Livro Didático de Tejuçuoca (Francisca Katiane Paula Ricardo-2010-Tejuçuoca-Ce) Tejuçuoca Terra do Bode INDICE CAP 1.CARACTERISTICAS GEOGRAFICAS (CLIMA,VEGETAÇAO,SOLO,LOCALIZAÇAO E RECURSOS HIDRICOS) DO BRASIL,CEARÁ E TEJUÇUOCA 1. CLIMA--------------------------------------------------------------------------------01 1.1 CLIMA DO BRASIL-----------------------------------------------------------01 1.2 CLIMA DO CEARÁ-------------------------------------------------------------03 1.3 CLIMA DE TEJUÇUOCA-----------------------------------------------------05 2. VEGETAÇÃO----------------------------------------------------------------------05 2.1 VEGETAÇAO DO BRASIL----------------------------------------------------05 2.2 VEGETAÇÃO DO CEARÁ-----------------------------------------------------05 2.3 VEGETAÇAO DE TEJUÇUOCA----------------------------------------------06 3. SOLO---------------------------------------------------------------------------------06 3.1 SOLO DO BRASIL---------------------------------------------------------------06 3.2 SOLO DOCEARÁ-----------------------------------------------------------------07 3.3 SOLO DE TEJUÇUOCA--------------------------------------------------------07 4. LOCALIZAÇÃO--------------------------------------------------------------------08 4.1 LOCALIZAÇÃO DO BRASIL--------------------------------------------------08 4.2 LOCALIZAÇÃO DO CEARÁ---------------------------------------------------09 4.3 LOCALIZAÇÃO DE TEJUÇUOCA-------------------------------------------09 5. RECURSOS HIDRICOS---------------------------------------------------------09 5.1 RECURSOS HIDRICOS DO BRASIL---------------------------------------09 5.2 RECURSOS HIDRICOS DO CEARÁ----------------------------------------10 5.3 RECURSOS HIDRICOS DE TEJUÇUOCA--------------------------------12 ATIVIDADES----------------------------------------------------------------------------13 BIBLIOGRAFIA------------------------------------------------------------------------14 CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS (CLIMA, VEGETAÇÃO, SOLO, LOCALIZAÇÃO, RECURSOS HÍDRICOS) DO BRASIL, CEARÁ E TEJUÇUOCA. O clima do Brasil é muito grande conseqüência de fatores variados e diversificado em 1-CLIMA 1.1CLIMA DO BRASIL O clima do Brasil é muito grande e diversificado em conseqüência de fatores variados. Dentre eles, destaca-se a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Este último fator é de suma importância porque atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas regionais. As massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica. O Brasil apresenta o clima super úmido com características diversas, tais como o super-úmido quente (equatorial), em trechos da região Norte; super-úmido mesotérmico (subtropical), na Região Sul do Brasil, no sul e planalto paulista do estado de São Paulo, e super-úmido quente (tropical), numa estreita faixa litorânea de São Paulo ao Rio de Janeiro, Vitória, sul da Bahia até Salvador, sul de Sergipe e norte de Alagoas. O clima úmido, também com várias características: clima úmido quente (equatorial), no Acre, Rondônia, Roraima, norte de Mato Grosso, leste do Amazonas, Pará, Amapá e pequeno trecho a oeste do Maranhão; clima úmido sub quente (tropical), em São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul, e o clima úmido quente (tropical), no Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, sudoeste e uma estreita faixa do oeste de Minas Gerais, e uma faixa de Sergipe e do litoral de Alagoas à Paraíba. 