CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ SEBASTIÃO DOS SANTOS Aluno:_________________________________________________ Prof. Adilson Junior. email: [email protected] Coordenadora: Aída Barroso série: 9º ano data: 30/03/09 APOSTILA DE HISTÓRIA A QUEDA DA MONARQUIA O Imperador contava com a falta de apoio de diversos setores (exército, igreja, cafeicultores) O GOLPE: • • • • • Liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de novembro de 1889. O povo teve pouca participação no processo republicano. Não houve derramamento de sangue. D. Pedro II aceitou o golpe de forma pacífica, partindo para a Europa. A república dos Estados Unidos do Brasil veio através de um golpe militar. • A REPÚBLICA DA ESPADA. (1889-1894) A Proclamação da República. Por Henrique Bernadeli • Dois militares: Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. • Forças que derrubaram o império: Exército, camadas médias urbanas e os cafeicultores. Política de defesa da industrialização O GOVERNO PROVISÓRIO. (Deodoro da Fonseca) Manutenção da estrutura agrária exportadora Algumas medidas administrativas: Separação entre a Igreja e o Estado. Reforma do ensino militar Registro civil de nascimento e o casamento civil. O catolicismo deixou de ser a religião oficial do Estado. Criação de novos símbolos nacionais (bandeira). Lei da grande naturalização: declarava cidadãos brasileiros, os estrangeiros residentes no Brasil (amenizando o sentimento antiluzitano). O ENCILHAMENTO: A especulação financeira Ministro da fazenda: Rui Barbosa (esteve no cargo por 14 meses). Objetivo: estimular o crescimento econômico (crescimento da indústria). Medidas: o Governo autorizou que os bancos do país emitissem grande quantidade de moeda, que serviria para implantar novas indústrias e pagar os salários dos operários. Resultado inesperado: • • • • Os bancos emitiram muito mais dinheiro que o necessário. A enorme quantidade de moeda que passou a circular não correspondia à produção real da economia, e o resultado foi uma grande inflação Criação de “Empresas-fantasmas”, que surgiram para obter crédito fácil dos bancos. Os cafeicultores criticavam a política econômica do Governo, pois valorizava a indústria e não o café. Pressionado, Rui Barbosa demitiu-se do cargo em 1891. Centro Educacional Prof. José Sebastião dos Santos Professor: Adilson Junior Série: 9º Ano Data: 04/03/09 Disciplina: História Unidade: I Coordenadora: Aída Barroso A POLÍTICA EXTERNA NO SEGUNDO REINADO • Interesses da elite governante e das potências imperialistas (Inglaterra e França). • Questões Platinas • Guerra do Paraguai AS QUESTÕES PLATINAS Uruguai: Dois partidos brigando pelo poder: BLANCO: Interesses dos pecuaristas + apoio da Argentina. COLORADO: Interesses dos comerciantes de Montevidéu + apoio do Brasil. • Choques armados entre: Colorados (Líder Frutuoso Rivera) X Blancos (Manuel Oribe) 1º Presidente uruguaio Vencedores: Oribe + apoio de Juan Manoel Rosas (Argentina) 2º presidente uruguaio BLANCO Medidas: Bloqueio do porto de Montevidéu, prejudicando o comércio inglês, francês e brasileiro. Oposição: Rivera (colorado) + apoio dos argentinos que eram contra a Rosas + brasileiros. General Urquiza – Chefe da Província de Entre-Rios Resultado: Deposição de Oribe e os colorados no poder. E ROSAS? • Tropas brasileiras venceu Rosas na Batalha de Monte-Castelo (1852) Resultado: Controle da Argentina pelo Gal. Urquiza. Continuou os conflitos entre blancos e colorados. Presidência do Uruguai: Aguirre (1864) líder Blanco. Medidas: Violação de fronteiras, represálias contra brasileiros residentes no Uruguai, ataques de uruguaios às Estâncias Gauchas. (O que é ESTÂNCIA?) Medidas Brasileiras Missão Saraiva (missão diplomática, comandada pelo conselheiro Saraiva) Providências exigidas pelo Brasil: • Punição dos responsáveis pela violação