PROJETOS DESENVOLVIDOS EM PROL DA CONSERVAÇÃO DA

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PROJETOS DESENVOLVIDOS EM PROL DA CONSERVAÇÃO DA
BIODIVERSIDADE DA FLORESTA AMAZÔNICA
Carla Cristina Moraes1
Evellyn Jussara Campos Barreto¹
Marlon Douglas Rodrigues Vieira¹
Poliane da Silva Costa¹
Sheila Poliana Santos Tito¹
Wellington Augusto¹
Ana Cristina Marques de Carvalho2
RESUMO
A Amazônia é considerada a maior fonte de biodiversidade do planeta, sendo
fundamental para a estabilidade e equilíbrio do ecossistema e para a manutenção da
vida. Entretanto, esta vem sendo ameaçada, devido a diversos fatores, tais como, a
falta de fiscalização dos órgãos competentes, as brechas existentes nas leis
brasileiras e a falta de conhecimento das comunidades indígenas. Para frear tais
iniciativas, vem sendo realizados diversos projetos por ONGs e instituições privadas.
Alguns desses projetos foram levantados através desta pesquisa bibliográfica.
Palavras-chave: Preservação, Biodiversidade, Amazônia.
1 – INTRODUÇÃO
“Bio” significa vida e “diversidade” significa variedade. Entende-se então
que, a biodiversidade, é a variedade de vida na terra, desde os vírus até os maiores
animais do planeta.
A biodiversidade é importante para a manutenção da vida no planeta.
Sabe-se, por exemplo, que, quando uma espécie de animal é extinta a cadeia
alimentar a qual ele pertence fica comprometida. É através da preservação da
natureza e da diversidade da fauna e flora que se garante a proliferação da vida.
No Brasil, podem ser observados seis tipos de bioma (conjunto
homogêneo de plantas, animais e outros seres vivos com equilíbrio entre si e com o
meio físico): a Amazônia, a Caatinga, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pampa e o
Pantanal.
1
Alunos do Curso de Administração da Faculdade Promove de Minas Gerais.
Ana Cristina Marques de Carvalho: Mestre em Ciência da Informação, Especialista em Gestão Estratégica e
Graduada em Administração. Professora da Faculdade Promove de Minas Gerais.
2
Revista Pensar Gestão e Administração, v. 3, n. 2, jan. 2015.
No que se refere à biodiversidade, a Amazônia é a campeã, sendo
considerada a maior floresta do planeta, com cerca de 5,5 milhões de Km². Ela está
presente em nove países: Brasil,Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador,
Suriname, Guiana e Guiana francesa.
Desde 1986, o conceito de biodiversidade tem sido amplamente utilizado
por biólogos, líderes políticos, ambientalistas e cidadãos de todo o mundo. Tal
período coincidiu com o aumento da preocupação com sua extinção, observada nas
últimas décadas do século XX.
Caso isso ocorra, grande parte das espécies desaparecerá e haverá uma
queda significativa na qualidade de vida da população. Portanto, é de extrema
importância, uma educação para a preservação da biodiversidade em seus
ecossistemas. Em direção a isso, alguns projetos vêm sendo realizados por ONGs
(Organizações não Governamentais) e organizações privadas. Porém, tais trabalhos
ainda não são bem conhecidos pela sociedade em geral. Parece haver pouca
consciência do importante papel da biodiversidade e da necessidade de sua
preservação para a sustentabilidade do planeta.
Este trabalho tem como objetivo geral analisar a importância da
biodiversidade da Amazônia, bem como, a forma de atuação de algumas ONG’s e
organizações privadas em prol da sua preservação. São definidos como objetivos
específicos, identificar os principais fatores responsáveis pela ameaça da
biodiversidade da Amazônia, bem como, as conseqüências que poderão ocorrer
após a sua extinção.
2
REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 – Conceito e importância da biodiversidade
A biodiversidade é um dos termos científicos mais conhecidos e
divulgados na atualidade. Contudo, seu conceito não é muito bem compreendido,
até mesmo por alguns cientistas.
Wilson (1997, p. 368) relaciona a biodiversidade como sendo a totalidade
de formas vivas do planeta.
Biodiversidade é a totalidade da variação hereditária em formas de vida, em
todos os níveis de organização biológica, desde os genes e cromossomos
dentro de cada espécie isolada até o próprio espectro de espécies e afinal,
no mais alto nível, as comunidades que vivem em ecossistemas como
florestas e lagos.
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Barbieri (2011, p. 43) relaciona biodiversidade à vida.
