INFORMAÇÃO E HEREDITARIEDADE O q é a vida? “É uma unidd genética organizada, capaz d realizar metabolismo, reprodução e evolução”. Em suma, é 1 Sistema complexo q contém 1 grd n.º d informações, capaz d s duplicar e evoluir; presença d 1 processo reprodutor, metabolismo próprio e homeostasia; luta contra o equilíbrio termodinâmico. Homeostasia – capacidd q os organismos têm p/ ajustes metabólicos, i.e., manutenção física e química dentro dos limites vitais. Depende do organismo e do factor. Macroevolução – ao longo da vida/história da Terra. Microevolução – evolução num período curto. População – conjunto d indivíduos da mm espécie. Selecção natural – processo q adapta os organismos ao ambiente. Evolução biológica – alteração da composição genética d 1 população ao longo do tempo. (Buffon, sec.18; Lamarck, Darwin, Wallace – explicação mecanicista da evolução biológica) - Teoria celular (18381839) diz q: 1.- os organismos são formados por 1 ou + células; 2.- as células são as unidds básicas da vida; 3.- Cd cél. provém duma cél. pre-existente) Adaptação – a diversidd d processos e estruturas biológicas q permite a adaptação a distintos habitats e a adopção d distintos modos d vida. Fitness – capacidd d transmissão à geração seguinte e d sobreviver. A cél. cm 1 microcosmos Microcosmos define-s cm “pequenos ecossistemas parcial/ isolados”. Estes “contentores naturais” apresentam autoorganização e uma estrutura ecológica definida. Este conceito pode ser aplicado à unidd estrutural e funcional da organização biológica: cél. A cél. está separada do exterior por uma membrana semi-permeável (plasmalema) criando 1 compartimento c características próprias. Por outro lado, os fluxos d inf., energia e metabolitos, q ocorrem no seu interior, podem comparar-s aos processos d circulação d energia e matéria num ecossistema. A relação entre as células pode igual/ ser enquadrada no contexto da interacção entre ecossistemas. Cél. Procariótica – DNA disperso no citoplasma; s/ núcleo. (Bactérias, ex: Escherichia coli e Cianobactérias. Estas últimas são capazes d realizar fotossíntese; produzem O2 a partir d N atmosférico; Qto > qtdd d heterocistos, > a capacidd d fixação d N atmosférico). Cél. Eucariótica - + complexa; sistema d membranas mt elaborado. Cél. Animal – junções intercelulares: Membrana plasmática (1ª barreira); Membrana celular (constituída p fosfolípidos; as proteínas deslocam-s na bicamada lipídica); Colesterol (capaz d regular a fluidez da membrana; qto > a temp, > a fluidez da membrana; 50% dos fosfolípidos é colesterol; Oligossacáridos (açúcares d cadeia associados a lípidos ou proteínas, formando glicolípidos); Glicocálice (tem carga negativa dado ao açúcar associado; cadeias d oligossacáridos; presente na célula epitelial do intestino); Actina (proteína + abundante nas células procarióticas); Plasmólise (transporte d água por osmose); Mitocôndrias; Retículo endoplasmático; Cloroplasto (estruturas individualizadas c/ informação própria); Peroxissomas (funções mt específicas; envolvidos numa série d operações metabólicas; associados a diversas doenças humanas; enzima catalase). CITOSQUELETO É uma rede tridimensional d filamentos proteicos q preenche o citoplasma. É responsável por: suporte estrutural p/ a membrana plasmática e organitos celulares; movimento intracelular dos organismos e outros componentes do citosol; estrutura d cílios e flagelos; contracção muscular, em associação c/ filamentos de miosina e outras proteínas; mecanismos d fagocitose; formação do fuso acromático na mitose d células animais; reforço da membrana plasmática, formando o córtex celular. Apresenta 3 tipos d fibras: Microtúbulos – a sua principal proteína é: Tubulina-α e Tubulina-ß; tem 1cilindro oco de diâmetro. Os microtúbulos participam na formação do fuso mitótico e no transporte d vesículas e outros organelos. (tubulina, Mg+ + e GTP – guanosina trifosfato, a 37ºC) (Instabilidade dinâmica); Drogas q afectam os microtúbulos: a) colchicina, colcemia e nocadazol – A Colchicina é um alcalóide que se liga aos dímeros da tubulina e impede a polimerização dos microtúbulos mais sensíveis como os do fuso mitótico. É utilizada para se estudar células em mitose; b) Vinblastina e Vincristina – agregam a tubulina e despolimerizam o microtúbulo; c) Taxol – O Taxol é um alcalóide utilizado no tratamento de tumores pois também impede a mitose. Acelera a polimerização e estabiliza os microtúbulos, impedindo a despolimerização. Centríolo é 1cilindro cuja parede é constituída por 9 conjuntos de 3 microtúbulos. Fazem parte das células animais – organização do