influência da reposição de água na ocorrência de hellula

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Código do trabalho 70
INFLUÊNCIA DA REPOSIÇÃO DE ÁGUA NA OCORRÊNCIA DE HELLULA
PHIDILEALIS EM PLANTAS DE COUVE
AMANDA ROSA CUSTODIO DE OLIVEIRA1 JOSÉ CARLOS MAZETTO JUNIOR2 ALINE FARIA
FERREIRA3 MELQUÍADES NEIDO DE SOUZA JÚNIOR4 CAROLINNE ALMEIDA SILVA5 PRISCILA
PEREIRA CAVALCANTI6 Márcio José de Santana7 ROBSON THOMAZ THULER8
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - Campus Uberaba - 2 Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Triângulo Mineiro - Campus Uberaba - 3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Campus Uberaba - 4 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - Campus Uberaba - 5 Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - Campus Uberaba - 6 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro - Campus Uberaba - 7 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - Campus Uberaba - 8
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - Campus Uberaba -
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AGRONOMIA
RESUMO
O objetivo do presente trabalho foi avaliar se diferentes níveis de reposição de água no solo interferem no aparecimento e no nível de
infestação da broca da haste Hellula phidilealis em plantas de couve. Foram utilizados os seguintes tratamentos: T1- 40%; T2- 70%, T3100%, T4- 130%, T5- 160% de reposição de água em função da evapotranspiração do solo, com quatro repetições. A infestação pela
lagarta da broca da haste H. phidilealis se deu após 40 dias do transplante. Foram feitas três avaliações consecutivas, contando-se as
lagartas em cada planta, depois de contadas as lagartas foram esmagadas. Os diferentes níveis de reposição de água não foram
significativos na ocorrência da praga. Todas as plantas de couve foram infestadas, apesar da baixa ocorrência da praga foi o suficiente
para eliminação do plantio.
PALAVRAS-CHAVE
Brassica oleracea var. acephala, Hellula phidilealis, evapotranspiração, Brassicaceae, broca da haste
INTRODUÇÃO
A couve (Brassica oleracea var. acephala) é uma das hortaliças mais populares no centro-sul do Brasil, sendo produzida em pequenas
áreas do cinturão verde e em hortas domésticas enriquecendo a alimentação diária da população (Filgueira, 2000). As plantas da família
Brassicaceae, a qual pertence a couve, são altamente consumidas diariamente, fazendo parte da dieta da maioria da população. A broca da
haste (Hellula phidilealis) é uma lagarta de cerca de 14 mm de comprimento, de coloração amarelada, com três listras marrons no dorso.
Alimentam-se da superfície foliar e depois cavam galerias nas nervuras, hastes e pontos de crescimento, causando o aparecimento de
brotações excessivas, prejudiciais ao desenvolvimento da planta. Segundo Segovia (2004) as plantas precisam de uma umidade adequada
no solo para poderem absorver os nutrientes necessários ao seu crescimento e desenvolvimento, pois a falta de água dificulta a síntese e o
transporte dos nutrientes no interior dos vegetais. A irrigação para as hortaliças, no momento certo e na quantidade adequada possibilita
ganhos expressivos de produtividade e de qualidade (MAROUELLI 2004). A irrigação melhora a qualidade da planta em função da
turgescência, assim possivelmente alteraria as condições para o desenvolvimento de insetos, no entanto, em se tratando de pragas são
poucos os trabalhos que relatam a interferência da irrigação em sua incidência. O objetivo da pesquisa foi verificar a relação entre a
irrigação e a incidência e evolução da infestação da broca da haste submetida a diferentes níveis de reposição de água com base na
evapotranspiração, em plantas de couve (Brassica oleracea var. acephala).
