Imunobiológicos e Sala de vacinas

Propaganda
Imunobiológicos
e
Sala de vacinas
O PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÕES(PNI)
É uma prioridade nacional, com responsabilidades dos
governos federal, estadual e municipal.
ESTRATÉGIAS E GRUPOS-ALVO
A oferta de imunobiológicos vem sem ampliada na medida
em que surgem novas vacinas:
- CALENDÁRIO DA CRIANÇA
- CALENDÁRIO DO ADOLESCENTE
-CALENDÁRIO DO ADULTO E DO IDOSO
- OUTROS*
Qual a importância da vacinação?
ERRADICAR DOENÇAS
PROTEÇÃO PARA EVITAR* DOENÇA EM
IMUNOSSUPRIMIDO
AMENIZAR OS SINAIS E SINTOMAS DA
DOENÇA
VACINAÇÃO SEGURA
Produção
Transporte
Armazenamento*
(rede de frio)
Administração
[email protected]
Monitoramento (Coordenação Geral do PNI)
Profissionais de Enfermagem
É nossa responsabilidade ética, como
profissionais de saúde e como cidadãos,
contribuir para ampliar o acesso das pessoas
aos imunobiológicos com segurança e
qualidade
Profissionais de Enfermagem
Conservação
Prescrição
Administração
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE ENF.
 Solicita a quantidade necessária* para suprir
seu posto de vacinação levando em consideração
o número de clientes cadastrados;
 Recebe e distribui entre geladeira de estoque e
de uso diário;
 Controla a temperatura das geladeiras ou
câmaras de conservação;
 Administra vacina e avalia os efeitos adversos;
 Reconvoca clientes faltosos.
 Como proceder qdo falta luz?
Código de Ética
 Art.1º- A Enfermagem é uma profissão comprometida com a
saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção,
proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas,
respeitando os preceitos éticos e legais.
 Art.2º - O Profissional
de Enfermagem participa, como
integrante da sociedade, das ações que visem satisfazer às
necessidades de saúde da população.
 Art.3º - O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a
dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo o seu ciclo
vital, sem discriminação de qualquer natureza.
 Art.4º - O Profissional de Enfermagem exerce suas atividades
com justiça competência, responsabilidade e honestidade.
INDICAÇÃO
CERTA
REGISTRO
CERTO
ARMAZENAMEN
TO CERTO
DATA
CERTA
PACIENTE
CERTO
VACINAS
CERTA
ONZE CERTOS
ADMINISTRAÇÃO
VALIDADE
CERTA
DE VACINAS
DOSE
CERTA
TEMPERATURA
CERTA
ORIENTAÇÃO
CERTA
VIA
CERTA
TERMINOLOGIAS
CRIE: Centro de Referência para Imunobiológicos
Especiais (criado em 1993)
Adsorvida: os antígenos são fixados (adsorvidos) a
superfície de um vetor como hidr. alum (Ex.: DPT)
Recombinante: recombinação genética (Hep B)
Vivo e Atenuada: resposta longa duração e > intens.
VIP: vacina inativada da poliomielite
VOP: contém vírus vivo atenuado*
Conjugada: antígeno + proteína (por exemplo) >
poder imunog (ex. pneuno 10-V* e Meningoc .)
TERMINOLOGIAS
Vacina combinada: contém antígenos de vários
agentes infecciosos diferentes (ex: SCR)
Vacina de microorganismos mortos ou
inativados:
é
obtida
inativando
os
microorganismos através de procedimentos
químicos ou físicos. Em geral, induz uma
resposta imunológica de menor intensidade e
duração.
COMPONENTES DA VACINA
Líquido de Suspensão: AD ou SF0,9% podendo
conter proteínas usadas nos processos de
produção das vacinas;
Conservantes/Estabilizantes e antibióticos:
para evitar o crescimento dos contaminantes
(nutrientes) qdo contém vírus vivo atenuado –
pode causar reação alérgica
Adjuvantes: ex.: Hidróxido de alumínio
( aumenta o poder imunogênico da vacina)
CAMPANHA
A VOP é capaz de induzir forte imunidade
intestinal, bloqueando a circulação do vírus
selvagem da poliomielite. Ao circular na
comunidade, nos comunicantes dos vacinados,
promove imunização coletiva. É com essa vacina
que se eliminou a poliomielite das Américas.
