Mitos e verdades sobre a gripe Conheça os inimigos da vida sexual

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junho 2006 • ano 3 • nº 12
editorial
A
AxisMed trabalha incessantemente para
fazer a diferença na vida
de seus associados. Afinal,
nosso maior objetivo é ajudálos a viver com mais qualidade. Agora, temos muito
orgulho em dizer que
também fazemos a
diferença no contexto
corporativo nacional, pois recebemos o prêmio Empreendedores do Novo Brasil – Você S/A.
A premiação é uma forma de destacar o espírito
empreendedor de empresas atuantes em diversos
segmentos, consideradas propulsoras da economia
do País. Critérios como comunicação, pioneirismo e
inovação, liderança e criatividade
foram levados em conta pela coMotivação missão julgadora. Os resultados da
para melhorar premiação, realizada pelo Instituto
ainda mais Empreendedor Endeavor em conjunto com a revista Você S/A, foram
divulgados durante a Career Fair,
considerada o maior evento de carreiras do Brasil.
Havia 120 empreendedores inscritos. Destes, foram
selecionados 20 finalistas, sendo que apenas metade
sagrou-se vencedora.
Com esse importante reconhecimento, ficamos
com a auto-estima lá em cima e ainda mais motivados
para aprimorar a qualidade de nossos serviços, sempre
em busca da excelência. Lembrando sempre que, se
chegamos aonde estamos hoje, é por mérito de toda
a equipe. E em nome de seu bem-estar.
Fábio de Souza Abreu
Diretor-executivo da AxisMed
Conheça os inimigos da
vida sexual saudável
D
iabetes e hipertensão arterial são alguns dos
fatores que podem levar o homem a um quadro de disfunção erétil, de acordo com o urologista
Antonio Carlos Lima Pompeo (foto). Mas é importante
frisar que há uma série de alternativas, de medicações
a procedimentos, que permite recuperar e melhorar a
função sexual masculina.
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Mitos e verdades
sobre a gripe
A
vacina contra a gripe não provoca a doença.
Gripe e resfriado têm sintomas e evolução
diferentes. O H5N1, variação do vírus influenza causadora da gripe aviária, ainda não
é transmissível entre humanos,
mas o Brasil já se prepara para
uma eventual pandemia. Com
essas e outras afirmações, o infectologista David Salomão
Lewi (foto) esclarece sobre
um dos principais problemas de saúde desta
época do ano.
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Fotos: Mauricio Messa
AxisMed conquista
Prêmio Empreendedores
do Novo Brasil
palavra de médico
“O sexo é importante para a qualidade de vida”
Saiba quais são os problemas que podem prejudicar a função sexual masculina, nesta entrevista com
Dr. Antonio Carlos Lima Pompeo, urologista e professor livre-docente do Departamento de Urologia
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
Q
uais os principais problemas que acometem o
aparelho reprodutor masculino?
a importância de descobrir as causas da disfunção sexual
– se é um problema puramente psicológico, se tem causa
orgânica ou se há uma somatória dos dois fatores.
Os principais motivos de visitas ao urologista,
principalmente a partir dos 40 anos, são os problemas
prostáticos e a disfunção erétil, ou impotência sexual.
Com taxas de incidência menores, pode-se citar cálculos, tumores e infecções, entre outras doenças.
Quais as opções de tratamento para a disfunção sexual?
Quando as causas são orgânicas, e em condições hormonais normais, há várias opções, a serem
adotadas nesta ordem:
• Medicamentos orais. São as medicações que favorecem e potencializam a ereção, desde que o paciente
receba o estímulo adequado. Exemplos: sildenafila
(Viagra), tadafila (Cialis), vardenafila (Levitra) etc.
• Medicamentos injetáveis. São aplicados diretamente
no pênis e atuam independentemente do desejo
sexual. Exemplos: prostaglandina e papaverina.
• Prótese. Dispositivo de silicone que substitui os corpos cavernosos do pênis, estruturas responsáveis
pela ereção. É um método irreversível.
Quais as causas da disfunção erétil?
A disfunção erétil pode ser de origem psicológica
ou resultante de doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial. O tabagismo, o consumo de bebidas
alcoólicas e o uso de drogas, incluindo medicamentos,
também são “inimigos” da função sexual masculina.
Como a diabetes se relaciona com a disfunção erétil?
A diabetes ocasiona problemas arteriais, como a arteriosclerose precoce. Como a ereção depende da chegada
de sangue ao pênis, a função sexual de diabéticos pode
ser prejudicada. A degeneração de terminações nervosas
decorrente da diabetes também interfere na chegada dos
estímulos ao pênis. Esses, entre outros, são motivos para
que a diabetes seja detectada e tratada precocemente.
