CURSO DISCIPLINA DIREITO Filosofia Geral DOCENTE José Luciano Gabriel PERÍODO 1º CARGA HORÁRIA EMENTA OBJETIVOS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS 40 h Grécia: Berço da Filosofia; Pré-socráticos; Pilares Gregos: Sócrates, Platão, Aristóteles; Filosofia Medieval; Filosofia Moderna; ética. Correlacionar os pressupostos básicos da Filosofia, sua necessidade e sua conexão com o Direito; Definir a visão crítica do Direito, com base nos postulados da Filosofia apreendidos nas diferentes posições jusfilosóficas; Desenvolver a reflexão sobre o fenômeno jurídico; Explicar as dimensões éticas e políticas do Direito Positivo; Identificar o valor e o sentido do Direito no contexto dos problemas da sociedade contemporânea. II - interpretação e aplicação do Direito; III - pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito; VI - utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica; IX - compreensão adequada e interdisciplinar dos fenômenos políticos, sociais, econômicos, subjetivos e psicológicos, dentre outros, considerando-os na criação, interpretação e aplicação do Direito; X - capacidade de reflexão crítica e sensível, bem como capacidade de abstração metafórica; XI - compreensão e inter-relacionamento dos fundamentos filosóficos, axiológicos e teóricos do Direito com sua aplicação prática. 1 1. FILOSOFIA: O QUE É? 1.1 Elementos constitutivos da Filosofia; 1.2 Critérios de uma reflexão filosófica; 1.3 Atitude filosófica: indignação e reaprender a ver o mundo. 2. GRÉCIA: O BERÇO DA FILOSOFIA 2.1 Ambiente geo-cultural; 2.2 O Mito como expressão cultural grega; 2.3 Passagem do mito à filosofia – novo paradigma. 3. PRÉ-SOCRÁTICOS 3.1 A busca do Arque; 3.2 Heráclito e Parmênides. CONTEÚDO 4. PILARES GREGOS: SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES 4.1 Liberdade, Felicidade, método socrático; 4.2 Mundo das Ideias de Platão – Mito da Caverna e a Justiça Ideal; 4.3 Aristóteles – Lógica Formal e Material e a Justiça como Virtude. 5. TÓPICOS DE FILOSOFIA MEDIEVAL 5.1 Deus, referência do pensamento medieval; 5.2 Questão do Poder. 6. TÓPICOS DE FILOSOFIA MODERNA 6.1 As Revoluções Modernas; 6.2 Racionalismo e Empirismo; 6.3 Individualismo e Contratualismo; 6.4. Os ideais Iluministas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADEODATO, João Maurício. Filosofia do Direito. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. CASTILHO, Ricardo. Filosofia do Direito. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2015. CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. 03 ed. São Paulo, SP: Ática, 2009. 2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANDÃO, Eduardo. Companhia dos filósofos (A). São Paulo, SP: Martins Fontes, 2002. BUZZI, Arcângelo R.. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 31 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. COSTA, Carlos Irineu da. Cento e uma experiências de filosofia cotidiana. Rio de Janeiro, RJ: Sextante, 2002. KELLER, Vicente. Aprendendo lógica. 14 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005 MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia. 02 ed. Rio de Janeiro, RJ: Zahar Editores, 2008. MENDES, Antonio Celso. Filosofia: um convite. São Paulo, SP: Loyola, 1996. NUNES, Luiz Antônio Rizzato. Manual de Filosofia do Direito. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. RAMOS, Flamarion; MELO, Rúrion; FRATESCHI, Yara. (Coord.) Cadeira. Manual de Filosofia Política. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2015. REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco: Livro VI. Trad. Lucas Angione. Dissertatio Revista de Filosofia. V. 34, p. 285-300, 2011. Disponível em <http://www.ufpel.edu.br/isp/dissertatio/revistas/34/12.pdf> Acesso em: 18 abril 2013. CASTELO BRANCO, Pedro Hermílio V. B. Poderes invisíveis versus poderes visíveis no Leviatã de Thomas Hobbes. Revista de Sociologia Política,Curitiba, n. 23, p. 23-41, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n23/24619.pdf> Acesso em 25 abril 2013. FARIA, Henrique M. Bartolomeu de las casas: o direito a serviço da vida do pobre. Veredas do Direito.v. 2, n. 4, p. 9-23, 2005. Disponível em http://www.domhelder.edu.br/revista/index.php/veredas/article/download/97/75 <acesso em: 15/06/2013>. FELLOWS Theo M. A Morte de Empédocles de Hölderlin: a tragédia como obra Filosófica. Kínesis, v. III, n. 5, p. 240-251, 2011. LEITURAS Disponível em <http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Kinesis/TheoMachadoFellows.pdf> Acesso em 19 abril COMPLEMENTARES 2013. OLIVEIRA, Isabel de Assis Ribeiro de. Direito subjetivo - base escolástica dos direitos humanos. Rev. Brasileira Ciências Sociais, São Paulo, v. 14, n. 41, out. 1999. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010269091999000300003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 18 abr. 2013. OLIVEIRA JÚNIOR, José A. Anotações à Teoria Geral das Normas de Kelsen: Kelsen e a democracia. Sequencia Estudos Jurídicos e Políticos. V.8, n. 15, p. 69-77, 1987. Disponível em <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/download/16401/14982. Acesso 19 abril 2013. ROHLING, Marcos. Dworkin e a interpretação de Rawls como filósofo do direito. Lex Humana, v. 4, n. 2, p. 102-124, 2012. Disponível em 3 METODOLOGIA FORMA DE AVALIAÇÃO <http://seer.ucp.br/seer/index.php?journal=LexHumana&page=article&op=download&path%5B%5D=252&path%5B%5D=188> Acesso em 26 abril 2013. SANTOS, Murilo A. D.O conceito de justiça em Thomas Hobbes e suas conseqüênciasjusfilosóficas.2007. 99 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, 2007. Capítulo II e III. Disponível em: <http://www.usjt.br/biblioteca/mono_disser/mono_diss/034.pdf> Acesso em 19 abril 2013. VOLTAIRE. Zadig ou O Destino. São Paulo: Cultvox, 2001. Cap. XVI - O Basilisco. p. 26-29. Disponível em <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000072.pdf> Acesso em 25 abril 2013. • Aulas expositivas dialogadas com utilização de multimeios; • Estudo Dirigido individual e em grupo; • Pesquisa bibliográfica; • Jogos e dinâmicas didáticas; • Análise de filmes. • Provas escritas de questões objetivas; • Provas escritas de questões dissertativas; • Trabalhos individuais e em grupo; • Relatórios de trabalhos de pesquisas realizadas extraclasse. Unidades de Aprendizagem ou Tema de Estudo: Platão Objetivos de Aprendizagem Leituras Sugeridas Atividades Associadas Correlacionar e diferenciar o mundo sensível e o mundo inteligível. Explicar o mito (ou alegoria) da caverna. Identificar a ideia de justiça e de lei na cidade ideal, no âmbito da teoria política platônica. ADEODATO, João Maurício. Filosofia do Direito. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Primeira parte. Capítulo segundo "ainda o embasamento teórico", item 2.1. CASTILHO, Ricardo. Filosofia do Direito. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Primeira parte “Primórdios da Filosofia”, item “Os filósofos da Grécia Clássica”, subitens “Platão” até “Platão e sua influência no Direito” (inclusive). RAMOS, Flamarion C.; MELO, Rúrion; Leia os capítulos sugeridos e assista ao vídeo sobre Platão elaborado pela Univesp TV, abaixo: Disponível em: <http://youtu.be/bK09eEvzpCY> acesso em jan 2015. Após ler e assistir ao vídeo redija uma dissertação sobre tema “O pensamento platônico e sua relação com o Direito”. Em seu texto, apresente brevemente o pensamento platônico correlacionando e diferenciando o mundo sensível e o mundo inteligível e 4 FRATESCHI, Yara; (Orgs). Manual de filosofia política. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Capítulo 1 “Platão e Aristóteles: o nascimento da Filosofia política”, item 1.2. Aristóteles Descrever a estrutura da ética de Aristóteles de acordo com a regra da mediania proposta no Livro VI da Ética a Nicômaco. Analisar a teoria aristotélica da justiça. ADEODATO, João Maurício. Filosofia do Direito. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Capítulo segundo "ainda o embasamento teórico", item 2.2. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco: Livro VI. Trad. Lucas Angione. Dissertatio Revista de Filosofia. V. 34, p. 285-300, 2011. Disponível em: <http://www.ufpel.edu.br/isp/dissertati o/revistas/34/12.pdf> acesso em jan. 2015. CASTILHO, Ricardo. Filosofia do Direito. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Primeira parte “Primórdios da Filosofia”, item “Os filósofos da Grécia Clássica”, subitens “Aristóteles” até “Aristóteles e sua influência no Direito” (inclusive). RAMOS, Flamarion C.; MELO, Rúrion; FRATESCHI, Yara; (Orgs). Manual de filosofia política. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Capítulo 1 “Platão e Aristóteles: o nascimento da Filosofia política”, item 1.3. explicando também o mito (ou alegoria) da caverna. Por fim, identifique a ideia de justiça e de lei na cidade ideal, no âmbito da teoria política platônica. Leia os capítulos e o artigo sugeridos e assista ao vídeo sobre Aristóteles elaborado pela Univesp TV, abaixo: Disponível em: < http://youtu.be/8uru60xR54w > acesso em jan. 2015. Após ler e assistir ao vídeo, responda as perguntas abaixo: 1. Descreva a estrutura da ética de Aristóteles, de acordo com a regra da mediania ou mediedade proposta no Livro VI da Ética a Nicômaco. 