Diversidade biológica ou biodiversidade é outra forma de dizer vida, pois se
refere a todos os seres vivos e seus elementos. A diversidade da vida
apresenta-se como diversidade genética, diversidade de espécies, de
indivíduos dentro de uma mesma espécie e diversidade de ecossistemas.
O Brasil é o país com maior diversidade biológica do mundo. Lima (1999)
aponta que a biodiversidade é importante para as seguintes áreas: agricultura,
medicina, indústria e psicologia.
Agricultura- Hoje apenas 20 espécies diferentes de plantas são
responsáveis diretamente por 80% de toda a alimentação. Certamente, devem
existir outras plantas comestíveis que poderão ser produzidas em larga escala e
serem úteis pelo homem na alimentação.
Medicina - A Biodiversidade sendo destruída deixa de produzir várias
drogas que poderiam representar a cura de muitos males que até agora não têm
como serem sanados. Sabe-se que 43% das drogas utilizadas nos Estados Unidos
são derivadas de espécies selvagens.
Indústria- Várias matérias-primas utilizadas pela indústria derivam de
plantas e animais selvagens. O melhor entendimento da Biodiversidade do planeta
poderá levar a uma exploração mais consciente e racional desses produtos, além de
permitir o descobrimento de outros até aqui desconhecidos e inexplorados.
A Biodiversidade também influi na Psicologia, no comportamento e na
individualidade da pessoa humana. Há pessoas que são totalmente dependentes da
natureza e dos demais organismos vivos. Essa necessidade pode estar presente,
desde a simples vontade de observar até o prazer em fotografar e colecionar
organismos vivos ou estruturas derivadas dos mesmos.
2.2 Conferências realizadas em prol da conservação da biodiversidade
Em prol da conservação da biodiversidade já foram feitas várias
conferências. A primeira conferência mundial foi realizada em 1972 na cidade de
Estocolmo, na Suécia. Esta foi o ponto de partida para a preservação da
biodiversidade no meio ambiente, pois direcionou todas as atenções das nações
para esse assunto.
Duas outras conferências foram sediadas no Rio de Janeiro (Brasil), a Rio
92 e a Rio+20. A Rio 92 foi a segunda Conferência Mundial das Nações Unidas para
o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Durante este evento, realizado em 1992,
líderes mundiais reuniram-se para decidir as medidas necessárias para minimizar a
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degradação ambiental e as ações a serem tomadas para enfrentar os problemas
crescentes da emissão de gases causadores do efeito estufa.
Martins (2012) apresenta importantes documentos gerados a partir dos
debates realizados: a Agenda 21; a Convenção da Biodiversidade; a Convenção da
Desertificação; a Convenção das Mudanças Climáticas, a Declaração de princípios
sobre florestas; a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento e Carta da
Terra.
A Agenda 21, um dos principais documentos resultantes da Rio 92, é um
plano de ação detalhado, com o objetivo de modificar os padrões de consumo e
produção em escala mundial, na tentativa de minimizar os impactos ambientais, sem
deixar de atender as necessidades básicas da humanidade. Nele foi introduzido o
conceito de sustentabilidade. Abrange temas que vão desde a biodiversidade,
recursos hídricos e infra-estrutura, aos problemas de educação e habitação.
A Convenção sobre Diversidade Biológica é um acordo assinado durante
a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em
1992. Teve como objetivo fazer cumprir o tratado elaborado, sobre a conservação da
diversidade biológica, estabelecendo normas e princípios para reger o uso e a
proteção da diversidade biológica em cada país signatário. A convenção assegura a
soberania dos países sobre seus recursos naturais, que devem ser explorados de
forma racional. O Brasil foi o primeiro país signatário. Este foi seguido por outras 152
nações.
A Convenção do Clima refere-se a um tratado internacional acordado
durante a Cúpula da Terra, realizada em 1992. Esta teve como objetivo estabilizar a
concentração de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera, evitando problemas no
sistema climático. O tratado foi consumado em 1994 e foram feitos importantes
documentos como o Protocolo de Kyoto. Este último acabou ficando mais conhecido
do que a própria Convenção do Clima, já que consiste em rígidas obrigações dos
países participantes na diminuição de emissão de gases que agravam o efeito