da fronteira. • Indenização aos cidadãos brasileiros que foram prejudicados. • Desmobilização dos brasileiros que foram obrigados a servir em tropas uruguaias. Resultado: Aguirre não aceita as reivindicações brasileiras, e com isso, o Brasil invade o Uruguai unindo-se aos colorados. Por terra as tropas foram comandadas pelo Gal. Mena Barreto e por mar pelo Almirante Tamandaré. Aguirre renunciou e as exigências brasileiras foram atendidas. Por que o Brasil teve tanto interesse em invadir o Uruguai? O Império brasileiro tinha enormes interesses econômicos e políticos na região platina. Uma vez que os caminhos terrestres eram difíceis e demorados, a navegação pelos Rios Paraná e Paraguai era de enorme importância. Rio de La Prata). O barrenta, dos rios maior rio e Uruguai Atlântico 2003). Plata (Rio da estuário, de cor é a desembocadura Paraná (o segundo da América do Sul) no Oceano (NASA, nov. GUERRA DO PARAGUAI – 1864-1870. O Paraguai: • Tornou-se independente em 1811 (República). autonomia internacional. • Governos: José Gaspar de França (1811-1840) erradicaram o analfabetismo. Carlos López (1840-1862) surgimento de fábricas (armas, pólvora) Solano López (1862- 1870) • Política militar-expancionista = ampliar o território paraguaio, anexando regiões da Argentina, Uruguai e Brasil (Rio Grande do Sul e Mato Grosso). Desta forma, tendo acesso ao Atlântico. • A expansão econômica paraguaia prejudicava os interesses ingleses na região. Política expansionista: • Em 1864, Solano López rompe relações diplomáticas com o Brasil, usando de pretexto a intervenção brasileira no Uruguai. • López Ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no Rio Paraguai, dentre os tripulantes estava o presidente da província de Mato Grosso (Carneiro Campos) • O Paraguai invadiu Mato Grosso e o norte da Argentina. Resposta brasileira: os governantes do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra Solano López (Paraguai). No início do conflito, houve várias vitórias do Paraguai, principalmente por ter um efetivo maior (80mil) contra 50mil da Tríplice Aliança. O Brasil enviou o maior número de soldados para a Guerra. (Exército, Guarda Nacional, escravos que iam forçados ou por vontade própria em troca da liberdade. Início da vitória brasileira • Batalha do Riachuelo – vitória brasileira comandada pelo almirante Barroso, destruindo a frota paraguaia (principal ação naval). • Batalha de Tuiuti – vitória brasileira, sob o comando de Osório. Dezembrada: o Exército brasileiro sob o comando de Caxias vence importantes batalhas no mês de dezembro. Sendo elas: Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas. Última fase da Guerra Invasão de Assunção (capital paraguaia) em 1869, Caxias (por motivo de saúde) passa o comando das tropas para o Conde D`Eu (genro de D. Pedro II). Solano López morre no conflito em 1870. Resultado da Guerra • O Brasil conseguiu a manutenção da Bacia do Plata, e juntamente com os outros países vencedores, saíram endividados com os bancos ingleses. • Fortalecimento do Exército brasileiro • Paraguai arrasado, cerca de 75% da população morreu. CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ SEBASTIÃO DOS SANTOS Aluno:_________________________________________________ Prof. Adilson Junior. email: [email protected] Coordenadora: Aída Barroso série: 9º ano data: 30/03/09 APOSTILA DE HISTÓRIA A 1º CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA • Foi promulgada em 24 de fevereiro de 1891. • Influência da constituição dos Estados Unidos e doutrinas francesas. • Forma de governo republicana com sistema presidencialista (presidente eleito pelo povo para um mandato de quatro anos). • O Estado passou a ser federalista: as antigas Províncias do Império foram transformadas em estados-membros, ganhando autonomia para eleger seu governador e seus deputados