Resistência de plantas a doenças 05 11 07

Propaganda
Fitopatologia Básica
Resistência de plantas aos
patógenos
Resistências de plantas às doenças
Resistência
é a capacidade da planta em impedir ou retardar a
entrada e/ou
subseqüentes atividades do
patógeno em seus tecidos
Resistências de plantas às doenças
Mecanismos de resistência
Mecanismos estruturais (pré-formados e pósformados)
Mecanismos bioquímicos (pré-formados e pósformados)
Resistências de plantas às doenças
Mecanismos estruturais pré-formados
Cutícula
espessura
tipo
quantidade e continuidade das camadas
composição antimicrobiana
Representação esquemática da estrutura e composição da
cutícula e parede celular da epiderme das folhas
Resistências de plantas às doenças
Mecanismos estruturais pré-formados
Estômatos
número
estrutura e localização
período de abertura
Tricomas
Fibras/vasos condutores
Suscetível
Resistente
Estômato de folha cítrica
axonopodis pv. citri
resistente
a
Xanthomonas
Resistências de plantas às doenças
Mecanismos estruturais pós-formados
Em células individuais
halos
papilas
lignificação
Em tecidos
camadas de cortiça
camadas de abscisão
tiloses
Estrutura de defesa celular (bainha)
Possíveis alterações em células epidérmicas de plantas em
resposta à tentativa de penetração por fungos. Durante o
desenvolvimento das estruturas de infecção do fungo,
pode ocorrer agregação do citoplasma da célula vegetal
no sítio de penetração e a formação de papila. A parede
epidérmica também pode ser afetada e dar origem a um
halo
Camada de abscisão
Tilose
Camadas de cortiça
Resistências de plantas às doenças
Fatores de resistência bioquímicos pré-formados
fenóis
ácido clorogênico
alcalóides
glicosídeos fenólicos
glicosídeos cianogênicos
inibidores protéicos
Ácido clorogênico
Glicosídeo cianogênico
Hidrólise do glicosídeo cianogênico linamarina com a conseqüente
produção de glicose, acetona e cianeto de hidrogênio. Mecanismo de
detoxificação do HCN, com produção de formamida, através da ação
da enzima formamida hidroliase, produzida por fungos que atacam
plantas cianogênicas
Inibidores protéicos
Inibidores protéicos
Resistências de plantas às doenças
Fatores de resistência pós-formados
fitoalexinas
Fatores de resistência pós-formados
Fitoalexinas
são compostos antimicrobianos, de baixo peso
molecular, que se acumulam nas células em respostas
às
infecções. Estes compostos são produzidos
em função de estímulos resultantes de elicitores.
Fatores de resistência pós-formados
Elicitores
são compostos bióticos, de origem: (i) microbiana
(exógeno), resultantes de estruturas fúngicas,
células bacterianas ou partículas virais; (ii) da
própria planta (endógeno), na forma de carboidratos,
glicoproteínas, enzimas ou lipídios, ou; (iii) abióticos
(metais pesados, luz, UV, etc)
Fitoalexinas
Vias de síntese
Acetato - mevalonato
Acetato – malonato
Acetato - shiquimato
Vias de síntese das fitoalexinas
Caminhos
metabólicos
(acetatoshiquimato,
acetatomalonato e
acetatomevalonato)
envolvidos na
síntese
de fitoalexinas
(Mansfield,
1983)
Comprovação do efeito das fitoalexinas
Øremoção
infecção
de fitoalexina de um sítio de
diminui a R;
Øplantas R normalmente apresentam níveis +
altos de fitoalexinas do que as S;
Øaplicação de fitoalexina em sítio de infecção
aumenta a R;
Øliberação de moléculas que atuam como
supressoras na produção de fitoalexinas
diminui a R;
Comprovação do efeito das fitoalexinas
Øaplicação de inibidores químicos da síntese de
proteínas ou inibidores de enzimas das vias
biossintéticas de formação de fitoalexinas
diminui a R;
Øelicitores específicos, isolados a partir de uma
raça do patógeno, mostram-se capazes de
induzir a síntese de fitoalexinas tão
eficientemente quanto a raça a partir da qual os
elicitores foram isolados;
Øas fitoalexinas acumulam-se no local e no
tempo apropriados para causar inibição do
patógeno nos tecidos do hospedeiros.
