perfil antropométrico de indivíduos atendidos pelo

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PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE INDIVÍDUOS ATENDIDOS PELO PROGRAMA
DST-AIDS DE UM MUNICÍPIO DO VALE DO AÇO, MG
ANTHROPOMETRIC PROFILE OF INDIVIDUALS WHO ATTENDED STD-AIDS
MUNICIPALITY OF THE VALE DO AÇO, MG
VIVIANE SILVA MACEDO
Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste-MG
E-mail: [email protected]
ELIANA MÁRCIA DE ALMEIDA GUIMARÃES
Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – UnilesteMG
E-mail: [email protected]
RESUMO
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) se manifesta após a infecção do organismo
humano pelo vírus da imunodeficiência humana, o HIV. Sabe-se que para os indivíduos que
vivem com HIV/AIDS, um bom estado nutricional auxilia na manutenção do sistema
imunológico, ou seja, ajuda garantir as defesas do organismo contra infecções. O presente
estudo teve como objetivo conhecer o perfil antropométrico dos pacientes atendidos pelo
Programa DST-AIDS de um município do Vale do Aço, MG, através do índice de massa
corporal (IMC) e do percentual de gordura corporal. De acordo com o IMC, 87% (27) dos
pacientes atendidos pelo programa foram classificados como eutróficos, 6,45 % (2) como préobesos, 3,20 % (1) como obesidade grau II e apenas 3, 20% (1) como baixo peso. Em relação
ao percentual de gordura corporal, observou-se prevalência de 51,52% (16) de pré-obesidade
e obesidade, um elevado percentual de eutrofia e nenhum caso de desnutrição. A partir dos
resultados encontrados, torna-se evidente a necessidade de continuar investindo em iniciativas
que previnam e tratem os desvios nutricionais nessa população. Além disso, o elevado índice
de sobrepeso e obesidade encontrado aponta para uma nova realidade no cenário dos
pacientes HIV positivos, sendo de grande relevância mais estudos para evidenciar se tal
tendência é apenas decorrente de fatores sazonais ou se repete com demais portadores do
estado.
Palavras-chave: HIV/AIDS, estado nutricional, gordura corporal.
ABSTRACT
The Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS) is manifested after infection of the
human organism by human immunodeficiency virus, HIV. It is known that for individuals
living with HIV / AIDS, a good nutritional status helps maintain the immune system; helps
ensure the body's defenses against infection. This study aims to evaluate the anthropometric
profile of patients attending an STD / AIDS in a city of Vale do Aço, MG, by BMI and body
fat percentage. According to BMI, 87% (27) of patients enrolled in the program were
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classified as normal, 6.45% (2) as overweight, 3.20% (1) and obesity class II and only three,
20% (1) as underweight. In relation to body fat percentage, there was a prevalence of 51.52%
(16) pre-obesity and obesity, a high percentage of eutrophic and no cases of malnutrition.
From the results found in this work, it becomes evident the need to continue investing in
initiatives to prevent and treat nutritional problems in this population. Moreover, the high rate
of overweight and obesity found points to a new reality in the scenario of patients HIV
positive, being of great importance for further studies to show whether this trend is only due
to seasonal factors or is repeated with other carriers in the state.
Key words: HIV/AIDS, nutritional status, body fat.
INTRODUÇÃO
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) se manifesta após a infecção do
organismo humano pelo vírus da imunodeficiência humana, o HIV. Foi reconhecida em
meados dos anos 80, nos EUA, quando foi identificado um número elevado de pacientes
adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores das cidades de São Francisco e Nova
Iorque, que apresentaram sintomas como: sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis
carinii e ainda um comprometimento do sistema imunológico. Todos estes fatos convergiram
para que os pesquisadores identificassem uma nova doença, ainda não classificada e pelas
características apresentadas, de etiologia infecciosa e transmissível (BRASIL, 2009).
O HIV pertence à classe dos retrovírus e é o causador da AIDS. Em contato com o
organismo humano, ele age no interior das células do sistema imunológico que é responsável
pelas defesas do corpo. Dentre as células atingidas pelo vírus, as que se destacam são os
linfócitos CD4+, pois são justamente aquelas que comandam as repostas específicas de defesa
diante de agentes externos como vírus e bactérias (BRASIL, 2009).
Existe a estimativa de que 38,6 milhões de pessoas vivem com o HIV no mundo
inteiro, dentre elas 4,1 milhões infectadas e 2,8 milhões que morreram de doenças
relacionadas a AIDS até 2005. Sabe-se que na América Latina, o Brasil apresenta mais de um
terço do total de pessoas contaminadas com HIV que são aproximadamente 620 mil pessoas
(entre adultos e crianças) expostas ao risco das complicações do vírus (UNAIDS, 2006).
