FACIDER Revista Científica
ISSN 2316-5081
DIABETES MELLITUS TIPO 1 ADQUIRIDO NA INFÂNCIA, E A
IMPORTÂNCIA DA PROFISSIONAL FARMACÊUTICO
Edna Cristina Klein
¹Acadêmico do curso de Farmácia Bacharelado na FACIDER - Faculdade de Colider-MT
E-mail:[email protected]
RESUMO: Este artigo trata do diabetes tipo 1 adquirido na infância. É sabido que o Diabetes
Mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que
apresentam em comum a hiperglicemia. O Ministério da Saúde define Diabetes Mellitus como síndrome
de etiologia múltipla, decorrente da falta da insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer
adequadamente seus efeitos. Essa doença vem apresentando incidência com proporções cada vez
maiores em crianças e adolescentes. Pelo exposto, adotou-se como objetivo principal discorrer sobre o
diabetes tipo 1 e a Importância da Atenção Farmacêutica no tratamento dessa doença. O presente
estudo está respaldo em uma revisão de literatura de cunho bibliográfico e artigos científicos, com
enfoque qualitativo, fundamentada à luz dos autores que versam sobre esse tipo de diabetes adquirido
na infância. Destacou-se também o papel da Atenção Farmacêutica e a atuação do farmacêutico na
orientação e no tratamento dos pacientes acometidos por essa doença.
PALAVRAS-CHAVE: Diabetes Mellitus tipo 1, Profissional Farmacêutico,Tratamento.
ABSTRACT: This article deals with type 1 diabetes acquired in childhood. It is known that Diabetes
Mellitus (DM) is not a single disease but a heterogeneous group of metabolic disorders that have in
common hyperglycemia. The Ministry of Health defines Diabetes Mellitus as multiple etiology syndrome,
resulting from lack of insulin and / or the inability of insulin properly exert its effects. This disease has an
incidence with increasing proportions in children and adolescents. For these reasons, it adopted the
main objective discuss type 1 diabetes and the importance of pharmaceutical care in the treatment of
this disease. This study is backed in a bibliographical review of literature and scientific articles with
qualitative approach, grounded in the light of authors who deal with this type of diabetes acquired in
childhood. He also highlighted the role of pharmaceutical care and pharmaceutical operations in
guidance and treatment of patients affected by the disease.
KEYWORDS: Diabetes Mellitus Type1, Pharmaceutical Attention, Treatment.
_____________________________________________________________________________________________________
1.0INTRODUÇÃO
O conhecimento do Diabetes Mellitus (DM) remonta a época dos egípcios
(1500 a.C.) que descreviam a doença como associada com a produção de grande
quantidade de urina. Esta condição passou a ser considerada como doença por
Celsus (30 a 50 d.C.) e, somente dois séculos após, foi denominada como Diabetes
por Aretaeus da Capadócia. A condição doce da urina surge registrada nos Vedas,
livros sagrados da Índia e, somente em 1.674, Willis a descreve como “se a urina
fosse bebida com mel e açúcar”, estabelecendo assim o nome Diabetes Mellitus
(Mellitus significa mel) (COSTA; NETO, 2009).
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O Diabetes Mellitus (DM) tipo 1 é uma das mais importantes doenças
endócrino-metabólicas de evolução crônica na faixa etária pediátrica, podendo ser
causa de atraso no crescimento (PEDROZA, 2000).
Essa doença caracteriza-se pelo comprometimento do metabolismo da
glicose e de substâncias produtoras de energia, bem como pelo desenvolvimento
tardio de complicações vasculares e neuropáticas, conforme provado por estudos
como o Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) (MEIRA, 2005).
De acordo com estudos publicados e estimativas da Organização Mundial da
Saúde
(OMS,
2013),
o
número
de
pessoas
com
diabetes
no
mundo,
aproximadamente, dobrará entre 2000 e 2035. O Brasil, em 2000, possuía cerca de
4,6 milhões de pessoas diabéticas e ocupava o oitavo lugar na lista dos dez países
com o maior número de diabéticos. Se mantidas as devidas proporções, em 2035,
possuirá cerca de 11,3 milhões de pessoas diabéticas e ocupará o sexto lugar no
mundo (MAIA, 2002 apud MARTINS, 2006). A Organização das Nações Unidas
(ONU) estima que cerca de três milhões de pessoas anualmente chegam a óbito
devido às complicações causadas na evolução do DM, sendo que 80% das mortes
são registradas em países com renda per capita médias e baixas (LOTTENBERG,
2010; OMS, 2013).