MATERIAS E MÉTODOS
O experimento foi conduzido em estufa modelo arco do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM – Campus Uberaba). A altitude
média do local é de 800 m, com latitude 19° 39’ 44’’ Sul e longitude 47° 57’ 58’’ Oeste. O clima do local é do tipo tropical quente e
úmido, com inverno frio e seco (AW), com precipitação e temperatura média anual de 1500 mm e 21°C. O solo utilizado no experimento
foi classificado como Latossolo Vermelho distroférrico, cujas características físicas e químicas foram analisadas pelo Laboratório de
Análise do Solo da EPAMIG em Uberaba, MG. Foram utilizadas mudas de couve cultivar Piracicaba Precoce transplantadas para vasos de
polietileno com capacidade de 13 dm3. A adubação foi realizada segundo recomendações de Malavolta (1980), fornecendo-se os
nutrientes nas seguintes doses, em mg dm-3: N = 300, P = 200, K = 150, Ca = 75, Mg = 15, B = 0,5, Cu = 1,5, Fe = 1,5, Mn = 3,0, Mo = 0,1
e Zn = 5,0. As mudas inicialmente receberam uma quantidade fixa de água e depois de apresentarem adaptabilidade, a irrigação foi
diferenciada. Para aplicação diária de água foi utilizado o método de drenos coletores (GERVÁSIO et al., 2000). Assim os volumes de
água de reposição foram obtidos por meio do balanço de água no solo (ET= I – D, onde ET – é a evapotranspiração diária, I – é a
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quantidade aplicada e D – é a quantidade de água drenada). O delineamento foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos: T1 – 40%,
T2 – 70%, T3 – 100%, T4- 130%, T5 – 160%, com 4 repetições. A infestação pela lagarta da broca da haste (Hellula phidilealis) se deu
após 40 dias do transplantio. Foram feitas três avaliações consecutivas no qual foi realizada a contagem das lagartas em cada planta,
depois de contadas as lagartas foram esmagadas. Assim foi analisado o número de lagartas em cada tratamento e o nível de infestação
causado. Os dados foram submetidos à análise de variância, com comparação das médias e transformados pela equação (x+0,5)^0,5 pelo
teste de Tukey (P< 0,05).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na tabela 1 é apresentada a média do aparecimento da broca da haste em relação à reposição de água ao solo. Observa-se que as
diferentes reposições de água de acordo com a evapotranspiração do solo não interferiram na média do número de lagartas. Apesar do
número de lagartas encontradas serem baixo, todas as plantas não concluiram o seu desenvolvimento. De acordo com o gráfico 1 referente
aos níveis de infestação da lagarta, o tratamento de 40% o nível de infestação da praga chegou ao 100%. Em relação ao tratamento de 70%
o nível de infestação se manteve em 75%. O tratamento com lâmina de irrigação 100% ou lâmina ideal apresentou o máximo de infestação
100% assim como o tratamento 40%. Já para o tratamento relativo à lâmina de irrigação 130% o valor percentual de infestação foi de
75%. O tratamento de 160% não aumentou o nível de infestação mantendo o índice de 25%, esta lâmina apresentou o menor índice de
infestação da lagarta.
AGRADECIMENTOS
A FAPEMIG pela concessão da bolsa de iniciação científica para primeira autora.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FILGUEIRA, FAR. 2000. Novo Manual de Olericultura: Agrotecnologia moderna na produção e
comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV. p. 402.
GERVÁSIO, E.S.; CARVALHO, J.A.; SANTANA, M. J. de. Efeito da salinidade da água de irrigação na produção
da alface americana. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, PB. UFPB. v.
4 , n1, p. 125-128, 2000.
MALAVOLTA, E. 1980. Elementos de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Editora Agronômica Ceres. p.
215.
MAROUELLI, W. A.; SILVA, W. L. C.; SILVA, H. R. Irrigação por aspersão em hortaliças: qualidade da
água, aspectos do sistema e método prático de manejo. Brasília: Embrapa Hortaliças, 2001. 111 p.
SEGOVIA, J.F.O.; LOPES FILHO, R.P. Irrigação de Hortaliças no Estado do Amapá. Macapá: Embrapa
Amapá, 2004. 13 p. (Embrapa Amapá. Circular técnica 33).
FIGURAS, GRÁFICOS E TABELAS
Tabela1. Média do número de lagartas em plantas de couve cujas plantas foram irrigadas em função de
diferentes reposições de água no solo.
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Gráfico 1. Níveis de infestação por Hellula phidilealis em plantas de couve.
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