estaduais. • Divisão dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. • O voto foi garantido aos brasileiros maiores de 21 anos, exceto analfabetos, mendigos, soldados e religiosos. As mulheres não votavam. O voto era aberto. A QUESTÃO AGRÁRIA • Não houve profundas mudanças e medidas que beneficiassem os recém-libertos e os pobres, valorizando apenas os grandes proprietários (latifundiários). A ELEIÇÃO E RENUNCIA DE DEODORO • O Congresso Nacional teve que eleger o presidente e o vice da república. As chapas: Marechal Deodoro (presidente) e o Almirante Wandenkolk (vice) = Apoiados pelos militares. Prudente de Morais (presidente) e o Marechal Floriano Peixoto (vice) = Apoiados pelos cafeicultores. VENCEDORES: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. GOVERNO DE DEODORO (1891) • Ministério fraco (sem uma base de apoio). • Sofreu oposição do PRP (Partido Republicano Paulista) = cafeicultores. • Crise econômica (encilhamento) • Medidas autoritárias e impopular = fechamento do Congresso. 1ª REVOLTA DA ARMADA • Protesto contra o autoritarismo do governo. • Liderados pelo Almirante Custódio de Melo, membros da Marinha ameaçavam bombardear o Rio de Janeiro com navios de guerra ancorados no porto. Resultado: diante de tanta pressão, Deodoro renunciou em 23/11/1891, seu cargo foi assumido pelo vice Floriano Peixoto. CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ SEBASTIÃO DOS SANTOS Aluno:_________________________________________________ Prof. Adilson Junior. email: [email protected] Coordenadora: Aída Barroso série: 9º ano data: 13/04/09 APOSTILA DE HISTÓRIA O “ENSAIO GERAL” DE 1905 • 9 de janeiro, uma multidão de 200 mil pessoas liderada pelo padre Gapone, dirigiu-se ao palácio de inverno, em São Petersburgo, para entregar uma petição ao czar Nicolau II. Estabelecendo: jornada de trabalho de 8 horas, salário mínimo, eleição de uma constituinte por sufrágio universal direto e secreto. Resultado: O czar reprimiu de forma violenta a manifestação, e esse episódio ficou conhecido como Domingo Sangrento, resultando em várias greves e protestos em várias cidades, chegando ao campo. Obs: o czar permitiu a eleição da DUMA (parlamento), porém procurou dominá-la. • Os trabalhadores criaram os sovietes = conselhos de operários. As revoluções • 1914 - A Rússia entra na 1ª Guerra Mundial contra a Alemanha, com um exército despreparado e mal treinado, resultou em várias derrotas e grande numero de baixas. • As derrotas ocasionaram várias crises internas na Rússia. • A czarina Alexandra recebia influência do monge Rasputin. • 1917 - situação insustentável na Rússia: derrotas externas, crise econômica e social, insatisfação popular. Em março, Nicolau II abdica. A Rússia transformou-se numa República Parlamentarista, organizada por um governo provisório, inicialmente liderado por George Lov (príncipe liberal) e posteriormente Alexandre Kerenski (menchevique) • Em abril, Lênin volta do exílio lançando as teses de abril = A Rússia deveria sair da guerra, formação de uma república de sovietes, bancos e propriedades privadas fossem nacionalizados. Resultado: Alexandre Kerenski não aceitou as teses de abril propostas por Lênin, e acabou sendo derrubado pelos bolcheviques liderados por Lênin. Lênin Medidas bolcheviques: • “Paz, terra, pão e liberdade; • A Rússia firmou um tratado com de paz com a Alemanha; (Tratado de BrestLitovski) • Nacionalização das indústrias • Implantação do socialismo • Autodeterminação aos povos que estavam sendo dominados pela Rússia. Exército bolchevique A GUERRA CIVIL E O COMUNISMO DE GUERRA Tentativa de vários países (EUA, França, Inglaterra, Alemanha) que queriam sufocar a revolução. Os “brancos” (aqueles que eram contra os bolcheviques) tentaram cercar os bolcheviques em Petrogrado e Moscou. • Trotsky realizou a ofensiva vermelha contra os