centrossoma (1 par d centríolos); têm cm função Formação das fibras do fuso de divisão celular e formação de cílios e flagelos. Cílios e Flagelos - são diferenciações particulares da superfície celular que s encontram só em alguns tipos d células e territórios epiteliais particulares (túbulos renais, árvore tráqueobronquial, espermatozóide, etc..) e dada sua contituição permitem 1fácil mecanismo de mobilidade e 1funcionalidade particular capaz de promover movimentos livres das superfícies com a intenção de expelir substâncias prejudiciais para a célula. Os cílios são numerosos e pequenos, já os flagelos são pouco numerosos e longos. Os cílios executam 1movimento semelhante ao d um chicote e os flagelos executam 1movimento ondulado. Filamentos intermédios – a principal proteína é Citoqueratina (células epiteliais), Vimentina (células mesenquimais) , Neurofilamentos, Lâmina (lâmina nuclear). O seu objectivo é sustentação: desmossomas e hemidesmossomas; Microfilamentos: Actina é a proteína + abundante na célula eucariótica (15% da proteína total), é mt conservativa. Complexo Actina-Miosina (Actina – fina; Miosina - + espessa). Participam na contracção muscular, na endocitose,migração celular. Mecanismo de contração muscular - contracção muscular corresponde a um encurtamento das fibras musculares como resposta normal a um estímulo nervoso. A contração muscular ocorre por mecanismo d deslizamento d filamentos. Há forças de atracção q ocorrem entre os filamentos d actina e miosina. Em condições de repouso, essas forças d atracção estão inibidas, mas qdo 1potencial d acção s propaga para o interior da fibra muscular, determina a liberação d grandes quantidades d íãos cálcio p/ o sarcoplasma que circunda as miofibrilas. Os íãos cálcio estavam contidos no retículo sarcoplasmático e qdo libertados no sarcoplasma, activam as forças de atracção entre os filamentos d actina e miosina e dão início à contracção. Porém, tb é necessário energia p/ q ocorra o processo contrátil. Essa é derivada de ligações de alta energia do trifosfato de adenosina (ATP), que é degradado a difosfato de adenosina (ADP) para fornecer a energia necessária. TIMTIM POR TIMTIM O filamento grosso é composto por aproximadamente duzentas moléculas de miosina. A miosina é uma proteína formada por 2 cadeias polipeptidicas pesadas e 4 leves; as cadeias pesadas possuem 1estrutura globular em suas extremidades denominada cabeça da miosina, e as2 cadeias pesadas formam 1dupla hélice deixando as cabeças livres na extremidade. As 4 cadeias leves localizam-d na cabeça da miosina, 2em cada cabeça. Os corpos das moléculas d miosina formam a cauda do filamento grosso e dela saem proeminências da porção helicoidal da molécula, mantendo a cabeça longe do corpo: é o braço da molécula. O conjunto formado chama-s ponte cruzada. O filamento fino é composto por três proteínas, a actina, a troponina e a tropomiosina. A actina é a molécula central, q polimeralizada forma 1dupla hélice e contém os sítios de ligação com a miosina. A tropomiosina é uma molécula presa à actina de forma espiralada sobre a dupla hélice. A tropomiosina impede a ligação actina/miosina bloqueando o sítio de ligação. A troponina fica presa à molécula de tropomiosina, e possui 3 subunidades: uma com afinidade à actina, outra a tropomiosina e uma última ao Ca2+ , a troponina regula o bloqueio do sítio de ligação feito pela tropomiosina. Os filamentos d actina e miosina têm uma grande afinidade e ligam-se facil/ s/ a presença do complexo troponina/tropomiosina. Nota-se q esse complexo impede a ligação na ausência de Ca2+. O mecanismo de libertação do sítio de ligação actina/miosina começa c a chegada do potencial de ação à membrana do músculo, promovendo a entrada maciça de íons Ca2+ . Estes íãos ligams à troponina C, causando uma mudança conformacional da mesma que se reflete na molécula de tropomiosina, que libera então os sítios da actina que estavam bloqueados. A interação actina/miosina dá-s imediata/ dsd q haja ATP e magnésio (ambos presentes em condições normais).A contração ocorre à medida em que os filamentos finos deslizam sobre os grossos, encurtando o sarcomero: A cabeça da miosina possui um sítio onde se liga uma molécula de ATP a ser hidrolisada em ADP e Pi, que permanecem fixos à cabeça, ocupando o sítio. Este estado permite que a cabeça se estenda em direção ao filamento fino; Assim q o Ca2+ s liga à troponina C e o complexo troponina-tropomiosina libera o sítio de ligação actina/miosina, a ligação entre os filamentos ocorre; Segue-se então o chamado movimento de tensão, que ocorre como decorrência da