Função Respiratória e Reabilitação Pulmonar - Counter

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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Função Respiratória e
Reabilitação Pulmonar
Função Respiratória
e Reabilitação Pulmonar
A deficiência ou a doença a nível respiratório
pode ter um considerável impacto a nível
físico, psicossocial e financeiro sobre o
doente, família e sociedade.
Os principais problemas respiratórios que
afectam os doentes são a dificuldade
respiratória, a tosse produtiva, a fadiga e
a intolerância ao exercício e às AVDs.
Função Respiratória
e Reabilitação Pulmonar
Numa perspectiva fisiopatológica, os problemas
mais importantes estão relacionados com:
Limpeza ineficaz das vias aéreas
Ventilação ineficaz ou alterações do padrão
ventilatório
Trocas gasosas ineficazes
Manuela Sousa
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Função Respiratória
e Reabilitação Pulmonar
Os profissionais de reabilitação assumem
a responsabilidade do diagnóstico precoce
e do tratamento dos problemas reais ou
potenciais.
A equipa de reabilitação desempenha um
papel vital na melhoria da qualidade de
vida dos doentes, ensinando-os a gerir os
seus problemas respiratórios.
Anatmofisiologia da
respiração
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
O aparelho respiratório é composto:
Vias aéreas
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Unidades funcionais
pulmonares
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas: estendem-se do nariz até aos
bronquíolos terminais. Não interferem nas
trocas gasosas.
Unidades funcionais pulmonares:
abrangem os bronquíolos respiratórios e os
alvéolos.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
Estendem-se desde a cavidade nasal,
passando pela faringe, epiglote, laringe,
traqueia, brônquios e bronquíolos.
A árvore traqueobrônquica inclui a traqueia,
brônquios e bronquíolos.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
A epiglote, localizada à entrada da laringe,
funciona como uma válvula que separa o tubo
digestivo das vias aéreas.
O seu encerramento protege a via aérea da
aspiração dos alimentos durante a deglutição
e permite a criação de pressão intratorácica
durante a tosse e a manobra de valsalva.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
A traqueia:
• Tubo cilíndrico de cerca de 9 a 12,5 cm de comprimento
• Achatada posteriormente onde está em contacto com o
esófago
• Estende-se desde a 6ª vértebra cervical até à 5ª
vértebra torácica
• A porção inferior é cruzada pelo arco da aorta
• A glândula tiróide está situada na parte anterior da
traqueia
• Desemboca em 2 brônquios principais
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
Brônquios e seus ramos
As porções brônquicas principais, externas
aos pulmões, possuem a mesma estrutura da
traqueia.
À medida que os brônquios se tornam mais
estreitos, a quantidade de cartilagem diminui,
desaparecendo nos bronquíolos.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
Brônquios e seus ramos
Com a diminuição da cartilagem, há um
aumento concomitante do músculo liso que é
alternado com fibras elásticas.
Os ductos alveolares são finos tubos
constituídos de epitélio rodeado de tecido
fibroelástico.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
Dois brônquios principais derivam da traqueia
ao nível da 5ª vértebra torácica
Direito
Esquerdo
Este é mais curto, mais largo
e com trajecto mais vertical
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
Brônquios
Direito
Esquerdo
3 brônquios secundários
ou lobares
2 brônquios secundários
ou lobares
Brônquios terciários
ou segmentares
Brônquios terciários
ou segmentares
Bronquíolos
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Bronquíolos
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Distribuição dos brônquios
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
O epitélio pseudo estratificado da traqueia
continua nos brônquios
mudando para
cilíndrico simples ciliado nos bronquíolos
para cúbico ciliado nos bronquíolos terminais.
À medida que se aproxima dos ductos
alveolares o epitélio é cada vez menos ciliado.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
Brônquíolo
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
O muco e os cílios que fazem o revestimento
interno das vias aéreas têm por finalidade
proteger o aparelho respiratório, constituindo o
seu principal mecanismo de defesa, o tapete
mucociliar.