estufa.
Na
Declaração
do
Rio
de
Janeiro
sobre
Meio
Ambiente
e
Desenvolvimento os países concordavam que tinham direitos sobre seus territórios,
sendo assim,deviam fazer uso de políticas de preservação do meio ambiente e
sustentabilidade. Com isso, alcançariam a conservação e proteção restabelecendo a
saúde e a integridade do ecossistema da Terra.
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A Carta da Terra foi um manifesto escrito contendo princípios éticos para
a formação de uma sociedade justa, sustentável e pacífica. O documento foi
proposto em 1987 e, até 92, os países não haviam chegado a um acordo. Esta carta
se constituiu, portanto, em um chamado de esperança à ação de proteção ecológica.
A Rio + 20 foi realizada na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2012.
Esta foi uma nova chamada de renovação ao compromisso político com o
desenvolvimento sustentável.(www.rio20.gov.br); (www.onu.org.br). Tal evento gerou
os seguintes documentos: “O Futuro que Queremos” e o “Rascunho Zero”. “O Futuro
que Queremos” é um documento que destaca aspectos sociais e ressalta o esforço
conjunto para o combate à pobreza e à fome, a proteção das florestas, dos oceanos
e da biodiversidade, e o incentivo à agricultura e à energia sustentável. É hoje
adotado oficialmente por mais de 190 países. O “Rascunho Zero” é um documento
resultado
de
projetos
negociados
entre
os
Estados-Membros,
agências
internacionais, organizações não governamentais e grupos políticos. Seu objetivo
era propor sugestões, ideias e comentários de 643 propostas enviadas por estes
países. Este foi o texto mais discutido pelos líderes mundiais na conferência Rio+20
para garantir um compromisso com o desenvolvimento sustentável.
2.3 A Biodiversidade da Amazônia e os fatores de sua extinção
A Amazônia é riquíssima em biodiversidade. É um espaço altamente
amplo onde se concentram a maior variedade de espécies de fauna e flora do
planeta. A diversidade da flora da Amazônia varia entre 40 e 500 espécies diferentes
por hectare.
Entretanto, esse espaço vem sendo ameaçado, por diversos fatores.
Fearnside (2005, p.113) destaca, principalmente, o desmatamento para a criação de
gado e os incêndios.
Embora a floresta amazônica seja desmatada por inúmeras razões, a
criação de gado ainda é a causa predominante. As fazendas de médioe
grande porte são responsáveis por cerca de 70% das atividades de
desmatamento. A degradação da floresta resulta do corte seletivo, dos
incêndios (facilitados pelo corte seletivo) e dos efeitos da fragmentação e da
formação de borda. A degradação contribui para a perda da floresta. Os
impactos do desmatamento incluem a perda de biodiversidade,a redução da
ciclagem da água (e da precipitação) e contribuições para o aquecimento
global.
São apontadas também pelo Ministério do Meio Ambiente, outras razões
para a ameaça da biodiversidade da Amazônia tais como:
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A poluição gerada pela expansão urbana e industrial que vem gerando
extinção de várias espécies, tais como: a arara-azul; o macaco-prego; a ariranha; o
bicho-preguiça; a onça-pintada e o tamanduá.
O desperdício é outro fator agravante para essa ameaça, pois com
desperdício de papel, por exemplo, há mais demanda dos recursos naturais.
A Biopirataria que é o envio ilegal de elementos da fauna e da flora de um
determinado país para o estrangeiro com fins industriais ou medicinais (cosméticos e
remédios) http://www.mundoeducacao.com/biologia/biopirataria.htm).
Não só as empresas estrangeiras, mas também empresas brasileiras
usam os recursos naturais da floresta de forma ilegal, monopolizando os mesmos
com fins de ganhos e lucros exclusivos.
Até muito recentemente, as empresas estrangeiras não encontravam
nenhuma dificuldade ou restrição em entrar no Brasil. Dessa forma, a facilidade em
entrar na Amazônia e registrar marcas e patentes era muito prático por não haver
fiscalização e instrumentos de controle do acesso aos recursos que os impedisse de
tal ação.
Devido a essas ações ilegais, em 1995, a Senadora Marina Silva propôs
um projeto (Projeto de Lei no. 306) sobre conservação da biodiversidade que
abrangia também a Amazônia e a sua preservação. Este dispunha sobre a
preservação da diversidade, a integridade e utilização sustentável do patrimônio
genético do país.
Tal projeto estabelecia os seguintes princípios:







