adolf hitler

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70º
LONDRES, A cúpula da Catedral de Saint Paul destaca-se entre as chamas durante os ataques alemães, em 29 de dezembro de 1940.
aniversário
do fim da Segunda
Guerra Mundial
e da vitória sobre
o nazi-fascismo
Exposição
com o apoio da Câmara Municipal de Loures
Foi há 70 anos
70 anos passados, mantém-se válido o grande significado desta
data e das suas repercussões em todo o século XX.
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ADOLF HITLER nas ruas de
Munique, em 9 de novembro
de 1933, durante a celebração
do 10.º aniversário do movimento
nacional-socialista.
50 milhões de mortos, imensos sacrifícios e privações, destruições e extermínios em massa de populações civis e de prisioneiros de guerra nos fornos de gás dos tenebrosos campos de concentração, foi quanto custou à humanidade o nazismo.
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ESTALINEGRADO em ruínas,
após seis meses de guerra.
Evocando o fim da guerra, justo é que
prestemos homenagem a todos os que
lutaram e aos muitos que perderam a
vida para libertar a humanidade do pesadelo nazi-fascista.
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CENA DE DEVASTAÇÃO em
Ordynacka Street, Varsóvia,
Polónia.
A Segunda Guerra Mundial foi o culminar de uma profunda crise do capitalismo. Foi uma gigantesca confrontação,
onde estiveram em jogo questões vitais
para toda a Humanidade. Em que a violência e a sua glorificação foram adotadas como forma de resolver a grave
situação económica e social de então.
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CIDADE EM RUÍNAS, refugiados
deixam a Bélgica, depois dos
bombardeamentos alemães.
O racismo, a xenofobia, o nacionalismo e o anticomunismo foram suportes ideológicos do nazismo para a guerra, associados
a conceitos da divisão da Humanidade em “raças superiores”,
de senhores, e “raças inferiores”, destinadas a ser escravizadas.
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ALDEIA MÁRTIR, Oradour-Sur-Glane, Limousin, França.
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CAMPO DE CONCENTRAÇÃO
em Nordhausen, Alemanha.
O objetivo de domínio imperial do III Reich e a sua ideologia
conduziram aos métodos de extermínio em massa.
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SOLDADOS SOVIÉTICOS
aprisionados enviados para a
Alemanha, a maioria dos quais não
voltou vivo.
O ascenso do fascismo
na Europa
Após a Primeira Guerra Mundial, instalaram-se, em vários países da Europa, regimes de tipo fascista.
Os grandes grupos económicos viram neles instrumentos úteis
para a contenção e o esmagamento das fortes movimentações
sociais que se desenvolviam nesses países.
Hitler aproveitou-se demagogicamente dos sentimentos de frustração, desespero e desejo de desforra, largamente difundidos
na Alemanha após a derrota de 1918, com as injustas imposições
do Tratado de Versalhes.
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ADOLF HITLER e Boris III da
Bulgária.
Mas não teria chegado ao poder, por via eleitoral em 1933, sem
o apoio e a cumplicidade do grande capital financeiro e industrial alemão.
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ADOLF HITLER e Francisco
Franco, de Espanha.
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ADOLF HITLER e Benito
Mussolini, de Itália.
ADOLF HITLER e Miklós Horthy,
da Hungria.
Liquidação das liberdades, militarização, expansão territorial e
domínio mundial eram apontadas como imprescindíveis para
vencer a crise.
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ADOLF HITLER cumprimenta Ion
Antonescu, da Roménia.
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ANTÓNIO DE OLIVEIRA
SALAZAR, com fotografia de
Benito Mussolini, na secretária.
O nazismo e a passividade
face à sua arrogância
Foi ao serviço do grande capital financeiro alemão que o partido
nazi implantou a sua ditadura terrorista. Noutros países (Itália,
Portugal, Espanha, Roménia, Bulgária), mesmo antes da tomada
do poder por Hitler, as ditaduras fascistas constituíram-se como
instrumento político para reprimir o movimento operário e
as forças democráticas, colocando-se ao serviço do capital monopolista.
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DEZENAS DE TANQUES
alinhados como demonstração de
força do exército alemão.
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INSTALADA num subterrâneo
em Tarthun, Alemanha, linha de
montagem de caças na fábrica
Junkers.
Mesmo em países com fortes tradições democráticas (França,
Inglaterra, Estados Unidos) houve grandes cumplicidades nos
círculos dirigentes, com o regime nazi.