Os cílios, através dos seus rápidos batimentos
rítmicos, empurram o muco até à boca, onde é
deglutido.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Vias aéreas
As secreções da árvore traqueobrônquica são
compostas por muco produzido nos brônquios
pelas glândulas de secreção mucosa e pelas
células calciformes, fluídos da transudação,
por saliva, resíduos celulares, enzimas e
imunoglobulinas, num volume que varia entre
10 e 100 ml/dia num adulto saudável.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Unidades funcionais pulmonares
As unidades respiratórias terminais ou ácinos,
consistem nos bronquíolos respiratórios, canais
ou ductos alveolares e alvéolos.
Os alvéolos começam por ser dilatações das
vias aéreas ao nível dos bronquíolos de menor
calibre, aumentando o seu número em cada
ramificação.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Unidades funcionais pulmonares
As paredes dos alvéolos são compostas de
células epiteliais, os pneumocitos de tipo I e II.
• Os pneumocitos de tipo I são células grandes e
achatadas que formam uma barreira muito fina para as
trocas gasosas.
• Os pneumocitos tipo II são células mais espessas e
dispersas por entre as primeiras e responsáveis pela
produção de surfactante.
Nomenclatura e Numeração Internacional
dos Segmentos Pulmonares
e Respectivos Brônquios
Nomenclatura e numeração
internacional
Pulmão direito
Lobo Superior
Apical - 1
Posterior - 2
Anterior - 3
Lobo Médio
Externo - 4
Interno - 5
Lobo Inferior
Apical – 6
Basal interno ou Paracardíaco -7
Basal anterior -8
Basal externo - 9
Basal posterior - 10
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Nomenclatura e numeração
internacional
Pulmão esquerdo
Lobo Superior
Apical - Posterior – 1+2
Anterior - 3
Língula
Superior - 4
Inferior - 5
Lobo Inferior
Apical – 6
Basal anterior -8
Basal externo - 9
Basal posterior - 10
Nomenclatura e numeração
internacional
Árvore brônquica e seus segmentos
Nomenclatura e numeração
internacional
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Respiração
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Respiração
É um processo fisiológico vital do qual fazem
parte três etapas relacionadas e
sincronizadas entre si:
Ventilação
Difusão
Perfusão
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Respiração
Compreende dois momentos:
Inspiração – fenómeno activo em que intervêm
forças desenvolvidas pelos músculos respiratórios
Expiração – fenómeno passivo que se
baseia na relação elástica toracopulmonar
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Principais músculos intervenientes
na respiração
Músculos Expiratórios
• Acessórios: Rectos do Abdómen, Grande e
Pequeno Oblíquo, Transverso-antagonista do
diafragma e Intercostais internos.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Principais músculos intervenientes
na respiração
Músculos Inspiratórios
• Principais: Diafragma e Intercostais externos
• Acessórios: Esternocleidomastoideu, Escalenos,
Grande e Pequeno Dentado, Grande e Pequeno
Peitoral, Espinhais, Trapézio e Rombóides.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Respiração
Os músculos parasternais e escalenos têm
actividade durante a respiração serena.
Durante a respiração intensa, entram em
actividade músculos acessórios como os
intercostais externos e esternocleidomastoideu.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Ventilação
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Ventilação
É o movimento de entrada e saída do ar dos
pulmões, funcionando estes como se fossem
uma bomba.
O processo da ventilação envolve o sistema
nervoso central, o sistema nervoso periférico,
a caixa torácica e os músculos respiratórios.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Ventilação
Os centros respiratórios existentes nos
cérebro enviam impulsos aos músculos
respiratórios, através das vias centrais e
periféricas, desencadeando a sua contracção.
Ao contraírem, os músculos respiratórios
geram os diferenciais de pressão necessários
à produção do fluxo aéreo.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Ventilação
Nas vias aéreas de grande calibre o ar
inspirado desloca-se num fluxo intenso mas
a velocidade do fluxo aéreo diminui na
razão do calibre.