O Diabetes Mellitus tem se constituído num grande desafio a tantos quantos
têm lidado com a doença. Com o aperfeiçoamento dos regimes terapêuticos, dieta e
atividade física, desvios extremos do desenvolvimento normal, como a Síndrome de
Mauriac, caracterizada pela sintomatologia tríplice de hepatomegalia, retardo do
crescimento e diabetes mal controlado de longa evolução, tornaram-se raridade em
crianças com essa doença (PAULINO, 2006).
Devido ao potencial danoso da doença, não somente para os pacientes e
familiares, mas também para o sistema de saúde como um todo, vale ressaltar que
se faz necessário a integração dos diferentes profissionais da saúde, em especial os
farmacêuticos, para que promovam, juntamente com os pacientes, a troca de
informações e saberes, a fim de melhorar o processo saúde-doença nesses
indivíduos.
Pretende-se neste estudo discorrer sobre o Diabetes Mellitus tipo 1 e a
Importância da Atenção Farmacêutica no tratamento dessa doença. Para tanto, tevese como objetivos específicos: conhecer mais detalhadamente o Diabetes Mellitus,
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entender a importância da atenção farmacêutica na orientação e no tratamento
dessa doença, conhecer o Diabetes Mellitus tipo 1 adquirido na infância através de
uma análise mais aprofundada.
A relevância deste estudo é trazer a discussão acadêmica o Diabetes Mellitus
tipo 1 adquirido na infância com o intuito de informar, suscitar novas pesquisa e
servir de fonte de pesquisa para os profissionais de saúde, além de trazer
informações aos portadores da doença e a todos aqueles que tenham interesse de
conhecer mais acerca do Diabetes Mellitus tipo 1, que tem acometido milhares de
pessoas não somente no Brasil, mas também no mundo.
2. DESENVOLVIMENTO
O Diabetes Mellitus tem como denominador comum o aumento de glicose no
sangue, decorrente, na maioria das vezes, de produção diminuída ou alterada de
insulina pelo pâncreas. É classificada em dois tipos, considerados os mais
freqüentes: o tipo 1 ou insulinodependente (DM1), e o tipo 2 ou não
insulinodependente (DM2), sendo este mais prevalente na população adulta e idosa.
Porém, acomete pessoas das mais variadas faixas etárias, independentemente de
sexo, cor ou condições socioeconômicas (SBD, 2007).
Estima-se que no Brasil existam cinco milhões de indivíduos portadores de
diabetes, dos quais metade desconhece o diagnóstico. Desse total, 90% são do tipo
2 ou não-dependentes de insulina, 8% a 9% são do tipo 1 ou dependentes de
insulina, de origem auto-imune, e 1% a 2% secundário ou associado a outras
síndromes (PRADO; VALLE; RAMOS, 2001).
Todo paciente diagnosticado com diabetes é tipicamente confrontado com a
necessidade de alterar aspectos importantes de sua rotina cotidiana. Em tal caso,
portanto, é importante que o médico descreva as alterações necessárias de forma
que sejam não apenas compreendidas, mas também seguidas, sendo de
fundamental importância que o paciente saiba que pode ter uma vida normal, que
mantenha a doença sob controle (PEDROZA, 2000).
Considerando que o DM1 e prevalente em crianças e adolescentes, há certa
dificuldade de aceitação da dietoterapia, que exige o consumo de alimentos mais
saudáveis e com baixo teor de carboidratos e açúcar, o que gera a redução ou
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exclusão da dieta de produtos altamente consumidos durante essas faixas etárias,
como massas, pães, biscoitos, doces e outras guloseimas. Além do mais, a própria
rotina de convivência dessas crianças e adolescentes com colegas não diabéticos
favorece o desvio constante da terapia nutricional. Por isso, cabe ao nutricionista
adequar a dieta a esses pacientes, de forma que a mesma se torne mais atraente,
evitando o abandono, e conscientizar a eles e sua família sobre a importância do
controle nutricional para reduzir o avanço do quadro clínico e o risco de
desenvolvimento
de
doenças
cardiovasculares
(SPARAPANI
et
al.,
2012;
FRAGOSO et al ., 2010).
