CAPACITÂNCIA E INDUTÂNCIA INTRODUÇÃO Dois elementos passivos que armazenam energia:Capacitores e Indutores CAPACITORES Armazenam energia através do campo elétrico (energia eletrostática) Modelo de elemento de circuito (variação da tensão). INDUTORES Armazenam energia através do campo magnético Modelo de elemento de circuito (variação da corrente) COMBINAÇÃO DE INDUTORES E CAPACITORES Combinação de elementos em série/paralelo. CIRCUITOS RC, RL, RLC e AMP-OP Circuitos integradores e diferenciadores Equações integro-diferenciais CAPACITORES Cerâmicos Multiplacas cerâmico Eletrolíticos e de estado sólido 1 CAPACITORES Axial Radial Courtesy of Johnson Manufacturing Co. Capacitores variáveis com dielétrico de ar Testando dielétrico de um capacitor Ohmímetro: identifica dielétrico deteriorado (capacitores de papel e eletrolítico) Dielétrico rompido, qualidade de isolação diminui de modo que a resistência entre as placas se torna relativamente pequena. 2 Resumo: CAPACITORES Capacitores típicos Capacitor básico de placas paralelas USO DA CONVENÇÃO PASSIVA DE ELEMENTO REPRESENTAÇÃO DO CIRCUITO 3 C= εA d ε Dielectric constant of material in gap TAMANHO PARA UM CAPACITOR AR (GAP-AR) EQUIVALENTE 55F = 8.85×10−12 A ⇒ A = 6.3141×108 m2 1.016×10−4 Normalmente os valores de capacitância são pequenos em geral Microfarad (µF). Usualmente, para circuitos integrados, na ordem de nano e pico Farad (nF e pF). Distribuição das linhas de campo Efeito de borda: reduz a capacitância Sem efeito de borda: ideal - prática Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 10ed. Copyright ©2003 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. 4 Ex.: Determinar a capacitância para cada caso. C= C= C= C= εA d εA d εA d εA d = 3 x(5µF ) = 15µF = 0,1µF = 0,05µF 2 = 2,5 x( 20µF ) = 50µF = 5x 4 (1000 pF ) = 0,16 µF (1 / 8) CAPACITORES Circuito simples de carga com duas placas. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 10ed. Copyright ©2003 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. 5 Lei básica para carga: Q = f (VC ) Lei de Coulumb, capacitores lineares: Q = CVC C é a CAPACITÂNCIA do dispositivo e tem unidade em charge voltage Representação linear p/ capacitor. Um Farad(F) é a capacitância do dispositivo que pode armazenar um Coulomb de carga a cada Volt. Farad = EXEMPLO Coulomb Volt Tensão através de um capacitor de 2 micro Farads “segura” 10mC de carga VC = 1 1 Q= 10 *10 −3 = 5000V −6 C 2 *10 Capacitância em Farads, carga em Coulombs resulta tensão em Volts Michael Faraday Capacitores podem ser perigosos!!! Capacitores somente armazenam e trocam Energia eletrostática. Não criam energia. O capacitor é um elemento passivo, logo