energia acumulada na mudança conformacional da cabeça da miosina em direção ao filamento de actina e da nova alteração conformacional da cabeça que se curva em direção do braço da miosina; Este movimento provoca o deslizamento do filamento fino sobre o filamento grosso e permite a liberação do ADP e do Pi armazenados na cabeça da miosina; O sítio é então ocupado p 1 nova molécula de ATP e a cabeça solta-s do filamento de actina; a cabeça só s ligou à actina devido à hidrólise do ATP e à mudança conformacional. Com a entrada de um ATP a molécula retorna à sua conformação original e promove a quebra do ATP em ADP e Pi para recomeçar o ciclo. No músculo estriado esquelético, a força da contracção é determinada não só pela quantidade de Ca2+ disponível cm tb pela qdd de fibras motoras ativadas. Cada fibra muscular é inervada por um neurónio, porém 1mm neurónio inerva + do q uma fibra. Este conjunto (neurónio + fibras por ele inervadas) é denominado unidade motora. TRANSPORTE O músculo é constituído p feixes d fibras musculares. O transporte efectua-s através d poros aquosos por difusão (a favor do gradiente). O transportador identifica e reconhece as molécs. Tipos d transporte membranar: a)Bombas; b)Endocitose é o processo pelo qual as células vivas activamente absorvem material (moléculas, pedaços de detritos ou outras células) através da membrana celular. Existem três formas principais de endocitose: Fagocitose, que consiste na ingestão de partículas grandes ou células através de expansões citoplasmáticas chamadas pseudópodos; Pinocitose, que é a ingestão de macromoléculas dissolvidas em água, através da formação de um vacúolo; Endocitosemediada-por-um-receptor, que consiste na ligação duma molécula extracelular a um receptor na membrana celular. Estes receptores, igualmente constituintes da membrana, estão muitas vezes associados à proteína do citoplasma denominada clatrina que forma uma depressão na membrana; quando um receptor se liga a uma molécula, a depressão aumenta até se transformar num vacúolo rodeado de clatrina, que entra na célula. c) Difusão efectua-se através dos lípidos; associados a 1 transportador; através d poro aquoso). Transporte activo primário – Bomba Sódio-Potássio (por cd 3 Na q saem, entram 3 fosfatos). Realiza o movimento conjugado destes iões c o consumo de ATP restabelecendo as concentrações de sódio e potássio no interior da célula ( mais de 1/3 do ATP consumido por um animal em repouso é utilizado para bombear este iontes) O gradiente de sódio e potássio é responsável por manter o volume celular, tornar células nervosas e musculares eletricamente excitáveis e aciona o transporte ativo de oses e aminoácidos. A célula possui altas concentrações de potássio n seu interior e baixas concentrações de sódio comparadas ao meio externo. A despolarização da membrana conduz a abertura de canais de s ó dio possibilitando que estes í ões fluam p/ o interior da célula devido a gradientes eletroquímicos. Esta entrada despolariza ainda mais a membrana abrindo mais canais de sódio. Os canais de sódio fecham-s espontaneamente e os canais de potássio começam a abrir. Ocorre então a saída dos íões potássio com o retorno do potencial de membrana a valores negativos. A bomba de sódio e potássio realiza então o movimento conjugado deste iões lançando 3 iões sódio para fora da célula para cada 2 íões pot ássio que entram. A Na K- ATPase possui duas formas E1 que é fosforilada ( no meio intracelular) e tem alta afinidade aos í õess s ó dio e a forma E2 que é desfosforilada (no meio extracelular ) e possui alta afinidade aos íons potássio. Certos ester ó ides derivados de plantas são inibidores potentes da bomba de sódio e potássio. A digitoxigenina e a ouabaína são membros desta classe de inibidores conhecidos como esteró ides cardiotônicos, devido a seus profundos efeitos sobre o coração. Estes compostos inibem a desfosforilação da forma E2, esta não desliga o sódio no meio extracelular e não é capaz de ligar o pot á ssio. A digitalina, uma mistura de compostos cardiotônicos derivados da folha seca da dedaleira (Digitalis purpurea), é de grande interesse clinico, pois aumenta a força de contração do músculo cardíaco tornando-a um medicamento muito utilizado no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva. A inibição da bomba de sódio e potássio leva a um alto nível de sódio dentro da célula resultando numa extrusão mais lenta dos íões cálcio pelo trocador sódio/cálcio. O aumento da concentração de cálcio por sua vez aumenta a contratilidade do músculo card í aco. Transporte activo secundário (transporte