Faz saber Noble (2001) que o Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica
caracterizada por um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam
em comum a hiperglicemia, que é o resultado de defeitos na ação da insulina, na
secreção de insulina ou em ambos.
Nesse sentido, Sherwin (2000 apud CECIL; GOLDMAN; AUSIELLO, 2005)
ressaltam que a ausência dos efeitos da insulina desempenha um papel primário
nos transtornos metabólicos, associados ao diabetes, e, por sua vez, a hiperglicemia
desempenha um importante papel nas complicações relacionadas com a doença.
O diabetes é uma síndrome resultante de uma interação de fatores
hereditários e ambientais, caracterizado pelo aumento de açúcar no sangue devido à
deficiência de uma substância chamada insulina, que tem a finalidade de facilitar a
queima do açúcar, ou seja, a saída do açúcar no sangue. É uma doença que se
inicia sorrateiramente e, na maioria dos casos, tem um curso progressivo. Muitas
vezes é descoberta por acaso, em um exame de sangue ou de urina, sem que o
paciente tenha qualquer sintoma da doença (PEDROZA, 2000).
Informa Oliveira (2002) que qualquer pessoa pode adquirir diabetes, porém
com maior propensão à doença estão as pessoas com histórico de diabetes na
família, acima de quarenta anos, obesos e sedentários. Ressaltam-se ainda os
casos de mulheres que adquiriram diabetes apenas durante um período de
gestação, as quais apresentam maior probabilidade de se tornarem diabéticas
quando mais velhas.
De acordo com Pedroza (2000), é importante ainda considerar que situações
como separação conjugal, a morte de um parente próximo ou até mesmo uma
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mudança de casa podem constituir-se em um mecanismo ambiental de deflagração
do diabetes quando a pessoa já tem uma predisposição.
No tocante ao tratamento, conforme Brandão (2000 apud OLIVEIRA 2002)
pode-se afirmar que o estado de saúde corresponderia ao de normoglicêmica, que é
o alcançado com o seguimento das instruções recebidas dos profissionais de saúde
envolvidos no tratamento do Diabetes Mellitus. Esta afirmação remete ao conceito
de adesão ao tratamento, que corresponde aos comportamentos emitidos pelo
paciente que coincidem com as orientações recebidas de nutricionistas.
Ressalta-se que o diabetes tem tratamento e pode ser controlado. Hoje temse evidências de que a manutenção da glicemia normal ou próximo do normal leva
ao desaparecimento dos sintomas e previne as complicações. Assim a qualidade de
vida da pessoa é restabelecida e sua produtividade no trabalho é normal. Acerca do
tratamento da doença este compreende dois conjuntos de medidas, nãomedicamentosas e medicamentosas. O primeiro conjunto é representado por um
plano alimentar, um plano de atividade física e um plano de educação com
informações sobre saúde e diabetes; as medidas medicamentosas, mais uma vez,
referem-se a comprimidos orais e insulina, de acordo com cada caso (OLIVEIRA,
2002).
Faz saber Pedroza, (2000) que os fatores psicológicos têm, portanto, papel de
destaque no controle do diabetes. Freqüentemente um diabético que vem se
cuidando bem, cumprindo sua dieta e exercícios, tomando corretamente as doses
prescritas dos medicamentos, subitamente começa a demonstrar resultados de
glicemia completamente fora dos padrões. O paciente estranha e não se conforma,
pelo fato que está seguindo tudo que lhe foi recomendado. Geralmente, por trás de
tal descontrole está um problema emocional. Em situações emocionais o organismo
lança mão da secreção de uma série de hormônios, como adrenalina e
noradrenalina, antagônicas da insulina e, portanto, descompensadoras do equilíbrio
glicêmico. Ressalta-se a importância da freqüente monitorização de glicemia e de
cetonas, para que, ao se surpreender uma elevação exagerada e inesperada de
seus resultados, seja possível o rápido aumento de doses de medicamentos e a
busca de soluções para o problema.
