eletrônico portátil que desencadeia um
choque elétrico com corrente continua sobre o tórax da
vítima. O choque determinará uma assistolia elétrica em todo
miocárdio permitindo que o sistema de condução elétrica
intracardíaco possa reassumir de forma organizada a
despolarização miocárdica e o ritmo cardíaco organizado.
• Quando indicado pelo DEA , choque será de 360 j(
monofásico ) ou energia máxima equivalentes nos aparelhos
bifásicos ( entre 150 e 200 j).
DESFIBRILADOR
• O uso de choques sucessivos e com
energias progressivamente maiores não é
mais recomendado.
• O nível de evidência a favor ou contra a
realização da RCP ( 5 ciclos de compressão
+ ventilação ) ainda não é suficiente
DESFIBRILAÇÃO
• A segurança durante a desfibrilação é de
responsabilidade de quem manipula o
aparelho. Durante a administração dos
choques , alguns cuidados devem ser
adotados. O correto posicionamento das pás
, a aplicação de força sobre elas e a
utilização de gel condutor contribuem para
uma melhor taxa de sucesso na
desfibrilação.
DESFIBRILAÇÃO
• Caso ainda persista a FV\ TV sem pulso após o
primeiro choque , é necessário a utilização de drogas
que melhorem a condição hemodinâmica da PCR e
auxiliem na reversão da arritmia. Para aplicar as
drogas , são necessários meios para administrá-los .
• Após o 1 choque e mantida a PCR, é necessária a
instalação de um acesso venoso periférico ou
intraósseo, a colocação de via aérea definitiva para
melhor oxigenação e a monitorização cardíaca
através de eletrodos do monitor.
VIA AÉREA AVANÇADA
• A via aérea avançada pode ser obtida por
intubação orotraqueal ou por uma via supraglótica
( máscara laríngea , tubo esofagotraqueal ou tubo
laríngeo).
• Embora seja uma via em desuso , o tubo traqueal
possibilita a administração de algumas drogas(
vasopressina, epinefrina e lidocaína )
CUIDADOS APÓS OBTENÇÃO DA VIA AÉREA AVANÇADA
• Após a colocação da via aérea avançada as
ventilações devem ser aplicadas na frequência de
8 a 10 vezes por minuto de forma assicrônica com
as compressões torácicas .
• As vias intraóssea ou endovenosa são preferíveis
para administração de drogas , no entanto , como
administrada pelo TOT , é necessário administrar
de 2 a 2,5 vezes a dose endovenosa, seguida de
bolos de 10 ml se soro fisiológico 0,9%.
SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO DA FV\TV SEM PULSO
.
• Inicialmente a primeira droga a ser utilizada é epinefrina e\ou
vasopressina.A dose de epinefrina é de 1 mg a cada 3 a 5
minutos por via venosa ou intraóssea e vasopressina deve
ser utilizada em única dose de 40u.
• A primeira droga antiarrítmica a ser utilizada é a amiodarona.
Deve ser utilizada na dose de 300mg EV em bolo, podendo
ser repetida mais uma dose de 150 mg.
• A lidocaína é aceita apenas se amiodarona não estiver
disponível.
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP) E ASSISTOLIA
• Após a colocação das pás no tórax da
vítima , a identificação de qualquer
atividade elétrica diferente das atividades
de FV\TV sem pulso caracteriza uma PCR
em ritmo não passível de choque ( AESP
ou Assistolia).
CAUSAS DE ATIVIDADES ELÉTRICA SEM PULSO
•
•
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•
•
•
•
•
•
•
Hipovolemia;
Hipóxia;
H+ acidose metabólica;
Hipocalemia;
Hipercalemia.
Tamponamento cardíaco;
Tromboembolismo pulmonar;
Trombose de coronária
Tensão ( pneumotórax hipertensivo);
Tóxico.
ASSISTOLIA
• É a forma de pior prognóstico , caracterizando a ausência a
de atividade elétrica no coração. Todo cuidado na
identificação desse ritmo é pouco, pois até 10% dos ritmos
identificados inicialmente como assistolia pelas pás
apresentavam como ritmo de base verdadeiro a FV.
• Para confirmação diagnostica da assistolia, deve-se proceder
ao protocolo da linha reta, que consiste em checar a conexão
dos eletrodos, aumentar o ganho do monitor cardíaco e
finalmente checar o ritmo em duas derivações
ASSISTOLIA
• As causas de assistolia são as mesmas
da AESP, devendo-se iniciar infusão de
volume e procurar tratamento adequado
baseado nas causas possíveis .