É preciso salientar que “ter” o HIV não é a mesma coisa que “ter” AIDS, pois o vírus
pode levar vários anos para manifestar os primeiros sintomas. Desta forma, ao dizer que um
indivíduo é soropositivo para HIV, refere-se ao período assintomático. A partir da
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apresentação dos primeiros sintomas, a AIDS é então diagnosticada e normalmente seu
diagnóstico é marcado pelo inicio da terapia anti-retroviral (BRASIL, 2009).
Com o surgimento da terapia anti-retroviral houve grande redução das infecções
oportunistas associadas, elevando a sobrevida e contribuindo para qualidade de vida dos
pacientes, fazendo do HIV uma doença crônica, evolutiva, mas controlável. Porém, observouse que a terapia anti-retroviral promove alterações no metabolismo dos pacientes como:
dislipidemia resistência insulínica, hiperglicemia e redistribuição da gordura corporal
(VALENTE et al., 2005).
Sabe-se que para os indivíduos que vivem com HIV/AIDS, um bom estado nutricional
auxilia na manutenção do sistema imunológico, ou seja, ajuda a garantir as defesas do
organismo contra infecções (GENA, 2009). Nesse paciente a avaliação do estado nutricional
tem como objetivo a identificação de possíveis distúrbios nutricionais, possibilitando uma
intervenção adequada de forma a auxiliar na recuperação e/ou manutenção do estado
nutricional, utilizando-se principalmente de métodos objetivos como a avaliação
antropométrica (CUPPARI, 2005).
Tradicionalmente o resultado obtido pela comparação da massa corporal em função da
estatura (Índice de Massa Corporal - IMC) era tido como um padrão para a avaliação do perfil
antropométrico. Vários fatores contribuíram para isso, os dois principais são a fácil
aplicabilidade e o baixo custo do método. Porém, para obtenção de melhores resultados é
importante que se correlacionem os valores de IMC com outras medidas independentes de
composição corporal, quais sejam, a massa de gordura corporal (MGC) ou o percentual de
gordura corporal (% GC) (ANJOS, 1992).
Tendo em vista os aspectos supracitados e a baixa quantidade deste tipo de pesquisa
em pacientes portadores de HIV/AIDS, o presente estudo teve como objetivo conhecer o
perfil antropométrico desses indivíduos através da análise de composição corporal, realizada
através do IMC e do percentual de gordura corporal.
MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um estudo de caráter transversal, levando-se em consideração que os
fatores avaliados para identificar o perfil antropométrico da amostra em questão foram
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estudados em um mesmo momento. Os dados foram coletados, observados e medidos em um
mesmo período (TRIOLA, 2005; BORDALO, 2006).
A amostra foi composta por indivíduos de ambos os gêneros, atendidos pela equipe
multidisciplinar do Programa DST-AIDS de um município do Vale do Aço, MG. Todos os
pacientes foram instruídos sobre a pesquisa e assinaram um Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) antes do início da coleta de dados.
Para traçar o perfil antropométrico da população estudada foram utilizados métodos,
como índice de massa corporal (IMC) e o percentual estimado de gordura corpórea (% GC).
O emprego do IMC como indicador do estado nutricional de adultos tem sido
amplamente discutido, principalmente no que se refere à sua utilização na análise do
sobrepeso e da obesidade (ANJOS, 1992; WHO, 1998). De forma que o ideal é utilizar os
valores de IMC em concomitância com os valores de percentual de gordura corporal, seja no
indivíduo saudável ou no que apresenta alguma patologia, principalmente pacientes
portadores de HIV/AIDS.
Na primeira parte da avaliação antropométrica, o peso e a estatura foram determinados
através de uma balança tipo plataforma, com estadiômetro acoplado, da marca Welmy®, com
capacidade de 150 Kg e precisão de 100g. Para aferir o peso e estatura os pacientes antes de
subirem na balança, retiraram os sapatos e o máximo de peças extras de seu vestuário. Estes
estavam em pé, de costas para o marcador, mantendo os pés unidos no centro da balança em
ângulo de 60°, com o corpo ereto e com o peso distribuído igualmente nos dois pés, imóveis e
com os braços estendidos ao longo do corpo. A leitura do peso e estatura foi realizada logo
após o paciente descer da balança (MELO et al., 2006; ULSENHEIMER et al., 2007).