No atendimento clínico-farmacêutico diário fatores como idade, crenças,
valores, motivação pessoal, condições financeiras e doenças associadas, entre
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outros aspectos, podem influenciar na decisão do paciente ou do familiar em optar
por um controle mais rígido, para o qual o profissional de saúde deve estar
capacitado para orientá-lo e apoiá-lo (BRANCATI, 1995 apud ZANETTI; MENDES;
RIBEIRO, 2001). Assim também descreve (RANG E DALE, 2007), que por muitos
anos supôs-se, como ato de fé, que normalizar a glicemia impediria as complicações
diabéticas.
O controle diabético não e facilmente estimado por determinação da glicemia
porque esta é muito variável. Em lugar disso, mede-se a hemoglobina glicosilada.
Isto proporciona uma medida integrada do controle durante o tempo de vida de
hemácia aproximadamente 120 dias. Hemoglobina é uma proteína presente em
nossas hemácias (glóbulos vermelhos). A função da hemoglobina é transportar
oxigênio no sistema circulatório. Denomina-se hemoglobina glicada (HbA1c) a fração
da hemoglobina que se liga a glicose. Durante o período de vida da hemácia - 90
dias em média - a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da
concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose estiverem altas
durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente
um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. Dessa forma, o exame de
hemoglobina glicada consegue mostrar uma média das concentrações de
hemoglobina em nosso sangue durante aproximadamente 60 dias.
Assim, orientar e ofertar suporte à pessoa diabética para o autocontrole é
uma responsabilidade conferida aos profissionais de saúde, principalmente ao
farmacêutico. Ocorre que na maior parte dos serviços de atendimento ao diabético,
no Brasil, esses profissionais nem sempre se encontram adequadamente
preparados ou disponíveis para este tipo de assistência (GROSSI, 1999 apud
ZANETTI; MENDES; RIBEIRO, 2001).
O Diabetes Melittus tipo 1 (DM1) é a mais comum desordem endócrinometabólica da infância e da adolescência, com conseqüências importantes para a
evolução física e emocional do portador (SETIAN, 2004).
É sabido que os indivíduos com DM1 enfrentam sérias alterações que
incluem: mudança no estilo de vida, necessidade de controlar os próprios níveis de
glicose, bem como a necessidade de prestar atenção à ingestão alimentar
(KLIEGMAN, 2007).
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A classificação atual da Associação Americana de Diabetes divide os grupos
segundo o mecanismo fisiopatológico da doença. Em regra, apresenta-se em quatro
grandes grupos subdivididos Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1); Diabetes Mellitus tipo 2
(DM2); Diabetes Secundário, enfermidades do pâncreas exócrino, endocrinopatias
(acromegalia e Síndrome de Cushing), drogas (glicocorticóides), síndromes
genéticas como Síndrome de Prader-Willi e Síndrome de Wolfram e Diabetes
Gestacional (CECIL; GOLDMAN; AUSIELLO, 2005).
O Ministério da Saúde define o Diabetes Mellitus como um grupo de doenças
metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações,
disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos,
cérebro e vasos sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da
insulina que envolvem processos patogênicos específicos, por exemplo,destruição
das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina,
distúrbios da secreção da insulina, entre outros (BRASIL, 2009).
No que se refere ao Diabetes Mellitus tipo 1, a Sociedade Brasileira de
Diabetes aponta que a cada ano, mais de 70 mil crianças desenvolvem a doença e,
no mundo, esse valor passa para 440 mil. A taxa de aumento de Diabetes tipo 1, nas
crianças, é de 3% ao ano e atualmente, mais de 200 crianças desenvolvem tal
doença a cada dia.O Diabetes Mellitus tipo 1 é caracterizado pela destruição das
células beta pancreáticas. Acredita-se que uma combinação de fatores genéticos,
imunológicos e possivelmente ambientais (ex: virais) contribua para destruição das
células beta (SBD, 2007).