E no que diz respeito à hipertensão arterial?
A hipertensão atrapalha a vida sexual por duas
razões principais: a exemplo da diabetes, a doença
altera as artérias; os medicamentos para controlar a
pressão arterial também podem colaborar negativamente para o mecanismo da ereção.
Além disso, vale ressaltar que alguns medicamentos para hipertensão, os chamados nitratos, podem
interferir com medicações utilizadas para combater a
disfunção erétil, como o Viagra, por exemplo.
Dr. Antonio Carlos: sexo é troca de energia
Confira alguns números sobre a vida sexual
masculina, segundo Dr. Antonio Carlos:
• “De acordo com um estudo norte-americano, confirmado no Brasil, 50% dos homens com idade entre 40 e
70 anos estão insatisfeitos com sua atividade sexual”.
• “Entre 10 e 15% dos medicamentos indicados no tratamento das mais diversas doenças podem ocasionar
dificuldades de ereção. O médico deve orientar o
paciente sobre esse possível efeito adverso”.
Qual a importância de uma vida sexual saudável
para a qualidade de vida?
O sexo se constitui numa troca energética muito
profunda. O indivíduo que não tem atividade sexual satisfatória em geral tem sua qualidade de vida abalada. Daí
expediente
AxisMed
Conselho editorial: Álvaro Coutinho, Fábio Boihagian, Fábio de Souza Abreu, Heloísa Watanabe, Joel Rocha de Mello
Endereço: R. Tabapuã, 111 - 3º andar - Itaim Bibi - São Paulo - SP - 04533-010 - Tel.: 55 11 3707 3200 - Fax: 55 11 3078 7537
Repórter e jornalista responsável: Neila Mara Lopes - MTb 39.354 • Produção editorial: Terra Comunicação
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novos horizontes
Adversidade transformada em oportunidade
M
uita coisa mudou para Ghislaine depois do AVC.
De um lado, vieram as limitações. De outro,
uma grande vontade de superá-las. “Ela não conseguia
ficar sentada ou em pé; hoje, já anda com o auxílio da
bengala”, lembra sua fisioterapeuta, Juliana Chames Ascenção. Desde o AVC, Ghislaine emagreceu 27 quilos.
Esses são apenas alguns exemplos de superação
contabilizados por Ghislaine nos últimos meses. Apaixonada por cinema, ela busca motivação
Gislaine (à esq.) e sua
até em filmes. Também
fioterapeuta, Juliana
começou a escrever –
são dezenas de textos,
sobre temas diversos,
enviados aos amigos pela Internet.
Sobre o futuro, ela
diz: “Quero voltar
a trabalhar, voltar
a dirigir e me casar;
quem sabe, com esta
reportagem, aparece um candidato?
Perdi muita coisa, mas não a esperança e nem o humor”. Para os que
passam por problemas semelhantes,
Ghislaine diz que é preciso contar
com: o arsenal de medicamentos e
tratamentos à disposição; o apoio
dos amigos; e sua força interior.
“Faça por você o que faria por alguém de sua família”, diz.
A gerente da área de Relacionamento Enfermeiro-Cliente da
AxisMed, Luciana Garcia Lauretti, acredita que Ghislaine
transformou uma situação adversa numa oportunidade
de aperfeiçoamento. Na opinião de Luciana, trata-se
de um exemplo, inclusive aos portadores de doenças
crônicas. “O crônico tem duas opções – ser escravo de
sua condição ou determinar o que fazer da própria vida.
A Ghislaine ficou com a segunda, ou seja, não deixou
que a doença determinasse seu destino”, conclui.
Leia trechos de um dos textos escritos por Ghislaine:
“Outro dia, uma apresentadora de um programa de TV norte-americano perguntou a um
médico qual o motivo de as pessoas não adotarem um estilo de vida saudável, apesar de tantas
informações divulgadas. Parece-me que a diferença está em OUVIR DIZER ou LER e VIVENCIAR. Quando
a gente ouve dizer ou lê, tudo fica na possibilidade de acontecer. (...) Quando vivenciamos, percebemos
que é real e concreto. Um amigo meu deixou de fumar depois de sofrer com repetidas pneumonias.
Além disso, é muito difícil mudar os hábitos porque isto implica em renúncia. (...) Nessa hora de
renunciar a algo, mesmo que para nosso próprio bem, nos comportamos como crianças birrentas
e não nos conformamos em não poder ser ou fazer algo como os outros. Aí vem a doença (...)”
relacionamento
1. Lave bem frutas e verduras antes do consumo. Sem esse cuidado simples, você poderá causar sérios danos ao seu
intestino, como infecção e diarréia. Em caso de necessidade de orientação, acesse o Call Center.