A sua benevolência e passividade permitiram a
consolidação e arrogância da Alemanha nazi, a
sua rápida militarização e a realização gradual
das suas ambições.
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PROPAGANDA nazi.
O pacto de Munich, em 1938, e a “política de neutralidade” na guerra civil de Espanha são expressões extraordinariamente graves da abdicação
da Europa ocidental perante a arrogância nazi.
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ADOLF HITLER, em 1932,
com os capitalistas da indústria
alemã, incluindo o magnata do aço
Fritz.
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JUVENTUDE HITLERIANA em
preparação para a guerra.
A vasta aliança antifascista durante a guerra, que teve a força indispensável para quebrar a máquina de guerra nazi e teve
também expressão nas alianças e estruturas unitárias antifascistas, que nos vários países deram uma contribuição preciosa
à vitória, mostrou como é possível (e necessário) que, nas grandes causas da Humanidade de luta pela liberdade e democracia, pelos direitos humanos e nacionais, os democratas se unam
e cooperem, mesmo tendo opiniões, motivações e convicções
diferentes.
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ADOLF HITLER em Paris.
O desencadear da guerra
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ALEMÃES derrubam a fronteira
da Polónia, dando início à II Guerra
Mundial.
Em 1 de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polónia, desencadeando a Segunda Guerra Mundial. Passadas três semanas, a
Alemanha dominava a Polónia. França e Inglaterra, que tinham
tratado de aliança com a Polónia, declararam guerra à Alemanha dois dias depois. Mas os exércitos franceses e ingleses não
tiveram qualquer ação militar contra as forças alemãs, até 1940.
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PRISIONEIROS CIVIS de guerra
durante a invasão alemã da
Polónia.
Os bombardeamentos
e a ação terrestre
A ação da aviação, cortando as principais vias de comunicação,
foi decisiva para a ocupação da Polónia. Assim, Hitler ordenou
uma série de bombardeamentos para derrotar a Inglaterra sem
recorrer a um desembarque: Londres, Liverpool, Bristol e outras cidades britânicas foram duramente bombardeadas.
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UM GRUPO DE PRISIONEIROS
civis é escoltado por soldados
alemães, em 19 de abril de 1943.
Mas a “batalha de Inglaterra” foi perdida pelos alemães, que subestimaram a tenacidade da população britânica.
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LONDRES, crianças aguardam ao
lado da pilha de escombros do que
fora a sua casa.
As ocupações no Ocidente
da Europa pelas tropas nazis
e a abertura da frente leste
O enorme potencial militar, de que dispunham os aliados, ficou
parado durante nove meses, permitindo à Alemanha a consolidação da ocupação da Polónia e facilitando, em abril de 1940,
a invasão e a ocupação relâmpago da Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica e Luxemburgo.
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ADOLF HITLER estuda um mapa
de guerra russo, com militares
alemães, em 7 de agosto de 1941.
A própria França foi derrotada, em poucas semanas, pelos exércitos nazis. A Itália, aliada de Hitler, declarou guerra à França
em 10 de junho. Paris foi ocupada pelos alemães em 14 de junho
de 1940. O governo francês, do colaboracionista Pétain, refugiou-se em Vichy e negociou um armistício com a Alemanha,
entregando-lhe a parte norte e oriental do país, incluindo Paris.
Até julho de 1941, o nazismo tinha ocupado 14 países em toda a
Europa ocidental e central, fazendo deles, da sua população, da
sua economia, das suas matérias primas e riquezas, uma imensa
retaguarda com a qual a Alemanha nazi preparou em seguida
uma nova e essencial fase da guerra: a agressão à União Soviética.
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SOLDADOS SOVIÉTICOS a lutar
nas ruínas da Fábrica “Outubro
Vermelho”, em outubro de 1942.
A guerra estende-se ao
Pacífico
O Japão, aliado da Alemanha e da Itália, que já em 1931 tinha
invadido a Manchúria, entra na guerra em dezembro de 1941,
através do ataque ao porto norte-americano de Pearl Harbour.
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BOMBARDEIROS JAPONESES
a sobrevoar navios de guerra
no Oceano Pacífico, em 25 de
setembro de 1942.
Os EUA declaram de imediato guerra à Alemanha e à Itália.
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PILOTO KAMIKAZE JAPONÊS
momentos antes de atingir o
porta-aviões americano, em 25
de novembro de 1944.