• O uso do marca-passo transcutâneo na
assistolia não é mais indicado.
ANATOMIA CORAÇÃO
ANGINA PECTORIS
• Caracteriza-se por ataques paroxísticos
de dor torácica, geralmente substernal ou
precordial.
TIPOS DE ANGINA
• ESTÁVEL CRÔNICA - ALÍVIO AO
REPOUSO.
• INSTÁVEL- NÃO HÁ ALÍVIO AO
REPOUSO
CAUSAS
• ESTRESSE TRABALHO
• PRESSÃO ALTA
• ESTREITAMENTO DAS CORONARIAS
• FEBRE
SINTOMAS
• Dor no tórax;
• Aperto ou pressão;
• Dificuldade para respirar;
• Tontura.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
• Infarto é a morte de uma área de tecido
pela interrupção de suprimento de
sangue.
SINAIS E SINTOMAS
• Desconforto torácico semelhante a angina;
• A dor às vezes irradia para braços;
• Dor epigástrica;
• Sudorese;
• Ansiedade
CONDUTA
• Realizar a avaliação primária;
• Manter a vitima em repouso absoluto;
• Administrar analgésico e anestésico;
ESTADO DE CHOQUE
• É o quadro clínico que resulta da
incapacidade do sistema cardiovascular
em prover circulação sanguínea suficiente
para os órgãos causando a hipoperfusão
celular generalizada não atendendo as
necessidades metabólicas do organismo.
CLASIFICAÇÃO QUANTO À ETIOLOGIA
• Hipovolêmico;
• Cardiogênico;
• Distributivos( neurogênico, séptico e anafilático).
RECONHECIMENTO
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sede,tremor, agitação;
Pele pálida, úmida e fria
Pulso periférico anormal;
Pressão arterial baixa;
Respiração curta e rápida;
Náuseas e vômito;
Pele arrepiada;
Pupilas dilatadas;
Lábios arroxeados.
HIPOVOLÊMICO
• É o estado de choque mais comum no
Atendimento Pré Hospitalar seja por
traumatismo (perda direta de sangue ou
plasma) ou caso clínico (vômito e
diarreia).
RELAÇÃO FISIOLÓGICA
• Diminuição do débito cardíaco;
• Redução do volume de sangue;
• Perfusão tecidual comprometida
CHOQUE COMPENSADO
• Pulso- Auto , Taquicardia;
• Pele- Pálida , fria e úmida;
• Pressão arterial- normal;
• Nível de consciência- inalterado
CHOQUE DESCOMPESADO
• Pulso-Muito Alto, taquicardia evoluindo a
bradicardia;
• Pele- Pálida , fria e cérea;
• Pressão arterial- baixa
• Nível de consciência- Alterado evoluindo ao coma.
CHOQUE CARDIOGÊNICO
• O choque cardiogênico é um estado no
qual o coração, subitamente enfraquecido,
não é capaz de bombear sangue
suficiente para as necessidades do corpo.
Essa condição é uma emergência médica,
que é fatal se não for tratada
imediatamente.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
•
•
•
•
•
•
•
•
hipotensão arterial;
queda rápida e acentuada do índice cardíaco;
Oligúria;
Sinais de estimulação simpatomimética;
Taquisfigmia;
Hiperpnéia;
Alteração no nível de consciência;
Dor anginosa e arritmias.
CHOQUE NEUROGÊNICO
• É o choque que decorre da redução do tônus
vasomotor normal por distúrbio da função
nervosa. Este choque pode ser causado, por
exemplo, por transecção da medula espinhal
ou pelo uso de medicamentos, como
bloqueadores ganglionares ou depressores
do sistema nervoso central.
CAUSAS:
• lesão da medula espinhal;
• Anestesia espinhal;
• Lesão do sistema nervoso;
• Efeito depressor de medicamentos;
• Uso de drogas e ainda estados hipoglicemiantes.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Pele seca e quente;
• Hipotensão;
• Bradicardia
CHOQUE ANAFILÁTICO
• A anafilaxia ou reação anafilática é uma
reação alérgica grave e potencialmente
fatal.