segue a convenção passiva. Representação de circuito linear i (t ) = C dv (t ) dt 6 QC = CVC Lei p/ capacitância Se a tensão varia a carga tembém varia, logo há um deslocamento de corrente através do capacitor Pode-se expressar a tensão no capacitor em termos da corrente através do mesmo VC (t ) = 1 1 Q= C C … Ou pode-se expressar a corrente Em termos da tensão no capacitor t ∫i C iC = ( x)dx −∞ Lei p/ capacitância em termos da integral A implicação matemática para a integral, define que... VC (t −) = VC (t + ); ∀t Tensão através do capacitor DEVE ser contínua. Lei da capacitância em termos da derivada Implicação a partir da derivada?? VC = Const ⇒ iC = 0 Comportamento DC ou estado inicial Um capacitor inicialmente atua como um CIRCUITO ABERTO CAPACITOR COMO ELEMENTO DE CIRCUITO iC + vC dQ dV =C C dt dt EXEMPLO C = 5 µF DETERMINE THE CURRENT − iC (t ) = C i (t ) = C dvc (t ) dt 1 vR R vR = RiR iR = t vC (t ) = t ∫ −∞ = 1 iC ( x )dx C −∫∞ t0 ∫ −∞ vC ( t ) = Lei de Ohm t +∫ t0 dv (t ) dt − 60mA i = 5 × 10−6 [ F ] × 24 V = 20mA 6 × 10−3 s i (t ) = 0 elsewhere v c ( tO ) t0 1 1 t i ( x ) dx + iC ( x )dx C C −∫∞ C t∫0 t vC (t ) = vC (t0 ) + 1 iC ( x)dx C t∫0 O fato da tensão ser definida através de uma integral tem importantes implicações... 7 iC + CAPACITOR COMO ELEMENTO ARMAZENADOR DE ENERGIA Potência Instantânea vC pC (t) = vC(t)iC(t) − t dv iC (t ) = C c (t ) dt pC (t ) = CvC (t ) pC (t ) = C W vC (t ) = dvc dt 1 q (t ) iC ( x)dx = C ∫ C −∞ C pC (t ) = d 1 2 Energia é a integral da potência vC ( t ) t dt 2 2 wC (t 2 , t1 ) = ∫ pC ( x )dx dq 1 qC (t ) C (t ) C dt pC (t ) = t1 1 d 1 2 qc (t ) C dt 2 Se os limites são ±∞, tem-se a “energia total armazenada.” Se t1 é menos infinito, tem-se a“energia armazenada em t2.” 1 1 wC ( t 2 , t1 ) = CvC2 ( t 2 ) − CvC2 ( t1 ) 2 2 wC ( t 2 , t1 ) = 1 2 1 qC ( t 2 ) − qC2 ( t1 ) C C Energia armazenada de 0 - 6 ms C = 5µF 1 1 wC (0,6) = Cv C2 (6) − Cv C2 (0) 2 2 1 wC (0,6) = 5 *10−6 [ F ] * ( 24) 2 [V 2 ] 2 Carga armazenada em 3ms EXEMPLO qC (3) = CvC (3) qC (3) = 5 *10 −6 [ F ] *12[V ] = 60 µC “Energia total armazenada?” .... Carga em Coulombs, capacitância em Farads “Carga total armazenada?” ... então a energia é dada em? 8 C = 4 µ F . FIND THE VOLTAGE V(0) = 0 v ( t ) = v ( 0) + 1t i ( x )dx; t > 0 C ∫0 0≤t ≤2 1t v (t ) = v ( 2) + ∫ i ( x )dx; t > 2 C2 v (t ) = −2t + 8 × 10−3[V ] 2 < t ≤ 4ms C = 4 µ F . FIND THE POWER i (t ) = 8 × 10−3 t V(0) = 0 p(t ) = 8t 3 , 0 ≤ t ≤ 2ms 2 < t ≤ 4ms p(t ) = 0, elsewhere 9 ENERGIA p(t ) = 8t 3 , 0 ≤ t ≤ 2ms p(t ) = 0, elsewhere 2 < t ≤ 4ms EXTENSÃO C = 2µ F DETERMINE THE CURRENT i = 2 × 10−6 F × i = 2 × 10−6 F × i (t ) = C dv (t ) dt − 12 V 4 × 