Nesse mesmo dia, os três países do Eixo assinaram um pacto
militar, comprometendo-se a cooperar estreitamente, levando
a guerra até “ao final das hostilidades” para “realizar e estabelecer uma nova ordem no mundo”.
O Japão atacou e ocupou vários países da Ásia,
alargando a invasão da China.
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ATAQUE a Pearl Harbour.
A contra-ofensiva dos EUA e seus aliados desenvolveu-se, a partir de 1943, adquirindo grande
amplitude a partir do desembarque nas Filipinas, em outubro de 1944.
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AVIÕES JAPONESES atingidos
por navios americanos.
O desembarque na Normandia
e a resistência francesa
Só em 1944, com o desembarque da Normandia, os Estados Unidos entraram na guerra na Europa contra a Alemanha. Entretanto, nos países ocupados, desenvolveram-se movimentos de
resistência guerrilheira que deram um contributo – que não
deve ser esquecido – para a vitória sobre o nazismo.
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RESISTÊNCIA FRANCESA
O desembarque foi apoiado por fortes ações da resistência francesa que libertou 42 cidades e centenas de povoações, contribuindo para o alargamento da base de operações. Em agosto é
desencadeada a insurreição armada em Paris. A 25 de agosto de
1944, as forças aliadas entram em Paris e iniciam uma ofensiva
em direção a Berlim.
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DESEMBARQUE na Normandia.
A viragem decisiva
para a vitória
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SOLDADOS SOVIÉTICOS com
uniformes de camuflagem,
num telhado de uma casa de
Estalinegrado, em janeiro de 1943.
Com a França ocupada, o exército alemão avançou rapidamente pelo território da União Soviética, chegando às portas de Leninegrado e
Moscovo, onde as tropas nazis encontraram
uma enorme resistência, que se prolongou por
mais de dois anos.
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SOLDADOS SOVIÉTICOS
combatem na Prússia Oriental,
Alemanha, em abril de 1945.
Mas a viragem decisiva da guerra fez-se em Estalinegrado, onde,
ao fim de sangrentos combates, a Alemanha foi derrotada e capitulou. A derrota militar quebrou o moral das tropas e da própria população alemã.
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TRÊS GUERRILHEIRAS
soviéticas em ação na Rússia
durante a Segunda Guerra
Mundial.
No inverno de 1943, e primeiros meses de 1944, as forças armadas soviéticas libertaram o território soviético ainda ocupado,
recebendo o apoio heróico e incondicional do seu povo.
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GUERRILHA JUGOSLAVA
Isso permitiu atingir as fronteiras com a Polónia, a Checoslováquia e a Roménia. Infligindo novas e pesadas derrotas ao exército nazi, ao mesmo tempo que poderosas guerrilhas libertavam
a Jugoslávia e a Albânia.
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SOLDADOS SOVIÉTICOS
e soldados americanos
encontram-se na Alemanha,
em 25 de abril de 1945.
A 30 de abril de 1945, o exército soviético ocupou Berlim e tomou de assalto o edifício do Reichstag. Na noite de 8 para 9 de
maio de 1945, foi assinada em Berlim a Ata de Capitulação Incondicional da Alemanha.
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TOMADA DE BERLIM, em 2 de
maio de 1945, pelos soldados
soviéticos.
O povo soviético, com o sacrifício de mais de 20 milhões de vidas, deu a maior e mais decisiva contribuição para libertar a
Humanidade do flagelo nazi-fascista.
O fim da guerra foi festejado em todo o mundo.
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LIBERTAÇÃO DE PARIS, França.
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CELEBRAÇÃO DA VITÓRIA
em Londres, Inglaterra.
CELEBRAÇÃO DA VITÓRIA
na Praça Vermelha em Moscovo,
União Soviética
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CELEBRAÇÃO DA VITÓRIA em
Nova York, EUA.
Hiroshima e Nagasaki – Crime
contra a Humanidade
A 6 e 9 de agosto de 1945, os
EUA lançaram duas bombas
atómicas – a primeira em Hiroshima e a segunda em Nagasaki –, a pretexto de obrigar o Japão à rendição.
A verdade é que a guerra já
tinha sido ganha pelos Aliados, nada justificando essa
“experiência”.
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HIROSHIMA, Japão, a 6 de
agosto, 1945.
Milhares de mortos de imediato, sequelas para toda a vida para muitos outros e, passados quase 70 anos, ainda surgem mal formações em crianças que nascem nos nossos dias.