CAUSAS
• alimentos e aditivos alimentares;
• picadas e mordidas de insetos;
• agentes usados na imunoterapia;
• drogas como a penicilina;
• drogas usadas como anestésicos locais (benzocaína
e lidocaína);
• vacinas como o soro antitetânico;
• poeiras e substâncias presentes no ar (casos raros).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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•
•
•
•
•
•
•
•
Sensação de desmaio;
Pulso rápido;
Dificuldade respiratória;
Náuseas e vômito;
Dor de estômago
Inchaço nos lábios, língua ou garganta (edema de
glote);
Urticária;
Pele pálida, fria e úmida;
Tonteira, confusão mental e perda da consciência;
Pode haver parada cardíaca.
CHOQUE SÉPTICO
• O choque séptico,é uma infecção
generalizada que acontece quando as
bactérias de uma infecção local,como uma
ferida na pele,chegam à corrente
sanguínea e atingem todo o corpo.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Fase hiperdinâmica ou quente;
• Fase hipodinâmica ou fria .
CHOQUE
OBSTRUTIVO
• Resulta de um bloqueio mecânico ao fluxo
sanguíneo na circulação pulmonar ou
sistêmica. A embolia pulmonar pode ser
um exemplo.
TRAUMATISMO CARDÍACO
• O Tamponamento Cardíaco;
Ocorre quando o músculo do coração (miocárdio)
sofre uma pequena ruptura em toda sua espessura,
mas sem que a membrana que o envolve
(pericárdio) seja rompida, ou quando seu
rompimento é bloqueado por coágulos que se
formam por hematoma mediastinal ou pelo próprio
parênquima pulmonar.
TAMPONAMENTO CARDÍACO
• HIPOTENSÃO ARTERIAL;
• TURGÊNCIA JULGULAR;
• ABAFAMENTO BULHAS CARDIACAS.
EXERCÍCIOS
• A tríade de Beck , caracterizada por
bulhas cardíacas abafadas , turgência de
jugular e hipotensão arterial , é um
conjunto indicativo de:
•
•
•
•
A – Hemorragia digestiva alta;
B – Tamponamento cardíaco;
C – Concussão cerebral;
D – Amaurose bilateral
EXERCÍCIOS
• Alguns dos sinais que indicam
complicação do aumento acentuado da
Pressão Intracraniana são.
• A – Diminuição do fluxo sanguíneo cerebral , anasarca e
Diabetis mellitus.
• B – Aumento do fluxo sanguíneo cerebral , depleção das
reservas de dopamina e rapidez ao falar.
• C – Degeneração da via dopaminérgica nigroestriada,
retenção gástrica e urinária.
• D – Herniação do tronco cerebral, Diabetes Insipidus e
Síndrome inadequada do hormônio antidiurético.
• E – Edema Cerebral , aumento fluxo sanguíneo cerebral ,
hiperatividade e perambulação à noite.
EXERCÍCIOS
• Após a administração do medicamento , um
dos cuidados é observar eventuais reações
adversas. Considerando-se esse
pressuposto , ao cliente que recebeu
medicamentos trombolíticos por via
intravenosa é necessário observar os
eventos adversos , sendo um dos principais:
•
•
•
•
•
A – Síndrome de Cushing.
B – Diarreia Osmótica.
C – Diurese Osmótica.
D – Hemorragia.
E – Dependência Química.
TRAUMATISMO CARDÍACO
• Contusão Cardíaca
Este tipo de lesão ocorre em traumatismos fechados,
pelos quais se procede à compressão do coração entre
o esterno e a coluna. Em grandes afundamentos frontais
do tórax deve-se sempre suspeitar de contusão
cardíaca. As queixas de desconforto referidas pelo
paciente geralmente são interpretadas como sendo
devidas à contusão da parede torácica e a fraturas do
esterno e/ou de costelas.
EMERGÊNCIA CARDIOLÓGICA
• Dissecção aórtica -denota uma ou mais
lacerações entre as camadas íntima e adventícia
que contenha fluxo sangüíneo ativo (falsa luz).
• A dissecção aórtica deve ainda ser diferenciada
da ruptura espontânea da parede aórtica e da
laceração da íntima e da camada média sem
separação das camadas ou com separação
restrita e limitada.
CLASSIFICAÇÃO DE DEBAKEY
• TIPO I - a dissecção envolve a aorta proximal, o
arco aórtico e a maior parte ou toda a extensão da
aorta descendente;
• TIPO II - a dissecção envolve apenas a aorta
ascendente, poupando o arco;
• TIPO III - a dissecção envolve a aorta
descendente. Pode ser subdividida em IIIa,
quando é limitada à aorta torácica, e IIIb, quando
além do hiato diafragmático, compromete as
supra-renais e a aorta abdominal.