10−3 s 12 V = 2 × 10−3 s 10 + PROBLEMA C = 2µ F v (t ) − QUAIS VARIÁVEIS SÃO CALCULADAS? v ( t ) = 130 sin (120π t ) Energia armazenada em um tempo t E (t ) = Carga armazenada em um dado tempo Corrente através do capacitor 1 2 CvC (t ) E (1 / 240) = 1 2 *10− 6 [ F ] *1302 sin 2 π 2 2 2 qC (t ) = CvC (t ) qC (1 / 120) = 2 *10 −6 [C ] * sin(π )[V ] = 0 iC = C dvC (t ) iC (1 / 120) = 2 *10−6 *130 *120π cos(π ) dt pC (t ) = vC (t )iC (t ) Potência elétrica no capacitor em um dado instante Energia armazenada em um dado intervalo C C A W 1 1 w (t 2 , t1 ) = CvC2 (t 2 ) − CvC2 (t1 ) 2 2 J Corrente conhecida ... EXEMPLO iC J Corrente no capacitor + vC −0.5 t e ; t ≥ 0 iC (t ) = [mA] 0; t < 0 − C = 2 µF Tensão em determinado t t vC (t ) = 1 iC ( x )dx vC (0) = C −∫∞ 0[V ] t vC (t ) = vC (t 0 ) + Tensão em t quando a tensão em to<t é conhecida 2 vC ( 2) = vC (0) + 1 iC ( x )dx C t∫0 2 1 1 −0.5 x 1 1 1 −0.5 x (1 − e −1 ) = 0.6321*106 = − e e dx = −6 −6 ∫ 2 * 10 0 .5 2 * 10 0 . 5 C0 0 Carga em um dado t qC (t ) = CvC (t ) qC (2) = 2 * 0.6321 V C t 1 − 0 .5 x 1 dx iC ( x )dx vC (t ) = 0; t ≤ 0 vC (t ) = vC (0) + ∫ e ∫ C C −∞ 0 10 6 (1 − e −0.5t ); t ≥ 0 Potência elétrica no capacitor pC (t ) = vC (t )iC (t ) W vC (t ) = V 0; t < 0 1 2 J Energia armazenada no capacitor em t w (t ) = CvC (t ) 2 1 1 Energia “total” armazenada no capacitor wT = CvC2 (∞) wT = 2 *10−6 * (106 ) 2 = 106 J 2 2 t Tensão em função do tempo vC (t ) = 11 Dados: corrente e capacitância PROBLEMA Calcular a tensão em função do tempo VC (t ) = 0; t ≤ 0 Corrente é zero para t<0, tem-se: −6 0 < t < 5m sec ⇒i (t ) = 15 µA t = 310 A t = 3 *10−3[ A / s] t C −3 5 ms 5 10 10 s 3 3 *10 −3 t VC (0) = 0 ⇒ VC ( t ) = ∫ xdx [V ] = 3 *10 t 2 [V ]; 0 < t < 5 *10 −3[ s] 4 *10 −6 0 8 t (m sec) 5 < t < 10 ms ⇒ iC (t ) = −10 [ µA] VC (5ms ) = Carga armazenada: 5ms Em particular VC (t ) = 75 *10 −3 10 − t − 5 *10−3 [V ]; 5 *10−3 < t < 10 *10−3 [ s ] 8 4 ( 75 *10−3 [V ] 8 t≤0 ) Energia total armazenada −3 2 1 E = CVC2 ET = 0.5 * 4 *10 −6 25 *10 [ J ] 8 2 q (5ms ) = (75 / 2) [ nC ] 0; 3 2 t ; 8 Vc (t ) = 75 10 − (t − 5); 8 4 25 − ; 8 3 *103 * (5 *10 −3 ) 2 75 [V ] = [mV ] 8 8 t 75 75 *10−3 1 [mV ] ⇒ VC (t ) = + ( −10 *10−6 )[ A / s]dx −6 ∫ 8 8 4 *10 5*10−3 qC (t ) = CVC (t ) q(5ms) = 4 *10−6 [ F ] * VC (5ms ) = Descrição formal dos pontos de um sinal 0 < t < 5ms 5 < t ≤ 10 [ ms] [mV ] t > 10[ms] 12 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES: CAPACITOR IDEAL 1. Só há fluxo de corrente através de um capacitor, se a tensão em seus terminais variar com o tempo. Capacitor é um circuito aberto para CC; 2. Uma quantidade finita de energia pode ser armazenada em um capacitor mesmo que