O IMC foi calculado utilizando a divisão do peso (massa corporal em quilos) pelo
quadrado da altura (em metros). Os pontos de corte utilizados para o diagnóstico nutricional a
partir do IMC foram os preconizados pela Organização Mundial de Saúde (1998) para adultos
(SAMPAIO; FIGUEIREDO, 2005).
Na segunda parte, foram aferidas as pregas cutâneas triciptal (PCT), biciptal (PCB),
subescapular (PCSE) e supra-íliaca (PCSI), utilizando o plicômetro científico da marca
Sanny® com escala de 0 a 80 mm, resolução de 0,5 mm, mola com pressão constante de
10g/mm² em qualquer abertura do compasso. Contando ainda com o auxílio de uma fita
métrica inelástica, para medição do ponto médio do braço.
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A PCT e a PCB foram aferidas no ponto médio entre o processo acromial da escápula
e o olecrano, sendo a primeira na região posterior do braço e a segunda na região anterior do
mesmo. Em ambas as aferições o indivíduo permaneceu com o braço relaxado, estendido e
ligeiramente afastado do corpo (CUPPARI, 2005).
Para aferição da PCSE marcou-se um local abaixo do ângulo inferior da escápula, a
pele do indivíduo foi levantada cerca de 1 centímetro abaixo dessa região, formando um
ângulo de aproximadamente 45° entre a escápula e a coluna vertebral, fazendo a aferição
nesse ponto, estando o indivíduo de braços e ombros relaxados (CUPPARI, 2005).
Para a PCSI posicionou-se o dedo indicador logo acima da crista ilíaca, na posição
diagonal, formando a prega na linha axilar média (CUPPARI, 2005).
É importante salientar que as medidas das pregas foram feitas em triplicata, sendo
utilizado o valor da média aritmética das três aferições. Esses valores foram somados de
acordo com a idade e o gênero de cada indivíduo sendo definido o percentual estimado de
gordura corporal segundo o protocolo proposto por Durnim e Womersley (1974). Através da
somatória das quatro pregas cutâneas obteve-se a porcentagem de gordura corpórea. A
classificação adotada como padrão de referência foi a de Gallagher (2000), onde os valores
são de gordura corporal são estimados e classificados de acordo com a Tabela 1. Heyward e
Stolarczyk (2000) afirmam que uma vantagem da somatória de dobras quando aplicado a essa
população é que ela pode analisar a gordura por segmentos corporais.
TABELA 1 - Valores estimados de percentual de gordura corporal e suas classificações, segundo Gallagher
(2000).
PERCENTUAL ESTIMADO
>10% e menor ou igual a 20 %
>20% e menor ou igual a 30%
>30% e menor ou igual a 40 %
Maior que 40%
CLASSIFICAÇÃO
Desnutrição
Eutrofia
Pré-obesidade
Obesidade
Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva inferencial, sendo os
resultados expressos através de gráficos e tabelas. Para a tabulação dos dados foi utilizado o
programa Microsoft Excel versão 7.0.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Foram avaliados 31 pacientes soropositivos para o vírus HIV, com idade média de 41
anos e máxima de 67 anos (Figura 1). Destes, 58,06% (18) eram do sexo feminino e 41,93%
(13) eram do sexo masculino. Sendo excluídos da amostra todos os que se recusaram a assinar
o TCLE e também aqueles que no período de recolhimento de dados vieram a óbito.
Estudo de Florindo et al. (2004) com pacientes portadores de HIV/AIDS obteve uma
amostra com 60% de indivíduos até 35 anos de idade, sendo que a média de idade do sexo
feminino foi bem próxima do sexo masculino, 37,5 anos e 35,8 anos respectivamente.
FIGURA 1 - Caracterização dos pacientes atendidos pelo serviço de nutrição do Programa HIV-AIDS segundo a
faixa etária de um município do Vale do Aço, MG, no segundo semestre de 2009.
Jaime et al. (2004) em estudo com portadores de HIV/AIDS encontraram prevalência
maior do sexo masculino entre os 223 indivíduos da amostra.
Em relação à classificação nutricional pelo IMC (Figura 2), observou-se que a grande
maioria, ou seja, 87% (27) dos pacientes atendidos pelo programa foram classificados como
eutróficos.
Duran e Jaime (2009) avaliando fatores associados à qualidade de vida de indivíduos
portadores de HIV/AIDS, encontraram resultados semelhantes com média de IMC de 23,9
Kg/m², sendo que 34% da amostra apresentaram excesso de peso e 5,4% baixo peso, com
proporção de baixo peso e obesidade maior para o sexo feminino.