CLASSIFICAÇÃO DE STANFORD
• • TIPO A - dissecção envolvendo a aorta
ascendente;
• TIPO B - dissecção envolvendo a aorta
descendente.
SINTOMAS
• Dor é o sintoma mais freqüente nos pacientes com dissecção
aórtica aguda. É descrita como precordial, torácica,
interescapular, cervical, persistente de início súbito e de forte
intensidade, com a sensação de morte iminente.
• Caracteristicamente a dor pode migrar da região torácica
para o pescoço e daí para a região interescapular e dorsal,
relacionando-se com a propagação do hematoma da aorta
proximal para distal na dissecção tipo I de DeBake.
ASMA
• É uma doença inflamatória crônica e intermitente das vias
aéreas , caracterizadas por exarcerbações de dispneia ,
tosse, sibilos , obstrução variável e hiper-responsabilidade
das vias aéreas .
• Normalmente é reversível , mas pode ser grave e fatal.
• A exposição a aeroalérgenos e as mudanças climáticas
também são fatores precipitantes.
• Uso de medicações , estresse emocional e exercício físico
também são causas de exacerbação aguda de asma.
ASMA
• A presença de sinais clínicos clássicos de obstrução, como
sibilância, foi bom preditor de obstrução.
• Dispneia relatada entre as vias aéreas .
• Tosse é outro sintoma comum acompanhado o quadro dos
doentes.
• Toráx com ausculta sem ruído adventícios e diminuída
ausculta do murmúrio vesicular.
• Saturação arterial de oxigênio , deve ser verificada em todos
os doentes e, se menor do que 90% , oxigênio suplementar
deve ser prescrito.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
• Caracterizada por um desenvolvimento
progressivo de limitação ao fluxo aéreo , que
não é totalmente reversível .
• No mundo , a DPOC acomete mais de
cinquenta milhões de pessoas , e no Brasil ,
estima-se que haja mais sete milhões de
pessoas acometidas , com 175 mil
internações em 2007.
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
• Enfisema : permanente e anormal aumento dos
espaços aéreos , distalmente aos bronquíolos
terminais, acompanhados de destruição de suas
paredes , sem fibroses importante.
• Bronquite crônica : tosse produtiva por mais de
três meses , durante dois anos consecutivos . A
tosse ocorre por hipersecreção de muco, não
necessariamente com obstrução ao fluxo aéreo
ETIOLOGIA E FISIOLOGIA
• O tabagismo ( ativo e passivo), de longe , é o
maior responsável pela DPOC.
• Inalação de partículas ambientais : dióxido de
enxofre por exemplo.
• Genéticos : o melhor documentado é a deficiência
de alfa-antitripsina.
• Hipóxia-responsividade das vias aéreas ,
principalmente relacionada à exposição a fumaça
do tabaco e outros insultos ambientais.
Distúrbios associados a obstrução do
Fluxo aéreo
TRATAMENTO
•
•
•
•
•
Corrigir a hipoxemia;
Broncodilatadores;
Corticoides;
Antibióticos;
Corrigir distúrbios associados( volemia, eletrólitos
, hiperglicemia) e tratar comorbidades.
• Suporte ventilatório .
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
• Constitui a modalidade terapêutica de
maior impacto no tratamento da DPOC
grave no pronto-socorro .
• Consiste em fornecer um suporte
respiratório mecânico ao doente , sem a
necessidade de intubação orotraqueal ou
traqueostomia
INDICAÇÕES VNI
• Insuficiência Respiratória
• Uso de musculatura acessória e
movimento paradoxal
• Moderada a grave acidose e hipercapnia.
• Frequência respiratória > 25 irpm.
CONTRAINDICAÇÕES
• Parada respiratória;
• Instabilidade hemodinâmica ( hipotensão,
infarto do miocárdio e arritmias graves);
• Secreção excessiva de vias aéreas com
risco de aspiração.
EXERCÍCIOS
• A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (
DPOC) é um estado patológico
caracterizado pela limitação do fluxo de ar.
Considerando a DPOC e os cuidados de
enfermagem para o paciente portador
dessa enfermidade , assinale a opção
correta.
•
•
•
•
•
A – A ventilação mecânica não invasiva é indicada em casos de taquipneia
( menos de 24 irpm); uso de musculatura acessória respiração paradoxal;
rebaixamento do nível de consciência ( hipocapnia) ; Pa02 menos que 60
mmhg e Sa02 menor que 90% com 02.