O Diabetes Mellitus tipo 1 é uma condição crônica de saúde basicamente pelo
excesso de glicose no sangue e produção deficiente de insulina pelo pâncreas.
Portanto, podem ocorrem várias alterações fisiológicas no organismo, como
alterações sensoriais (visão diminuída, alterações no paladar, polidpsia), alterações
gastrointestinais (motilidade intestinal diminuída, esvaziamento gástrico retardado,
alterações no apetite), alterações do padrão de atividade (sedentarismo), alterações
renal (função diminuída, clearance de medicamento diminuído) (SMELTZER; BARE,
2005).
Segundo relatos de Smeltzer e Bare (2005) ocorrem complicações nos
sistemas como macrovascular (alterações nos vasos sanguíneos de médios e
grossos calibres, paredes dos vasos aterosclerose entre outras), microvasculares e
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retinopatia diabética (retinopatia que é a deterioração de pequenos vasos que
nutrem a retina, outras alterações que pode ocorrer como catarata, alterações do
cristalino, paralisia do músculo extra-ocular e glaucoma). A nefropatia é uma
patologia secundária as alterações microvasculares diabéticas no rim, sendo uma
complicação mais comum do diabetes.
Faz saber Vasconcelos (2009) que DM1 assim como a DM2 é uma doença
metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue.
A glicose é a principal fonte de energia do organismo, mas quando em excesso,
pode trazer várias complicações à saúde. Quando não tratada adequadamente,
causa doenças tais como infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal,
problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.
Embora ainda não haja uma cura definitiva para o diabetes, vários tratamentos
disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e
qualidade de vida para o paciente portador. Outros sintomas incluem a fadiga e
fraqueza, alterações visuais súbitas, formigamento ou dormência nas mãos ou pés,
pele seca, leões cutâneas ou feridas que exibem cicatrização lenta e infecções
recorrentes, perda súbita de peso ou náuseas, vômitos ou dores abdominais
(SMELTZER; BARE, 2005).
Informa Wong (2000) que o DM1 tem como principal manifestação clínica, a
saber: polifagia, poliúria, polidipsia, perda de peso, a criança pode começa a molhar
a cama, irritabilidade, redução do tempo de atenção, baixa tolerância à frustração,
aparência de enfraquecimento cansado, pele seca, visão turva, feridas de
cicatrização lenta, pele ruborizada, cefaléia, infecções freqüentes, hiperglicemia,
elevações dos níveis de glicemia, glicosuria, cetoacidose diabética, cetonas e
glicose na urina, nenhuma desidratação perceptível, cetoacidose diabética,
desidratação, desequilíbrio eletrolítico e acidose.
É sabido que a insulina é o principal hormônio que regula a quantidade de
glicose absorvida pela maioria das células a partir do sangue (principalmente células
musculares e de gordura, mas não células do sistema nervoso central), a sua
deficiência ou a insensibilidade de seus receptores desempenham um papel
importante em todas as formas da Diabetes Mellitus. Níveis aumentados de insulina
aumentam muitos processos anabólicos tais como o crescimento e duplicação
celular, síntese protéica e armazenamento de gordura (SMELTZER; BARE, 2005).
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De acordo com Vasconcelos (2009), se a quantidade de insulina disponível é
insuficiente, se as células respondem mal aos efeitos da insulina (insensibilidade ou
resistência à insulina), ou se a própria insulina está defeituosa, a glicose não será
administrada corretamente pelas células do corpo ou armazenada corretamente no
fígado e músculos. O efeito dominó são níveis altos persistentes de glicose no
sangue, síntese protéica pobre e outros distúrbios metabólicos, como a acidose.
Na falta de insulina, o pâncreas não produz insulina ou a produz em
quantidades muito baixas. Com a falta de insulina, a glicose não entra nas células,
permanecendo na circulação sanguínea em grandes quantidades. Para esta
situação, os médicos chamaram esse tipo de Diabetes Mellitus tipo 1. O Diabetes
Mellitus tipo 1 é também caracterizada pela produção de anticorpos à insulina
(doença auto-imune). É muito recorrente em pessoas jovens e apresenta
sintomatologia definida, onde os enfermos perdem peso (PORTO; PORTO, 2007).