a corrente através dele seja zero, como no caso em que a tensão em seus terminais é constante; 3. É impossível promover uma mudança finita na tensão nos terminais de um capacitor em um intervalo de tempo nulo, demandaria uma corrente infinita; 4. Capacitor não dissipa energia, somente armazena – modelo matemático do dispositivo (no caso real, o modelo tem uma resistência finita associada ao dielétrico a ao encapsulamento). INDUTORES USO DA CONVENÇÃO PASSIVA Circuito representativo para um indutor Linhas de fluxo podem extender além do Indutor criando efeito indutivo “desgarrado” O fluxo variável com o tempo cria um contator EMF, provocando a tensão nos terminais do dispositivo. 13 Joseph Henry Indutores Montagem de superfície Tipos de indutores Toroidal de potência Encapsulados Filtro de alta corrente (40 µH a 5 A) De filtro de alta corrente (24 µH a 60 A) Núcleo de ar 14 RESUMO Tipo: De núcleo aberto Valores Típicos: 3 mH a 40 mH Aplicações: Usado em filtros passa-baixa. Encontrado em circuitos de alto-falantes. Tipo: De RF Valores Típicos: 10 µH a 50 µH Aplicações: Usado em receptores de rádio e televisão e em circuitos de comunicação. Encontrados em circuitos de AM, FM e UHF. Tipo: Toroidal Valores Típicos: 1 mH a 30 mH Aplicações: Usado em linhas de transmissão para filtrar transientes e reduzir interferências eletromagnéticas. Encontrado em muitos eletrodomésticos. Tipo: Encapsulado Valores Típicos: 0,1 µH a 100 µH Aplicações: Usado em uma grande variedade de circuitos com osciladores, filtros passa-baixa e outros. Tipo: Cilíndrico Valores Típicos: 3 µH a 1 mH Aplicações: Usado em linhas de transmissão de alta corrente. Tipo: Para montagem em superfície Valores Típicos: 0,01 µH a 100 µH Aplicações: Encontrado em muitos circuitos eletrônicos que exigem componentes em miniatura para que sejam montados emplacas de circuito impresso com multicamadas. Tipo: Linha de retardo Valores Típicos: 10 µH a 50 µH Aplicações: Usado em receptores de televisão em cores para corrigir diferenças de tempo entre os sinais de cor e o sinal de branco e preto. Tipo: Ajustável Valores Típicos: 1 µH a 100 µH Aplicações: Indutor variável usado em osciladores e outros circuitos de RF de transceptores e receptores de rádio e televisão. Tipo: Com derivações Valores Típicos: 0,6 mH a 50 mH Aplicações: Usado em filtros de linha, fontes de alimentação chaveadas, carregadores de baterias e outros equipamentos eletrônicos. UM FLUXO MAGNÉTICO VARIANTE NO TEMPO INDUZ UMA TENSÃO vL = dφ dt Lei da indução PARA UM INDUTOR LINAR O FLUXO É PROPORCIONAL A CORRENTE φ = LiL ⇒ vL = L diL dt FORMA DIFERENCIAL DA LEI DA INDUÇÃO A CONSTANTE DE PROPORCIONALIDADE, L, É