passivo) – está associado ao transporte activo 1ário, ou seja, sem o 1º n existiria o 2º. No transporte activo secundário, a energia deriva, secundaria/, da q foi armazenada na forma das diferenças de concentração iónica entre os dois lados da membrana, geradas inicialmente pelo transporte ativo primário. exemplo: Glucose. CROMOSSOMAS (célula humana tem 46cromossomas) Divisão celular: → crescimento; → reprodução → reparação. A divisão celular tem cm função a duplicação dos seres multicelulares, manutenção e reparação. Divisão celular é o processo pelo qual uma célula (chamada célula-mãe) se divide em duas células-filhas. Nos organismos multicelulares, este processo pode levar ao crescimento do indivíduo (por crescimento dos tecidos), ou apenas à substituição de células senescentes por células novas. Nos organismos unicelulares, como as bactérias e muitos protistas, este é o processo de reprodução assexuada ou vegetativa. As células Procarióticas dividem-se por fissão binária, enquanto que as Eucarióticas seguem um processo de divisão do núcleo, chamada mitose, seguida pela divisão da membrana e do citoplasma chamado citocinese. As células diplóides podem ainda sofrer meiose para produzir células haplóides - os gâmetas ou esporos durante o processo de reprodução. Neste caso, normalmente uma célula dá origem a quatro células-filhas embora, por vezes, nem todas sejam viáveis.É composta por 4 etapas: Sinal Reprodutor (interno – complexos ciclina-Cdk; externo – factores d crescimento, ambiental – nutrientes); Replicação; Segregação; Citocinese (divisão do citoplasma e separação d células) Pq razão nos troncos há anéis + claros e anéis + escuros? O anel que for + escuro e > corresponde ao período em q a planta cresceu +. Ciclo Celular – é o programa p/ o crescimento e divisão (proliferação) celular. Existem 4 fases no ciclo celular: G1 (e G0), S, G2 e M. A fase G1 é caracterizada por expressão d genes e síntese de proteínas. Isto permite à célula crescer e produzir tds as proteínas necesárias p/ a síntese de DNA. Pq é q isto é importante ? Permite a célula entrar na fase S (síntese). Durante a fase S, a célula replica seu DNA..ela agora tem 2 fitas completas de DNA. Pq é q a célula deve ter 2 fitas de DNA ? Isto permite a célula dividir-se em 2células filhas, cd uma delas com uma cópia completa d DNA. Mas, antes que a células possa fazer isto, ela necessita entrar na terceira fase do ciclo celular: a fase G2. Durante a fase G2, a célula cresce nova/ e sintetiza proteínas (são necessárias proteínas suficientes para 2 células filhas)... permitindo a ela o processo de divisão. Completada esta fase a célula finalmente entra na quarta fase do ciclo celular: a fase final M. Durante a fase M, a célula passa por um processo denominado citocinese, originando 2 células filhas. Agora, o ciclo celular está completo !O que as células fazem agora? Podem começar outro ciclo entrando na fase G1 ou podem tornar-se quiescentes entrando em G0. Se estes processo não forem controlados, as células irão dividir-se continua/. Existe uma série de proteínas q regulam e controlam o ciclo celular. Elas "dizem" à célula qdo é a hora certa de se dividir, e "param" as células qdo não é hora. O gene supressor de tumor p53, codifica uma proteína que é essencial para o controle do ciclo celular. Em suma, Fase d Replicação (S) e Fases Intermédias (G). Fase G1 ocorre fosforilação da Rb; Fase G2 ocorre a preparação p/ divisão celular. Grd parte do ciclo é passada na Interfase. Nucleosoma define-s cm unidd estrutural q s repete ao longo d todo o cromossoma. Meiose tem 3 funções: formação d células haplóides; divisão mt genérica; introdução da variabilidd. O q determina a meiose? Em condições limitantes (seca, etc) nas quais os indivíduos conseguem continuar a multiplicar-se, é desencadeada a meiose (formação d gâmetas) de modo a garantir o desenvolvimento do individuo. Erros meióticos: Os erros maiores envolvem o cromossoma interior, o q faz c q células a menos (mosomia) ou células a mais (trisomia) – Aneuploidia: Qdo uma porção do cromossoma s separa e n s liga, originando os micronúcleos – Translocação; Poliploidia (Diplóide 2n; Haplóide 3n) As plantas têm alternância d fases (haplóide e diplóide) em q a geração gametófita é geral/ haplóide. Nos animais apenas os gâmetas são haplóides (os cnidários têm 1 ciclo diplóide c alternância d gerações). Morte da célula pode ocorrer: Necrose Apoptose Estímulo O2 e ATP sinais fisiológicos reduzido,toxinas, genetica/ preparados danos Gasto ATP Não Sim degradação d condensação da Padrão célula, morte do cromatina, morte Celular