5 sinais de que a recessão entrou com tudo em 2016 - SIERC/RS-SC

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Edição 14/2016
NOVIDADES
Convenções Coletivas 2016
Comunicamos a todos o fechamento das negociações das Convenções
Coletivas de 2016 com os sindicatos: Sinterc/RS, Sinterc/SC, Sindthores
Alto Uruguai/RS, Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade
de Pelotas/RS, Sindicato dos Trabalhadores Nas Indústrias do Fumo e
Alimentação de Santa Cruz do Sul/RS e SINUSC – Sindicato dos
Nutricionistas de Santa Catarina. As referidas Convenções Coletivas foram
transmitidas no sistema Mediador e estão em fase de registro no Ministério
do Trabalho e Emprego.
De olho no Zika: informações que podem prevenir
o contágio e a epidemia no país!
Zika Vírus é uma infecção causada pelo
vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes
aegypti, mesmo transmissor da dengue da
febre chikungunya. O vírus teve sua primeira
aparição registrada em 1947, quando foi
encontrado em macacos da Floresta Zika, em
Uganda. Entretanto, somente em 1954 os
primeiros seres humanos foram contaminados,
na Nigéria. O vírus Zika atingiu a Oceania em
2007 e a França no ano de 2013. O Brasil
notificou os primeiros casos de Zika vírus em
2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia.
Causas
O contágio do vírus ZIKV se dá pelo
mosquito que, após picar alguém contaminado,
pode transportar o ZIKV durante toda a sua vida,
transmitindo a doença para uma população que
não tem anticorpos contra ele. O ciclo de
transmissão ocorre quando a fêmea deposita
seus ovos em recipientes com água. Ao saírem
dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de
uma semana. Após este período, transformamse em mosquitos adultos, prontos para picar as
pessoas. O Aedes aegypti procria em
velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive
em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é
picado, demora entre 3 a 12 dias para o Zika
causar sintomas. A transmissão do ZIKV
raramente ocorre em temperaturas abaixo de
16° C, sendo que a mais propícia gira em torno
de 30° a 32° C - por isso ele se desenvolve em
áreas tropicais e subtropicais. O mosquito
Aedes aegypti mede menos de um centímetro,
tem aparência inofensiva, cor café ou preta e
listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma
picar nas primeiras horas da manhã e nas
últimas da tarde, evitando o sol forte. No
entanto, mesmo nas horas quentes ele pode
atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há
suspeitas de que alguns ataquem durante a
noite. O indivíduo não percebe a picada, pois
não dói e nem coça no momento.
Sintomas
Os sinais de infecção pelo Zika vírus são
parecidos com os da dengue e começam de 3 a
12 dias após a picada do mosquito.
• Febre baixa (entre 37,8 e 38,5 graus);
•Dor nas articulações, mais frequentemente
nas mãos e pés, com possível inchaço;
• Dor muscular;
• Dor de cabeça e atrás dos olhos;
• Erupções cutâneas acompanhadas de
coceira;
• Dor abdominal;
• Diarreia;
• Constipação;
• Fotofobia e conjuntivite;
• Pequenas úlceras na mucosa oral;
Diagnóstico
Se você suspeita de Zika vírus, vá direto ao
hospital ou clínica de saúde mais próxima. O
diagnóstico deverá ser feito por meio de análise
clínica e exame sorológico (de sangue). A partir
de uma amostra de sangue, os especialistas
buscam a presença de anticorpos específicos
Edição 13/2016
para combater o Zika vírus no sangue. Isso
indicará que a doença está circulando pelo seu
corpo e que o organismo está tentando
combatê-lo. A técnica RT-PCR, de biologia
molecular, também pode ser usada para
identificar o vírus em estágios precoces de
contaminação. Para diferenciar o vírus Zika da
febre chikungunya e da dengue, outros exames
podem ser feitos:
• Testes de coagulação;
• Eletrólitos;
• Hematócrito;
• Enzimas do fígado;
• Contagem de plaquetas;
• Raio X do tórax para demonstrar efusões
pleurais;
Tratamento
O tratamento para o Zika vírus é sintomático.