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UMA NUVEM DE FUMAÇA paira
sobre Hiroshima, um dia após
a explosão da bomba atómica.
A utilização da bomba atómica foi uma demonstração de
força, que colocou os povos, desde logo, em alerta para a
defesa da paz.
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JORNALISTA nos escombros
radioativos em Hiroshima, um mês
após a primeira bomba atómica.
Seguiram-se numerosas campanhas pelo desarmamento,
nomeadamente o nuclear, pelo desanuviamento internacional, a favor da paz.
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AS PESSOAS andam pelas ruínas
carbonizadas de Nagasaki, pouco
depois da bomba atómica ter
destruído grande parte da cidade.
Hoje, como então, a paz é absolutamente necessária para
garantir a segurança no mundo, o seu desenvolvimento
harmonioso, a cooperação e solidariedade entre povos e
países.
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CATEDRAL CATÓLICA romana
destruída em Nagasaki, Japão,
em 1945.
TRABALHADORES a carregar
os detritos numa área devastada
de Nagasaki, Japão, depois do
bombardeio atómico.
Portugal e a Segunda Guerra
Mundial
Durante todo o período em que decorreu a Segunda Guerra Mundial, o povo português esteve sujeito a uma feroz ditadura fascista, que durou 48 anos (de 1926 ao 25 de Abril de 1974).
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ANTÓNIO DE OLIVEIRA
SALAZAR a fazer a saudação nazi.
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FILAS PARA SENHAS de
racionamento de alimentos no
período da guerra.
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TRANSPORTE DE GÉNEROS
para a Alemanha nazi.
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Ausência de liberdades, perseguições, prisões de milhares de
portugueses durante longos anos, torturas e assassinatos daqueles que se opunham ao fascismo, caracterizaram o regime
de terror de Salazar.
Em 1936, o governo fascista de Salazar criou o Campo de Concentração do Tarrafal, seguindo os modelos que Hitler começava a criar na Alemanha. Na primeira leva de detidos seguiam os
marinheiros da revolta de 1936, os operários da Marinha Grande que se tinham oposto à ilegalização dos sindicatos e os dirigentes políticos mais destacados da época. Os presos eram submetidos a um regime de morte lenta. O médico deste campo de
concentração declarava: “eu só estou aqui para passar certidões
de óbito”.
A ditadura, para além de não reconhecer quaisquer direitos aos
trabalhadores, apoiava-se na exploração do patronato que praticava salários de miséria e na exploração e opressão dos povos
das colónias.
FILAS para sopa racionada.
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ENVIO DE GÉNEROS para
a Alemanha nazi.
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FÁBRICA DE CONSERVAS
de Setúbal.
O regime fascista de Salazar declarou oficialmente a “neutralidade“ de Portugal, face ao conflito militar que devastava a Europa. Mas a verdade é que deu, de facto, um grande apoio material
à Alemanha nazi em equipamentos, fornecimento de volfrâmio
e em alimentos, enquanto a fome crescia no nosso país.
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ASSINATURA DO TRATADO do
Atlântico Norte, a 4 de abril de
1949, sendo Portugal um dos seus
membros fundadores.
O açambarcamento de géneros alimentares, que eram enviados
para a Alemanha, levou ao seu racionamento para os portugueses, incluindo o pão. Simultaneamente, Salazar fez de Portugal
um centro de espionagem e de propaganda nazi.
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CAMPO DE CONCENTRAÇÃO
do Tarrafal.
Em Portugal, a vitória foi festejada por todo o país.
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EM LISBOA a multidão desfraldou as bandeiras dos EUA, França
e Inglaterra e levantou um pau de
bandeira, numa alusão à bandeira
da União Soviética.
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DOCUMENTO da Unidade
Nacional Anti-Fascista (região do
Norte), maio de 1945.
A Europa e o Mundo
do pós-guerra
Nos anos que se seguiram à vitória sobre o nazi-fascismo, beneficiando da nova situação internacional em que as forças da
democracia, da paz, do socialismo e da libertação nacional saíram fortalecidas, os trabalhadores e os povos alcançaram em
todo o mundo conquistas no domínio da democracia política,
económica, social e cultural, de valor histórico que marcaram o
século XX.
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CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS
Na Europa de Leste (Alemanha Oriental, Roménia, Bulgária, Polónia, Checoslováquia, Hungria, Jugoslávia e Albânia) constituíram-se regimes de democracia popular, que visavam chegar ao
socialismo através do aprofundamento e alargamento da democracia.