CHAMADA DE INDUTÂNCIA DO COMPONENTE INDUCTÂNCIA É MEDIDA EM UNIDADE DE henry (H). DIMENSIONALMENTE HENRY= Volt Amp sec INDUTORES ARMAZENAM ENERGIA ELECTROMAGNETICA. PODEM SER ALIMENTADOS E ARMAZENAR ENERGIA NO CIRCUITO, MAS NÃO PODEM CRIAR ENERGIA. DEVEM RESPEITAR A CONVENÇÃO PASSIVA. Seguindo o sinal da convenção passiva 15 vL = L diL dt iL (t ) = 1 vL ( x) dx L −∫∞ Forma diferencial da Lei da Indução t Forma Integral da Lei da Indução t iL (t ) = iL (t0 ) + 1 vL ( x) dx; t ≥ t0 L t∫0 iL (t −) = iL (t +); ∀t Conseqüência direta da forma Integral Corrente DEVE ser continua iL = Const. ⇒ vL = 0 Conseqüência direta da forma diferencial Comportamento DC Potência e Energia armazenadas p L (t ) = v L (t )iL (t ) t2 w L (t 2 , t1 ) = ∫ t1 W p L (t ) = L d 1 2 Li L ( x ) dx dt 2 1 1 w (t 2 , t1 ) = Li L2 (t 2 ) − Li L2 ( t1 ) 2 2 1 w L (t ) = Li L2 (t ) 2 Corrente em Amps, Indutância em Henrys energia em Joules J Energia armazenada no intervalo pode ser positiva ou negativa “Energia armazenada em t” DEVE ser não-negativa. ELEMENTO PASSIVO!!! EXEMPLO L=10mH. ENCONTRAR A TENSÃO v (t ) = L m= diL d 1 (t )iL (t ) = LiL2 (t ) dt dt 2 20 × 10−3 A A = 10 2 × 10−3 s s di (t ) dt A m = −10 s ENERGIA ARMAZENADA ENTRE 2 AND 4 ms 1 1 w (4,2) = Li L2 ( 4) − Li L2 ( 2) 2 2 w (4,2) = 0 − 0.5 *10 *10 −3 (20 *10−3 ) 2 J A DERIVADA DE UMA LINHA RETA É UMA CONSTANTE 10( A / s ) 0 ≤ t ≤ 2ms di = − 10( A / s ) 2 < t ≤ 4ms dt 0 elsewhere O VALOR É NEGATIVO POR QUE O INDUTOR ESTA FORNECENDO ENERGIA PREVIAMENTE ARMAZENADA di ( t ) = 10( A / s ) −3 dt ⇒ v ( t ) = 100 × 10 V = 100mV L = 10 × 10−3 H 16 PROBLEMA L=0.1H, i(0)=2A. OBTER i(t), t>0 v (V ) 1 1 w (t 2 , t1 ) = Li L2 ( t 2 ) − Li L2 ( t1 ) 2 2 2 i ( t ) = i ( 0) + 1t v ( x )dx L ∫0 2 t (s) CÁLCULOS DA ENERGIA Energia armazenada no Intervalo pode ser negativa ou positiva Energia inicial armazenada no Indutor w (0) = 0.5 * 0.1[ H ](2 A) 2 = 0.2[ J ] t v ( x ) = 2 ⇒ ∫ v ( x )dx = 2t ; 0 < t ≤ 2 0 L = 0.1H ⇒ i (t ) = 2 + 20t ; 0 ≤ t ≤ 2 s “Energia total armazenada no indutor” w (∞) = 0.5 * 0.1[ H ] * (42 A) 2 = 88.2 J v ( x ) = 0; t > 2 ⇒ i (t ) = i ( 2); t > 2 s Energia armazenada entre 0 e 2 sec 42 1 1 w (2,0) = Li L2 (2) − Li L2 (0) 2 2 i (A) w (2,0) = 0.5 * 0.1 * (42) 2 − 0.5 * 0.1* ( 2) 2 w ( 2,0) = 88[ J ] 2 2 t (s) EXEMPLO OBTER A TENSÃO ATRAVÉS L, E A ENERGIA ARMAZENADA (EM FUNÇÃO DO TEMPO) v (t ) PARA ENERGIA ARMAZENADA NO INDUTOR w L (t ) NOTAR QUE A ENERGIA ARMAZENADA EM QUALQUER TIMPO É NÃO NEGATIVA -ELEMENTO PASSIVO- 17 EXEMPLO L = 10mH DETERMINE THE VOLTAGE v (t ) = L di (t ) dt v = −100mV v = 10 ×10−3[ H ] × 20 ×10−3 A 2 ×10−3 s EXEMPLO OBTER A CORRENTE i (t ) i (t ) L=200mH i ( t ) = i ( 0) + 1t v ( x )dx; t > 0 L ∫0 v (t ) = 0; t < 0 ⇒ i (0) = 0 18 OBTER A POTÊNCIA L=200mH i (t ) POWER p( t ) OBTER A ENERGIA ENERGIA NUNCA É NEGATIVA. O DISPOSITIVO É PASSIVO ENERGIA w (t ) L=5mH OBTER A TENSÃO m= 20mA 1ms 10 − 20 ( A / s) 2 −1 v = −50mV m= m=0 v = 0V v (t ) = L di (t ) dt 0 − 10 ( A / s) 4−3 v = −50mV m= v = 5 × 10−3 ( H ) × 20( A / s ); 0 ≤ t < 1ms = 100mV 19 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES: INDUTOR IDEAL 1. Só há tensão nos terminais de um indutor, se a corrente através dele variar com o tempo. Indutor é um curto circuito para CC; 2. Uma quantidade finita de energia pode ser armazenada em um indutor mesmo que a tensão em seus terminais seja zero, como no caso em que a corrente através dele é constante; 3. É impossível promover uma mudança finita na corrente através de um indutor em um intervalo de tempo nulo, demandaria uma tensão infinita; 4. Indutor não dissipa energia, somente armazena – modelo matemático do dispositivo (no caso real, o modelo tem uma resistência finita em série - enrolamento). ESPECIFICAÇÕES DO CAPACITOR CAPACITANCE RANGE p F ≈ C ≈ 50mF IN STANDARD VALUES STANDARD CAPACITOR RATINGS FORMA ONDA TENSÃO Nominal current 300nA 100 × 10−9 F (−3) − 3 V = −600nA 3 − 2 s 6.3V − 500V 300nA STANDARD TOLERANCE ± 5%, ± 10%, ± 20% EXEMPLO C = 100nF ± 20% i (t ) = C dv (t ) dt DADA A FORMA DE ONDA DA TENSÃO DETERMINAR A VARIAÇÃO NA CORRENTE 20 ESPECIFICAÇÃO DO INDUTOR FORMA DE ONDA CORRENTE INDUCTANCE RANGES ≈ 1nH ≤ L ≤≈ 100mH IN STANDARD VALUES v = 100 × 10−6 H × 200 × 10−3 A 20 × 10−6 S STANDARD INDUCTOR RATINGS ≈ mA − ≈ 1A STANDARD TOLERANCE ± 5%, ± 10% µs EXEMPLO L = 100µ H ± 10% di v (t ) = L ( t ) dt DADO A FORMA DE ONDA DA CORRENTE DETERMINAR A VARIAÇÃO NA TENSÃO C→L v→i i →v 21 ELEMENTOS IDEAIS E PRÁTICOS i (t ) + i (t ) + v (t ) − i (t ) i (t ) + + v (t ) − v (t ) v (t ) − ELEMENTO IDEAL MODELOS INCLUINDO RESISTÊNCIAS DE FUGA - PRÁTICO dv i (t ) = C (t ) dt v (t ) = L di (t ) dt i (t ) = − v (t ) = Rleak i ( t ) + L v (t ) dv + C (t ) Rleak dt di (t ) dt MODELO DE “FUGA” INDUTORES MODELO DE “FUGA” CAPACITOR CAPACITORES ASSOCIADOS EM SÉRIE Cs = C1C2 C1 + C2 Combinação em série com dois capacitores 6µF 3µF CS = 2µ F NOTAR A SIMILARIDADE COM A ASSOCIAÇÃO PARALELA DE RESISTORES. 