Nos alvéolos o ar é transportado por difusão
dos gases.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Ventilação
A ventilação pulmonar designa-se por
respiração externa enquanto a respiração
celular é respiração interna.
A passagem dos gases dos alvéolos para os
capilares pulmonares e em sentido inverso
faz-se por difusão.
Na respiração celular ou interna a passagem
dos gases dos capilares tecidulares para as
células, e vice versa, faz-se por perfusão.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Ventilação
A ventilação pulmonar pode ser descrita como
o resultado de uma série de fenómenos e
interacções complexas com os seguintes
componentes:
Centro respiratório
Abdómen
Músculos respiratórios
Fluxo aéreo
Caixa torácica
Ventilação alveolar
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Ventilação
Os mecanismos citados interagem da seguinte
forma:
O controlo involuntário e voluntário da
respiração activa os músculos respiratórios os
quais causam movimento da caixa torácica e do
abdómen, resultando num deslocamento do ar
para dentro e fora dos pulmões, possibilitando a
ventilação alveolar.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Ventilação
O volume alveolar distribui-se pelos pulmões de
forma desigual, dirigindo-se a maior parte do
fluxo para as bases.
As variações regionais são devidas ao gradiente
vertical da pressão pleural e aos efeitos da
gravidade sobre o parênquima pulmonar,
na posição erecta há mais alvéolos
abertos no vértice que nas bases.
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Ventilação
Os alvéolos dos vértices estando parcialmente
preenchidos com ar, apresentam menor
distensibilidade ou seja menor compliance.
Os alvéolos das bases ficam parcialmente
colapsados apresentando assim maior
compliance.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Estrutura e função
Ventilação
A ventilação segue as vias de menor
resistência, fazendo com que a principal
fracção do ar inspirado se dirija para as
bases, especialmente na posição erecta e
com excursão diafragmática normal.
Mecânica Ventilatória
Anatmofisiologia da respiração
Mecânica Ventilatória
Mecânica Ventilatória
É a relação entre forças e resistências,
já que as forças têm de vencer diversas
resistências, que se opõem ao fluxo
aéreo.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Mecânica Ventilatória
Na mecânica ventilatória é necessário
considerar um sistema motor ou de forças –
músculos respiratórios – que para mobilizar
o sistema toracopulmonar, têm de vencer
uma série de resistências, correspondente
ao trabalho respiratório.
Anatmofisiologia da respiração
Mecânica Ventilatória
Componentes
Dinâmica Costal
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Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Costal
Dinâmica Costal
É o movimento das costelas durante a inspiração.
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Costal
Factores que influenciam a Dinâmica
Costal
1 - Inclinação do plano costal em repouso
Quanto maior for a inclinação do plano costal
em repouso, mais eficaz é o movimento
inspiratório.
A horizontalização dos arcos costais origina
um bloqueio da parede torácica em posição
respiratória.
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Costal
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Costal
Factores que influenciam a Dinâmica
Costal
2 – Posição corporal
Em decúbito lateral observa-se um
bloqueio na mobilidade costal do hemitórax
apoiado.
Em posição superfície livre observa-se uma
mobilização máxima do hemitórax.
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Costal
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Costal
Factores que influenciam a Dinâmica
Costal
3 – Interdependência costovertebral
Em presença de uma escoliose, a inspiração
do lado convexo faz-se à custa da elevação
das costelas superiores e abaixamento das
costelas inferiores.
Do lado côncavo, a expiração faz-se à custa
da aproximação das costelas superiores às
inferiores.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Costal
Interdependência costo-vertebral
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Costal
Estas variações da dinâmica
costal com as posturas, são
utilizadas nas técnicas de
Reeducação Respiratória.
Dinâmica Diafragmática
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Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Diafragma
É o principal músculo inspiratório. Representa
entre 50-70% da actividade muscular respiratória.