Soberania do poder público sobre os recursos genéticos existentes no
território nacional,
Participação das comunidades locais e dos povos indígenas nas decisões
sobre o acesso aos recursos genéticos,
Prioridade, no acesso aos recursos genéticos, para os empreendimentos
nacionais,
Promoção e apoio dos conhecimentos e tecnologias dentro do país,
Proteção e incentivo à diversidade cultural,
Garantia da biossegurança e da segurança alimentar do país;
Garantia dos direitos sobre os conhecimentos associados à biodiversidade
(http://www.senado.gov.br).
Tal projeto ainda está aguardando decisão da Câmara dos Deputados
desde 08/01/2007.
Recentemente, porém, a situação começa a ficar um pouco mais
controlada. Notícias publicadas em jornais, indicam que o Ibama (Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e do Recursos Naturais Renováveis) tem autuado um grande
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número de empresas por usarem ilegalmente os recursos nativos sem repartir
corretamente com as localidades de onde são extraídos, conforme estabelecido na
Medida Provisória 2.186, de 2001.
Tal norma não especifica os valores a serem repartidos, incluindo até a
possibilidade de a empresa colaborar com o dono da terra de onde extraiu a espécie
de maneira não monetária. Desta forma, acaba criando brechas para manobras e
questionamentos.
A ação de inteligência do Ibama tem recebido, frequentemente, denúncias
e tem passado a conferir os produtos. As espécies mais exploradas sem repartição
dos lucros são a castanha-do-Brasil, o açaí, o guaraná e o cupuaçu, mas há outras,
como a carnaúba e a andiroba.
Muitas destas empresas são multinacionais, principalmente dos setores
farmacêutico e de cosméticos.
O governo não tem nada contra a pesquisa científica, mas quer que as
espécies sejam exploradas de forma sustentável. Por isso, ele quer tornar a União
responsável por essa arrecadação de benefícios repartidos, aplicando taxas fixas. A
meta é criar um fundo para arrecadar 1,5% do faturamento bruto do que as
empresas venderem a partir da exploração de patrimônio genético nativo ou 0,7%,
se o produto final for alimentação ou agricultura.
O fundo não apenas beneficiaria as comunidades locais, como deve
destinar recursos a pesquisa e capacitação de pessoal da área ambiental.
O decreto também deverá disciplinar o principal alvo de questionamentos
das empresas que foram mais punidas: elas alegam que a regra atual prevê que só
a empresa que faz o acesso direto ao patrimônio genético deve recolher os
benefícios, ou seja, quem o extrai da terra. O Ibama entende, porém, que todas as
empresas que vendem os produtos aos quais se agregou valor devem repartir
benefícios, mas reconhece que o decreto deixará claro que atividades de registro,
produção e comercialização deverão pagar, exceto revendedores.
Recentemente, a presidente Dilma Rousseff enviou mensagem ao
Congresso pedindo a ratificação do Protocolo de Nagoia, plataforma mundial de
combate à biopirataria mantida no CDB (Convenção da Diversidade Biológica). O
Protocolo assegura a soberania dos países sobre seus recursos naturais,
expurgando, por exemplo, a visão de que a Amazônia é patrimônio mundial, e não
dos países onde está situada (FARIELLO, 2012).
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2.4- Consequências da extinção da biodiversidade para o planeta.
A interferência desordenada humana no meio ambiente é a grande
causadora da perda da biodiversidade mundial. Plantas e animais têm sido
exterminados
de
maneira
muito
rápida
pela
ação
humana
(portaldoaluno.mec.gov.br).
Tal aspecto é mencionado por Barbieri (2011, p. 44):
A redução da diversidade por fatores humanos é um dos mais graves
problemas ambientais. O desaparecimento de espécies sempre ocorreu na
natureza, basta lembrar os dinossauros que tanto atiçam o imaginário
humano , mas o alto número de perdas de espécies pelas ações humanas
tornou insignificante todas as perdas naturais.
As consequências da extinção da biodiversidade são inúmeras, afetando
tanto os seres humanos quanto os animais. Podem ser citadas as seguintes:
Degradação dos Ecossistemas- Devido às queimadas, ao desmatamento
desenfreado entre outros, o ecossistema tem perdido o equilíbrio. Com isto, ocorre a
maior eliminação da reserva genética, interferindo também no clima e no
aquecimento global.
Perda do habitat natural de plantas e animais- Os desmatamentos, as
queimadas e a biopirataria contribuem para a perda do habitat natural da fauna e
flora.
O corte ilegal de árvores- O corte ilegal de árvores contribui para a perda
do habitat natural dos animais e para o contrabando de madeiras.
Queimadas ilegais- Assim como a perda do habitat natural da fauna e
flora, as queimadas ilegais contribuem para que os grandes latifundiários usem esse
espaço como pastos para os animais.
2.5- O trabalho de preservação da biodiversidade no Brasil
Hoje existem muitas ONGs e organizações privadas que trabalham em
prol da preservação da biodiversidade da Amazônia. As que mais se destacam pelos
seus projetos e pela sua trajetória são: a CI- Brasil (Instituto Conservação
Internacional no Brasil); o Instituto Rã-bugio;o IPÊ - Instituto de Pesquisas
Ecológicas; o Greenpeace; o WWF Brasil.
a) A CI-Brasil é uma organização privada, sem fins lucrativos, dedicada à
conservação e utilização sustentada da biodiversidade. Fundada em 1987, em
poucos anos ela cresceu e se tornou uma das maiores organizações ambientalistas
do mundo. Atualmente, trabalha com foco no tripé conservação da biodiversidade,
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serviços ambientais e bem-estar humano em mais de 40 países distribuídos por
quatro continentes.
Sua missão é promover o bem-estar do ser humano com a sociedade no
cuidado sustentável do meio ambiente. Seu objetivo é que a biodiversidade seja
cuidada por todos, que todos tenham consciência da sua importância.
Seus projetos se destacam por oferecer as ferramentas técnicas para a
construção de estratégias eficientes em cada região onde atua. Eles também
incentivam e reconhecem os trabalhos realizados por outras pessoas e entidades
que trabalham em prol da conservação da biodiversidade oferecendo premiações
em diversos formatos.
A CI-Brasil juntamente com outros centros de pesquisas, em 2002 se uniu
e criou parcerias para gerar um projeto denominado “Biodiversidade da Amazônia”.
Este tem vários objetivos, tais como:

a realização de inventários biológicos rápidos em áreas altamente
ameaçadas;

o desenvolvimento e teste de tecnologias para inventários
biológicos em florestas tropicais;

a organização, manutenção e disseminação das informações
existentes em coleções biológicas;

o mapeamento da distribuição da biodiversidade;

o desenvolvimento de um sistema de avaliação do estado de
conservação de espécies;

o desenvolvimento de um sistema de apoio à implantação e gestão
de áreas protegidas;

a capacitação de recursos humanos em pesquisas sobre
biodiversidade e biologia da conservação;

a disseminação do conhecimento sobre a biodiversidade regional
para o público em geral (www.conservação.org.br).
Um importante documento gerado pela CI-Brasil em parceria com o
Museu Goeldi foi o “Transformando o Arco do Desmatamento no Arco do
Desenvolvimento Sustentável: Uma Proposta de Ações Emergenciais”. Tal
documento foi entregue à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva em junho de
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2003 e discute alternativas para minimizar o descontrolado desmatamento em
algumas regiões da Amazônia.
Os projetos da CI-Brasil oferecem ferramentas técnicas de estratégias
para a região que atuam. A Amazônia possui seis corredores de Biodiversidade, a
CI- Brasil vem atuando em quatro desses corredores com projetos de conservação,
tais como: Corredor Amapá, Corredor Central da Amazônia, Corredor Sul da
Amazônia, Corredores Ecótomos.
A CI-Brasil em parceria com a FUNAI, a Associação Floresta Protegida e
o Instituto Raoni trabalham junto a doze comunidades Kayapó, apoiando atividades
de vigilância territorial e o desenvolvimento de alternativas para geração de renda
que
sejam
sustentáveis
economicamente,
socialmente
e
ecologicamente
(www.conservacao.org).
b) O Instituto Rã-bugio é uma ONG ambientalista. Este instituto foi
legalmente constituído em abril de 2003 na forma jurídica de “associação”, para
institucionalizar o trabalho voluntário do casal Elza e Germano Woehl Jr. que, desde
1998, vinham desenvolvendo projetos de educação ambiental na região de Jaraguá
do Sul, SC. O instituto atua em escolas, trabalhando a conscientização das crianças
e adolescentes, acreditando desde cedo na importância da conscientização e da
conservação do meio ambiente. Um dos importantes projetos desenvolvidos por esta
ONG foi o “Água pura da Serra do Mar na torneira”. O objetivo deste projeto foi
conscientizar sobre a importância de não lançar poluentes diretamente nos
afluentes. Isto visa proporcionar a maior qualidade de vida (www.ra-bugio.org.br).
c) O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) é considerado uma das
maiores ONG’s do Brasil. Atua em projetos ambientais em São Paulo, Paraná e
Amazonas. O Instituto foi fundado em 1992, por Cláudio Pádua que deixou sua
carreira bem sucedida para se dedicar exclusivamente a Biologia. Ao longo de suas
pesquisas, ele viu a importância da conscientização da preservação da natureza.
Desta forma, iniciou o processo de conscientização sobre a importância da proteção
da natureza.
Um dos objetivos do Instituto é conservar a biodiversidade, respeitando as
tradições das comunidades do entorno dos locais que precisam ser protegidos e
onde são realizadas suas pesquisas. Ao longo dos anos, o Instituto IPÊ vem
conquistando parceiros importantes na conservação da biodiversidade tais como:
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Timberlad; Sadia; Faber Castel; Ecoswim; Danone; Alegria no Pé, Floresta de Pé;
Grupo Bimbo e IPÊ; Havaianas (www.ipe.gov.br).
Uma das preocupações do IPÊ desde a sua criação é a transferência do
conhecimento adquirido em suas pesquisas. Para isso, capacita continuamente seus
profissionais e dá oportunidades e incentivo a seus estagiários que, muitas vezes,
continuam a trabalhar no Instituto após a graduação. Como parte do processo
educacional, hoje o IPÊ conta com 10 doutores e 20 mestres, muitos deles
professores do Centro de Biologia da Conservação (CBBC) e da ESCAS - Escola
Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - universidade criada em
parceria com a Natura e o Instituto Arapyaú.
Com o intuito de preservar e conscientizar, o instituto IPÊ elaborou vários
projetos em prol da conservação da biodiversidade. Podem ser citados:
O Projeto “Eco-Polos Amazônia XXI” tem o objetivo de, junto com as
comunidades, criar alternativas de geração de renda que melhorem a qualidade de
vida, promovendo a sustentabilidade socioambiental da região. Atualmente, muitas
famílias vivem da renda de programas governamentais e da exploração de madeira
(serrada e para espeto) que não garante estabilidade, remuneração justa e, na
maioria das vezes, não está de acordo com normas oficiais de manejo. Um dos
fatores para a mudança desse quadro é o fortalecimento das cadeias de produtos da
sociobiodiversidade amazônica, que possam gerar renda, valorizar o conhecimento
e revitalizar as práticas tradicionais de manejo ( www.ipe.gov.br).
O Programa para conservação do Mico- Leão- da- Cara- Preta tornou
possível a elaboração junto ao IBAMA e IUCN (União Internacional para
Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais) do 1º Plano de Ações
Conservacionistas para o mico-leão-da-cara-preta e a floresta única onde habita, em
2005.
Muitos dos resultados e avanços recentes apresentados só foram