tecido individual da célula Quebras no fragmentação fragmentação em DNA aleatória nucleosomoas digerida por células Destino fagocitose vizinhas Reacção no inflamação sem inflamação tecido Imunologia – Características do sistema imunitário: Adaptabilidd; Especificidd; Memória; distinção ou reconhecimento. Tipos d resposta imunitária: O nosso sistema imunitário é composto por células e moléculas que estabelecem entre si uma complexa rede de comunicações, as quais tem como fim permitir a nossa defesa contra a infecção por bactérias e por vírus. Os leucócitos ou glóbulos brancos, têm um papel fundamental nestas defesas contra agentes infecciosos. Os leucócitos são compostos por várias células entre as quais temos os granulócitos, os monócitos, as células assassinas naturais ou NK, os linfócitos etc. Os linfócitos são células com capacidade de responder de forma especifica a cada agente infeccioso, que identificam mediante receptores próprios, capazes de reconhecer as características das moléculas que estes agentes possuem. Há dois tipos principais de linfócitos: os B, que produzem anticorpos e se diferenciam na medula óssea, e os T, com funções diversificadas e que se diferenciam no timo.1) Resposta imunitária d tipo humoral, i.é, Linfócitos B → produção d anticorpos. linfócitos B de memória que servem para manifestar resposta imune com a formação de anticorpos de forma mais rápida quando reexpostas a determinado antígeno. 2) Resposta imunitária mediada por células, i.é, Linfócitos T → reconhecimento e destruição dos organismos invasores. Os Linfócitos T são gerados num órgão especializado, o timo. Este recebe células precursoras da medula óssea e promove processos de diferenciação que levam à aquisição de receptores específicos para antigénios (TCR, T cell receptor). Assim se geram várias linhagens de linfócitos T, incluindo os supra-citados gd. De entre as células que expressam um outro subtipo de receptor TCRab -, existe uma linhagem com alta capacidade regulatória, isto é, capaz de controlar a actividade de outros linfócitos T. Estas células designam-se de reguladoras e são caracterizadas pela expressão dos marcadores CD4 e CD25. Vários estudos demonstraram que esta linhagem de linfócitos T é crucial para a protecção relativa a doenças inflamatórias e autoimunes. Nós estamos interessados nos sinais que determinam a geração de células T gd, por um lado, e T-reguladoras (“T-reg”), por outro. Investigamos o envolvimento de receptores de antigénio, receptores de citocinas (moléculas que fazem comunicação entre células), factores de sobrevivência e factores de transcrição. Visamos expandir o nosso trabalho anterior que conduziu à proposta de um novo modelo para o desenvolvimento de células T gd (in Science 2005, vol. 307, pág. 925-928; ver Figura 1). Estes conhecimentos permitir-nosão compreender melhor o funcionamento da diferenciação tímica, vital para a imunidade a infecções, por um lado, e para o controlo da autoimunidade, por outro. FISIOLOGIA VEGETAL – ciência q estuda o funcionamento normal das plantas durante o seu tempo d vida e as actividds envolvidas na manutenção e transmissão d vida. O estudo da função está associado ao estudo da estrutura. Inclui o estudo da fotossíntese, respiração e transpiração. Resistência – É uma forma d homeostase q permite à planta manter as funções na presença d 1estímulo ambiental, s/ sofrer grds alterações fisiológicas ou morfológicas. Resposta Adaptativa – Controlo fino sobre a resistência aos efeitos nocivos. Envolve a alteração dos limites da resistência, q podem ser: reversíveis (do âmbito fisiológico – elasticidd) e irreversíveis (ao nível fisiológico – plasticidd). Classificação d tipos d resposta apresentados por plantas a pressões ambientais: Adaptações explicáveis em termos moleculares: Qualitativas (alterações da estrutura molecular: resistir ao processo de desnaturação em caso da molécula n ser capaz d resistir ao stresse, melhorar a operacionalidd); Quantitativas (alterações no n.º d moléculas: ajustamento da capacidd no caso d existir 1 n.º insuficiente ou em excesso d moléculas, protecção dos sistemas metabólicos); Funcionais (alteração do tipo funcional d molécula: 1 conj. d moléculas n apropriadas à alteração das condições ambientais mas, n requerendo a síntese d outras). Adaptações explicáveis em termos morfológicos e comportamentais: Alterações Temporais (ajustamentos a alterações temporais do ambiente: reacções imediatas, reacções a longo prazo); Alterações Espaciais (ajustamentos a alterações espaciais do ambiente: respostas qualitativas (produção d novas estruturas), respostas quantitativas (alteração na alocação d reservas).Fotossíntese: Processo pelo qual as plantas, algumas bactérias e alguns protistas, utilizam energia proveniente do sol p produzirem glucose, posterior/ convertida em ATP (carborante utilizado utilizado por tds os organismos vivos). 