Segundo Smeltzer e Bare, (2005) que as crianças e adolescentes com
diabetes tipo 1 realizam o tratamento convencional, que consiste em duas ou três
injeções de insulina ao dia, ou o tratamento intensivo, que consiste em três ou
quatro injeções de insulina ao dia, ou ainda a terapia em bomba de insulina com
monitoração freqüente de glicemia.
Nesse sentido, o esquema mais comumente usado em crianças em idade
escolar consiste em duas injeções subcutâneas por dia de insulina de ação
intermediária e insulina de curta ação. Este esquema é preferível porque não exige
que o paciente se administre uma injeção de insulina ao meio-dia, durante horário
escolar. Contudo, os pacientes que seguem este esquema devem cumprir um
horário de refeições relativamente rígido, e pode ser difícil coordenar isso com as
variações das atividades cotidianas (BEHMAN; KLIEGMAN, 2004).
Verifica-se que o consumo de alimentos aumenta os níveis de glicose no
sangue. Portanto, ele deve igualar-se à disponibilidade de insulina e às
necessidades metabólicas do corpo. A dieta deve incluir carboidratos complexos,
proteínas e fontes de gordura insaturada, limitando consumo de açúcar simples,
colesterol e gorduras saturadas. A razão necessária entre carboidrato e insulina é
por volta de 10g a 15 g de carboidrato para cada unidade de insulina de ação rápida.
Os exercícios diminuem os níveis de glicose no sangue pelo aumento de sua
utilização pelos tecidos musculares. O aumento dos exercícios deve ser compatível
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com a redução de insulina ou com o aumento do consumo de alimentos, a injeção
de insulina sem uma dieta adequada induz a hipoglicemia (níveis baixos de glicose
no sangue) (BRAUN; ANDERSON, 2009).
Faz saber Silva (2006) que o tratamento dessa doença é bastante sofrido
para todos os envolvidos, sejam os familiares e os profissionais de saúde. Assim,
vivenciar esta situação é um fardo difícil de ser abarcado de imediato pelos
cuidadores, pois a doença enquanto possibilidade do cotidiano humano surge diante
deles aniquilando sonhos, esperanças, envolvendo-os em um sentimento de
estranheza radical. Nesse contexto, o ser humano sente-se completamente
desorientado. O impacto do Diabetes Mellitus em crianças e adolescentes é tão
severo que pode causar uma crise de adaptação de enfrentamento pela família, e
pelos profissionais da área de saúde.
Afirmam Smeltzer e Bare (2005) que o tratamento e a atenção farmacêutica
dispensada ao diabético baseiam-se em educação, pois a diabetes é uma patologia
crônica que exige um estilo de vida e comportamentos especiais auto gerenciados.
Fatores que afetam o equilíbrio do diabético como dieta, atividade física além do
estresse físico e emocional deve ser aprendidos e controlados, o paciente deve
adquirir o auto cuidado diário para evitar oscilações nos níveis sanguíneos e
monitorizar a glicose diariamente. O exercício físico associado à terapia nutricional
proporciona a melhoria na qualidade de vida de pessoas diabéticas. No caso de
diabéticos tipo 1, atividades físicas, associadas a dietoterapia e insulinoterapia e
essencial para a sobrevivência dos indivíduos. (KNOWLER et al., apud
LOTTERNBERG,2010).
A expectativa de vida dos seres humanos tem aumentado ao longo dos
últimos anos, sobretudo nos países desenvolvidos, o que se deve à melhoria na
nutrição e higiene, aos avanços tecnológicos em todos os campos, às proteções
sanitárias e sociais, entre outros. Neste contexto, as vacinas, antibióticos,
antineoplásicos, antidiabéticos e muitos outros medicamentos têm contribuído para
evitar a maioria das mortes prematuras, devido aos avanços na prevenção,
diagnóstico e tratamento das doenças (DADER; MUÑOZ; MARTINEZ, 2008).