Isso significa que não há tratamento específico
para a doença, só para alívio dos sintomas. Para
limitar a transmissão do vírus, os pacientes
devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o
estado febril, evitando que algum Aedes aegypti
o pique, ficando também infectado. Pacientes
afetados com Zika Vírus podem usar
medicamentos anti-inamatórios e analgésicos.
Entretanto, assim como na dengue e febre
chikungunya, os medicamentos à base de
ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que
contenham a substância associada devem ser
evitados. Eles têm efeito anticoagulante e podem
causar sangramentos. Outros anti-inamatórios
não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e
piroxicam) também devem ser evitados. O uso
destas medicações pode aumentar o risco de
sangramentos. Os sintomas se recuperam
espontaneamente após 4-7 dias. Se você sentir
incômodo por mais tempo, volte ao médico para
investigar outras doenças.
Complicações possíveis
Ainda não se sabe muito sobre as
complicações que o Zika vírus pode causar.
Recentemente ele foi relacionado pelo Ministério
da Saúde à casos de microcefalia - uma
condição neurológica rara identificada em geral
na fase da gestação e também à Síndrome de
Guillan-Barré, que é uma doença autoimune em
que o sistema imunológico ataca o sistema
nervoso por engano, que o causa uma
inamação nos nervos e fraqueza muscular. De
acordo com o Ministério da Saúde, as
investigações sobre microcefalia e o Zika vírus
devem continuar para esclarecer questões como
a transmissão desse agente, a sua atuação no
organismo humano, a infecção do feto e período
de maior vulnerabilidade para a gestante. Em
análise inicial, o risco está associado aos
primeiros três meses de gravidez.
Edição 13/2016
PREVENÇÃO
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e
suas larvas nascem e se criam em água parada. Por
isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor é a
melhor forma de se prevenir contra o Zika vírus.
Veja como:
Evite o acúmulo de água: O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente
potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o
quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a
vasilha de água do bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e
cisternas.
Coloque areia nos vasos de plantas: O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de
água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A areia conserva a
umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos. Ralos pequenos de
cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de Zika Vírus devido ao constante uso de produtos
químicos, como xampu, sabão e água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água
estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja
higienizado com desinfetante regularmente.
Limpe as calhas: Grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de
febre Zika, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água
também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses,
pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.
Coloque tela nas janelas: Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia
inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o mosquito
Aedes aegypti. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a
estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a
maneira mais eficaz de proteção.
Lagos caseiros e aquários: Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e
aquários se tornarem foco do Zika vírus deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, peixes são grandes
predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que
não são limpas com frequência.
Seja consciente com seu lixo: Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos.
Assim você garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes. Em casa,
deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.
Uso de repelentes: O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos
mosquitos, é um método paliativo para se proteger contra o Zika vírus. Recomenda-se, porém, o uso de
produtos industrializados. Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja
não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Além
disso, a duração e a eficácia do produto são temporárias, sendo necessária diversas reaplicações ao
longo do dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.
B
Vitamina
Suplementação vitamínica do complexo B: Tomar suplementos de vitaminas do complexo B pode
mudar o odor que nosso organismo exala, confundindo o mosquito e funcionando como uma espécie de
repelente. Outros alimentos de cheiro forte, como o alho, também podem ter esse efeito. No entanto, a
suplementação deveria começar a ser feita antes da alta temporada de infecção do mosquito, e nem isso
garante 100% de proteção contra o Zika vírus. A estratégia deve se somar ao combate de focos da larva
do mosquito, ao uso do repelente e à colocação de telas em portas e janelas, por exemplo.