6H2O+6CO2→C6H12O6+6O2 Estrutura Foliar: A água entra pela raiz da planta, é transportada até às folhas através de células especializadas, o xilema. As plantas terrestres têm d lidar c/ o problema q pode vir a resultar da seca e deste modo apresentam estruturas especializadas, os estomas, q permitem a entrada e saída d gases. O CO2 n consegue penetrar através da cutícula, entrando na folha através dos estomas. Do mm modo, o O2 produzido durante a fotossíntese alcança o exterior através dos estomas abertos, o q implica a perda d água. Em organismos unicelulares aquáticos autotróficos, o CO2 penetra, n existindo estruturas especializadas. Clorofila e Pigmentos acessórios: Pigmento é qq substância q absorve luz. A cor do pigmento provém dos comprimentos d onda reflectidos. Clorofila a - é o pigmento verde d tds os organismos fotossintéticos, é uma moléc. complexa, tt as plantas terrestres cm certos protistas, algumas bactérias e cianobact. têm clorofila a. Pigmentos acessórios - absorvem a energia q a clorofila n consegue absorver: Clorofilas b, c, d, e; Xantofilas; Carotenos. Clorofila b e Carotenos – absorvem alguma energia na região do verde. Ambas as formas d clorofila absovem na região laranja-vermelha do espectro (c/ comp. d onda + longos e energias + baixas), este facto é explicado por comp. d onda menores n ultrapassarem os 5 metros d profundd em sistemas aquáticos. A possibilidd d absorver energia dos comp. d onda + longos (+ penetrantes) deve ter constituído uma vantagem p as algas primitivas fotossintéticas, q n eram capazes d permanecer na zona fótica. Clorofilas – são pigmentos verds q contêm 1 anel d porfirina. A moléc. Apresenta uma certa estabilidd e os electrões podem migrar c/ facilidd, desta forma o anel d porfirina tem a possibilidd d ganhar ou perder electrões c/ facilidd, tendo assim potencial p fornecer electrões a outras moléc.. Este é o verdadeiro acto fotoquímico, onde a energia celular é captada e retransmitida a outras moléculas, iniciando a fotossíntese – deslocalização dos electrões π na “cabeça” da moléc. q dá início à captação e posterior transporte d energia. Carotenos – são vermelhos, laranja ou amarelos, insolúveis em água e encontram-s associados a 1 sistema membranar no interior da cél.. N passam a energia luminosa directa/ p a fotossíntese, mas são capazes d a passar às clorofilas, angariando + energia em zonas do espectro em q as clorofilas n são activas. Ficobilinas – pigmentos solúveis em água, encontram-s no citoplasma ou estroma do cloroplasto. Ocorrem apenas nas cianobact. e num grupo restrito d algas (rodófitas). Existem 2 classes: Ficocianina e Ficoeritrina. Espectro d Acção – taxa d actividd fisiológica (ex: produção d O2) em função do comp. d onda da luz. Qd o pigmento absorve energia luminosa podem ocorrer 3 casos: a energia é dissipada sob a forma d calor; a energia pode ser emitida sob a forma d 1 comp. d onda + longo (fluorescência); a energia pode desencadear uma reacção química cm o processo fotossintético. Espectro d Acção Vs Espectro d absorção – o espectro d acção é medido em função d uma resposta à luz. S os pigmentos utilizados p obter o espectro d absorção são os mm p fazer o espectro d acção, então eles são coincidentes. Caso ocorrem ligeiras discrepâncias na região d absorção dos carotenos (450-550 nm), significa q a transferência d energia dos carotenos p as clorofilas n é tão eficiente cm entre clorofilas. Cloroplasto e Membranas fotossintéticas: Tilacóide – unidd estrutural da fotossíntese. Tt procariótas cm eucariótas fotossintéticos, apresentam estes sacos +/- planos, contendo os componentes químicos da fotossíntese, embora apenas os eucariótas possuem cloroplastos. Os tilacóides sobrepõem-se e o conjunto denomina-s grana, as áreas entre o grana constituem o estroma. Reacções no Processo Fotossintético: Reacções Dependentes da Luz – A luz atinge a moléc. d clorofila, excitando os electrões da periferia do núcleo porfírico. Numa série d reacções a energia é convertida, ao longo do processo d transporte d electrões, em ATP e NADPH. Após este processo dá-s a hidrólise da água, libertando-s O2 cm sub-produto. O ATP e o NADP são utilizados p posterior/ darem origem à “construção” das ligações covalentes C-C durante o conjunto d reacções independentes da luz. Fotossistemas: Conjuntos d clorofila e outros pigmentos, condensados nos tilacóides dos cloroplastos. Os procariótas apenas têm 1 fotossistema e os eucariótas 2. O Fotossistema I utitliza a clorofila a numa forma referida cm P700, enqt o Fotossistema II utiliza a clorofia na forma P680 (relacionam-s c/ o comp. d onda a q cd uma das formas d clorofila absorve). Fotofosforilação não cíclica: A energia entra no sistema qd o FS II é excitado pela luz. Os electrões são libertados pelo FS II (oxidação), retirando electrões da água, produzindo uma moléc. d O2 por cd duas moléc. d água hidrolizadas (redução). Os electrões são passados através d uma cadeia d sucessivas reacções redox. O FS II passa a energia movendo o electrão ao longo da cadeia redox, bombeando protões através da membrana p gerar ATP. Por seu lado o FS I passa a energia requerida para reduzir o NADPH. Esta divisão d trabalho entre os 2 FS, torna-s importt qd analisamos a fotofosforilação cíclica. Fotofosforilação cíclica: O processo d fotofosforilação n cílclica é responsável pela produção d NADPH, enqt q a fotofosforilação cíclica é importt p a produção d ATP. O FS I é competente na transferência d electrões, quer seja p NADP quer seja p ferredoxina. O FS II, por sua vez, é competente a angariar electrões a partir da água e a transferi-los p a quinona. Torna-se perceptível q o electrão transferido n provém da água mas sim do FS I, sendo lógica a sua transferência p o FS I. Reacções Independentes da Luz – Ciclo d Calvin-Benson: o ciclo dá 6 voltas cd vez q incorpora 1 novo carbono. Ribulose é 1 açúcar c/ 5 carbonos e os gliceraldeídos são açucares c/ 3. As 6 mól. d CO2 provenientes do ciclo, são reduzidas a glucose pela conversão d NADPH em NADP+. A glucose pode ser ag utilizada cm “material d construção” d polissacáridos, lípidos, aminoácidos e tdas as molec. necessárias aos seres vivos. RuBisCO – é o enzima chave do Ciclo d Calvin-Benson, catalizando a reacção q transforma ribulose-5-fosfato e carbono proveniente do CO2 em 2 moléc. d fosfoglicerato; é uma reacção c/ elevada energia d activação. A RuBisCO contribui c/ + d 16% d contributo proteico do cloroplasto e é o enzima + abundante na Terra, o q mt s deve à sua ineficiência. Plantas em C3 Vs Plantas em C4 - Por vezes, a RuBisCO reconhece o O2 cm substrato, em vez do CO2. O reconhecimento do O2 cm substrato apresenta problemas graves p a eficiência fotossintética da planta. Esta reacção, produzindo 1composto inútil e gastando energia é prejudicial p a planta. A 25º C, a taxa d reacção da forma carboxilase é cerca d 4 vezes superior à da oxigenase, deste modo o grau d ineficiência da planta é apenas d 20%. No entanto, c/ o aumento de temp., altera-s o equilíbrio entre O2 e CO2 na atmosfera e a reacção, envolvendo a forma carboxilase, vai diminuindo gradual e drástica/. As plantas q vivem em climas quentes têm d ultrapassar esta dificuldd. P/ além disto, as espécies d zonas áridas têm d fechar os estomas, a fim d evitar grds perdas d água. Nesta situação a forma oxigenase domina. As plantas q vivem neste tipo d habitats evoluíram d forma a q a [ ] d CO2 no amb. próximo d RuBisCO fosse smp elevada, impedindo assim q o enzima funcione na sua forma d oxigenase. Esta via designa-s Via em C4 ou Via d Hatch & Slack. O 1º composto a ser sintetizado apresenta 4 carbonos, daí uma das designações pq é conhecida. Tb a estrutura das folhas são diferentes. Esta reacção anterior ao ciclo d Calvin-Benson (tb referido cm Via em C3) utiliza o fosfoenolpiruvato (PEP) na fixação do CO2, resultando ácido oxalacético desta reacção (OAA), 1composto c/ 4 carbonos. O OAA é então convertido em ácido málico e transportado das células do mesofilo p as células da bainha dos vasos, onde é separado em PEP e CO2. O CO2 entra no ciclo d Calvin e o PEP regressa às células do mesofilo. PEP carboxilase é o enzima q medeia a tomada d CO2 pelo PEP e tem uma > afinidd p o substrato do q a RuBPcarboxilase. Fotossíntese e Ciclo do Carbono: As plantas podem ser vistas cm “sumidoros” d CO2 da atmosfera e dos oceanos, ao fixa-lo sob a forma d compostos orgânicos. As plantas, ao respirarem tb produzem algum CO2, q é rapida/ utilizado pelo processo fotossintético. As plantas tb convertem a energia proveniente da luz em energia química das ligações covalentes C-C. Os animais são produtores d CO2 q retiram a sua energia dos carbohidratos e outras substâncias produzidas pelas plantas. O equilíbrio entre o CO2 retirado pelas plantas e o q é produzido pelos animais é igualado pela formação d carbonatos nos oceanos. Este processo retira o excesso d CO2 da atmosfera e da água. Os