AGOSTO DE 2012
Porque o esquema de 2 VIP (SALK) e 2VOP?
As doses da VIP visam minimizar o risco, que é
raríssimo, de paralisia associada à vacina,
e as da VOP, manter a imunidade populacional
(de rebanho) contra o risco potencial de
introdução de poliovírus selvagem através de
viajantes oriundos de localidades que ainda
apresentam casos da poliomielite, por exemplo.
CAMPANHA DE VACINAÇÃO
A campanha é uma ação que tem um fim
determinado e específico. É uma estratégia com
abrangência limitada no tempo, que visa a vacinação
em massa de uma determinada população, com uma
ou mais vacinas.
*A oportunidade da campanha deve ser
aproveitada para colocar em dia as vacinas
atrasadas.
ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR
1ª PRATELEIRA: vacinas vírus vivo atenuados
2ª PRATELEIRA: vacinas inativadas
3ª PRATELEIRA: estoques
*OBS: Não guardar outros
produtos e materiais no refrigerador,
pois aumenta a possibilidade de
contaminação e alteração de
temperatura interna, podendo inativar
os imunobiológicos.
CAIXA TÉRMICA
É utilizada para conservação dos imunobiológicos:
- Na sala de vacina(aplicações previstas para o dia)
- Nas visitas domiciliares
- No transporte das vacinas
- Nas campanhas, intensificações
e bloqueios.
TERMÔMETRO
Deve ficar em pé, afixado na
2ª prateleira e centralizado.
GELO
Serve para manter a temp. baixa
em caso de falha ou para transporte.
PROCEDIMENTOS PRELIMINARES À
ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS
- Higiene das mãos
-Verificar prazo de validade
- Reconstituição de soluções
- Rotular os frascos
- Verificar dose e via de
administração
- O uso de luvas é recomendado
- Desprezo adequado do material
contaminado(cx pérfuro-cortante)
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS
VIA IM (90°C) - 0,5mL
-Pentavalente ( DTP+HIB+HB
DTP (difteria,tétano e B. Pertusis) +
HIB (Haemo. Infl. B) + Hepatite B
- dT (difteria e tétano)
- Hepatite B (0,5mL/até 20 anos)
- Hepatite A**
- Influenza
* SALK, pneumocócica 10V,
Meningocócica C,
anti-rábica, Febre Amarela
HPV: inicia em março 2014
HEPATITE B
CONSERVAÇÂO: +2C a +8ºC, não
podendo ser congelada.
DOSE E VOLUME:
Esquema habitual - 3 doses (0, 30 dias e
180 dias a partir da primeira dose). Não
existe reforço.
cças até 20 anos – 0,5ML
= ou > 20 ANOS – 1,0 ML
Pacientes Renais – 2ML
HEPATITE B
Engenharia genética* (recombinante) + adjuvante
(hidróxido de alumínio)*
IM – profunda - 1ª dose nas prim.12 hs de vida*
Cças até 2 anos: VLC
Maiores 2 anos: deltóide
CONTRA-INDICAÇÃO:
Ocorrência de reação anafilática após a aplicação de dose anterior.
A vacina não deve ser aplicada na região glútea e gestantes
antes da 12ª semana (a partir do 1º trimestre ou no 4º mês)
EVENTOS ADVERSOS: Hipertermia, cefaléia, edema, eritema, dor
e/ou endurecimento no local da injeção, mal-estar, tontura e fadiga.
Atenção
 A FA não administrar simultaneamente com
a tetra viral ou tríplice viral
 Vacina contra HPV (IM): para meninas em
idade escolar (9 aos 14 anos) SUS
 Não trocar a agulha (dose perdida na agulha
e canhão)
 Descarpak separado para sobras de
imunobiológicos
VIA SC (ângulo de 90ºC)* - 0,5mL
- Tríplice viral (sarampo,rubéola e caxumba)
(0,5mL)
- Tetraviral (sarampo,rubéola, sarampo e varicela)
•Varicela zoster (início em agosto 2012, px meses para
Calendário SUS)
Aplicar em MSE*
VIA ID
(ângulo de 15°C)
- BCG ( Tuberculose/0,1mL)
aplicar em MSD
BCG (Bacilo de Calmette-Guërin)
COMPOSIÇÃO: bacilos vivos atenuados da cepa de
Mycobacterium bovis.
