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GEOLOGIA, PETROGRAFIA E MINERALOGIA DO MAGMATISMO PENATECUA, BACIA DO
AMAZONAS.
Clauber Roberto da Fonseca ASSIS (Bolsista PIBIC/UFPA – AF) – [email protected]
Curso de Geologia, Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências.
Prof. Dra. Rosemery da Silva NASCIMENTO (Orientadora) – [email protected]
Curso de Geologia, Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências.
RESUMO: As rochas básicas do Magmatismo Penatecaua ocorrem como corpos intrusivos nas
sequências sedimentares devonianas e carboníferas da Bacia do Amazonas. Os trabalhos referentes
ao Magmatismo Penatecaua não apresentam dados de detalhes, da petrografia e mineralogia destas
rochas magmáticas. Com isso este estudo buscar apresentar essencialmente a caracterização
petrográfica e mineralógica de rochas básicas procedentes das regiões de Monte Alegre e Itaituba,
oeste e sudoeste do Estado Pará respectivamente. Estas rochas ocorrem como sills e diques em
calcários, arenitos carbonáticos e dolomitos da Formação Itaituba. Este evento integra a Província
Magmática do Atlântico Central (CAMP), a qual representa um extenso magmatismo básico toleítico
de idade Jurássico-Cretáceo. Os estudos petrográficos e mineralógicos realizados por microscopia
ótica e microscópio eletrônico de varredura (MEV) acoplado a um sistema de espectroscopia de raiosX por dispersão de energia (EDS), revelaram que a mineralogia é composta essencialmente por
plagioclásio e clinopiroxênio (augita e pigeonita), com os minerais acessórios sendo: olivina, biotita, timagnetita, ilmenita e calcopirita. As análises petrográficas individualizaram estas rochas magmáticas
básicas, em quatro tipos petrográficos, com base na mineralogia, granulação e textura, sendo estes:
olivina-basaltos, olivina-microgabro, microgabro e gabro porfirítico. A análise textural mostra as
texturas ofítica e subofítica como sendo as principais, a textura porfirítica ocorre mais
subordinadamente, e localmente desenvolve-se textura micrográfica em algumas amostras. A análise
em MEV-EDS revelou que os plagioclásios são mais enriquecidos em cálcio, e nos cristais zonados
tornam-se mais sódicos em direção as bordas dos cristais. Dentre as augitas analisadas, foram
observadas três tipos de augita com base na sua composição química: as augitas ricas em ferro,
augitas ricas em magnésio, e augitas cálcicas. O cálculo da forma das olivinas sugere um maior
enriquecimento no componente forsterita da solução-sólida. As composições químicas destes
minerais condizem com o caráter toleítico da CAMP e do Magmatismo Penatecaua.
PALAVRAS-CHAVE: BACIA DO AMAZONAS, MAGMATISMO PENATECAUA.
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