B- O paciente deve ser orientado a evitar temperaturas muito baixas, pois o
frio tende provocar o broncoespasmo , não havendo restrição quanto à
temperatura elevadas.
C – Lesão da medula espinhal pode causar DPOC.
D – O tabagismo é responsável por menos de 20% dos casos de DPOC;
por tanto , cessar o tabagismo não é uma das principais orientações de
enfermagem.
E – A vacinação contra influenza deve ser indicada aos pacientes com
DPOC.
MANOBRA HEIMLICH
MANOBRA DE HEIMLICH
• É o melhor método pré-hospitalar de
desobstrução das vias aéreas superiores
por corpo estranho. Essa manobra foi
descrita pela primeira vez pelo médico
estadunidense Henry Heimlich em 1974 e
induz uma tosse artificial, que deve expelir
o objeto da traquéia da vítima.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
• O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito
sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige
atendimento urgente.
Causas de edema agudo de pulmão:
• Infarto do miocárdio - é a causa mais comum da disfunção do
músculo cardíaco.
•
Doenças das válvulas, aórtica ou pulmonar por administração
exagerada de líquidos, comum em crianças ou pacientes que
recebem líquidos (soros) em excesso pelas veias.
TRATAMENTO
• Na emergência podemos usar Furosemida por via
intra venosa (na impossibilidade de obter acesso
venoso, pode-se administrar o medicamento via
intramuscular) na tentativa de forçar a eliminação de
líquidos, morfina para aliviar a congestão pulmonar e
a ansiedade.
• As demais medicações usadas são para tratar as
doenças que estão por trás do edema agudo. Isso
deve ser feito por um médico e num ambiente
hospitalar, de preferência.
TROMBOEMBOLISMO
• Tromboembolismo pulmonar (TEP)
consiste na obstrução aguda da circulação
arterial pulmonar pela instalação de
coágulos sangüíneos, geralmente,
oriundos da circulação venosa sistêmica,
com redução ou cessação do fluxo
sangüíneo pulmonar para a área afetada.
CONSEQÜÊNCIAS RESPIRATÓRIAS
• Imediatas: aumento do espaço morto do
compartimento alveolar, efeito shunt,
broncoconstrição e pneumoconstrição
associadas, respectivamente, ao aumento da
resistência de vias aéreas e redução da
complacência pulmonar, distúrbio difusional,
hipoxemia, hipo ou hipercapnia, taquipnéia.
CONSEQÜÊNCIAS HEMODINÂMICAS
• Redução do leito arterial pulmonar, aumento
da resistência vascular, aumento na pressão
da artéria pulmonar, aumento da pós-carga e
do trabalho do ventrículo direito
(ocasionando até sua falência e Cor
pulmonale), queda do volume/minuto
circulatório, taquicardia, diminuição da
perfusão coronariana.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• O TEP, geralmente, manifesta-se sob a
forma de um dos seguintes quadros
sindrômicos: dispnéia aguda, infarto
pulmonar, cor pulmonale, agudo, choque
cardiogênico e morte súbita.
HEMORRÁGIA DIGESTIVA
• A hemorragia digestiva é a perda de
sangue dentro do sistema digestivo. Ela
pode ser classificada como
hemorragia digestiva alta quando atinge
esôfago e estômago, ou hemorragia
digestiva baixa, quando atinge o duodeno
e os intestinos.
O BALÃO DE SENGSTAKENBLACKMORE
•
•
•
Deve ser utilizado como medida temporária, quando falham a terapêutica
farmacológica e/ou endoscópica, enquanto se decide por tratamento
definitivo.
O balão corretamente posicionado interrompe quase sempre o
sangramento por varizes esofagogástricas, porém, seu efeito é limitado ao
período em que o balão permanece insuflado, com taxa alta de recidiva do
sangramento após sua retirada.
Nos casos de sangramento intenso ou quando o paciente encontra-se em
fase de exsanguinação o balão pode ser a primeira opção, realizando-se a
endoscopia com esclerose após parada do sangramento.
ABDÔMEN AGUDO
• O abdômen agudo pode ser definido como
uma dor abdominal de aparecimento súbito,
não traumático, que pode necessitar de
intervenção cirúrgica ou não. A anamnese
detalhada direcionando o exame físico será a
base que orientará a condução do tratamento
precoce e o restabelecimento do paciente.
