Biblioteca Centro de Memória - I.IU UNICAHP 1111U. ml.11III mllllO IIIIIII CMUHEOO3807 - COSTA, Maria Teresa. Telebrás reduz custo de chip em 91,2%: CPqD da empresa, em Campinas,obtém componentemais barato,de tamanho reduzido e maior capacidade. Correio Popular, Campinas, 30 abro 1994. MÃRIA TERESA COSTA I I P Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Telebrás !(CPqD) desenvolveu uma tecnologia de fabricação de circuito integrado - os dispositivos que contêm a inteligência dos equipamentos eletrônicos, também chamados de chips - que propicia redução de 91,2% nos custos de fabricação, diminui~ ção no tamanho desses compo- I nentes e dão-lhes capacidade dhas vezes maior.Desenvolvido para ser utilizado na Central Telefônica Trópico RA, a central digital com tecnologia nacional, esse circuito tem aplicações também em equipamentos de informática, televisão, rádio, indústria automobilísticae em todo equipamento que tenha placa de circuito impresso. Enquanto um chip com tecnologia tradicional custa US$ 8,00 a polegada quadrada, a tecnologia da T~lebrás reduziu este custo para US$ 0,70. Os pesquisadores utilizaram uma técnica conhecida como Multi Chip Model que disp~nsa, na fabricação do chip, a 'utilização de salas limpas (seml nenhuma contaminação) e caros equipamentos. O novo chip 'utiliza o mesmo material (alumina) que outras técnicas empregam, mas a diferença é que os pesquisadores conseguiram aderir a alumina ao cobre usan- do um processobarato e disponível. "Qualquer fabricante de placa de circuito impresso pode fabricaresse chip", diz o diretor de Pesquisae Desenvolvi.. mentodo ÇPqD,PauloPospis'sil Moutinho. O CPqD já patenteou o produto no Brasil e está requerendo patente na Europa e nos Estados Unidos. Na Central Trópico RA esse produto seráiQstalado na 1:.- ~".>"" ."m,. ' .--"","'~"r."" pfuca de assinantes. A placa atq(ilmente utilizada tem capacidade para 18 assinantese em- bora seja uma tecnologia modérna, tem inconvenientes na manutenção: toda vez que é preciso realizar esse trabalho, ,1.8 assinantes ficam sem falar ao telefone. Coma tecnologia MuJti Ch~RModelhá um ganho deespaço~na placa e é possível colocar no mínimo 36 assinantes. "Dependendo da engenharia de sistema adotada é possível se colocar até 50 assinantes", diz o gerente do Departa~ mento de TecnologiaSBásicas, Hélio José Malavazi Filho, um dos responsáveis pelo desenvolvim~nto do novo produto. lliEsseschips: de2,? centímetros por 5 centímetros propicia maior compactação da placa de circuito integrado, explica. Ela reduz uma placa com componentesde mercado para um oitavo do tamanho original. Além disso, o produto traz outras inovações: a interligação dos componentes no chip é feita por trilhas d~JQ.rWcrons(10 mi, lionesimos' demetro) de espessura, enquanto em outras tecnologias essas ligações são de 100] microns de diâmetro. "Estamosl agora trabãll}ando para que o componente possa"ter mais de, uma camada defuetal, para colocar essas interligações uma em . cima da outra e poder assim compactar ainda mai's o pro~E1.2",con~~M,!!av~i Fill}o> Paulo Moutinho, diretor de pesquisa do CPqD, com o novo chip: objetivo é obter componente ainda mais compacto