brancos, saindo vitorioso, além de criar a Tcheca = policia secreta russa. • Em 1921, o exército vermelho sob o comando de Trotsky, liquidou o exército branco, pondo fim à guerra civil. Medidas do governo após o conflito: confisco de bens da igreja ortodoxa, proibiu o lucro, nacionalização de terras, racionalização de alimentos Resultado do conflito: colapso da economia russa, declínio da produção industrial e agrícola, fome e epidemias (5 milhões de mortos) = caos total. • • A NOVA POLÍTICA ECONÔMICA • Reativar a produção que estava em queda; • Permissão de entrada de capitais estrangeiros; • Formação de pequenas indústrias privadas; • Liberdade de comércio interno e salários. Obs: cabia ao Estado a supervisão geral da economia e o controle de setores vitais como o comércio exterior e o sistema bancário. A FORMAÇÃO DA URSS • Com o tratado de Brest-Litovski, a Rússia perdeu 700 mil km2 em relação ao império dos czares. O resultado foi a independência da Polônia, formação de outros Estados: Lituânia, Letônia, Estônia. • Falta de democracia e repressão do Partido Comunista PC. • Potência econômica e militar. • Em 1922, no congresso dos sovietes nasce a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), formado inicialmente por quatro repúblicas: Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia e Transcaucásia, posteriormente Uzbequistão e Turcomênia (1924) e Tadjiquistão (1929). LUTA PELO PODER: TROTSKY E STALIN • Com a morte de Lênin, desencadeou-se a luta pelo poder da Rússia, entre Trotsky e Stalin. • Trotsky: a revolução deveria se estender a todos os países. • Stalin (secretário-geral do partido comunista): defendia a consolidação do socialismo na URSS. Resultado: devido articulações políticas de Stalin, Trotsky perdeu o cargo de comissário para a guerra, foi expulso do partido e posteriormente foi expulso da URSS. Stalin saiu vitorioso e permaneceu no poder até a sua morte em 1953. Trotsky foi assassinado no México em 1940 (possivelmente a mando de Stalin) A ERA STALIN (1924 – 1953) • • • • • Governou com “mãos de ferro”, através de forte repressão, porém a URSS tornou-se uma potência econômica e militar (nuclear). Vários revolucionários foram executados. Primeiro Plano Quinquenal (1929) = coletivização das terras (fazendas estatais) e a industrialização Na década de 1930, vários intelectuais foram presos e executados A revolução traída: vários artistas e pensadores que apoiaram a revolução se decepcionaram com Stalin, com seu governo autoritário. APOSTILA DE HISTÓRIA ESQUEMA DA 1ª GUERRA MUNDIAL CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ SEBASTIÃO DOS SANTOS Aluno:_________________________________________________ Prof. Adilson Junior. email: [email protected] Coordenadora: Aída Barroso série: 9º ano data: 13/04/09 APOSTILA DE HISTÓRIA INÍCIO DO SÉCULO XX: A ERA DAS CATÁSTROFES Expansão industrial (transporte, comunicação, automóvel, avião, telefone, etc.) Revoluções e guerras (disputas territoriais entre as grandes potências, corrida armamentista, nacionalismo). 1ª GUERRA MUNDIAL (1914 – 1918) - participaram as principais potências das diversas regiões da Terra, embora o principal "cenário da guerra" tenha sido o continente europeu. Alguns motivos para o início do conflito: • Competição comercial entre a Alemanha e Inglaterra. • Sentimentos autonomistas de diversas nacionalidades submetidas a velhos impérios. • • Revanchismo francês - a França pretendia recuperar Alsácia-Lorena, perdida para Alemanha em 1870. Fim do equilíbrio político europeu. MOVIMENTOS NACIONALISTAS (pretendiam agrupar sob um mesmo Estado povos com culturas semelhantes) • Pan-eslavismo: liderados pelo governo russo, queriam unir todos os povos eslavos da Europa ocidental. • Pangermanismo: pretendiam anexar à Alemanha os territórios da Europa Central onde viviam germânicos. Paz