2. Verifique sua boca regularmente, pois assim poderá identificar sinais de gengivite, aftas, fissuras na língua etc. Vá ao
dentista ao menos uma vez ao ano e faça a checagem da prótese dentária, para garantir uma mastigação adequada.
A limpeza com fio dental e escova é o melhor recurso para manter a saúde bucal.
3. A parte inferior das pernas e os pés carregam o peso do seu corpo e podem sofrer distensão se você é obeso ou fica
muito tempo em pé. Tornozelos inchados podem indicar problema vascular ou cardíaco. Diabéticos podem perder
a sensibilidade e, com isso, não sentir pontos de pressão de sapatos apertados que estejam prejudicando os pés. Se
notar qualquer alteração, comunique sua gestora de saúde.
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Fotos: Mauricio Messa
Em novembro de 2004, Ghislaine Cleide da Silva, ex-consultora da AxisMed, sofreu um acidente vascular
cerebral (AVC). Ao invés de se render às dificuldades, ela virou o jogo e já faz planos para o futuro.
qualidade de vida
Saiba diferenciar gripe de resfriado
T
odos os anos, a partir do outono, ocorrem as
campanhas da vacinação contra a gripe, indicadas principalmente para idosos e crianças. Muitos
não se vacinam por acreditar que o medicamento
pode deixar a pessoa doente. O infectologista David
Salomão Lewi, clínico-geral e professor-adjunto da
Escola Paulista de Medicina, ajuda a esclarecer a
questão: “A vacina protege do vírus influenza, que
é o causador da gripe, mas não impede a contaminação por outros vírus responsáveis pelos resfriados
comuns”.
Segundo Dr. David, em indivíduos saudáveis a gripe não costuma causar complicações, a não ser a impossibilidade de cumprir suas atividades normais durante a
convalescença. Já em pessoas com
doenças respiratórias ou outras
como diabetes e hipertensão,
o quadro pode evoluir
para infecções secundárias mais sérias. Tabagismo, sedentarismo e obesidade
também são fatores desfavoráveis à recuperação.
Por dentro da gripe aviária
A gripe aviária também é causada pelo vírus influenza, mas
numa variação diferente, o H5N1. Embora a doença tenha provocado a morte de aproximadamente 200 pessoas nos últimos anos, a
maioria no Sudeste Asiático, vale ressaltar que o H5N1, pelo menos
por enquanto, não é transmissível entre humanos. Por isso, ainda
não se pode falar em pandemias como a da gripe espanhola, que
matou milhões de pessoas em 1918. De qualquer forma, o governo
brasileiro está se preparando para essa possibilidade, com ações
como estocagem de medicamentos e preparação para a produção
de uma vacina.
Gripe x resfriado
Uma das maneiras de se diferenciar gripe de resfriado é por meio
dos sintomas de cada doença:
Gripe: dores de cabeça e no corpo; febre
alta, a partir de 39ºC; início súbito e recuperação lenta, levando até uma semana.
Resfriado: coriza, congestão nasal, febre
até 38ºC; recuperação mais rápida.
perfil
“A resposta dos associados é o maior reconhecimento”
A
AxisMed ainda não havia aberto as portas quando a enfermeira Heloísa Watanabe de Mello, hoje
responsável pelo atendimento
a pacientes de maior complexidade da empresa, embarcou
nessa empreitada. Ela já era
bastante experiente, tendo
trabalhado por quase dez anos
no Hospital Albert Einstein e
iniciado uma das primeiras empresas de assistência domiciliar
– home care – do País. Ainda
assim, Heloisa lembra-se que se
sentiu insegura. “Era um desafio, pois estávamos explorando
um campo que ainda não existia no Brasil”, comenta.
Heloisa recorda também que havia detectado em
vários pacientes, em especial os crônicos, a necessidade
de continuar recebendo cuidados e orientações mesmo
após a alta hospitalar. Essa visão uniu-se à vontade
de trabalhar com prevenção e promoção de saúde e,
quando recebeu a proposta para ingressar na AxisMed,
ela não teve dúvidas. “Nós, enfermeiras, até então vistas
como assistencialistas, tivemos de romper barreiras”, diz,
ressaltando que esse novo perfil vem colaborado muito
para o bem-estar dos associados da AxisMed.
Aliás, para Heloisa, a resposta dos associados é
o maior reconhecimento a seu trabalho. “A prevenção
é a solução, por ajudar na busca do paciente crônico
por mais qualidade de vida”, avalia. Nessa busca, a enfermeira tem um papel fundamental, pois é a detentora
das informações que possibilitam ao associado exercer
o domínio pleno sobre a própria saúde.
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