O
conceito
de
farmacoterapia
envolve
um
conjunto
de
princípios,
metodologias, pesquisas clínicas, como o estudo do quadro clínico do paciente e o
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acompanhamento de todo tipo de efeito que o fármaco possa causar (Farmácia
Crítica, 2007).
Neste contexto, a Atenção Farmacêutica surge como uma nova filosofia, na
qual o farmacêutico desempenha papel fundamental no que respeita às atividades
relacionadas ao uso racional dos medicamentos, a qual é destinada a complementar
e apoiar as ações da atenção básica à saúde (LYRA JR et al., 2006).
Para Montrucchio (2004 apud NUNES 2008), o farmacêutico atua junto a
equipe de saúde e para que sua contribuição seja efetiva faz-se necessário
estabelecer uma estreita relação entre este profissional, o usuário do medicamento e
o médico. Destaca ainda que o farmacêutico, em cooperação com o usuário, atua de
modo a melhorar os resultados da farmacoterapia, com a prevenção e detecção de
Problemas Relacionados com os Medicamentos (PRMs).
Segundo Dader, Muñoz e Martínez (2008), um PRM é um problema de saúde
relacionado a farmacoterapia e que interfere ou pode interferir com os resultados de
saúde esperados.
Diante disso, torna-se importante a criação de serviços especializados de
atendimento e acompanhamento farmacoterapêutico à população usuária de
medicamentos, utilizados para controlar doenças crônicas como o DM1, em prol da
melhoria dos resultados de seu tratamento e de sua qualidade de vida (MARTINS,
2006).
Nesse contexto, ao considerar o DM uma condição crônica de saúde, Santos
et al. (2005apud GUYTON; HALL, 2009) advertem que a adesão do portador ao
tratamento instituído só será possível se este participar efetivamente, mediante a
troca de informações e treinamento apropriado junto aos profissionais de saúde.
De acordo com Cazariniet al. (2002apud ARAUJO, 2009) planejar grupos de
educação para portadores de DM se faz necessário, pois, apesar dos grandes
avanços tecnológicos em relação ao diagnóstico e ao tratamento, um alto percentual
desses sujeitos não adere ao tratamento preconizado. Os autores são concordes em
afirmam que com a educação dos portadores é possível reduzir de forma
significativa as complicações relacionadas à patologia.
Neste contexto, Blanski e Lenardt (2005 apud ARAUJO, 2009) afirmam que
os familiares podem contribuir para a adesão ao tratamento e sugerem que seja
realizado um trabalho de educação para eles sobre o uso adequado dos
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medicamentos a fim de se evitar reações adversas e interações entre medicamentos
e com alimentos.
Corroborando este entendimento, Santos et al. (2005apud GUYTON; HALL,
2009) reforçam que a instituição do tratamento depende da motivação pessoal,
aceitação da doença e apoio familiar.
No que se refere ao tratamento do DM, este compreende medidas não
medicamentosas e medicamentosas. As primeiras incluem planos alimentar, de
atividade física e de educação com informações sobre saúde e DM. Quando a
execução dessas medidas não é suficiente para o controle da patologia, são
indicadas as medidas medicamentosas como uso de comprimidos orais e insulina
(BRASIL, 2009).
De acordo com Zanetti et al. (2008), a educação em DM deve estar centrada
na equipe multidisciplinar, no sistema familiar, no portador e na sociedade, pois
quando o paciente encontra essa rede de apoio há uma maior efetividade no
processo educativo.
Neste contexto, Cursio et al. (2008) argumentam que a adesão ao tratamento
prescrito contribui para o sucesso da terapia e para a organização do sistema de
saúde local. Por outro lado a “não adesão” tem efeitos negativos, tanto para quem
necessita do tratamento quanto para o sistema de saúde como um todo, resultando
em aumento de prescrições não utilizadas, além de tornar o melhor tratamento
disponível ineficaz, pois o sucesso da terapia proposta está diretamente relacionado
à adesão ao tratamento.