combustíveis fósseis e a madeira contribuem p 1aumento da [ ] d CO2 na atmosfera. Nutrição Mineral: Tdas as plantas possuem mecanismos d tomada capazes d mover os iões através das membranas celulares. As plantas podem tb acumular outros elementos cm os abundantes (Al, Cl e Na) e os menos abundantes. Por vezes, esta acumulação pode ser característica d 1grupo particular. A capacidd d tolerar uma espécie d metal pesado, levou a q certas plantas sejam utilizadas cm indicadores da presença d diversos metais. Fisiologia da tomada iónica – As células das raízes das plantas contêm geral/ concentrações iónicas mt + elevadas do q o meio envolvente e tem norma/ potencial negativo em relação ao referido meio. Este potencial, entre -60 e -250 mV, é criado pela actividd das bombas protónicas q transportam H+ através da membrana celular. Estas bombas são ATPase e deste modo, a manutenção da diferença d potencial ao longo da membrana implica gasto d energia. Cm consequência a > parte dos catiões parece ser capaz d entrar d forma passiva na cél., no sentido do gradiente electroquímico, mas contra o gradiente de [ ] química p esse ião. Em alguns casos, no q respeita ao Na+, os catiões são exportados activa/ d volta ao meio, em troca d protões. Os aniões, por sua vez, devem ser transportados d forma activa p o interior das células das raízes junta/ c/ os protões, mas contra o gradiente electroquímica e na > parte dos casos, contra o gradiente d [ ] química. Quer seja passivo, ou activo, o transporte dpende da energia e é influenciado por 1determinado n.º d factores externos e internos cm: a [ ] d substrato iónico; variáveis cm a temperatura, na medida em q afectam a respiração da planta. Qd o fornecimento d energia é adequado, o sentido dominante da taxa d tomada iónica é a favor do gradiente d [ ]. Absorção d água pela raiz – Via simplática: através das células c/ o auxílio d transportadores específicos. Via apoplática: através dos espaços intercelulares. Natureza da Rizosfera – a raiz n é o único elemento vivo no sistema raiz-solo, d facto, os ecossistemas do solo contêm 1n.º notável d bactérias, fungos, protozoários e pequenos invertebrados. Umas das características + interessantes é a estimulação do n.º d bactérias e da sua actividd. O efeito é designado por taxa R:S e baseia-s no n.º d microrganismos aderentes às raízes, relativo a quantidds existentes no solo. Respostas a Pressões Amb.: Temp. Elevadas – A exposição a temp. elevadas, por períodos +/- longos, dependendo do organismo, pode levar à morte deste devido à desnaturação das proteínas e, deste modo, à inactivação enzimática. Tds os organismos terrestres necessitam d conservar água. As sua perda por evaporação leva à desidratação e tem consequências letais. Temp. Baixas – A formação d cristais d gelo pode ser letal p a planta. Temp. baixas retardam o metabolismo da planta. Vernalização – alterações sazonais da planta à tolerância ao frio, isto é, a capacidd d suportarem curtos períodos a baixas temp.. pH do solo – o pH do solo ou da água pode influencia a distribuição e abundância dos organismos. O protoplasma das células d raízes das plantas é danificado por concentrações tóxicas d H+ ou OH-, qd o pH dos solos apresenta valores abaixo d 3 ou acima d 9, respectiva/. O pH do solo influencia a disponibilidd d nutrientes p as plantas. Poluentes – A camada d ar em repouso impõe uma resistência ao fluxo, encontrando-s dependente d alguns factores cm a velocidd do vento. O acesso pode ser facilitado ou dificultado dependendo da abertura dos estomas ou penetração através da cutícula ou camadas epidérmicas. A resistência do mesófilo consiste num n.º d diferentes componentes, incluindo o ar da cavidd subestomática, o fluído extracelular, a parede celular, o plasmalema, o citoplasma e quaisquer membranas dos organitos celulares, antes dos poluentes alcançarem os principais onde decorrem as reacções. Adaptação ao Encharcamento – 1dos problemas na raíz submersa consiste no facto da via glicolítica, na ausência d O2 em quantidd suficiente, dar origem a acetaldeído, via piruvato, q na presença d níveis elevados d alcooldesidrogenase, é convertido em etanol. O etanol é alta/ tóxico p as células vegetais e s s acumula, a planta é incapaz d resistir. Outro problema da respiração anaeróbia: os baixos níveis d energia produzidos durante o processo. Salinidd – pode ter importância na distribuição e abundância d plantas em zonas q bordejam o mar. São ex. os sapais. Mtas das plantas halófitas toleram elevadas concentrações d NaCl pela capacidd d acumularem nos vacúolos o excesso d electrólitos.