Armada: clima de rivalidade entre as potências européias, que diante do risco de uma guerra, iniciaram uma corrida armamentista, fortalecendo seus exércitos e formando alianças políticas. POLÍTICA DE ALIANÇAS = os gov. das grandes potências firmaram tratados de aliança entre si, com o objetivo de somar forças para enfrentar os rivais. A Europa em 1907 ficou dividida em dois grandes blocos: • Tríplice Aliança: formada inicialmente por Alemanha, Áustria e Itália (1915 a Itália mudou de lado). • Tríplice Entente: formada inicialmente por Inglaterra, França e Rússia. MOMENTOS DE CRISE (duas grandes crises contribuíram para o acirramento das tensões internacionais). • Crise do Marrocos: França X Alemanha. (1905-1911) Disputa pelo território marroquino no norte da África. Em 1906, foi convocada uma conferência internacional. A França saiu vitoriosa, a Alemanha teve direito a uma pequena faixa de terra no sudeste africano, e não se conformou com a decisão do conselho. Em 1911 surgiram novos conflitos, para evitar a guerra, a França concedeu à Alemanha uma parte do território do Congo. • Crise Balcânica (península Balcânica): nacionalismo da Sérvia (apoiada pela Rússia) X expansionismo da Áustria (apoiada pela Alemanha). Em 1908, a Áustria anexou a Bósnia-Herzegovina, contrariando interesses da Sérvia, que pretendia incorporar aquelas regiões habitadas por eslavos e criar a Grande Sérvia. Resultado: os movimentos nacionalistas sérvios passaram a reagir violentamente contra a anexação austríaca da Bósnia-Herzegovina. O estopim da Primeira Guerra Mundial: o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, e de sua esposa, na cidade de Sarajevo (Bósnia) em 28 de junho de 1914. Resultado: o assassinado de Ferdinando provocou uma reação militar da Áustria contra Sérvia. Devido à política de alianças, muitas outras nações entraram no conflito. Sucessão de acontecimentos que se seguiram à invasão da Sérvia pelo exército austríaco, em 1914. • • • • • 28/07 – a Áustria declarou guerra à Sérvia; 29/07 – em apoio à Sérvia, a Rússia mobilizou seu exército contra a Áustria e a Alemanha; 1/08 – Alemanha declara guerra à Rússia e posteriormente, à França; 4/08 – para atingir a França, os exércitos alemão e austríaco invadiram a Bélgica (neutra); 5/08 – a Inglaterra declarou Guerra à Alemanha, por não respeitar a neutralidade da Bélgica. AS NAÇÕES QUE SE ENVOLVERAM NO CONFLITO: • Do lado da Alemanha de do Império Austro-Húngaro: Turquia (1914) e Bulgária (1915); • Do lado da França, Inglaterra e França: Bélgica, Sérvia e Japão (1914), Itália e Portugal (1915), Romênia (1916), Estados Unidos, Brasil e Grécia (1917). O CONFLITO – (divisão em três fases) • Primeira Fase (1914 – 1915) - intensa movimentação das forças em guerra, depois de uma rápida ofensiva das tropas alemãs em território francês em setembro de 1914, os exércitos franceses organizaram uma contra-ofensiva, detendo o avanço germânico sobre Paris (Batalha do Marne). • Segunda Fase (1915 – 1917) – guerra de posições travadas nas Trincheiras, em que cada lado procurava garantir suas posições, evitando a aproximação do inimigo. • Terceira fase (1917 – 1918) – ocorreu a entrada de outros países na guerra. A marinha alemã, utilizando seus submarinos, afundou navios de países tidos como neutros. Nessa fase, destacamse dois acontecimentos: a entrada dos E.U.A no conflito (6 de abril de 1917) e a saída da Rússia (3 de março de 1918). AS NOVAS ARMAS • Pela primeira vez em uma guerra, o uso em larga escala de granadas e metralhadoras, tanque. As trincheiras estavam protegidas por arame farpado e no alto das torres, metralhadoras protegiam as linhas de defesa. • A utilização de gases venenosos. As máscaras se tornaram insispensáveis no conflito. O uso de canhões e morteiros. No mar o submarino era a principal arma. E no ar os