Diante disso, Cazarini et al. (2002apud ARAUJO, 2009) ressaltam a
importância de planejar grupos de educação para portadores de DM, pois é através
da educação destes que será possível alcançar reduções importantes das
complicações e a conseqüente melhoria da qualidade de vida. Nesse contexto, a
educação para a saúde, feita por grupos especializados, pode ajudar os
profissionais, os portadores de DM e famílias a atingirem uma melhor qualidade de
vida ao longo do processo da doença. Esta, portanto, é uma tarefa que requer
conhecimentos, dedicação e persistência, e é de responsabilidade de cada
integrante da equipe de saúde.
Com relação à instalação de terapias medicamentosas, Nóbrega e
Karnikowski (2005) advertem que o envelhecimento predispõe a um maior consumo
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de medicamentos prescritos e não prescritos, no entanto salientam que o organismo
idoso apresenta mudança sem suas funções fisiológicas relacionadas à modificação
da composição corporal e à redução das funções renal e hepática, que podem
alterar a farmacocinética e a farmacodinâmica de muitos fármacos, tornando, assim,
indivíduos idosos mais suscetíveis a efeitos adversos ou terapêuticos mais intensos.
Sendo assim, a prática da Atenção Farmacêutica, por meio do acompanhamento
farmacoterapêutico, é uma ferramenta importante para a detecção de possíveis
PRMs. O farmacêutico pode contribuir nesse sentido, pois é capaz de identificá-los e
preveni-los, promovendo com isso o uso racional de medicamentos e a adesão ao
tratamento proposto, principalmente em portadores de doenças crônicas. (GALVÃO,
2006).
3. CONCLUSÃO
O farmacêutico é o profissional mais próximo a medicação e ao pacientes é
inegável que sua participação ativa na atenção básica no tratamento do Diabetes
Mellitus tipo 1 é benéfico e necessário.
Conforme exposto, ao longo deste estudo, o DM1 é muitas vezes, adquirido
na infância acometendo crianças e adolescentes, que devido a doença tem de
alterar suas vidas, rotinas e hábitos. Em geral, a hereditariedade desempenha
importante papel ao apontar qual pessoa poderá desenvolver a doença e qual não
será afetada.
As características patológicas podem ser determinadas pela deficiência de
insulina, tais como: utilização diminuída de glicose pelas células; anormalidade no
metabolismo e a depleção das proteínas no tecido. O diagnóstico de Diabetes
Melitus tipo I, baseia-se em história completa do paciente e exame físico, incluindo
exames laboratoriais e diagnósticos específicos. Glicosúria, poliúria e perda de peso
ou ganho de peso em estado grave pode apresentar acidose metabólica com ou
sem coma, podendo manifestar hipogligemia, uremia, gastroenterite com acidose
metabólica, intoxicação por salicilatos, encefatite. O laboratorial consiste em vários
métodos como níveis séricos de glicose, urinálise entre outros como exames de
imagem, ultra-sonografia do abdome total (FERRAZ, 2010).
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Ressalta-se que o tratamento do Diabetes Mellitus consiste em se administrar
insulina em quantidade suficiente para que o paciente tenha, na medida do possível,
um metabolismo normal dos carboidratos, das gorduras e das proteínas. As
principais metas do tratamento de pacientes com diabetes incluem controlar os
níveis glicêmicos e evitar as complicações agudas de longo prazo. Dessa maneira,
os profissionais de saúde que cuidam de pacientes diabéticos devem ajudá-los a
desenvolver habilidades no manejo do auto cuidado (BRAUN, 2009).
Diante do exposto, conclui-se que o Diabetes Mellitus tipo I é uma patologia
que representa importante problema de saúde pública e a adesão do portador ao
tratamento é fundamental para o controle, a redução e/ou minimização da doença.
A atenção farmacêutica, por meio do acompanhamento farmacoterapêutico, assume
papel importante para o controle desta condição de saúde, pois permite detectar
possíveis Problemas Relacionados ao Medicamento (PRM).
Percebeu-se que a resolução de uma patologia ou seu controle exige dos
profissionais de saúde conhecimento amplo para intervir nos cuidados, assim como
realizar educação em saúde para dinamizar os tratamentos dos pacientes
portadores dessa doença.
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