avaliação para a presença de vírus em alho

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AVALIAÇÃO PARA A PRESENÇA DE VÍRUS EM ALHO-SEMENTE
PROVENIENTE DE TERMOTERAPIA ASSOCIADO À CULTURA DE
TECIDO. EVALUATION FOR THE PRESENCE OF VIRUSES ON GARLIC
SEEDS PRODUCED BY THERMOTERAPY PLUS MERISTEM TIP CULTURE.
Taioqui, A.P.; Oliveira, M.L.; Imaizumi, V.M.; De Marchi, B.R.; Mituti, T.; KrauseSakate, R. & Pavan, M.A. Depto. Produção Vegetal / Lab. Virologia Vegetal,
Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP. e-mail:
[email protected].
O alho (Allium sativum L.) é propagado vegetativamente através de bulbilhos,
prática que favorece o acúmulo de vírus, com a formação de complexo entre os
gêneros Allexivirus, Carlavirus e Potyvirus. Esses vírus induzem a perda de
produção conforme os sucessivos cultivos, e uma alternativa é o uso de
sementes livres de vírus. O Departamento de Produção Vegetal da
UNESP/FCA tem um programa para obtenção de plantas de alho livre de vírus,
associando termoterapia e cultura de tecido. Nesse trabalho foram avaliadas a
sanidade de 96 plantas de alho provenientes de cultura de tecido, para verificar
a presença de vírus, sendo que 42 plantas foram cultivadas em casa-devegetação na cidade de Botucatu/SP, 33 amostras em fase de aclimatização
(2010) cultivadas em Guarapuava/PR, e 11 amostras cultivadas desde 2006 na
mesma região, sob condições de estufa com telado anti-afídeos. O teste foi
realizado por RT-PCR utilizando primers universais para potyvirus (PV1 e
WCIEN), carlavirus (SLV_GCLV 7303 e SLV_GCLV 7665) e GarV-A, GarV-B,
GarV-C e GarV-D para detectar quatro espécies de allexivirus. Foram
detectadas a presença de potyvirus em apenas duas amostras, cultivadas
desde 2006. A presença de allexivirus também foi observada em cinco
amostras de Guarapuava, em fase de aclimatização, sendo três amostras
positivas para GarV-A, uma para GarV-C e uma para GarV-D. As amostras
restantes mostraram resultados negativos para a presença de todos os vírus
citados, indicando que a associação de termoterapia e cultura de tecidos é
eficiente na eliminação de vírus.
Apoio: CNPq
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