2. Segundo Aristóteles, quem é o culpado da injustiça, aquele que dá porção excessiva ou quem a recebe? 3. Ainda segundo Aristóteles, alguém seria capaz de agir injustamente contra si mesmo? 5 Analisar a existência de uma dicotomia entre os aspectos moral e jurídico em Aurélio Agostinho Os Filósofos do Cristianismo Identificar e descrever os – Agostinho fundamentos do comportamento humano verificáveis no pensamento de Aurélio Agostinho. Correlacionar os conceitos de lei e justiça em Tomás Os Filósofos do Cristianismo de Aquino. – Tomás de Aquino Comparar o pensamento de Tomás de Aquino e Aristóteles. CASTILHO, Ricardo. Filosofia do Direito. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Primeira parte “Primórdios da Filosofia”, item “Os filósofos do cristianismo”, subitens “Santo Ambrósio, precursor de Santo Agostinho” até “A escolástica” (inclusive). RAMOS, Flamarion C.; MELO, Rúrion; FRATESCHI, Yara; (Orgs). Manual de filosofia política. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Capítulo 2 “Filosofia política e Idade Média”, item 2.1. BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Direito e justiça em São Tomás de Aquino. Revista da Faculdade de Direito da USP. v. 93, 1998, pp. 339-359. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rfdusp/arti cle/download/67407/70017> acesso em jan. 2015. CASTILHO, Ricardo. Filosofia do Direito. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Primeira parte “Primórdios da Filosofia”, item “Os filósofos do cristianismo”, subitens “Santo Tomás de Aquino e a ética” até “Santo Tomás de Aquino e sua influência no Direito” (inclusive). RAMOS, Flamarion C.; MELO, Rúrion; FRATESCHI, Yara; (Orgs). Manual de filosofia política. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Capítulo 2 “Filosofia política e Idade Média”, item 2.2. Leia os capítulos sugeridos e, com base neles, responda as questões a seguir: 1. É possível afirmar que para Aurélio Agostinho há uma dicotomia entre os aspectos moral e jurídico, com a tentativa de fundamentação religiosa do pensamento legitimador do Direito? Por quê? 2. Quais os fundamentos do comportamento humano verificáveis no pensamento de Aurélio Agostinho? Enumere e descreva-os. Leia o artigo científico e os capítulos sugeridos e, com base neles, redija uma dissertação sobre o tema “A noção de lei o conceito de justiça em Tomás de Aquino”. Em seu texto, correlacione os conceitos de lei e justiça em Tomás de Aquino e compare o pensamento de Tomás de Aquino e Aristóteles. 6 Correlacionar o Humanismo e o Renascimento. Transição da Idade Média Reconhecer o para a Modernidade Renascimento como movimento conformador da Modernidade. CASTILHO, Ricardo. Filosofia do Direito. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Segunda parte “Os primeiros passos para a modernidade”, itens “Transição da Idade Média para a Modernidade” e “Renascimento e Humanismo” (inclusive). Relacionar aspectos centrais do humanismo com o respectivo filósofo. Identificar os princípios e os modelos estabelecidos na filosofia política do humanismo. CASTILHO, Ricardo. Filosofia do Direito. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Segunda parte “Os primeiros passos para a modernidade”, item “Renascimento e Humanismo”, subitens “Erasmo de Rotterdam, o grande humanista” até “Maquiavel e a decadência política” (inclusive). RAMOS, Flamarion C.; MELO, Rúrion; FRATESCHI, Yara; (Orgs). Manual de filosofia política. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Capítulo 3 “Republicanismo”, itens 3.1.1 e 3.2. Pensadores do Humanismo Leia o capítulo sugerido e reflita sobre o movimento renascentista. Em seguida, responda: a) Qual a relação entre o Humanismo e o Renascimento? b) O Renascimento também gerou alguma transformação de âmbito jurídico ou ficou restrito ao campo das Artes? Por quê? Leia os capítulos sugeridos e preencha o quadro abaixo sobre os aspectos do humanismo listados abaixo. Indique, em cada aspecto, a qual pensador está relacionado e quais os princípios e modelos estabelecidos na filosofia política da época. Dê exemplos. FILOSOFIA POLÍTICA DO HUMANISMO A concepção de utopia política A concepção de virtú e suas implicações O conceito de príncipe (em sentido abstrato e amplo) 7