III SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS 18, 19 e 20 de outubro de 2004 REALIZAÇÃO DA CURVA DE EMBEBIÇÃO PARA AVALIAÇÃO DO TIPO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE MUCUNA PRETA (Stizolobium aterrimum) Maciel, Gabriel Mascarenhas1 ; Minetto, Roberto Maggi 1 ; Luciano, Enio Silva1 ; Landgraf, Paulo Roberto Corrêa2 A curva de embebição, constitui um importante procedimento técnico para auxiliar na identificação do tipo específico de dormência apresentado pela semente, sobretudo associado à dureza e impermeabilidade do tegumento. Da absorção de água resulta a reidratação dos tecidos com a conseqüente intensificação da respiração e de todas as outras atividades metabólicas, que culminam com o fornecimento de energia e nutrientes necessários para a retomada do crescimento, por parte do eixo embrionário, a rapidez de absorção de água pela semente está na dependência dos seguintes fatores: espécie da semente, disponibilidade de água, área de contato e temperatura. A partir destes conhecimentos, este trabalho foi desenvolvido na Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), com o objetivo de avaliar as restrições à absorção de água relacionadas ao tegumento das sementes de Stizolobium aterrimum. Quanto à metodologia, inicialmente as sementes foram separadas de acordo com as dimensões de comprimento, largura e diâmetro e divididas em três classes de tamanho: sementes pequenas, medias e grandes. Utilizou-se 100 sementes de cada tamanho que foram subdivididas em 4 repetições de 25 sementes. Estas foram colocadas em recipientes de alumínio submersas com água, onde se realizava pesagens constantes. As pesagens foram realizadas com o auxílio de uma balança digital com sensibilidade de 0,1 miligramas em intervalos de 30 minutos nas primeiras 48 horas, 60 minutos nas próximas 24 horas e de 6 horas nas seguintes 24 horas, totalizando 96 horas de embebição. Após analisado, a velocidade de germinação para os três tamanhos de sementes observou-se que os valores mudaram de acordo com os tamanhos das sementes. No inicio as sementes maiores obtiveram maior velocidade de embebição, depois de algumas horas elas foram cedendo lugar para as médias e sementes pequenas, por volta das 8 horas de embebição. Conclui-se que as sementes de tamanho grande no início de embebição possuem maior capacidade de embebição devido ao maior tamanho da área específica das mesmas. Observou-se também que o tipo de dormência que ocorreu em sementes de Stizolobium aterrimum não foi ocasionado pelo tegumento, pois a absorção de água pela semente foi considerada normal. Palavras-chave: 1) Mucuna Preta 1 2 Acadêmicos da UNIFENAS Orientador Fonte Financiadora: PROBIC/UNIFENAS Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS Gestão de Pesquisa e Pós-graduação – www.unifenas.br/pesquisa