ABDÔMEN AGUDO
• Uma grande série de doenças
musculares, gastro-intestinais,
ginecológicas, urológicas, vasculares,
psicossomáticas, cardíacas, parasitárias e
intoxicações exógenas, dentre outras
podem causar dor abdominal e até simular
abdômen agudo.
ETIOLOGIA
• Habitualmente os cirurgiões classificam o abdômen
agudo segundo a natureza do processo determinante:
• Inflamatório: apendicite, colecistite aguda, pancreatite
aguda, diverticulite, doença inflamatória pélvica,
abscessos intra-abdominais, peritonites primárias e
secundárias, dentre outros.
• Perfurativo: úlcera péptica, neoplasia gastro-intestinal
perfurada, amebíase, febre tifóide, divertículos do
cólon, dentre outros.
ETIOLOGIA
• Obstrutivo: aderências intestinais, hérnia
estrangulada, fecaloma, obstrução pilórica, cálculo
biliar, corpo estranho, bolo de áscaris, dentre outros.
• Vascular: isquemia intestinal, trombose mesentérica,
torção de pedículo de cisto ovariano, infarto esplênico,
dentre outros
• Hemorrágico: gravidez ectópica rota, ruptura do baço,
ruptura de aneurisma de aorta abdominal, cisto
ovariano hemorrágico, necrose tumoral, dentre outros.
COLECISTITE
• A colecistite aguda é caracterizada por dor
no andar superior direito do abdômen há
mais de 6 horas, com sinais ultra-sônicos de
colecistite, ou dor no hipocôndrio direito com
litíase vesicular ao ultra-som,podendo estar
associada à febre, leucocitose e/ou proteína
C reativa >10mg/l.
COLECISTITE
• A dor da cólica biliar é causada pelo
espasmo do ducto cístico, desencadeado
pelo estímulo colecistoquinina durante a
alimentação. É tipicamente do tipo cólica
no epigástrio e hipocôndrio direito,
associada a náuseas e vômitos e de
duração menor que 6 horas.
COLECISTITE
• A dor na colecistite aguda geralmente é
causada pela obstrução do ducto cístico
pela impactação do cálculo biliar e
seguida da inflamação da mucosa
vesicular.
APENDICITE AGUDA
• O paciente procura atendimento médico com
história de dor abdominal peri-umbilical
(causado pela obstrução da luz apendicular e
a distensão da sua parede),irradiada para
fossa ilíaca direita (correspondendo à
inflamação e infecção do apêndice)
geralmente associada a náuseas e vômitos,
inapetência e febre baixa.
APENDICITE
• Este processo pode evoluir em poucas
horas ou até um dia. Neste momento,
podemos encontrar ausência de
leucocitose e no exame físico alguns
sinais como Blumberg (dor a
descompressão brusca no ponto de
McBurney).
SINAL DE BLUMBERG
PONTO DE MCBURNEY
OBSTRUÇÃO INTESTINAL
• Em cerca de 75% dos casos, a oclusão intestinal
tem como causa as aderências entre alças,
provenientes de cirurgias abdominais prévias. As
demais obstruções são causadas por hérnias,
fecalomas, neoplasias e etc. O quadro clínico é
típico com dores abdominais difusas tipo cólica,
náuseas e vômitos, parada de eliminação de
flatos e fezes, e distensão abdominal progressiva.
OBSTRUÇÃO INTESTINAL
• Os vômitos são inicialmente com conteúdo gástrico,
seguido de bile, chegando até a característica
fecalóide.
• Os exames laboratoriais apresentam alterações
relacionadas às condições hidroeletrolítica e
infecciosa.A radiologia simples do abdômen apresenta
edema de alças intestinal e presença de níveis
hidroaéreos nas grafias em posição ortostática,
confirmando a obstrução de intestino delgado.
OBSTRUÇÃO INTESTINAL
• Tratamento consiste em reposição hídrica
vigorosa e restabelecimento hidroeletrolítico,
jejum e descompressão do trânsito intestinal por
sonda gástrica,durante 24 a 48 horas.
• Espera-se a resolução espontânea do quadro.
Nos pacientes sem resolução ou melhora
progressiva, deve-se avaliar a necessidade de
tratamento cirúrgico para lise de aderências.
LESÕES TÉRMICAS
• Considera-se queimadura toda lesão no
tecido de revestimento do corpo humano
causado por agentes térmicos( frio, calor e
eletricidade), químicos , radiações
ionizantes e ferimentos abrasivos.
CAMADAS DO CORPO HUMANO
•
•
•
•
Pele ( epiderme e derme).