Fonte: minhavida.com.br
Edição 13/2016
ECONOMIA& MERCADO
5 sinais de que a recessão entrou com tudo em 2016
PEDÁGIOS:
O índice da Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias (ABCR)
mostrou uma redução de 5,2% no uxo de
veículos nas estradas pedagiadas brasileiras
em janeiro, na comparação com o mesmo
mês do ano passado. A queda foi de 3,9% no
segmento de veículos leves e de 9,9% no de
pesados, um dado importante para se medir
o trânsito de mercadorias no país. Quando
esse índice está no vermelho, é sinal de que
as empresas estão despachando menos
produtos para clientes. Nos últimos 12
meses, a retração no uxo de pesados nas
pedagiadas foi de 6,4%
Uma pesquisa feita semanalmente pelo Banco
Central com agentes do mercado mostra que a
expectativa para o desempenho da economia
neste ano continua piorando. Nos dados
divulgados nesta segunda-feira (15), a projeção é
de recuo de 3,3% para o PIB em 2016. Há bancos
que já trabalham com retração de 4% em seus
cenários. Há razões para o pessimismo. Os
primeiros números deste ano mostram que a
recessão continua forte em 2016. Números
antecedentes, usados pelo mercado para tentar
antecipar os resultados do crescimento
econômico (que saem com alguns meses de
atraso), indicam que a economia ainda não se
estabilizou. Veja cinco desses dados.
Fonte: Gazeta do Povo
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO:
As vendas de materiais de construção caíram
20,5% em janeiro, em relação ao mesmo mês
de 2015, de acordo com a Associação
Brasileira da Indústria de Materiais de
Construção (Abramat). O setor sofre com as
restrições de crédito para habitação, baixa
confiança de empresários e consumidores.
As vendas de materiais geralmente
antecipam o comportamento da indústria da
Construção
PAPELÃO ONDULADO:
Indicador que antecede a tendência para a
produção industrial, as vendas de papelão
ondulado começaram o ano com forte
queda, de 7,88%, na comparação com o
mesmo mês de 2015. Em relação a
dezembro, a retração foi de 3,8%, segundo a
Associação Brasileira do Papelão Ondulado.
VEÍCULOS:
O mercado de veículos novos teve seu pior
mês de janeiro desde 2007. As vendas
recuaram 38,8% em relação a janeiro de 2015
e 31,8% em relação a dezembro. Foram
emplacados 150 mil automóveis e
comerciais leves (queda de 38% em relação
ao mesmo mês de 2015), 4,3 mil caminhões
(-43,3%) e 1,2 mil ônibus (-43,7%).
SHOPPINGS:
Dado importante para se medir o
desempenho do varejo, o uxo de visitantes
em shopping centers caiu 0,6% em janeiro,
na comparação com o mesmo mês de 2015.
O maior recuo foi na Região Sul (-7,8%),
segundo a Associação Brasileira de
Shopping Centers (Abrasce).
Edição 13/2016
MARKETING & CARREIRA
Onde estão as cicatrizes da Geração Y ?
Por Sidnei Oliveira
Em muitas circunstâncias – talvez a maioria – ganhamos nossas cicatrizes em escolhas erradas,
aquelas que provocaram falhas e resultados negativos. Quem não tem uma cicatriz de corte ou
queimadura, conquistada enquanto corria onde não podia ou brincava com fogo? Ou ainda, aquelas
cicatrizes que não deixam marcas no corpo, mas sim na mente e no coração…Essas também são
conquistadas através de nossas escolhas e contribuem de maneira fundamental e formam a nossa
personalidade, de nosso caráter.
Parece estranho procurar cicatrizes – na maioria das vezes procuramos esconder, disfarçar ou
mesmo eliminar qualquer marca que ficou registrada em nossas vidas. É fato que todas estas marcas
trazem lembranças amargas de dores que sentimos, por isso há o desejo de manter distância ou mesmo,
ignorar a existência das cicatrizes. Contudo, nosso empenho em evitar as cicatrizes chegou a um
extremo que agora afeta o comportamento de toda uma geração.
