Coriza Infecciosa das Galinhas - LABMOR

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30/03/2010
Coriza Infecciosa das
Galinhas
Larissa Pickler
Médica Veterinária
Mestranda em Ciências
Veterinárias - UFPR
Introdução
Doença respiratória aguda ou sub aguda
Causa severa enfermidade respiratória em aves
Causa menor desenvolvimento das aves e alta
mortalidade
Não tem importância em saúde pública
Isolamento em 1932 por DeBliek
Importância
Aumento de refugos
Queda da postura em poedeiras comerciais – 40%
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Ocorrência
Distribuição mundial
Atinge principalmente aves de fundo de quintal
Atinge aves de postura
Aves com mais de 13 semanas e galos, jovens são
menos suscetíveis
Etiologia
Família: Pasteurelacea
Espécie : Haemophilus paragallinarum
Bacilo imóvel, curto, G Não forma esporos,estirpes virulentas podem
apresentar cápsulas
Necessita de NADH para crescer in vitro
Rapidamente inativado fora do hospedeiro
Hospedeiros naturais
Galinhas, faisões, galinha d’angola e codornas
Perus, pombos, corvos, pardais e patos - refratários
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Transmissão
Horizontal
aerossóis
moscas
água contaminada com secreções
Fômites
Animais portadores
Não há descrição de transmissão vertical
PI – 24-48 horas
Cadeia Epidemiológica
H. paragallinarum
galinhas,
faisões e
codornas
Agente
etiológico
Aves
infectadas
Secreções
respiratórias
Trato respiratório
Vias
de transmissão
aerossóis,
moscas, água
contaminada
fômites.
Patogênese
O H. paragallinarum adere-se ao epitélio ciliar do TRS
das aves
Cápsula protege a bactéria da ação de anticorpos e
linfocina, sendo também anti-fagocítica (importante na
colonização)
Toxinas liberadas → produção de lesão na mucosa,
descamação e aparecimento de sinais clínicos.
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Patogênese
Hiperplasia, desintegração e descamação dos
epitélios nasais dos seios infra e peri orbitais e da
traquéia → os sinais obstrutivos das vias aéreas
superiores
A migração da inflamação para o TRI (pulmões e
sacos aéreos) não é comum, exceto em casos de
sinergismo com outros fatores infecciosos ou
ambientais e doenças imunossupressoras.
Sinais clínicos
Morbidade: alta
Mortalidade: baixa → influenciada pelo
manejo
Descarga serosa ou mucóide nasal, edema
facial e conjuntivite
Pode haver diarréia e diminuição no consumo
de água e ração, em poedeiras → queda da
produção
Sinais clínicos
Coriza Infecciosa Descomplicada:
Somente H. paragallinarum
Infecção catarral aguda das membranas mucosas e
seios nasais
Descarga nasal mucosa
Inchamento dos seios infraorbitais → edema facial
Traquéia e pulmão → estertores , dificuldade
respiratória, aerossaculite
Morbidade alta, mortalidade baixa
Postura
Refugos
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Sinais clínicos
Coriza Infecciosa Complicada:
H. paragallinarum + vírus da bronquite,
laringotraqueíte, pneumovirose, micoplasma, E.
coli, pasteurela
Sinais mais intensos e persistentes
Descarga nasal contínua por mais de um mês
Tampões caseosos nas vias nasais
Estertores
Aerossaculite
↑ da mortalidade
Lesões
macroscópicas
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Lesões macroscópicas
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Diagnóstico
Histórico, sinais
Isolamento do H. paragallinarum
PCR→ sensível e específica
Aves vivas que apresentam sinais ou cabeças
coletadas e refrigeradas
Envio do exudato → deve-se cauterizar a pele
abaixo do olho com uma espátula e se fazer um
incisão na cavidade dos sinus nasais com uma
tesoura estéril, passando-se, em seguida, um
swab na superfície dos sinus→ semear em ágar
sangue
Tratamento
5 a 7 dias de sulfatrimetoprim, oxitraciclina e
eritromicina na ração ou água de bebida;
O animal vai continuar portador da bactéria
Recorrência
Resistência e persistência de portadores
Adicionar cloro na água
Prevenção e controle
Manejo
Medidas de biossegurança
Criação “all in all out”
Desinfecção de instalações e equipamentos
1 ppm de cloro na água de bebida
Evitar Mycoplasma
Vazio sanitário de 2 a 3 semanas
Vacinação
Bacterinas –10 e 20 sem. de idade
Vivas – melhor proteção
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