Tecido adiposo.
Tecido muscular.
Tecido ósseo.
CLASSIFICAÇÃO DAS
QUEIMADURAS
Quanto à profundidade;
Quanto à extensão.
QUANTO A PROFUNDIDADE
• Queimadura de primeiro grau;
• Queimadura de segundo grau;
• Queimadura de terceiro grau.
Queimadura de primeiro grau
Atinge somente a epiderme.
Apresenta dor e vermelhidão.
Queimadura de Segundo Grau
Atinge a epiderme e a derme;
Apresenta dor e vermelhidão local mais
intensa;
Há formação de bolhas de água.
Classificação quanto a Extensão
• Pequenas queimaduras- quando atinge
menos de 10% da área do corpo.
• Médias queimaduras – 10 a 30 % da área
do corpo
• Grandes Queimaduras- quando atinge
mais de 30% da área do corpo.
A vítima deve ser classificada grave ou grande queimado quando possuir
• Queimadura de 3 grau presente em mais
de 10% da superfície corporal( adulto e
criança).
• Queimadura de 2 grau presente em mais
de 25% da superfície corporal se adulto.
• Queimadura de 2 grau presente em mais
de 20% da superfície corporal se criança
• São também queimaduras graves aquelas
que acontecem nas regiões :
Genital;
Nos pés e nas Mãos;
Na face ;
Nas articulações
CONDUTAS DE ATENDIMENTO QUEIMADURAS TÉRMICAS
• Se a vítima estiver com fogo nas vestes,
apagar o fogo do corpo da vitima rolando-a
no chão ou usando um cobertor úmido .
• Administre oxigênio a 12 ou 15 l\min.
• Mantenha as vias áreas desobstruídas e
certifique que a vitima respira bem,
principalmente em queimaduras da face.
• Retire as partes da roupa que não estejam
grudadas na área queimada.
• Estabeleça a profundidade , extensão e gravidade
das lesões .
• Nas pequenas e médias queimaduras de primeiro
e segundo grau , lavar a área afetada em água
fria ou soro fisiológico ( em torno de 15
minutos).Logo após , cubra-os com curativo
úmido.
• Vítimas com queimaduras em grandes
áreas corporais não devem receber
irrigação ou ter curativos úmidos , pois isto
pode provocar hipotermia. Utilizar curativo
estéril seco ou cobertor aluminizado para
cobrir o ferimento
• Não passar qualquer substância no local
queimado ( pomadas, mercúrio, óleos ,
pastas dental e etc.).
• Não perfurar as bolhas.
• Cobrir com compressas macias de gazes ,
embebidas em soro fisiológico ou agua fria ,
as queimaduras nos olhos e logo após fixar
com atadura de crepe sem efetuar pressão.
EXERCÍCIOS
• Homem , 40 anos chega à instituição
hospitalares com membro superior
esquerdo totalmente queimado.Baseado
na regra dos noves , o Enfermeiro conclui
que o percentual da área comprometida
foi de:
•
•
•
•
•
A - 9%
B- 18%
C -27%
D – 36%
E – 54%
INFECÇÃO URINÁRIA
• O acesso dos microorganismos ao trato
urinário se dá por via ascendente, ou seja,
pela uretra, podendo se instalar na própria
uretra e próstata, avançando para a
bexiga e, com mais dificuldade, para o
rim.
INFECÇÃO URINÁRIA
• Dificilmente, as bactérias podem penetrar no
trato urinário pela via sangüínea. Isto ocorre
apenas quando existe infecção generalizada
(septicemia) ou em indivíduos sem defesas
imunitárias como aidéticos e transplantados.
A intensidade da IU depende das defesas do
paciente, da virulência do microorganismo e
da capacidade de aderir à parede do trato
urinário.
FATORES QUE FACILITAM A CONTAMINAÇÃO DO TRATO URINÁRIO
• obstrução urinária: próstata aumentada,
estenose de uretra, defeitos congênitos e
outros
• corpos estranhos: sondas, cálculos (pedras
nos rins), introdução de objetos na uretra
(crianças)
• doenças neurológicas: traumatismo de
coluna, bexiga neurogênica do diabetes
BEXIGA NEUROGÊNICA
• Refere à disfunção da bexiga urinária devido
a doença do sistema nervoso central ou
nervos periféricos envolvidos no controle da
micção. A bexiga neurogênica pode ser
hipoativa (incapaz de se contrair, não
esvaziando adequadamente) ou hiperativa
(esvaziando por reflexos incontroláveis).