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FIGURA 2 - Classificação do estado nutricional segundo o IMC, dos pacientes atendidos pelo serviço de
nutrição do Programa HIV-AIDS de um município do Vale do Aço, MG, no segundo semestre de 2009.
Corroborando com estudo de Jaime et al. (2004) que encontraram prevalência de
30,5% de sobrepeso, percentual bastante superior ao de baixo peso, 3,6%, sendo que esse
elevado percentual de sobrepeso demonstrou-se alto tanto no sexo masculino quanto no sexo
feminino. E ainda com a pesquisa de Leite e Sampaio (2008), que ao analisar pacientes
atendidos no período de 2000-2006, avaliando o IMC, verificou que 35,4% dos indivíduos
estavam com sobrepeso e 13,7% eram obesos, sendo que, de forma global, 49% dos pacientes
apresentaram algum grau de excesso de peso.
De acordo com a avaliação através das pregas cutâneas, observou-se que 87% (15) da
população apresentaram valores estimados de percentual de gordura corporal entre que 20% e
30%. Segundo Florindo et al. (2004), a somatória de espessura das dobras cutâneas como as
circunferências corporais são métodos indiretos válidos para avaliação de distribuição de
gordura total e regional de portadores do HIV/AIDS. Com esse estudo confirmaram também
que tais métodos são úteis tanto em pesquisas, quanto em acompanhamento dos pacientes nos
serviços de saúde.
Ao analisar o estado nutricional através dos parâmetros de porcentagem de gordura
corporal (Figura 4), observou-se prevalência de 51,52% (16) de pré-obesidade e obesidade,
um elevado percentual de eutrofia e nenhuma classificação de desnutrição.
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FIGURA 4 - Classificação do estado nutricional segundo o percentual de gordura corporal dos pacientes
atendidos pelo serviço de nutrição do Programa HIV-AIDS de um município do Vale do Aço, MG, no segundo
semestre de 2009.
Esse resultado já era esperado, uma vez que se trata de pacientes atendidos a um longo
período por uma equipe multiprofissional, composta inclusive por uma nutricionista, havendo
um acompanhamento sistematizado dos indivíduos.
Observou-se que vários indivíduos apesar de serem classificados pelo IMC como
eutróficos, quando avaliados segundo o percentual de gordura corporal foram classificados
como pré-obesos ou obesos. Desta forma, nota-se prevalência de excesso de peso ao avaliar as
dobras cutâneas, demonstrando maior sensibilidade do método na avaliação do estado
nutricional, principalmente em pacientes de risco como os da presente pesquisa.
Jaime et al. (2004), avaliando a prevalência de sobrepeso e gordura abdominal em
portadores de HIV/AIDS em uso de anti-retrovirais, verificaram que o sobrepeso é atualmente
o principal desvio de estado nutricional nesta população, atingindo na população estudada o
percentual de 30,5%, destes 9,6 % dos indivíduos do sexo feminino e 3,5% do sexo masculino
eram realmente obesos.
CONCLUSÃO
A partir dos resultados encontrados, torna-se evidente a necessidade de continuar
investindo em iniciativas que previnam e tratem os desvios nutricionais nessa população,
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Sabe-se que atualmente os portadores de HIV/AIDS através dos tratamentos existentes podem
levar uma vida normal, como qualquer outro indivíduo.
No presente estudo, como os participantes já eram acompanhados pelo serviço de
nutrição há um longo período, observou-se um elevado nível de eutrofia, o que já era
esperado, porém através dos resultados da classificação do estado nutricional em relação ao
percentual de gordura corporal, verificou-se um elevado percentual de sobrepeso e obesidade,
o que demonstra a importância do acompanhamento contínuo do serviço da nutrição, em
todas as fases da doença. Sugere-se também a inclusão estratégias que facilitem a prática de
atividade física aos indivíduos assistidos e/ou a inclusão de um profissional de educação física
na equipe multiprofissional.
Além disso, o elevado índice de sobrepeso e obesidade encontrado aponta para uma
nova realidade no cenário dos pacientes HIV positivos, sendo de grande relevância mais
estudos para evidenciar se tal tendência é apenas decorrente de fatores sazonais ou se repete
com demais portadores do estado. Com essas respostas poderá tornar-se possível identificar se
existe necessidade de reformulação ou inserção de práticas terapêuticas visando otimizar os
benefícios do programa assistencial à saúde desses pacientes.
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