Constituído por:
Uma porção central tendinosa, o centro frénico
Uma porção periférica muscular em cúpula
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Diafragma
Constituído por:
Os feixes musculares periféricos apresentam-se
em forma de duas cúpulas voltadas cranialmente.
As cúpulas são designadas de direita e
esquerda. Anatomicofisiologicamente, a cúpula
esquerda está sempre mais baixa que a direita.
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Diafragma
É inervado pelo nervo frénico, originário das
raízes espinhais a nível de C3, C4 e C5.
É responsável por 60-70% das alterações
volumétricas pulmonares.
O centro frénico apresenta-se em forma
de trevo, com 55% de fibras musculares tipo
I, altamente resistentes à fadiga.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Diafragma
A boa mobilidade diafragmática (excursão e
incursão) depende da integridade funcional do
tórax e abdómen.
Na respiração em repouso o nível do
diafragma move-se cerca de 1cm e, na
inspiração forçada, a excursão total pode ser
maior que 10 cm.
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Diafragma
As fibras musculares da porção periférica
dispõem-se paralelamente à face interna das
últimas seis costelas na posição de repouso.
A sua contracção aumenta:
Diâmetro vertical do tórax
Diâmetro antero-posterior e transversal
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Diafragma
Quando se contrai, “puxa” os pulmões para baixo,
diminuindo a pressão intrapleural, a pressão
intratorácica e a pressão das vias aéreas, o que
dá origem à diminuição da pressão necessária ao
fluxo inspiratório.
Também aumenta a pressão intrabdominal,
“empurrando” a cavidade abdominal para baixo e
para a frente.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Diafragma
A sua contracção pode decompor-se em dois tempos:
1º Tempo – abaixamento do centro frénico com
aumento do diâmetro vertical
2º Tempo – o centro frénico apoia-se nas vísceras
exigindo boa tonicidade dos músculos abdominais.
A contracção das fibras musculares periféricas,
associadas ao aumento da pressão abdominal, leva à
elevação a afastamento lateral das últimas seis
costelas.
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Factores que influenciam a Dinâmica
Diafragmática
1 – Posição e curvatura do diafragma
A eficácia do movimento inspiratório é tanto
maior quanto mais alta for a sua posição em
repouso
Maior excursão
Desenvolvimento de maior pressão
de contracção – Lei de Laplace
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Factores que influenciam a Dinâmica
Diafragmática
Lei de Laplace – Quanto maior for o raio de
curvatura, menor é a pressão gerada para a
mesma tensão.
Por ex. a hiperinsuflação pulmonar conduz ao
encurtamento dos músculos inspiratórios, ocasionando
diminuição da força da sua contracção. O achatamento
das cúpulas está associado ao aumento do raio de
curvatura.
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Centro frénico
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Factores que influenciam a Dinâmica
Diafragmática
Se o diafragma estiver rectificado, a sua
contracção desencadeia uma respiração
paradoxal onde há retracção inspiratória das
Sinal de Hoover
costelas inferiores
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Factores que influenciam a Dinâmica
Diafragmática
2 – Posição Corporal
Ortostatismo
Decúbito
• O diafragma fica numa posição mais
alta pela pressão das vísceras
• É máxima nas zonas junto do plano
de apoio, originando excursão
inspiratória máxima.
Anatmofisiologia da respiração
Dinâmica Diafragmática
Acção dos músculos
acessórios na inspiração
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Músculos acessórios
A acção dos músculos acessórios da
inspiração (esternocleidomastoideus e
escalenos) que intervêem na inspiração
forçada
respiração costal superior
Anatmofisiologia da respiração
Músculos acessórios
A contracção exagerada dos músculos
acessórios da inspiração ou
Quando associada a fadiga ou paralisia
do diafragma
assinergismo respiratório
com inspiração paradoxal
Anatmofisiologia da respiração
Músculos acessórios
A acentuada pressão pleural negativa,
provoca aspiração súbita do diafragma,
que é acompanhada por uma diminuição
da pressão abdominal e consequente
retracção da parede.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Acção dos músculos
abdominais
Anatmofisiologia da respiração
Músculos abdominais
Uma das funções dos músculos abdominais
é comprimir o conteúdo abdominal.