22 EXEMPLO 1µ F DETERMINAR O CAPACITOR EQUIVALENTE E A TENSÃO INICIAL 2µ F 3 + 2 +1 = 6 OU PODEMOS REDUZIR EM DOIS TERMOS = +2V − 4V − 1V SOMA ALGÉBRICA DAS TENSÕES INICIAIS POLARIDADE É DETERMINADA PELA REFERÊNCIA DE CADA TENSÃO Dois capacitores descarregados são conectados como abaixo. Encontrar a capacitância desconhecida. EXEMPLO + 8V + - 12V FIND C1 30µ F + 18V − − + 4V − C 12µ F MESMA CORRENTE. CONECTADOS PARA UM MESMO PERIODO DE TEMPO MESMA CARGA EM AMBOS CAPACITORES Q = (30 µ F )(8V ) = 240 µC Q = CV ⇒ Q = (12 µF )(6V ) = 72 µC C1 = 72µC = 4µ F 18V 23 CAPACITORES ASSOCIADOS EM PARALELOS ik ( t ) = C k dv (t ) dt i (t ) EXEMPLO CP EXTENSÃO 6µ F 2µ F 4µ F 3µ F C eq → 3 C eq = µ F 2 4µ F 12 µ F 3µ F 24 OBTER A CAPACITÂNCIA EQUIVALENTE PROBLEMA ALL CAPACITORS ARE 4 µF 8µ F 8µ F 4µ F C eq 8 32 +8 = 3 3 32 µF 12 8µ F 8µ F PROBLEMAS SE TODOS OS CAPACITORES TEM O MESMO VALOR, C, DETERMINAR OS CAPACITORES EQUIVALENTES EM CADA CASO. 25 Exemplos de interconecções Todos capacitores iguais a C=8 microFarads CEQ C AB = ______ INDUTORES ASSOCIADOS EM SÉRIE v (t ) = LS vk (t ) = Lk di (t ) dt di (t ) dt EXEMPLO Leq = 7H 26 INDUTORES ASSOCIADOS EM PARALELO i (t ) EXEMPLO 4mH N i (t 0 ) = ∑ i j ( t0 ) 2mH i (t0 ) = 3 A − 6 A + 2 A = −1A j =1 INDUCTORES COMBINAM SIMILARMENTE AOS RESISTORES EXTENSÃO TODOS OS INDUTORES IGUAIS A 4mH a CONNECTAR OS COMPONENTES AOS NÓS d 6mH a 4mH 2mH NA DÚVIDA… REDESENHAR! c 4mH Leq c d 2mH 2mH b 2mH IDENTIFICAR OS NÓS TROCAR OS NÓS EM CIRCUITOS FECHADOS a b Leq = (6mH || 4mH ) + 2mH = 4.4mH d c b 27 TODOS INDUTORES SÃO 6mH a a 2mH 6 || 6 || 6 Leq b b 6mH 6mH c 6mH c NÓS PODEM TER FORMAS COMPLICADAS. LEMBRAR DA DIFERENÇA ENTRE O LAYOUT FÍSICO E AS CONECÇÕES ELÉTRICAS Leq = 6 + [(6 + 2) || 6] = 6 + Leq = 48 24 = 6 mH 14 7 66 mH 7 a b SELECIONA-SE O LAYOUT c L-C 28 CIRCUITOS COM AMPOP E RC O AMPOP IDEAL RO = 0 ⇒ vO = A(v + − v− ) IDEAL ⇒ RO = 0, Ri = ∞, A = ∞ Ri =∞⇒ A=∞⇒ O INTEGRADOR – AMPOP e RC v+ = 0 ASSUMINDO CONDIÇÕES IDEIAS v _ = v+ ( A = ∞) i_ = 0 ( Ri = ∞) 29 O DIFERENCIADOR – AMPOP e RC i2 R1 i1 KVL v+ = 0 KCL@ v − : i1 + i2 = i− CONDIÇÕES IDEAIS v_ = v+ ( A = ∞) i_ = 0 ( Ri = ∞) v1 ( t ) = R1i1 + v i1 + O = 0 R2 1 t i1 ( x )dx C1 −∫∞ R1C1 replace i1 in terms of v o (i1 = − R1C1 vo ) R2 dvo dv + vo = − R2C1 1 (t ) dt dt di1 dv + i1 = C1 1 (t ) dt dt EXEMPLO INPUT TO IDEAL DIFFERENTI ATOR WITH R2 = 1kΩ, C1 = 2 µ F IDEAL DIFFERENTIATOR 10 V m= 5 × 10−3 s vo = − R2C1 dv1 (t ) dt DIMENSIONAL ANALYSIS V V V ×s Ω= = = Q A Q s Q F = ⇒ Ω× F = s V R2C1 = 1× 103 Ω × 2 × 10−6 F = 2 × 10−3 s 30 EXEMPLO INPUT TO AN INTEGRATOR WITH R1 = 5kΩ, C 2 = 0.2 µ F CAPACITOR IS INITIALLY DISCHARGED INTEGRATOR R1C 2 = 10−3 s v o ( t ) = v o ( 0) − 1 t vi ( x )dx R1C 2 ∫0 DIMENSIONAL ANALYSIS V V V ×s Ω= = = A Q Q s Q F = ⇒ Ω× F = s V t −3 −3 0 < t < 0.1s :v1 (t ) = 20 × 10−3 ⇒ yo (t ) = ∫ v1 ( x )dx = 20 × 10 t (V × s ) ⇒ y (0.1) = 2 × 10 (V × s ) 0 0.1 < t < 0.2 s : v1 (t ) = −20 × 10 −3 t ⇒ yo (t ) = yo (0.1) + ∫ v1 ( x )dx = 2 × 10−3 − 20 × 10−3 (t − 0.1)(V × s ) 0.1 vo (t ) = 1 yo (t ) R1C 2 31