Resistências de plantas às doenças
Fatores de resistência pós-formados
Reação de hipersensibilidade
Resistência induzida
Resistências de plantas às doenças
Reação de hipersensibilidade
Reação instantânea das células em respostas a uma
infecção. Há morte celular.
Diagrama mostrando as respostas no metabolismo das
plantas após o contato com o patógeno
Reação de hipersensibilidade
Resistências de plantas às doenças
Resistência induzida ou...
...indução de proteção ou imunidade
adquirida...
...resulta da ativação dos mecanismos
latentes de resistência de uma planta
Resistência induzida
Indução de resistência local em tubérculos de batata em respostas
inoculação de raça incompatível de Phytophthora infestans seguida, 24
h mais tarde, por inoculação com uma raça compatível do fungo
(Goodman et al., 1986)
Resistências de plantas às doenças
Resistência induzida
Propriedades
pode se manifestar local ou sistemicamente;
a duração da proteção poderá ser de alguns
dias, algumas semanas ou todo período de vida da
planta;
ü
a resistência induzida nas plantas pode ser
transmitida
através de enxertia
ü
ü
Resistências de plantas às doenças
Resistência induzida
•Sinal químico, bioquímico, energético ou de
natureza desconhecida
•Múltiplas vias:
• Etileno
• Jasminatos (JA) e seus derivados
• Ácido salicílico (SA) e seus derivados
Perfil Biológico
Modo de Ação - aspectos bioquímicos
Produção de PR proteínas e proteção contra o
Mofo azul (Peronospora tabacina) em fumo TN 86
(estágio 10 cm) após aplicação de Actigard (Bion
50 WG), na dose de 35 g i.a./ha.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 DAT
1 DAT
3 DAT
7 DAT
Percent Control based on AUDPC
PR1
10 DAT 15 DAT 20 DAT
Glucanase
Chitinase
Perfil Biológico
Espectro “in vivo”
Hospedeiros conhecidos que responderam à ativação da resistência sistêmica
Organismo Classe
Patógeno
Cultura
Chromistas Oomicetos
Bremia lactucae
Alface
e Fungos
Peronospora tabacina
Fumo
Phytophthora infestans
Tomate
Bactéria
Vírus
Ascomicetos
Erysiphe graminis
Mycosphaerella musicola
Mycosphaerella fijiensis
Trigo
Banana
Banana
Basidiomicetos
Crinipellis perniciosa
Hemileia vastatrix
Cacau
Café
Deuteromicetos
Pyricularia oryzae
Arroz
Erwinia amylovora
Erwinia carotovora
Pseudomonas lachrimans
Pseudomonas tomato
Xanthomonas oryzae
Xanthomonas vesicatoria
Xanthomonas camp.f. mangifera
Xylella fastidiosa
BCMV
CLV (leprose)
CLCV
LBVV
PSV, PVY
TSWV, TMV, CMV, PVY
TSWV, TYLCV
Pera, maçã
Brássicas
Pepino
Tomate
Arroz
tomate
manga
Citros
Feijão
Citros
Algodão
Alface
Batata
Fumo
Tomate
Performance Biológica - Resultados de Pesquisa Tomate estaqueado - Região de Goianápolis/GO
safra 99/00
Yield in Tons/ha
70
21,8%
9,7%
non activated
activated
60
10%
4,1%
11%
6,2%
50
6,9%
40
18%
12,3%
5,9%
2
3
4
20%
30
20
10
0
1
5
6
7
8
9
10
mean
Download