Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 A PAISAGEM DO NORDESTE DO BRASIL NO NORTE DE MINAS GERAIS Thamyres Sabrina Gonçalves1 [email protected] Resumo: Este trabalho consiste no relato das observações e aprendizagens adquiridas no trabalho de campo realizado no município de Porteirinha – MG dentro da disciplina Geografia do Nordeste do curso de graduação em Geografia em novembro de 2012. A metodologia utilizada foi a observação de campo, além do contato direto com a realidade local através de perguntas direcionadas a alguns moradores do lugar. Posteriormente foram feitos levantamentos bibliográficos acerca do tema estudado além de registros fotográficos. Observou-se de um modo geral a paisagem, o relevo, a vegetação, e a organização espacial da área visitada, os modos e os costumes das pessoas, que possuem importância singular no que tange a cultura local e se traduzem como uma forma de consolidação da identidade regional e da diversidade cultural do estado de Minas Gerais. Um ponto importante é que a análise geográfica foi feita com base nas relações entre a área visitada e a região nordeste do Brasil. Palavras chave: Geografia Cultural, Ecologia de Paisagens, Sociobiodiversidade, Análise Ambiental Abstract: This paper is a report of observations and lessons learned in the field work conducted in the city of Porteirinha in the state of Minas Gerais within the discipline of undergraduation in Geography in November 2012. Keywords: Cultural Geography, Landscape Ecology, Environmental Analysis, Sociobiodiversity, Porteirinha INTRODUÇÃO O Município de Porteirinha localiza-se ao norte do estado de Minas Gerais na região da Serra Geral que é o nome dado a porção norte-mineira da Serra do Espinhaço. Situado no chamado Polígono das Secas, um conjunto de áreas afetadas 1 Geógrafa pela Universidade Estadual de Montes Claros, Mestranda em Ciência Florestal na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 pelo problema da seca no semiárido brasileiro, dentro da área mineira da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), integra a bacia do rio São Francisco através dos afluentes: Gorutuba, Mosquito, e Serra Branca. Ao longo da viagem foi possível perceber a heterogeneidade das paisagens regionais, tanto em termos de ambiente físico no que se refere a relevo, vegetação e tipos de solo, como também no tocante aos aspectos humanos e, sobretudo culturais, em relação à organização espacial das comunidades, modos de vida e sentimento de lugar. Figura1. Localização de Porteirinha no estado de Minas Gerais (Fonte: Wikipédia). De acordo com alguns autores como Alho (1992) e Geertz (1989), o ser humano se desenvolve mais por relações culturais do que por processos naturais ou ecológicos, todavia ao observar o comportamento cultural, os modos de vida das pessoas foi possível perceber que é algo extremamente difícil separar o homem da natureza para compreender sua cultura e suas relações de pertencimento ao lugar. Ora, o comportamento humano é notavelmente influenciado pelo ambiente de vivencia (GONÇALVES, 2012). Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 No que se refere à geografia regional, foi possível compreender no trabalho de campo com muita clareza o dizer do escritor João Guimarães Rosa (1984) quando ele diz: “Minas são várias”. Pois em pleno estado de Minas Gerais na região sudeste do país é possível perceber uma paisagem no qual nos pareceu estar no nordeste do Brasil. À categoria geográfica referente ao estudo das paisagens foi a mais utilizada neste trabalho, já que boa parte dos registros do trabalho de campo são as fotografias, algumas tiradas mesmo ao longo da estrada durante a viagem, que são de paisagens deslumbrantes do ambiente natural da região. Nesse sentido pode-se conceber que a paisagem constitui-se como resultado do estabelecimento de uma inter-relação entre a esfera natural e a humana, na medida em que a natureza é percebida e apropriada pelo homem, que historicamente constitui o reflexo dessa organização espacial, territorial, regional e local (SILVEIRA, 2009). A percepção da paisagem não é apenas a experiência da existência e da transformação das coisas num espaço determinado, é a experiência tal como ela é, de estar entre e no meio do acontecimento multiforme das figuras espaciais (ELUF, 2012). Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 Figura2. Paisagens na estrada que dá acesso à Cachoeira do Serrado. Fotos: Thamyres Sabrina Gonçalves, 2012. O que mais chama atenção ao longo da estrada de fato é a paisagem, na qual se tem um conjunto de serras esculpidas a partir dos dobramentos antigos da Cadeia do Espinhaço ou Serra Geral, que também recebe diversos nomes regionais pelos diferentes lugares a que se estende, já que é a mais extensa e contínua formação geomorfológica do território brasileiro (GONTIJO, 2008). Como resultado da complexa evolução geotectônica proterozóica, a serra do espinhaço herdou uma fisiografia composta por formações geológicas distintas que lhe conferem um conjunto de rochas formadas a partir de processos e minerais diferentes como de quartzito, arenito e calcário (SAADI, 1995; MACHADO, 2012). Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 Figura3. Formações Montanhosas da Serra do Espinhaço. Fonte: BIODIVERSITAS, 2005. O mapa acima mostra as áreas prioritárias para conservação no estado de Minas Gerais, onde tanto o município de Porteirinha quanto toda a área do Parque Estadual de Serra Nova são dados como “hotspots”’ que são os corredores da biodiversidade. Essas ações de conservação precisam estar acompanhadas de outras ações, a pesquisa, por exemplo, é essencial para a conservação dos recursos naturais, pois conhecer a flora, a fauna, a espeleologia, a geologia, geomorfologia e as dinâmicas socioabientais de uma região são de suma importância para elaboração de planos de manejo adequados para as unidades de conservação (GONÇALVES, 2013,b). Ao se fazer uma busca na internet são muito poucos os trabalhos científicos encontrados que abordem pesquisas realizadas no parque de Serra Nova. Não basta criar a unidade de conservação, tem que fazer pesquisa dentro dela para que o objetivo social da conservação seja cumprido. Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 É sobre o relevo da Serra Geral que se desenvolvem as diversas culturas agrícolas da região. Aliás, a geografia cultural na área visitada possui uma relação quase inseparável da “’ruralidade”, do modo de vida rural, já que as lutas sociais, políticas e mesmo a organização espacial se relacionam ao que se planta, como se planta e para quem se planta, outra característica que coloca a região em grande semelhança com o nordeste do Brasil. Segundo Oliveira et al (2009) o estudo da geografia regional nos espaços urbanos e rurais não deve se restringir a diferenciação de áreas, mas na análise da relação entre as regiões e os municípios, suas urbanidades e ruralidades. Fato que pode ser percebido na palestra ministrada por representantes sindicais do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha que possui inclusive uma singularidade na região, pois o que se percebe no norte do estado de Minas Gerais como um todo é que a organização sindical consiste em uma grande dificuldade dos produtores, sobretudo os pequenos e médios, já que a maioria dos sindicatos de produtores rurais na região possue enormes dificuldades de articulação da luta política e mais ainda da luta social como, por exemplo, na bacia do rio Pandeiros (BETHONICO & CUNHA, 2009). Já no município de Porteirinha, o sindicato possui de fato representatividade como pode ser percebido, articulação com as lutas sociais das comunidades e organização que lhe permitem um bom funcionamento e infraestrutura organizacional. Talvez possa parecer irrelevante, mas isto possui grande importância para uma região, sobretudo uma região do semiárido, que está inserida no contexto de uma das mais “pobres” (em termos econômicos, do ponto de vista capitalista de produção, do ponto de vista da SUDENE) do país, um sindicato organizado significa muito. Figura4. Mensagem do Blog do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha. Fonte: http://strporteirinha.blogspot.com.br/, acesso em Nov. 2012. Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 A expressão da cultura do nordeste do Brasil no norte de Minas Gerais A arte é a expressão conjunta de histórias, estórias, culturas e emoções. Através das músicas, poesias, danças, ritos, culinária e tantas outras formas, a arte se manifesta e nos transmite ideias, ideais e sentimentos. Produzida por talentosos artistas, tradutores da beleza e do valor do nosso povo e da nossa terra. Arte é a representação de uma opinião, de uma forma de ver e pensar, pode se dar de diversas maneiras: escultura, escrita, pintura, música, plástica, dentre outras. O sinônimo de expressão artística às vezes até se confunde com o de expressão cultural, pois ao se produzir arte se reproduz uma cultura (ROCHA et al, 2009). A última tarefa do artista, a tarefa mais difícil é a descrição do imutável, daquilo que repousa em si, superior e simples, longe de todo encanto particular (...). Nenhum artista esteve até o presente à altura dessa tarefa: a descrição do maior homem, isto é, do mais simples e, ao mesmo tempo, do mais completo (...) (NIETZSCHE, 1981). A área visitada assemelha a região nordeste do Brasil, dentre outros aspectos pela riqueza de sua geografia cultural, diversa, regionalista, enaltecida de sentimentos de pertencimento ao lugar. A cultura nordestina se manifesta em Minas a todo o tempo, refletindo os anseios e as problemáticas sociais da região que é simultaneamente tão rica e tão pobre (SILVA, 2010). Na primeira parte do trabalho de campo presenciamos uma expressão cultural muito presente na região nordeste: o recital de poesia! Segundo Suassuna (1997) a Poesia popular do nordeste segue duas vertentes principais, primeiro a literatura de cordel, que era cantada e recitada nas feiras livres nordestinas, e a poesia improvisada dos cantadores. O agricultor familiar e também integrante do sindicato finalizou sua palestra recitando uma poesia, que, assim como na literatura nordestina e sertaneja, era cheia de misticismos, anseios, relatos de lutas com derrotas e vitórias, lembranças do passado e estratégias para o presente. Se mesmo não tivéssemos ouvido toda a Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 palestra, somente o poema expressava o que o agricultor tentou passar durante os aproximados trinta minutos de fala. Na segunda parte do campo no município de Porteirinha fizemos uma visita à casa do senhor “Mima” que é um morador local que fez de um cômodo vazio de sua casa um pequeno museu de peças de madeira que representam suas lembranças de um tempo em que ele viveu; os objetos de madeira são réplicas dos instrumentos que fizeram parte da história de vida dos moradores do lugar nos anos de 1970 e 1980. Nos instrumentos feitos por ele também está expressa a relação entre a região mineira e a nordestina, pois ele esculpiu em pedaços de maneira objetos que identificam a cultura do nordeste, mas que também fazem parte da história norte mineira. Figura5. Um Pilão (utensílio de socar tempero, corante, etc.) e uma Casinha. Figura6. Cabaças, colheres, enxadas. Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 Figura7. Uma das maiores invenções do homem: a roda d’água. (TAVARES, 2008) Figura8. Bomba para encher pneus e a “Cangaia” ou Cangalha (artefato feito de madeira ou ferro, normalmente acolchoado, que se coloca no lombo de mulas, cavalos, jumentos e outras bestas para pendurar carga). Fumo de rolo arreio e cangalha. Eu tenho pra vender, quem quer comprar? Bolo de milho broa e cocada. Eu tenho pra vender, quem quer comprar? Pé de moleque, alecrim, canela! Moleque sai daqui me deixa trabalhar! [...] E Zé saiu correndo pra feira de pássaros e foi passo voando pra todo lugar. [...] Tinha uma vendinha no canto da rua onde o mangaieiro ia se animar. Tomar uma bicada com iambu assado e olhar pra Maria do Juá! (trecho da música “Feira de Mangaio”, de Sivuca, interpretada pela cantora Clara Nunes). Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 Figura9. Utensílios de cozinha Figura10. Carroça (azul) e carros de boi, e o “tear” (máquina de tecelagem) Figura11. Instrumento utilizado para extrair o sal da areia e o seu Mima extraindo a garapa da cana. Decepar a cana... Recolher a garapa da cana, roubar da cana a doçura do mel... Se lambuzar de mel! (Trecho da música “Cio da Terra”, de Milton Nascimento e Chico Buarque). Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 Aspectos fitogeográficos De acordo com a teoria da expansão e retração dos cerrados e caatingas (Silva, 2011), houve durante o período quaternário um processo dinâmico de alteração na predominância de paisagens fitogeográficas dentro do território brasileiro, de modo que o cerrado se expandiu sobre as áreas que eram ocupadas pela caatinga devido ao processo de resfriamento e aquecimento do planeta. Figura12. Configuração fitogeográfica ao longo da Serra do Espinhaço Durante o trabalho de campo foi possível perceber a predominância da caatinga naquela região conforme demonstra o mapa acima. Em termos de estrutura a vegetação possui certa semelhança com a floresta estacional decidual que predomina na maior parte do norte de Minas Gerais (GONÇALVES, 2012, a). Todavia, ao Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 observar de maneira mais minuciosa a composição florística, foi possível observar que não se encontram nas florestas do Parque Estadual de Serra Nova as mesmas espécies encontradas nos levantamentos florísticos do norte de Minas Gerais, embora não se tenha feito um levantamento detalhado da flora de Porteirinha. ASPECTOS BIOGEOGRÁFICOS DE UM FRAGMENTO DE CAATINGA PARQUE ESTADUAL DE SERRA NOVA Cactácea sp. Miconia sp. Diplopodo sp (Gangolô) Biomassa do solo Figura13. Alguns elementos que compõem a biodiversidade na região. Figura14. Paisagem com predominância de espécie típica da região. Fotos: Thamyres Sabrina Gonçalves, 2012. Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 CONSIDERAÇÕES FINAIS. O trabalho de campo na geografia é simplesmente essencial para a observação dos fenômenos culturais, naturais, sociais, históricos enfim que deve fazer parte da vida de um geógrafo. Para ser geógrafo é preciso fazer geografia, para fazer a geografia é necessário estar sempre observado o mundo. A geografia cultural é uma das áreas mais importantes para se quebrar paradigmas históricos da ciência geográfica, que é a dualidade do natural, físico versus o humano, pois a cultura se constrói através e a partir das relações entre o homem e o meio, o natural e o humano, se a humanidade se constrói a partir dessas relações porque dividimos a ciência geográfica? Talvez por que não tenhamos observado o suficiente! É preciso saber compreender o espaço, para nele reproduzirmos, para nele convivermos sabendo respeitar a diversidade e a pluralidade cultural dos povos. O seu Mima nos mostrou a força da cultura que está escondida pelos interiores do Brasil, a estória e a lembrança guardada na memória de um povo que viveu, e vive a história, porque eles não fazem parte da construção da história acadêmica? Temos medo? De eles não estarem dizendo a verdade? Mas qual é a verdade? Que verdade estamos buscando? São estes alguns questionamentos deixados pelo trabalho de campo em Porteirinha, pela geografia do nordeste do Brasil e que certamente a observação do espaço geográfico e das regiões do país nos ajudará a respondê-los. Todavia uma conclusão é possível: O antropólogo Darcy Ribeiro estava com toda a razão quando disse há algumas décadas atrás que a universidade brasileira precisava abrir suas portas para o povo. Pois há muitas histórias desconhecidas, muitas culturas renegadas, muitos povos e comunidades que ainda não foram inseridos na história e na geografia do povo brasileiro. A realização deste trabalho de campo foi um passo, que seja apenas um passo de toda uma trajetória de construção de uma nova história para o Brasil que Milton Santos chamou de “o país distorcido”. “Eu quero uma história nova! Não este conto de fadas brancas e ordinárias Donas de nossas façanhas. Eu quero um direito antigo! Engavetado em discursos contidos, paliativos (...). Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 Eu quero de volta, de pronto... As chaves dessas gavetas, dos arquivos trancafiados, de onde jazem meus verdadeiros heróis. Uma “nova” história velha. Cheia de fadas beiçudas Fazendo auê, algazarras. Com argolas nas orelhas. De cabelos pixaim”. (THAMAGO, 2010). REFERÊNCIAS: ALHO, C. J. R. A teia da vida: uma introdução a ecologia brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 1992. BETHONICO, M. B. M.; CUNHA, S. B. Gestão sustentável de unidades de conservação: o caso da APA estadual do Rio Pandeiros, Minas Gerais. GEOgraphia (UFF), v. 11, p. 104-127, 2009. BIODIVERSITAS. FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS. Espinhaço Sempre Vivo: Diagnóstico do Status do Conhecimento da Biodiversidade e de sua Conservação na Cadeia do Espinhaço. Disponível em: http://www.biodiversitas.org.br/espinhaco/semprevivo.htm, acesso em Nov 2012. ELUF, L. A. O espaço da paisagem, sem bordas ou limites. Revista Studium, n.33, outono, 2012. OLIVEIRA, L. C. B.; BRITO, M. F.; PEREIRA, A. M. Traços de ruralidade em pequenas cidades do norte de Minas Gerais. 1º Salão Nacional de Divulgação Científica, São Paulo, 2009. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, 1989. GONÇALVES. S. T. A vegetação no Parque Florestal da Sapucaia: importância, impactos ambientais e perspectivas. In: Anais do II Colóquio Cidade e Região: urbanidades e ruralidades contemporâneas, 2012. (a) GONÇALVES, T. S. Estrutura da vegetação e composição florística em fragmentos de floresta estacional decidual sobre afloramento de rocha calcária na Serra do Cipó – Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 MG. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Geografia, Departamento de Geociências, Universidade Estadual de Montes Claros, 2013. (b) GONÇALVES, T. S. O rio São Francisco e as relações socioambientais que o envolvem com os povos tradicionais do sertão norte mineiro. In: Anais do V Encontro das Ciências Sociais do Norte de Minas: Sociodiversidade, processos sociais, sustentabilidade. Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, 2012. GONTIJO, B. M. Uma Geografia para a Cadeia do Espinhaço. Revista Megadiversidade. Vol. 4, N. 1, 2008. INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. MADEIRA, J. A. (Elaborador). Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra do Cipó e Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira. Disponível em: www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs.../Encarte%201_c.pdf. MACHADO, F.B.; MOREIRA, C.A.; ZANARDO, A; ANDRE, A.C.; GODOY, A.M.; FERREIRA, J. A.; GALEMBECK, T.; NARDY, A.J.R.; ARTUR, A.C.; OLIVEIRA, M.A.F.de. Atlas de Rochas. Disponível em: http://www.rc.unesp.br/museudpm. Acesso em Nov de 2012. NIETZSCHE, F. A gaia ciência. 3ª ed. Hemus S.A, Curitiba, Paraná. 1981. ROCHA, C. S.; LOURES, R.; ARAQUAN, R. (et al) O que é arte? Qual é o seu expoente? In: DIETRICH, A. M.M (editor) Rev. Contemporâneos, nº. 3, 2009. ROSA, J. G. Grande Sertão Veredas. Nova Fronteira, São Paulo: 1984. SAADI, A. A geomorfologia da Serra do espinhaço em Minas Gerais e suas margens. Revista Geonomos, 1995. SILVA, U. M. Música popular nordestina e geografia cultural em paralelo. 2010. In: Web artigos. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/musica-popularnordestina-e-geografia-cultural-em-paralelo/49468/ acesso em dez/2012. Revista VITAS – Visões Transdisciplinares sobre Ambiente e Sociedade – www.uff.br/revistavitas ISSN 2238-1627, Ano V, Nº 11, setembro de 2015 SILVA, M. L. A Dinâmica de Expansão e Retração de Cerrados e Caatingas no período Quaternário: uma Análise Segundo a Perspectiva da Teoria dos Redutos Refúgios e Florestais. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 4, n. 1, 2011. SILVEIRA, E. L. D. Paisagem: um conceito chave na geografia. In: Anais do 12º Encuentro de Geógrafos de América Latina, Montevideo, Uruguai, 2009. SUASSUNA, A. (et al). O Nordeste e sua música. Rev. Estudos Avançados. Vol.11, n.29, pp. 219-240. 1997. TAVARES, L. A. James Watt: A trajetória que levou ao desenvolvimento da máquina a vapor vista por seus biógrafos e homens de ciências. (Dissertação de Mestrado). Universidade Católica de São Paulo, 2008. THAMAGO, S. A minha história. In: O futuro do presente. 2010. Disponível em: http://sabrinathamago.blogspot.com.br/2010/12/eu-quero-uma-historia-nova-naoeste.html. Acesso em Nov. de 2012.