Neurónios artificiais imitam totalmente células do cérebro

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Neurónios artificiais imitam totalmente células do cérebro
humano
Date : 1 de Julho de 2015
A tecnologia ao serviço da saúde e desenvolvimento médico, num nível de pesquisa avançada,
deu um salto grandioso, uma criação que poderá significar avanços no campo da medicina
numa ordem de grandeza essencial à qualidade da vida humana.
Cientistas criaram o primeiro neurónio artificial do mundo que tem a capacidade de imitar
totalmente as funcionalidades orgânicas de uma célula do cérebro, incluindo a capacidade de
traduzir sinais químicos em impulsos eléctricos e comunicar com outras células humanas.
Estes neurónios artificiais são do tamanho de uma impressão digital e não contêm partes
"vivas", contudo, a equipa está a trabalhar para conseguir diminuir muito mais estes neurónios
e poder implantar no ser humano. Esta criação permitirá efectivamente substituir células
nervosas danificadas e desenvolver novos tratamentos para distúrbios neurológicos, como
lesões na medula espinhal e doença de Parkinson.
O nosso neurónio artificial é produzido de polímeros transmissores e as suas funções
são iguais à de um neurónio do ser humano
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Referiu a responsável pela investigação, Agneta Richter-Dahlfors do Karolinska Institutet na
Suécia, no press release.
Até agora, os cientistas só foram capazes de estimular as células cerebrais usando impulsos
eléctricos, que é como eles transmitem informações dentro das células. Mas nos nossos corpos
estas são estimuladas por sinais químicos, e é assim que elas comunicam com outros
neurónios.
Ao ligar biosensores baseados em enzimas a bombas electrónicas de iões orgânicos, RichterDahlfors e a sua equipa já conseguiram criar um neurónio artificial que pode imitar esta função.
Mostraram ainda que este já comunica quimicamente com células cerebrais orgânicas, mesmo
a grandes distâncias.
"O componente de detecção do neurónio artificial detecta uma mudança de sinais químicos
num prato, e traduz isso num sinal eléctrico", referiu Richter-Dahlfors. "Este sinal eléctrico é
depois traduzido para libertar acetilcolina neurotransmissora num segundo prato, cujo efeito em
células humanas vivas pode ser monitorizado."
Quer isto dizer que o neurónio artificial pode teoricamente ser integrado num sistema biológico
complexo, como por exemplo no nosso corpo, e permitir aos cientistas substituir ou criar um
bypass em células nervosas danificadas.
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Vamos imaginar a capacidade desta criação para restabelecer as funções de pacientes
paraplégicos ou com danos neurológicos.
O desafio seguinte é diminuir consideravelmente o dispositivo para permitir o implante no corpo
humano. Esse dispositivo poderá transmitir informações utilizando recursos sem-fios que
serviriam em alguns casos como um gatilho para libertar neurotransmissores em diferentes
partes do corpo. Assim, se pudessem ser controlados remotamente, as oportunidades de
tratamento de distúrbios seriam enormes... o futuro será certamente muito mais interessante a
este nível, e cresce a ansiedade à medida que o projecto de desenvolve, como referiram os
intervenientes no mesmo.
Os resultados dos ensaios em laboratório foram publicados na revista Biosensors and
Bioelectronics.
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