A contracção dos músculos aumenta a
pressão intra-abdominal, força o
relaxamento do diafragma e a sua elevação.
Anatmofisiologia da respiração
Músculos abdominais
Os músculos abdominais são os principais
músculos expiratórios, sendo fundamentais
para uma tosse eficaz.
A boa tonicidade dos músculos
abdominais é fundamental para assegurar a
eficácia do tempo de contracção do
diafragma.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Músculos abdominais
Desempenham
ainda um papel
auxiliar na mecânica
do diafragma. Pela
sua contracção
podem restituir a
curvatura a um
diafragma rectificado
e ineficaz.
Anatmofisiologia da respiração
Músculos abdominais
Alterações da trocas
gasosas
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Trocas gasosas
Alterações da trocas gasosas
Têm como principal reflexo a hipoxémia ou
diminuição da PaO2.
A causa pode ser hipoventilação alveolar,
anomalias de difusão, mas mais vulgarmente,
é um desajustamento entre ventilação e
perfusão.
Anatmofisiologia da respiração
Trocas gasosas
Alterações da trocas gasosas
A hipoventilação alveolar pode surgir num
contexto de patologia pulmonar e
neuromuscular graves.
A ventilação num indivíduo com DPOC pode estar cronicamente
diminuída por inadequação do estímulo respiratório.
A ventilação num indivíduo com doença neuromuscular pode estar
diminuída por fraqueza dos músculos respiratórios e diminuição da
compliance pulmonar e parede torácica.
Anatmofisiologia da respiração
Trocas gasosas
Alterações da trocas gasosas
As anomalias de difusão podem surgir pela
destruição da superfície alvéolo–capilar (como
no caso da DPOC), ou pelo aumento da
espessura da zona de difusão, (como acontece
na fibrose intersticial).
Não obstante, é necessária a coexistência de
múltiplos factores para comprometer as trocas
gasosas com base num real defeito de difusão.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Trocas gasosas
Alterações da trocas gasosas
O desajustamento entre ventilação e perfusão
depende da ventilação alveolar, da perfusão do
leito capilar pulmonar e da correspondência
entre a ventilação e a perfusão.
A distribuição da ventilação e da perfusão não é
uniforme em todo o pulmão.
Anatmofisiologia da respiração
Trocas gasosas
Alterações da trocas gasosas
A distribuição da ventilação e da perfusão é mais
marcada nas bases, diminuindo para os vértices
na posição erecta. A discrepância mais notória, é
em relação à perfusão.
Assim, a relação ventilação/perfusão aumenta
das bases para os vértices.
Anatmofisiologia da respiração
Trocas gasosas
Alterações da trocas gasosas
Por outro lado, a distribuição do fluxo vascular
pulmonar também é influenciada pela postura.
Na posição erecta a perfusão é maior nas
bases uma vez que pela força da gravidade, a
pressão hidrostática é maior nas zonas
pendentes e de declive.
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CINESITERAPIA RESPIRATÓRIA 1
Função Respiratória
Anatmofisiologia da respiração
Trocas gasosas
Alterações da trocas gasosas
Em decúbito lateral, a perfusão do leito capilar é
maior na porção inferior do pulmão que está
apoiado.
O aumento da pressão hidrostática distende os
vasos, aumentando consequentemente o fluxo
sanguíneo.
Avaliação de Enfermagem
A avaliação dos doentes com compromisso
pulmonar real ou potencial, implica que se
considerem todos os aspectos fisiológicos
além de todos os outros externos, de modo a
identificar as suas necessidades, em termos
de cuidados, aprendizagem e apoio
emocional.
Hiperligação de interesse
http://www.geocities.com/fisiologiaplicada/ind
ex.html
Manuela Sousa
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