possíveis graças ao esforço e envolvimento de diversos parceiros locais, regionais,
municipais, estaduais, federais e internacionais. Estes parceiros interagem com a
comunidade local provendo uma variedade de serviços e expertises necessárias
para o sucesso de diversas ações e para a efetiva integração entre conservação e
desenvolvimento (www.ipe.org.br).
d) O Greenpeace é uma organização global cuja missão é proteger o
meio ambiente, promover a paz e inspirar mudanças de atitudes que garantam um
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futuro mais verde e limpo para esta e para as futuras gerações. Tal organização
chegou ao Brasil no mesmo ano em que o país abrigou a primeira e mais importante
conferência ambiental da História, a Eco-92 (em 1992).
O Greenpeace atua sobre problemas ambientais os quais afetam todo o
planeta. Está presente em 43 países do mundo todo, tendo uma equipe composta
por colaboradores e voluntários, todos em prol de um único objetivo: proteger o meio
ambiente e todos os seres vivos ameaçados. As suas campanhas envolvem:
mudanças climáticas, proteção às florestas, oceanos, agricultura sustentável,
poluição e energia nuclear.
O Greenpeace atua no mundo todo, entretanto, no
Brasil, suas principais frentes de trabalho são a proteção à Amazônia e a campanha
de Clima e Energia.
Preocupados com a proteção da maior floresta tropical do mundo, em
1992 começou a investigação sobre a exploração ilegal e predatória de madeira na
Amazônia.
O ritmo do desmatamento na Amazônia vem caindo, mas ainda é
alarmante, sem que os problemas tenham sido resolvidos. Por outro lado, o Brasil,
que tinha tudo para aproveitar seus recursos naturais para se tornar uma potência
energética de matriz quase 100% limpa, ainda quer investir em energias sujas e
perigosas como petróleo e energia nuclear – e por isso, a organização faz
campanha pelo incentivo e pelo investimento em fontes renováveis de energia, como
eólica, solar e biomassa.
A primeira grande vitória do Greenpeace no Brasil se deu um ano após a
inauguração do escritório, com a proibição da importação de lixo tóxico. Ainda na
década de 1990, tiveram início as campanhas contra o uso dos gases CFC
(Clorofluorcarboneto) – que atacam a camada de ozônio – e de transgênicos, que
levou à aprovação de uma lei para a rotulagem de alimentos com organismos
geneticamente modificados.
Algumas das principais conquistas do Greenpeace no Brasil foram:
O fim da exploração de mogno (2003)- Foram quatro anos de ações do
Greenpeace contra a exploração indiscriminada de mogno, espécie ameaçada de
extinção e uma das madeiras mais nobres da Amazônia. Porém, em 2001 veio uma
decisão histórica e a primeira vitória da campanha. O então presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, por meio de decreto, determinou que a exploração de mogno só
Revista Pensar Gestão e Administração, v. 3, n. 2, jan. 2015.
poderia ser feita
por meio de Planos de Manejo Florestal Sustentável
(www.onu.org.br).
Não à soja produzida em área desmatada (2006)- Após longa
negociação,
o
Greenpeace
e
outras
ONGs
ambientalistas
conseguiram
uma importante vitória para a preservação da floresta brasileira. Em julho de 2006,
as principais traders (finanças/ Comércio) em atividade no Brasil assinaram a
Moratória da Soja, que estabelece o compromisso dessas corporações a não mais
comprarem soja produzida em áreas recém-desmatadas. Quatro traders e membros
da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais aderiram ao acordo.
Juntos, esses conglomerados são responsáveis por 95% da soja comercializada no
Brasil, país vice-líder na produção mundial do grão. A Moratória, que permanece até
os dias de hoje, é considerada internacionalmente uma das mais importantes vitórias
do Greenpeace no mundo.
Moratória da pecuária- Em 2009, a criação de gado, responsável pela
ampliação da fronteira do desmatamento em várias regiões do Brasil, foi o principal
alvo do Greenpeace Brasil. O objetivo era acabar com o avanço da pecuária e
assim, evitar o aumento do desmatamento. A tentativa foi pressionar frigoríficos e
redes de supermercados a parar de comercializar carne que tivesse sua produção
relacionada a critérios como trabalho escravo, grilagem de terras, violência agrária
ou desmatamento ilegal. Em poucos dias, o ataque às corporações deu resultado.
Logo em seguida ao lançamento do relatório “Farra do Boi na Amazônia”, onde o
Greenpeace
fazia
a
denúncia,
as
companhias
começaram
a
responder
positivamente à demanda. Hoje grandes frigoríficos e redes de supermercado com
atuação no Brasil aderiram à campanha, auxiliando na diminuição do desmatamento
e de problemas sociais em todo o território nacional (www.greenpeace.org/brasil).
e) O WWF-Brasil é uma ONG, participante de uma rede internacional e
comprometida com a conservação da natureza dentro do contexto social e
econômico brasileiro. Suas atividades foram iniciadas no Brasil em 1971, quando a
Rede WWF iniciou o seu trabalho no país apoiando os primeiros estudos feitos
sobre um desconhecido primata ameaçado de extinção do Rio de Janeiro.
O WWF-Brasil trabalha em várias regiões brasileiras. Na região
amazônica, trabalha junto com várias entidades, para contribuir com a proteção de
grandes porções da Amazônia e de sua singular biodiversidade, funções e serviços
ecológicos. Isso é feito por meio de:
Revista Pensar Gestão e Administração, v. 3, n. 2, jan. 2015.