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• O aspecto da urina pode também trazer
informações valiosas: urina turva (pela
presença de piúria) e/ou avermelhada
(pela presença de sangue), causada por
cálculo e/ou pelo próprio processo
inflamatório.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• A infecção do trato urinário alto
(pielonefrite),que habitualmente se inicia
como um quadro de cistite, é habitualmente
acompanhada de febre – geralmente
superior a 38 graus centígrados –, de
calafrios e de dor lombar, uni ou bilateral.
Esta tríade febre + calafrios + dor lombar
está presente na maioria dos quadros de
pielonefrite.
PIELONEFRITE
• A pielonefrite é uma infecção do trato
urinário ascendente que atingiu a "pielo"
(pelve) do rim. Afeta quase todas as
estruturas do rim, incluindo túbulos,
sistema recolector e interstício. Só o
glomérulo é exceção, pelo menos até uma
fase avançada.
INJÚRIA RENAL AGUDA
• Termo atualmente utilizado para se referir
à síndrome previamente conhecida como
insuficiência renal aguda. Essa mudança
de nomenclatura visa destacar que a
lesão acontece antes da perda de função
e que as duas situações fazem parte de
um continuum.
INJÚRIA RENAL AGUDA
• Trata-se de uma síndrome caracterizada
pela queda abrupta do ritmo de filtração
glomerular , ocasionando retenção de
escórias do metabolismo nitrogenado,
como ureia e creatinina.
PRÉ- RENAL
• É uma alteração que ocorre antes do rim,
levando à insuficiência funcional ou lesão
orgânica. Ocorre por insuficiência
circulatória aguda, por falta de líquidos
(hipovolemia), por desidratação grave ou
perda de sangue.
RENAL
• É a lesão que atinge agudamente o rim seja por
tóxicos (químico ou medicamentoso), seja por
inflamações (nefrites) ou por morte de células do rim
(necrose do glomérulo ou do túbulo renal)
• É importante lembrar que nem todos os casos de IRA
renal passaram por uma fase de IRA pré-renal ou por
que a instalação do evento hipovolêmico foi tão rápida
e grave que não houve tempo para fase pré-renal, ou
porque o fator etiológico é outro que não hipoperfusão
PÓS-RENAL
• É a que ocorre por obstrução das vias
urinárias, impedindo a passagem da urina
pela via urinária. A obstrução pode ocorrer
em qualquer parte da via urinária: pelve
renal, ureter, bexiga ou uretra.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
• O rim pode perder 25%, 50% e até 75%
das suas capacidades funcionais, sem
causar maiores danos ao paciente. Mas,
quando a perda é maior do que 75%,
começam a surgir problemas de saúde
devido às alterações funcionais graves e
progressivas.
COMO SE RECONHECE A DOENÇA CRÔNICA RENAL?
• Hipertensão arteriaL;
• Edema por todo o corpo, aumentando o
peso;
• Cheiro desagradável na boca, pelo aumento
da uréia no sangue;
• Pele pálida;
• Necessidade freqüente de urinar, com
tendência de maior volume à noite
COMO SE TRATA?
• Nas fases iniciais da IRC diminuir proteínas,
sal e alimentos que contenham fósforo é
fundamental no tratamento dietético.
Remédios para reduzir a perda de albumina
na urina ajudam a preservar a função renal.
O controle adequado da pressão arterial em
quem tem pressão alta e do diabetes
também são aspectos muito importantes no
tratamento.
SÍNDROME NEFRÓTICA
• A síndrome nefrótica é caracterizada pela
presença de proteinúria maciça, edema,
hipoproteinemia e dislipidemia .
• A síndrome nefrótica acomete tanto adultos
quanto crianças, sendo causada por doenças
primariamente renais (síndrome nefrótica
idiopática ou primária) ou por diversas outras
doenças (síndrome nefrótica secundária). A
síndrome nefrótica primária ou idiopática é a
mais frequente tanto em adultos quanto em
crianças.
• Nas fases iniciais da síndrome nefrótica, as
principais complicações são infecções,
trombose venosa ou arterial e insuficiência
renal aguda. Pacientes que não respondem
ou não utilizam os protocolos de tratamento
específicos da glomerulonefrite podem
permanecer durante meses ou anos em
“estado nefrótico” sob risco de desenvolver
tais complicações.
•OBRIGADO!
• [email protected]
• Facebook: Elton Rodrigues Chaves.
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