Guia do Aluno de Economia Monetária do curso de Gestão

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEU
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
“GUIA DO ALUNO DE ECONOMIA MONETÁRIA
DO CURSO DE GESTÃO DE EMPRESAS”
DISCIPLINA: Economia Monetária
ANO CURRICULAR: 3º
SEMESTRE: 2º
CARGA HORÁRIA:
TEÓRICAS: 2
TEÓRICO-PRÁTICAS: 3
Programa para o ano lectivo de 2005/2006
DOCENTE: Dr. Ilídio Silva
Instituto Superior Politécnico de Viseu - Escola Superior de Tecnologia
Economia Monetária - Ano lectivo 2005/2006
Licenciatura em Gestão de Empresas
1. OBJECTIVOS
Esta disciplina visa dotar o aluno de um conhecimento amplo acerca do sistema
monetário e financeiro e do mecanismo de criação de moeda. Pretende-se que o aluno
conheça as funções de oferta e de procura de moeda, compreenda a relação da moeda
com a economia real, com a inflação e com as taxas de juro e que domine os principais
conceitos acerca das finanças internacionais e dos mecanismos da política monetária em
economia aberta.
2. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Parte I: Introdução à Economia Monetária
1. Natureza e significado económico da moeda
1.1. Definição e funções da moeda
1.2. A evolução das formas monetárias
1.3. A medição da quantidade de moeda: os agregados monetários
2. O sistema monetário e financeiro
2.1. Estrutura institucional do sistema financeiro português
2.2. O mercado monetário no âmbito dos mercados financeiros
2.3. O papel do banco central
2.4. O Banco Central Europeu e o Sistema Europeu de Bancos Centrais
Parte II: A oferta e a procura de moeda e a relação da moeda com a economia real,
com a inflação e com as taxas de juro
3. A oferta de moeda
3.1. A Base Monetária: componentes e contrapartidas
3.2. O multiplicador de crédito
3.3. O multiplicador da Base Monetária
3.4. A influência das taxas de juro na oferta e na procura de crédito bancário e na
criação de moeda
4. A procura de moeda
4.1. A análise monetária dos autores clássicos em relação à função de procura de
moeda
4.2. A teoria keynesiana relativamente à procura de moeda
4.2.1. Os motivos da procura de moeda segundo Keynes
4.2.2. A procura de moeda na versão keynesiana
4.2.3. Outros desenvolvimentos na abordagem keynesiana
4.2.3.1. O modelo de Baumol
4.2.3.3. O modelo de preferência de liquidez de Tobin
4.3. A teoria quantitativa da moeda de Friedman
5. A relação da moeda com a economia real
5.1. A conjugação da oferta e da procura de moeda e a determinação da taxa de juro
5.2. A determinação da procura agregada
5.3. O modelo IS-LM
5.3.1. O equilíbrio no mercado de bens e serviços: a curva IS
5.3.2. O equilíbrio no mercado monetário: a curva LM
5.3.3. A combinação das curvas IS e LM
5.3.4. Factores que provocam deslocações nas curvas IS e LM
5.4. A análise da procura e da oferta agregadas
5.5. A procura e a oferta agregadas e o equilíbrio no longo prazo
6. A moeda e a inflação
6.1. A relação entre a moeda e a inflação: evidência histórica
6.2. Significado de inflação
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Licenciatura em Gestão de Empresas
6.3. Perspectivas acerca da inflação
6.3.1. Perspectiva monetarista
6.3.2. Perspectiva keynesiana
6.4. Origens de uma política monetária inflacionista
7. As taxas de juro
7.1. A avaliação de obrigações e o cálculo da Taxa de Rendimento até à Maturidade
(TRM)
7.1.1. Alguns conceitos-chave
7.1.2. Preço teórico de uma obrigação
7.1.3. A Taxa de Rendimento até à Maturidade (TRM)
7.2. Estrutura temporal das taxas de juro
7.3. Teorias explicativas sobre a estrutura temporal das taxas de juro
Parte III: Economia Monetária Internacional
8. O mercado cambial
8.1. O mercado cambial e as taxas de câmbio
8.1.1. Definição e funções do mercado cambial
8.1.2. A taxa de câmbio
8.1.3. Regimes cambiais e a determinação da taxa de câmbio à vista
8.1.4. A arbitragem das taxas de câmbio, risco cambial e especulação
8.2. Teorias explicativas do valor da taxa de câmbio
8.2.1. Paridade dos poderes de compra
8.2.2. Versão absoluta e versão relativa da paridade dos poderes de compra
8.2.3. Versão generalizada da paridade dos poderes de compra
9. A Balança de Pagamentos
9.1. Caracterização da Balança de Pagamentos e identidades fundamentais
9.2. A abordagem monetária da Balança de Pagamentos
10. A integração monetária
10.1. As teorias sobre as zonas monetárias óptimas
10.2. Os custos e os benefícios da integração monetária
3. BIBLIOGRAFIA
De base:
♦ SILVA, Ilídio (2005), “Apontamentos de Economia Monetária”, Viseu, ESTV.