Jovens são pressionados a serem sempre um sucesso, as falhas são punidas com rigor e a única
possibilidade aceita é a vitória. A baixa tolerância ao fracasso e principalmente às perdas tem como
consequência, o adiamento de escolhas, ou seja, evita-se correr riscos que possam deixar cicatrizes. É
um processo continuo que provoca a distorção no desenvolvimento e amadurecimento dos jovens.
Fala-se muito de “apagão de mão-de-obra” qualificada dando-se grande destaque ao baixo nível de
formação acadêmica dos jovens profissionais, entretanto o mercado corporativo está percebendo que o
problema é bem mais complexo. A principal deficiência que se observa é a falta de experiência,
principalmente da cultura corporativa, que possui sutilezas que somente são alcançadas através de
pequenas cicatrizes profissionais.
Gestores destacam que os jovens não estão preparados e nem se engajam nas “causas” da
empresa, por isso não podem se expor aos riscos de delegar os desafios, afinal as falhas não podem
ocorrer nunca. Enquanto isso, os jovens estão “gritando” pelas oportunidades de alcançar experiência.
Será que não é uma grande oportunidade
que devemos, como gestores e veteranos, aproveitar?
A geração Y já está na idade das consequências, por isso, se considerarmos que o grande desejo dos
jovens profissionais são desafios, devemos concluir que já está passando da hora de se permitir a esta
geração se expor a suas próprias falhas e ganhar suas cicatrizes.
Edição 13/2016
INFORME JURÍDICO
INSS tem opção de contribuição
para pessoas de baixa renda
Os inscritos no sistema Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), que não exercem
atividade remunerada, não têm renda própria e pertencem a famílias de baixa renda podem contribuir
com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com um valor reduzido. A pessoa que atende aos
requisitos encaixa-se na modalidade Facultativo de baixa renda.
O contribuinte classificado como Facultativo de baixa renda
paga uma alíquota reduzida, correspondente a 5% do valor
do salário mínimo. Como o mínimo de 2015 fixado em R$
788,00, atualmente, a contribuição corresponde a R$ 39,40.
O contribuinte Facultativo de baixa renda tem acesso a todos os benefícios previdenciários (como,
por exemplo, aposentadoria por idade e por invalidez e auxílio-doença), com exceção da aposentadoria
por tempo de contribuição e da Certidão de Tempo de Contribuição. Para essas duas situações, caso o
contribuinte queira utilizar o período que pagou como Facultativo de baixa renda, será necessário
complementar a contribuição mensal. O ajuste será de 15% em relação ao salário mínimo que serviu de
base mais os juros moratórios.
Quem optar pela modalidade e não se enquadrar nas regras terá que complementar as contribuições
já feitas, podendo corresponder ao Plano simplificado (11% do salário mínimo), quando não há relação
de emprego com Pessoa Jurídica, ou Plano normal (alíquota de 20% sobre o salário de contribuição).
Quem pode contribuir como Facultativo de baixa renda
• Homem ou a mulher que não exerça atividade remunerada e se dedique exclusivamente ao
trabalho do lar. Não deve ser confundido com empregado doméstico, pois esse exerce o trabalho na casa
de outras pessoas;
• Não ter renda própria, o que inclui qualquer fonte de rendimento, como recebimento de aluguel,
pensão alimentícia, pensão previdenciária;
• Ser de família de baixa renda, o que significa que a soma do rendimento de todos os membros da
família que vivem na mesma casa não pode ser superior a dois salários mínimos;
• Ser cadastrado no CadÚnico, com situação atualizada nos últimos dois anos. A operacionalização
do sistema é de responsabilidade dos municípios;
Iniciar a contribuição
Para começar a efetuar os pagamentos, basta gerar uma guia no site da Previdência Social ou
adquirir um carnê, preencher os dados e fazer o pagamento. O código da contribuição Facultativa de
baixa renda é 1929.
Para mais informações sobre a contribuição Facultativa de baixa renda, basta telefonar para a Central
de Atendimento do INSS, número 135.
Fonte: Meu Salário – Uol
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