Incentivo à criação, consolidação e ampliação de unidades de
conservação;

Promoção do uso responsável dos recursos naturais e do manejo
sustentável;

Desenvolvimento de programas nacionais para reduzir as emissões
de carbono oriundas do desmatamento;

Promoção de padrões ambientais e sociais para o desenvolvimento
da infra-estrutura, especialmente projetos de rodovias e represas;

Capacitações técnicas e comunitárias;

Realização de expedições científicas;

Proposição de áreas prioritárias para a conservação com análise
de paisagens por meio de geoprocessamento e sensoriamento
remoto ( www.wwf.org.br).
3. METODOLOGIA
O presente trabalho teve como objetivo apresentar a questão da
biodiversidade da Amazônia. Foram descritos os principais projetos desenvolvidos
por quatro importantes ONGs e uma Organização Privada sem fins lucrativos que
atuam na Amazônia. Sendo elas: o Instituto Conservação Internacional no Brasil
(CI); o Instituto Rã-bugio;o IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas;o Greenpeace; o
WWF Brasil. Estas foram escolhidas por se destacarem, na pesquisa bibliográfica,
tanto pelos seus projetos como pela sua trajetória.
A metodologia utilizada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica. Esta
procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em
documentos (CERVO; BERVIAN, 2002). A pesquisa bibliográfica foi realizada em
livros, artigos científicos, jornais e sites da Internet. Tais fontes permitiram abordar
projetos pouco conhecidos pela sociedade em geral.
Após coletados, os dados foram organizados de forma a permitir a
retenção das partes essenciais para o desenvolvimento do trabalho. Em seguida, foi
feita uma análise qualitativa dos dados para a realização da etapa de análise e
discussão dos dados.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
É necessário preservar a biodiversidade, pois ela é fundamental para a
estabilidade e equilíbrio do ecossistema e para a manutenção da vida no planeta.
Revista Pensar Gestão e Administração, v. 3, n. 2, jan. 2015.
Ela constitui também, base fundamental para as áreas agrícolas, medicinais,
industriais e psicológicas.
A Amazônia, principal bioma brasileiro, consiste na maior fonte de
biodiversidade do planeta. Lá estão: a) espécies raras de plantas úteis na fabricação
de medicamentos e cosméticos; b) espécies raras de animais que são
comercializados ilegalmente para o mercado industrial (para o comércio de roupas,
sapatos, bolsas e etc) e c) espécies raras de madeira utilizadas na fabricação de
móveis.
Devido todo o seu potencial, a Amazônia vem sendo cobiçada, ameaçada
e recebendo pressões econômicas do mundo inteiro, principalmente dos países de
maior potência. Os seguintes fatores internos favorecem a situação abusiva por
parte de empresas estrangeiras e brasileiras: a falta de fiscalização dos órgãos
competentes e a falta de conhecimento das comunidades indígenas.
Para frear tais procedimentos, algumas ONG’s e organizações privadas
vêm desenvolvendo projetos específicos. Estes ajudam na conscientização e
conservação da fauna e flora, na melhoria da qualidade de vida e na geração de
renda para as comunidades locais e indígenas.
As organizações citadas no contexto deste trabalho, atuam de forma
direta na Amazônia. A CI-Brasil é a entidade que mais desenvolve projetos neste
sentido.
Algumas vitórias já vendo sendo alcançadas através dos projetos