IDADE PARA VACINAÇÃO: A partir do nascimento.
INDICAÇÃO: Prevenção de formas graves ( tuberculose
meningea e miliar) em crianças de 0 a 4 anos.
CONTRA-INDICAÇÃO:
RN com peso inferior a 2 kg;
Presença de afecções dermatológicas em atividade;
Imunodeficiência;
Tratamento prolongado com dose elevada
imunossupressor por mais de duas semanas.
de
BCG - ID
Situações de revacinação:
1) Crianças que não apresentarem cicatriz, após 6 meses da
aplicação, deverão ser revacinadas.
2) Vacinação de comunicantes intradomiciliares de
hanseníase mediante a indicação do Programa de
Hanseníase.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Intradérmica, na inserção
inferior do músculo deltóide direito ( convenção).
BCG - ID
Atenção: todo contato de hanseníase deve receber
orientação de que a BCG não é uma vacina
específica para este agravo e neste grupo, é
destinada,
prioritariamente,
aos
contatos
intradomiciliares.
Notas:
A) Contatos intradomiciliares de hanseníase com
menos de 1 ano de idade, já vacinados, não
necessitam da aplicação de outra dose de BCG;
B) Contatos intradomiciliares de hanseníase com mais
de 1 ano de idade, já vacinados com a primeira dose,
devem seguir as instruções do quadro acima;
C) Na incerteza de cicatriz vacinal ao exame dos
contatos intradomiciliares, recomenda-se aplicar uma
dose, independentemente da idade.
VIA ORAL (2gotas)
- VOP (poliomielite I, II e III))
VORH (rotavírus humano)
* 1mL (vem em seringa para
Ser administrada via oral****
VORH – prevenção da diarréia por
Rotavírus (vacina atenuada)
Outras: cólera e febre tifóide*
Mitos ou Verdades?
- Uso de anestésico tópico?
- Administração
de
paracetamol
antes
das
vacinas?
- Todas as vacinas
provocam febre e
irritabilidade?
- Reações na pele são raras e ocorrem somente
quando erro na aplicação?
- Administração na região glútea?
- Mesmo vacinando a cça pode desenvolver a
doença?
REAÇÕES ADVERSAS
*MAIS COMUNS:
- Febre baixa,
- Hiperemia,
- Calor, endurecimento, edema e nódulo indolor
no local da injeção,
- Sonolência,
- Anorexia e vômito.
REAÇÕES ADVERSAS QUE CONTRAINDICAM A VACINA
- Encefalopatia (Distúrbios do SNC grave)
- Convulsão
REAÇÕES ADVERSAS QUE CONTRAINDICAM A VACINA
- Episódio (ou síndrome) Hipotônico Hiporresponsivo
(EHH)- Palidez,cianose, hipotonia (relaxamento da
musculatura), diminuição ou ausência de resposta aos
estímulos.
REAÇÕES ADVERSAS QUE CONTRAINDICAM A VACINA
- Choque Anaflático - Geralmente nos primeiros
30min. ou 2h após a vacina. (Caracteriza-se por
hipotensão ou choque associado à urticária, edema
de face e laringoespasmo).
OUTRAS CONTRA-INDICAÇÕES
PARA VACINAÇÃO
Vacinas de bact ou vírus vivos atenuados:
 Imunodefic congênita ou adquirida;
 Adiar vacinação em casos de doenças febris agudas;
 Acometidos de neoplasias;
 Corticóide 2mg/Kg/dia por + 1 semana, ou
submetido a outras terapias imunossupressoras*;
 Transfusão de sangue ou plasma;
 Mulheres grávidas;
FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES
PARA VACINAÇÃO
Doenças benignas comuns, diarréia leve a moderada,
doenças de pele (impetigo),
Desnutrição;
Aplicação de vacina contra raiva em andamento;
Doença neurológica estável ou pregressa com sequela
presente;
Tratamento com corticóide inferior a 1 semana;
Alergia (exceto anafilaxia para componentes de determinada
vacina);
Prematuridade ou baixo peso
Havendo indicação de vacinação não existe limite superior
de idade, exceto, contra coqueluche para > 7 anos.