Complementar:
♦ AMARAL, João Ferreira e outros (2002), “Introdução à Macroeconomia”,
Lisboa, Escolar Editora;
♦ BARATA, José Martins (1998), “Moeda e Mercados Financeiros”, 2ª Edição,
Lisboa, Edição de autor;
♦ CAIADO, Aníbal Campos (1998), “Gestão Bancária”, Lisboa, Editora
Internacional;
♦ EDIDECO – Editores para a Defesa do Consumidor (2004), “Saber Investir – o
guia prático da poupança”, 2ª Edição, Lisboa, EDIDECO;
♦ FERRAZ, António (2002), “Economia Monetária Internacional”, Lisboa, Escolar
Editora;
♦ FONSECA, J. A. Soares (1996), “Lições de Moeda e Crédito”, Coimbra, FEUC;
♦ MARQUES, Walter (1997), “Moeda e Instituições Financeiras”, 2ª Edição,
Lisboa, Publicações Dom Quixote;
♦ MARQUES, Walter (1986), “Política Monetária”, Lisboa, Publicações EuropaAmérica;
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♦ MATOS, Joaquim Pinto (1992), “Finanças Internacionais – introdução”, Lisboa,
Editorial Presença;
♦ MENDONÇA, António e outros (1998), “Economia Financeira Internacional”,
Amadora, McGraw-Hill;
♦ MILLER, Roger LeRoy e VANHOOSE, David D. (1993), “Modern Money and
Banking”, 3rd Edition, McGraw-Hill;
♦ MISHKIN, Frederic S. (2001), “The Economics of Money, Banking and Financial
Markets”, 6th Edition, New York, Addison-Wesley;
♦ SAMUELSON, Paul A. e WILLIAM, D. (1999), “Economia”, 16ª Edição,
Amadora, McGraw-Hill;
♦ SILVA, Ilídio (2002), “Sebenta de Mercados Financeiros”, Viseu, IPV;
♦ UCHA, Isabel e SANDE, Paulo de Almeida (1997), “Como viver com o Euro”,
Lisboa, Principia – Publicações Universitárias e Científicas.
4. AVALIAÇÃO
Avaliação por Frequência
A avaliação por Frequência é efectuada com base em três elementos de avaliação:
- 1ª Frequência;
- 2ª Frequência;
- Atitude do aluno perante a disciplina.
A 1ª Frequência terá lugar sensivelmente a meio do semestre (em 11 de Abril de 2006) e
incidirá sobre a matéria leccionada nos primeiros cinco capítulos do Programa (1 –
Natureza e significado económico da moeda; 2 – O sistema monetário e financeiro; 3 –
A oferta de moeda; 4 – A procura de moeda; 5 – A relação da moeda com a economia
real). Esta prova escrita apresenta uma poderação de 50% para cálculo da Média Final
por Frequência.
A 2ª Frequência terá lugar na época de frequências prevista para a primeira metade do
período entre 08/Jun/2006 e 05/Jul/2006 e incidirá sobre os restantes capítulos do
Programa (6 – A moeda e a inflação; 7 – As taxas de juro; 8 – O mercado cambial; 9 –
A Balança de Pagamentos; 10 – A integração monetária). Esta segunda prova escrita
apresenta também uma ponderação de 50% para cálculo da Média Final por Frequência.