realizados, entretanto, muitos abusos ainda são observados, devido aos interesses
econômicos na exploração descontrolada do solo,das matas, da caça e do comércio
ilegal de várias espécies animais.
Acredita-se que a conscientização sobre a importância da preservação da
biodiversidade deve ser ampla, contínua e começar desde cedo. Sendo assim, é
necessário tratar do assunto nas escolas, universidades e comunidades em geral.
Trabalhos práticos, como por exemplo, feiras educativas, stands e discussões em
grupo precisam ser incentivados. Oportunidades de trabalho voluntário oferecidas
pelas ONGs devem ser divulgadas e aproveitadas.
Além das conferências entre países que já estão sendo realizadas, é necessário
que o governo:

formule métodos mais eficazes para acabar com a biopirataria;
Revista Pensar Gestão e Administração, v. 3, n. 2, jan. 2015.

faça valer a legislação já criada, multando empresas que
contribuem para extinção da biodiversidade, seja poluindo,
desmatando, queimando e retirando as espécies do seu habitat
natural;

apóie e auxilie as ONG’s para que estas possam ampliar seus
projetos para conservação da biodiversidade.
As empresas também podem colaborar neste processo através da:
 diminuição da poluição em detrimento da expansão urbana e industrial;
 redução do desperdício dos recursos naturais na criação de seus
produtos;
 criação de projetos para a conservação da biodiversidade, além de
patrocínios.
A mídia também pode ser utilizada como uma ferramenta fundamental
para a mobilização da conscientização e importância da biodiversidade. Portanto, a
forma mais eficaz de preservação da biodiversidade é através da integração de seus
agentes.
5 – CONCLUSÃO
Com base no que foi citado durante todo o trabalho sobre a questão da
biodiversidade na Amazônia, conclui-se que este assunto é de extrema relevância,
entretanto, pouco conhecido e entendido pela maior parte das pessoas.
Mesmo com os diversos projetos desenvolvidos pelas ONGs, percebe-se
que a sociedade ainda não está engajada na busca de melhorias e conservação da
biodiversidade. Isso se dá, devido à falta de conscientização e de incentivos até
mesmo por parte do governo. Muitas ONGs têm trabalhado com recursos próprios,
sem apoio financeiro das autoridades públicas.
Havendo a conservação e preservação da biodiversidade, a sociedade
poderá alcançar uma melhor qualidade de vida. A Flora é útil na alimentação e no
equilíbrio do ecossistema. A fauna por sua vez, ajuda na conservação da
biodiversidade contribuindo com o equilíbrio da cadeia alimentar.
É necessário por isso, combater a extinção da biodiversidade através do
combate a biopirataria, queimadas, degradação do ecossistema e etc.
A solução para um avanço está na integração de ações por parte do
governo, empresas, ONGs, mídia e sociedade de uma forma geral. Todos precisam
Revista Pensar Gestão e Administração, v. 3, n. 2, jan. 2015.
atuar buscando um objetivo comum: a conservação e preservação da biodiversidade
para a geração atual e para as futuras.
REFERÊNCIAS
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instrumentos. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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Paulo: Prentice Hall, 2002.
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Revista Pensar Gestão e Administração, v. 3, n. 2, jan. 2015.
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