aviões, dotados de metralhadoras e bombas. Avião de guerra Navios de guerra e submarinos Bateria antiaérea Soldados com detector de minas morteiro granada soldados com máscara de gás. O FIM DA GUERRA O apoio financeiro e material dado pelo governo americano ao entrar na guerra foi decisivo para a vitória da Entente e de seus aliados. O PÓS-GUERRA Após a rendição alemã, as nações vencedoras da guerra, sob a liderança dos E.U.A, Inglaterra e França, reuniram-se e estabeleceram algumas decisões acerca dos alemães. Essas medidas foram assinas em um tratado denominado Tratado de Versalhes, que estabelecia: • A Alemanha deveria pagar uma indenização em dinheiro (33 bilhões de dólares) aos países vencedores, perderia todas as suas colônias, reduzir o poderio militar de seus exércitos, sendo proibida de construir aviação militar e armas, entregar quase todos os seus navios mercantes à França, Ingçaterra e Bélgica. Outros tratados do pós-guerra: • Saint-Germain: impunha à Áustria o reconhecimento da independência da Hungria, da Thecoslováquia, e da Iugoslávia e da Polônia, além disso os austríacos perderam parte de seu território para a Itália. • Trianon: A Hungria perdeu a croácia para a Iugoslávia, a Eslováqia para a Tchecoslováquia, e a Transilvânia para a Romênia. CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ SEBASTIÃO DOS SANTOS Aluno:_________________________________________________ Prof. Adilson Junior. email: [email protected] Coordenadora: Aída Barroso série: 9º ano data: 13/04/09 APOSTILA DE HISTÓRIA INÍCIO DO SÉCULO XX: A ERA DAS CATÁSTROFES Expansão industrial (transporte, comunicação, automóvel, avião, telefone, etc.) Revoluções e guerras (disputas territoriais entre as grandes potências, corrida armamentista, nacionalismo). 1ª GUERRA MUNDIAL (1914 – 1918) - participaram as principais potências das diversas regiões da Terra, embora o principal "cenário da guerra" tenha sido o continente europeu. Alguns motivos para o início do conflito: • Competição comercial entre a Alemanha e Inglaterra. • Sentimentos autonomistas de diversas nacionalidades submetidas a velhos impérios. • Revanchismo francês - a França pretendia recuperar Alsácia-Lorena, perdida para Alemanha em 1870. • Fim do equilíbrio político europeu. MOVIMENTOS NACIONALISTAS (pretendiam agrupar sob um mesmo Estado povos com culturas semelhantes) • Pan-eslavismo: liderados pelo governo russo, queriam unir todos os povos eslavos da Europa ocidental. • Pangermanismo: pretendiam anexar à Alemanha os territórios da Europa Central onde viviam germânicos. Paz Armada: clima de rivalidade entre as potências européias, que diante do risco de uma guerra, iniciaram uma corrida armamentista, fortalecendo seus exércitos e formando alianças políticas. POLÍTICA DE ALIANÇAS = os gov. das grandes potências firmaram tratados de aliança entre si, com o objetivo de somar forças para enfrentar os rivais. A Europa em 1907 ficou dividida em dois grandes blocos: • Tríplice Aliança: formada inicialmente por Alemanha, Áustria e Itália (1915 a Itália mudou de lado). • Tríplice Entente: formada inicialmente por Inglaterra, França e Rússia. MOMENTOS DE CRISE (duas grandes crises contribuíram para o acirramento das tensões internacionais). • Crise do Marrocos: França X Alemanha. (1905-1911) Disputa pelo território marroquino no norte da África. Em 1906, foi convocada uma conferência internacional. A França saiu vitoriosa, a Alemanha teve direito a uma pequena faixa de terra no sudeste africano, e não se conformou com a decisão do conselho. Em 1911 surgiram novos conflitos, para evitar a guerra, a França concedeu à Alemanha uma parte do território do Congo. • Crise Balcânica (península Balcânica): nacionalismo da Sérvia (apoiada pela Rússia) X expansionismo da Áustria (apoiada pela Alemanha). Em 1908, a Áustria anexou a