ações da enfermeira perante a dor comunicada

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Trabalho 3234 - 1/3
AÇÕES DA ENFERMEIRA PERANTE A DOR COMUNICADA PELO PACIENTE
INTERNADO EM UM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO
MAUHS, Jean1
CORRÊA, Cristina Rodrigues 2
MORAES, Silvana Scherer 3
BOCK, Lisnéia Fabiani 4
ZOCCHE, Denise Azambuja5
Introdução: A dor é um fenômeno comum e de grande incidência nos Centros de
Terapia Intensiva Adulto (CTI-A), visto que o mesmo abriga pessoas com diferentes
prognósticos e diagnósticos, tais como pacientes pós-cirúrgicos, terminais,
neurológicos entre outros. Quando se fala em dor, por ser uma experiência subjetiva
do paciente, devemos tratá-la como um fenômeno, cuja etiologia, e manifestação
são multidimensionais; logo seu manejo e conduta devem ser cercados de cuidados
múltiplos farmacológicos ou não farmacológicos1. Apesar dos enormes avanços
tecnológicos e das substancias pesquisas a cerca do manejo da dor, nos últimos
anos, um grande número de estudos ainda indica que dor não é aliviada de forma
efetiva na maioria dos clientes2 O manejo efetivo da dor requer uma profunda
avaliação, uma apropriada intervenção, e re-análises sistemáticas por parte de toda
a equipe, principalmente da enfermeira que permanece vinte e quatro horas do seu
tempo ao lado de um paciente, muitas vezes com dor3. Objetivo: Investigar as
ações da enfermeira perante a dor comunicada pelo paciente internado em um
Centro de Terapia Intensivo Adulto de um hospital privado do sul do país.
Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido na Conclusão de
Curso do Pós Graduação em Terapia Intensiva Adulto. Foram entrevistadas 08 (oito)
enfermeiras, utilizando-se de entrevista semi-estruturada composta por 03 perguntas
abertas. Resultados: Na análise das informações emergiram três categorias: ações
Enfermeiro. Especialista Enfermagem em Terapia Intensiva. Professor Centro Universitário
Metodista do Sul IPA. Email: [email protected]
2
Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva do Hospital Moinhos de Vento.
3
Enfermeira. Professora e Supervisora de estágio do colégio Dom Feliciano de Gravataí/RS,
Especialista em Terapia Intensiva do Hospital Moinhos de Vento.
4
Enfermeira do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre/RS. Professora do Curso de Enfermagem
do Centro Universitário Metodista do Sul. Mestre em Enfermagem. Membro do Grupo de Estudos da
História do Conhecimento da Enfermagem e Saúde (GEHCES). Doutoranda do Curso de PósGraduação em Enfermagem da UFSC.
5
Enfemeira. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora e
Coordenadora do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Metodista do Sul
1
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realizadas, pela enfermeira, perante a dor manifestada pelo paciente, às formas de
avaliação da dor e a freqüência com que a enfermeira avalia dor no paciente
internado em uma CTI-A. A percepção de que a dor é uma manifestação
desagradável e danosa ao paciente internado em uma CTI-A é algo assimilado e
tratado como prioridade na busca de um tratamento humanizado e de qualidade
pelas pesquisadas. No entanto a multidimensionalidade da dor é pouco tratada ou
vista de forma secundária no alívio da dor pelas enfermeiras pesquisadas.
Conclusões: Destacamos que a maior parte dos nossos entrevistados preocupouse com as medidas alternativas e compensatórias da dor, o que reforça os avanços
em direção à humanização de todos os cuidados com seus doentes, onde o bem
estar do ser humano é incessantemente buscado. Entendemos que o respeito pelo
ser humano deve nortear a conduta profissional, e que o enfermeiro deverá recorrer
a todas as medidas que dispõe a fim de livrar o paciente da ansiedade e da dor. É
de suma importância que antes da medicação, sejam realizados os cuidados de
enfermagem que visem o alívio da dor, pois nem sempre a dor está relacionada com
alterações fisiológicas, visto que ela é uma experiência subjetiva.As enfermeiras
sabem avaliar a dor e observar dados sobre a qualidade e duração de seu alívio,
além disso, possuem um papel relevante na concretização de estratégias não
farmacológicas para o alívio da dor. A avaliação e o manejo da dor são indiscutíveis
para proporcionar bem- estar físico e mental, exigindo do enfermeiro cada vez mais
competência técnica e científica, sem perder de vista os direitos dos pacientes.
DESCRITORES: Enfermagem; Dor, Comunicação, Unidades de Terapia Intensiva
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Trabalho
3234 - AM.
3/3 Intervenções de enfermagem ao paciente co dor. Arquivo Ciência e Saúde. 2005;
Rigotti
MA, Ferreira
12(1): 50-54
2
Larsson A, Wijk H. Patient Experiences of Pain and Pain Management at the End of Life: A Pilot Study.
Pain Management Nursing. 2007; 8(1):12-16.
3
Horgas AL, Nichols, ALBS, Schapson CABSN, Vietes KBSN. Assessing Pain in Persons with Dementia:
Relationships Among the Non-communicative Patient's Pain Assessment Instrument, Self-report, and
Behavioral Observations. Pain Management Nursing. 2007; 8(2):77-85
1
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