curso básico intensivo de pavimentação

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NOÇÕES DE SOLO
Rita Moura Fortes
[email protected]
Terminologia de solos e rochas
TERMINOLOGIA
Engenharia Civil
Terra: construção civil
material natural não consolidado, possível de ser escavado por meio de
ferramentas tais como a enxada, pá, picareta ou equipamentos comuns de
escavação, tais como o motor escraiper, moto escavadeira;
Rocha: maciços de materiais naturais consolidados, cuja escavação exige o
emprego de explosivos e ferramentas ou equipamentos especiais de
escavação como, por exemplo, os escarificadores pesados, ou as
perfuratrizes.
Solos: designa porções de terra estudadas pelos processos desenvolvidos
pela mecânica dos solos e especialidades afins.
Para a mecânica dos solos, os termos terra e solo são utilizados como
sinônimos, conforme a definição apresentada de terra.
Geologia
Rocha: agregados naturais de minerais que constituindo a parte essencial
da crosta terrestre, possam ser claramente individualizados. Podem ser
não consolidados como as areias, as argilas, as cinzas vulcânicas, ou
consolidados, quando são denominados de bedrock.
Pedologia (ciência do solo)
Solos: parte superficial da crosta terrestre eu possui vida (nasce, cresce e
morre), adaptada especialmente a vida animal e vegetal.
Geologia de engenharia ou geotécnica
Utiliza a terminologia básica adotada em engenharia civil, acrescentando
as particularidades genéticas dos materiais em consideração.
Solos: matérias ou camadas constituintes do manto do intemperismo
(regolito) e dos sedimentos não consolidados;
Rochas: constituída pelo bedrock.
Origem e Formação
Processo ou alteração Física
A decomposição da rocha se dá por processos físicos, geralmente
a expansão diferencial por alívio de tensões, o crescimento de
cristais estranhos a rocha e contração e expansão por variação de
temperatura
.
Processo ou alteração Química
É o processo de formação dos solos mais comum no nosso país
de clima tropical (clima úmido, quente), que se caracteriza por
reações químicas entre os minerais constituintes de uma rocha e
soluções aquosas de diferentes teores.
CARAGUATATUBA BRASIL
ANDES - PERU
Identificação
Táctil-Visual
•Resistência a
Seco (Pelotas
secas ao ar)
•Pasta de Solo
na Mão
(Sacudidela,
shaking test)
•Ductilidade
(Facilidade em
Moldar o Solo )
TIPOS DE SOLOS
ARGILA
Formação de solos tropicais
1
4
2
5
6
3
1 - SOLO LATERÍTICO
2 - SOLO SAPROLÍTICO
3 - SOLO TRANSPORTADO
4 - SOLO TRANSPORTADO
NEOCENOZÓICO
5 - ROCHA SÃ
6 - LAGOS, RIOS, MAR
Solos lateríticos (later =
tijolo): camadas superficiais,
coloração geralmente
vermelha ou amarela devido à
presença de óxidos de ferro e
alumínio hidratados e minerais estáveis, homogêneo e
pouco erodível. Espessura da
camada da ordem de alguns
metros.
Solos saprolíticos (sapro =
decomposição): camada de
solo proveniente da decomposição da rocha matriz,
herdando suas feições, com
presença de minerais não
estáveis. Heterogêneos e
suceptíveis à erosão. Espessura da camada da ordem de
dezenas de metros.
(macrofábrica)
(macrofábrica)
(macrofábrica)
(macrofábrica)
(macrofábrica)
(macrofábrica)
(Fração areia – 20x)
(Fração areia – 20x)
(Fração areia – 20x)
Latossolo vermelhoamarelo, argiloso
ENSAIOS DE
CARACTERIZAÇÃO
AMOSTRA
SECAGEM AO AR
ALMOFARIZ COM
MĀO DE
BORRACHA
REPARTIÇÃO OU
QUARTEAMENTO
1500 g SOLOS FINOS
2000 g SOLOS GROSSOS
PENEIRA DE 2,00 mm
<
>
2,00 mm
2,00 mm
GRANULOMETRIA
DENSIDADE REAL (10g)
LIMITE DE CONTRAÇAO
LIMITE DE LIQUIDEZ (70g)
0,42 mm
IMITE DE PLASTICIDADE (50g)
<
0,42 mm
DESPREZADA
>
GRANULOMETRIA +
SEDIMENTAÇÃO (100 g)
PENEIRA DE
0,42 mm
UMIDADE HIGROSCÓPICA (50g)
CERCA DE 250 g
DENSIDADE REAL
BALANÇA HIDROSTÁTICA
D10 = Diâmetro
efetivo
Cu ou U =
Coeficiente ou
Grau de Não
uniformidade
(desuniformidade)
Coeficiente de
curvatura (Cc):
LIMITES DE ATTERBERG
LC
LC
LP
ESTADO
ESTADO
SÓLIDO
ESTADO
PLÁSTICO
SEMI
SÓLIDO
DV
LC
LL
LP
ESTADO
LÍQUIDO
LL
h (%)
h (%)
LL
25
Número de golpes
(escala logarítmica)
LIMITE DE PLASTICIDADE
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