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NORMANDIA, a reconstrução
depois da guerra.
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ARQUITETURA e engenharia com
outro significado após a Segunda
Guerra Mundial.
Grandes conquistas sociais foram alcançadas em países como a
França e a Grã-Bretanha e, de um modo geral, em toda a Europa Ocidental. Mesmo Portugal e Espanha, sob regimes fascistas,
foram obrigados a ceder em vários pontos da sua política.
APÓS A SEGUNDA GUERRA
mundial a Inglaterra viveu
uma escassez generalizada
de alimentos.
Simultaneamente nas colónias de África e Ásia, o movimento de
libertação nacional conheceu um novo e poderoso impulso, que
conduziu à conquista da independência por numerosos países.
Com a adoção da carta da ONU, em junho de 1945, foi criada
uma nova ordem jurídica internacional, fundamentalmente democrática e pacífica.
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DEPOIS DO PAPEL fundamental
das mulheres durante a segunda
guerra mundial, a sua presença
nas fábricas manteve-se como
uma constante até aos dias hoje.
ESTÁTUA em Mamayev Kurgan,
Volgograd, Rússia, comemorando
a vitória na Batalha de
Estalinegrado.
Fascismo nunca mais
Só uma grave incompreensão da história pode
levar à convicção de que a derrota do nazi-fascismo, na Segunda Guerra Mundial, pôs em
definitivo o mundo ao abrigo de regimes autoritários ou ditatoriais que restabeleçam os
métodos e as políticas que o fascismo quis impor ao mundo, na sua versão do século XX.
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PABLO PICASSO – Pomba da
Paz, 1949.
MANIFESTAÇÃO contra as armas
nucleares em Beja (década de 80).
A sociedade não é a mesma e as estruturas são diferentes. Mas
o fascismo tem raízes sociais e económicas e aparece como resposta desesperada, numa economia em queda, de uma oligarquia económica e financeira que pretende impor pela força a
manutenção do seu domínio.
Foi num cenário assim que se preparou e desencadeou, no século XX, o assalto do nazi-fascismo ao poder com expressões próprias nos vários países da Europa.
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BASE DA NATO nas Lajes,
Açores.
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MANIFESTAÇÃO em Lisboa,
pelo fim da guerra do Iraque,
dia 20 de março de 2004.
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MARCHA ROTA contra a
instalação do sistema anti-míssil
na Base Militar da Rota, Cádiz.
MANIFESTAÇÃO DA PAZ a 20 de
novembro de 2011, em Lisboa.
A luta dos povos é
indispensável para a defesa
da paz
Na Europa estão em curso grandes ofensivas contra os direitos dos trabalhadores e as conquistas democráticas, sociais e libertadoras alcançadas no século XX.
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MANIFESTAÇÃO da CGTP
no Terreiro do Paço.
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JOVENS ANTIFASCISTAS
participam na manifestação
popular do 25 de abril, em Lisboa
A situação é particularmente perigosa no leste da Ucrânia,
forças fascistas no poder em Kiev constituem um grave perigo para a paz na Europa. A instalação de bases da NATO,
nas fronteiras da Rússia, são também um obstáculo para a
garantia da paz na Europa.
No quadro de uma aguda competição internacional, os perigos de guerra têm aumentado.
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MANIFESTAÇÃO da Interjovem,
em Lisboa.
É necessário que, nas novas condições da evolução mundial, a solidariedade internacionalista se alargue.
COMISSÃO DE UTENTES da Via
do Infante reivindica suspensão
das portagens.
COMISSÃO DE UTENTES
do Centro de Saúde de Alpiarça
reivindica mais médicos.
Mas também muitos dos avanços e conquistas, após a derrota do nazi-fascismo se transformaram em aquisições e
experiências altamente valiosas da Humanidade.
Há hoje no mundo possibilidades reais de barrar caminho
ao avanço das forças da guerra e do fascismo. Confiamos na
força dos trabalhadores e dos povos, na força da sua luta e
no crescimento da consciência de que a humanidade precisa de um desenvolvimento mais harmonioso, mais justo,
mais respeitador do ambiente para todo o planeta.
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A História não se repete. Mas as experiências da História
são indispensáveis para o progresso da sociedade humana
na sua caminhada.
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URAP participa na manifestação
popular do 25 de Abril, em Lisboa.
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