Bósnia-Herzegovina, contrariando interesses da Sérvia, que pretendia incorporar aquelas regiões habitadas por eslavos e criar a Grande Sérvia. Resultado: os movimentos nacionalistas sérvios passaram a reagir violentamente contra a anexação austríaca da Bósnia-Herzegovina. O estopim da Primeira Guerra Mundial: o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, e de sua esposa, na cidade de Sarajevo (Bósnia) em 28 de junho de 1914. Resultado: o assassinado de Ferdinando provocou uma reação militar da Áustria contra Sérvia. Devido à política de alianças, muitas outras nações entraram no conflito. Sucessão de acontecimentos que se seguiram à invasão da Sérvia pelo exército austríaco, em 1914. • • • • • 28/07 – a Áustria declarou guerra à Sérvia; 29/07 – em apoio à Sérvia, a Rússia mobilizou seu exército contra a Áustria e a Alemanha; 1/08 – Alemanha declara guerra à Rússia e posteriormente, à França; 4/08 – para atingir a França, os exércitos alemão e austríaco invadiram a Bélgica (neutra); 5/08 – a Inglaterra declarou Guerra à Alemanha, por não respeitar a neutralidade da Bélgica. AS NAÇÕES QUE SE ENVOLVERAM NO CONFLITO: • Do lado da Alemanha de do Império Austro-Húngaro: Turquia (1914) e Bulgária (1915); • Do lado da França, Inglaterra e França: Bélgica, Sérvia e Japão (1914), Itália e Portugal (1915), Romênia (1916), Estados Unidos, Brasil e Grécia (1917). O CONFLITO – (divisão em três fases) • Primeira Fase (1914 – 1915) - intensa movimentação das forças em guerra, depois de uma rápida ofensiva das tropas alemãs em território francês em setembro de 1914, os exércitos franceses organizaram uma contra-ofensiva, detendo o avanço germânico sobre Paris (Batalha do Marne). • Segunda Fase (1915 – 1917) – guerra de posições travadas nas Trincheiras, em que cada lado procurava garantir suas posições, evitando a aproximação do inimigo. • Terceira fase (1917 – 1918) – ocorreu a entrada de outros países na guerra. A marinha alemã, utilizando seus submarinos, afundou navios de países tidos como neutros. Nessa fase, destacamse dois acontecimentos: a entrada dos E.U.A no conflito (6 de abril de 1917) e a saída da Rússia (3 de março de 1918). AS NOVAS ARMAS • Pela primeira vez em uma guerra, o uso em larga escala de granadas e metralhadoras, tanque. As trincheiras estavam protegidas por arame farpado e no alto das torres, metralhadoras protegiam as linhas de defesa. • A utilização de gases venenosos. As máscaras se tornaram insispensáveis no conflito. O uso de canhões e morteiros. No mar o submarino era a principal arma. E no ar os aviões, dotados de metralhadoras e bombas. Avião de guerra Navios de guerra e submarinos Bateria antiaérea Soldados com detector de minas Morteiro granada soldados com máscara de gás. O FIM DA GUERRA O apoio financeiro e material dado pelo governo americano ao entrar na guerra foi decisivo para a vitória da Entente e de seus aliados. O PÓS-GUERRA Após a rendição alemã, as nações vencedoras da guerra, sob a liderança dos E.U.A, Inglaterra e França, reuniram-se e estabeleceram algumas decisões acerca dos alemães. Essas medidas foram assinas em um tratado denominado Tratado de Versalhes, que estabelecia: • A Alemanha deveria pagar uma indenização em dinheiro (33 bilhões de dólares) aos países vencedores, perderia todas as suas colônias, reduzir o poderio militar de seus exércitos, sendo proibida de construir aviação militar e armas, entregar quase todos os seus navios mercantes à França, Ingçaterra e Bélgica. Outros tratados do pós-guerra: • Saint-Germain: impunha à Áustria o reconhecimento da independência da Hungria, da Thecoslováquia, e da Iugoslávia e da Polônia, além disso os austríacos perderam parte de seu território para a Itália. • Trianon: A Hungria perdeu a croácia para a Iugoslávia, a Eslováqia para a Tchecoslováquia, e a Transilvânia para a Romênia.