Calendário Adolescente
 FA (a cada 10 anos)
 SRC (sarampo/rubéola/caxumba) via SC no
deltóide esquerdo
 DT (dupla adulta) IM
 Hepatite B
 Março 2014 (HPV)*
DOENÇAS
IMUNOPREVENÍVIES
VACINAÇÃO*
DIFTERIA
Agente: corynebacterium diphtheriae
Fonte: secreções das membranas mucosas do nariz e
nasofaringe, pele e outras lesões da pessoa infectada
Transmissão: contato direto com a pessoa infectada, um
portador ou artigos contaminados
Período de incubação: em geral 2-5 dias
Período de transmissão: variável; até que os bacilos
virulentos não estejam mais presentes (identificado por
três culturas negativas); em geral, 2 semanas, podendo
ser de até 4 semanas)
DIFTERIA – Manifestações clínicas
Nasal: parece resfriado comum com secreção nasal
mucopurulenta serossanguínea sem sintomas gerais; pode
haver epistaxe importante
Faringo- amigdaliana: Mal-estar, anorexia, dor de
garganta, febre baixa, membrana lisa, aderente, branca ou
cinzenta, linfadenite importante
Laríngea: febre, rouquidão, tosse, obstrução potencial das
VA, retrações dispneicas e cianose
DIFTERIA – Manifestações clínicas
DIFTERIA – Complicações
Cardiomiopatia tóxica (2ª e 3ª semana)
Neuropatia tóxica
TÉTANO
Agente: exotoxina do bacilo gram-positivo
anaeróbio Clostridium tetani
Fonte: solo, poeira, nos tratos intestinais dos
homens e animais, principalmente animais
herbívoros *
Transmissão: penetram o corpo através de
feridas, ferimentos punctórios, queimaduras ou
áreas laceradas. No RN através do cordão
umbilical.
TÉTANO
Período de incubação: varia de 2 dia a alguns
meses, mas em média é de 8 dias.
Quanto menor for o tempo de incubação maior é a
gravidade e pior o prognóstico
TÉTANO – Manifestações clínicas
Sintomas iniciais:
•Rigidez progressiva e sensibilidade dos músculos
no pescoço e na mandíbula
•Dificuldade característica de abrir a boca (trismo)
•Risus sarconicus causado pelo espasmo muscular
facial
TÉTANO – Manifestações clínicas
Posicionamento em opistótono
Rigidez em tábua dos músculos abdominais e dos
membros
Dificuldade de deglutição
Sensibilidade extrema aos estímulos externos (um
leve ruído, um toque suave ou uma luz brilhante):
Desencadeia contrações musculares paroxísticas
que duram segundos a minutos
As contrações recorrem com frequência crescente,
até ficarem contínuas (sustentadas, tetânicas)
CRIE
BRASIL, Ministério da Saúde.
Manual dos Centros De Referência
para Imunibiológicos Especiais, 3ª.
Ed. Série A. Normas e Manuais
Técnicos. Brasília – DF; 2006.
Indicações VIP*
-Cça com história de paralisia flácida pela VOP;
- Cças Imunodeprimidas;
- RN em internação neonatal;
- Cças em contato domiciliar com
imunodeprimidos;
-
Vacina Contra Hepatite A
Vacina Tríplice Acelular
- Para cças que apresentaram evento adverso grave
após a tetravalente* (DPT celular):
- Cças que apresentem risco aumento para EAG
para tetravalente:
RNPT extremo
INFECÇÃO
X
COLONIZAÇÃO
Esquema para cças < 13 HIV
Esquema para cças < 13 HIV, continuação
Interpretação da Sorologia da Hep B***
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