Ainda em relação a estas duas provas escritas, devem-se verificar as seguintes regras:
1. Apenas têm acesso à 2ª Frequência os alunos que tenham obtido
classificação igual ou superior a 7,50 valores na 1ª Frequência;
2. Os alunos que tenham faltado, desistido ou obtido classificação inferior a
7,50 valores na 1ª Frequência, consideram-se desde logo Admitidos a Exame
Final (não tendo acesso à 2ª Frequência);
3. Apenas poderão ter aprovação por Frequência os alunos que tenham obtido
classificação igual ou superior a 7,50 valores também na 2ª Frequência.
No que diz respeito ainda à avaliação por Frequência, tendo em conta a atitude do aluno
perante a disciplina, a Média Final por Frequência poderá apresentar uma majoração
que poderá atingir (no máximo) 1 valor. Note-se que esta informação1 apenas contará
positivamente, nunca para prejudicar a Classificação Final por Frequência.
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A informação acerca da atitude do aluno perante a disciplina inclui não apenas a participação dos alunos
nas aulas (principalmente nas aulas teórico-práticas) e respectiva assiduidade, mas também o
acompanhamento regular das matérias, a regularidade e qualidade da participação nos horários de
atendimento, o acompanhamento regular dos conteúdos e informações que constam da página Web da
disciplina,… Enfim, de um modo geral, o empenhamento demonstrado pelo aluno.
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Avaliação por Exame em Época Normal
Os alunos que não obtiveram aprovação na avaliação por Frequência são admitidos à
prova escrita de Exame Final a marcar pela Direcção do Curso (a decorrer na segunda
metade do período entre 08/Jun/2006 e 05/Jul/2006). Este exame escrito incidirá sobre
toda a matéria leccionada ao longo do semestre. Os alunos que neste exame obtenham
classificação igual ou superior a 9,5 valores consideram-se Aprovados; os alunos que
obtenham uma classificação inferior a 7,5 valores consideram-se Reprovados; os que
obtenham uma classificação entre 7,5 e 9,4 valores (inclusive) são admitidos a uma
Prova Oral.
Avaliação por Exame em Época de Recurso
Têm acesso a este exame (a marcar pela Direcção do Curso, no período que decorre de
12 de Julho de 2006 a 22 de Julho de 2006) os alunos que ainda não tenham obtido
aprovação por Frequência ou Exame Final em Época Normal. Podem também ter acesso
a este exame os alunos que desejem fazer melhoria de nota. Neste caso, irá prevalecer a
melhor nota.
5. FUNCIONAMENTO DAS AULAS, ATENDIMENTO AOS ALUNOS E
CONTACTOS
As aulas teóricas serão essencialmente aulas de exposição da matéria, enquanto que as
aulas teórico-práticas serão predominantemente ocupadas com a resolução de exercícios
acerca da matéria abordada nas aulas teóricas anteriormente leccionadas.
Eventualmente, de forma a garantir uma maior eficiência no aproveitamento das aulas,
poder-se-ão efectuar alguns ajustamentos leccionando-se matéria de cariz
predominantemente teórico nas aulas teórico-práticas (ou vice-versa). Na situação de
ocorrer alguma dúvida por parte dos alunos, estes podem (e devem...) expô-la
imediatamente, independentemente de se tratar de uma aula teórica ou de uma aula
teórico-prática.
A planificação das aulas é conhecida desde o início do semestre e consta do endereço:
www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/isilva/ecmon.htm. Naturalmente que, tratando-se de
uma planificação, poderão ser efectuados alguns ajustamentos no decorrer do semestre
(por exemplo, devido à ocorrência de situações extraordinárias), mas que serão
actualizados (com a maior brevidade possível) no endereço atrás mencionado.
Relativamente ao atendimento aos alunos, o docente encontra-se disponível para esse
fim nos seguintes dias e horários:
- 3ª feira: 10:00/11:30;
- 5ª feira: 16:00/17:30.
Naturalmente que o horário de atendimento não limita o tempo que o docente tem
disponível para o atendimento aos alunos, pois estes poderão procurar o docente em
qualquer altura e, desde que isso seja possível, serão prontamente atendidos. Caso isso
não seja imediatamente possível, poderão ser definidos outros dias e horários de
atendimento atendendo à disponibilidade de ambas as partes.
Os contactos do docente são os seguintes:
- Gabinete: Gabinete 58;
- Extensão telefónica: 1011;
- Contacto telefónico do exterior (fora da Escola): 232480511;
- E-mail: [email protected];
- Web: www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/isilva
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