1 O clima semi-úmido quente (tropical) corresponde à área sul do Mato Grosso do Sul, Goiás, sul do Maranhão, sudoeste do Piauí, Minas Gerais, uma faixa bem estreita a leste da Bahia, a oeste do Rio Grande do Norte e um trecho da Bahia meridional. O clima semi-árido, com diversificação quanto à umidade, correspondendo a uma ampla área do clima tropical quente. Assim, tem-se o clima semi-árido brando, no nordeste do Maranhão, Piauí e parte sul da Bahia; o semi-árido mediano, no Ceará, Rio Grande do Norte,Paraíba, Pernambuco e interior da Bahia; o semi-árido forte, ao norte da Bahia e interior da Paraíba, e o semi-árido muito forte, em pequenas porções do interior da Paraíba, de Pernambuco e norte da Bahia. A maior temperatura registrada no Brasil foi 44,7°C em Bom Jesus, Piauí, em 21 de novembro de 2005, superando o recorde de Orleans,Santa Catarina, de 44,6°C, de 6 de janeiro de 1963. Já a menor temperatura registrada foi de -17,8°C no Morro da Igreja, em Urubici, Santa Catarina, em 29 de junho de 1996, superando o recorde do município catarinense de Caçador, no mesmo estado, de -14°C, no inverno de 1975. 1.2-CLIMA DO CEARÁ O clima é predominantemente semiárido, com pluviosidades que, em trechos da região dos Inhamuns, podem ser menor que 500 mm, mas também podem se aproximar de 1.000 mm em outras áreas caracterizadas pelo clima semi-árido brando (presente, por exemplo, na área semi-árida do Cariri e nas cidades relativamente próximas à faixa litorânea). A temperatura média é alta, com pequena amplitude anual de aproximadamente 5 °C, girando entre meados de 20 °C no topo das serras a até 28 °C nos sertões mais quentes. No interior, a amplitude térmica diária pode ser relativamente grande. VOCABULÁRIO: Pluviosidade: A quantidade de chuva que cai em determinada região. Amplitude: Campo ou espaço abrangido por uma oscilação ou vibração. 2 Devido à menor umidade. Em todo o estado, os dias mais frios ocorrem geralmente em junho e julho e os mais quentes, entre outubro e fevereiro. Nas áreas serranas, onde impera o clima tropical semi-úmido e, em altitudes mais elevadas, úmido, as temperaturas são mais baixas, com média de 20 °C a 25 °C, podendo ter mínimas anuais entre 12 °C e SERRA DA IBIAPABA 16 °C. Surgem aí vegetações de cerradão e floresta tropical, e as pluviosidades são mais altas, superando os 1.000 mm. Essas áreas contêm mananciais que banham os sopés dessas regiões, tornando-os propícios à atividade agrícola. É nas serras e próximo a elas, assim como nas planícies aluviais, que se concentra a maior parte da população do interior cearense, com densidades superiores a 100 hab./km², por exemplo, em boa parte do Cariri cearense. No litoral, o clima tropical sub úmido possui pluviosidades normalmente entre 1.000mm e 1.500mm. As temperaturas são bastante elevadas, com médias de 26 °C a 28 °C, mas a amplitude térmica é bastante pequena. No geral, as temperaturas variam, durante o dia, de mínimas de 23 °C - 24 °C até máximas de 30º - 31 °C. É raro as temperaturas ultrapassarem os 35 °C na região litorânea, ao contrário do que ocorre no Sertão cearense. O clima do Ceará é marcado pela aridez. As secas são periódicas, e, desde que a ocupação territorial foi consolidada, a população tenta resolver o problema da escassez de água. A Seca de 1606 foi a primeira a marcar a história da ocupação SECA NO CEARÁ do território. Outras secas importantes foram as registradas em 1777 e 1778, responsáveis pelo enfraquecimento da indústria das charqueadas, que teve seu golpe final no período de grandes secas entre 1790 e 1794. Durante as décadas seguintes, até 1877, o Ceará viveu relativa tranqüilidade, sem estiagem, até que 3 naquele ano e nos dois seguintes uma grande seca prejudicou fortemente a agropecuária no estado. No início dessas, o senador Tomás Pompeu de Sousa Brasil publicou o primeiro livro sobre esse problema climático, intitulado "O clima e secas no Ceará". Nessa época foi iniciada a construção do Açude do Cedro, em Quixadá, como medida para minimizar a falta de água, mas a obra só foi finalizada na Primeira República. Hoje o Ceará conta com grandes reservatorios de agua, entre eles os açudes de Oróa, Castanhao, Cedro e Pereira de Miranda. 1.3-CLIMA DE TEJUÇUOCA O Clima de Tejuçuoca, semi árido, é um tipo de clima caracterizado pela baixa umidade e pouco volume pluviométrico, é definido por quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica. As altas temperaturas (cerca de 26o C) com pequena variação interanual exercem forte efeito sobre a evapotranspiração que, por sua vez, Caatinga no interior do município determinam o déficit hídrico como o maior entrave para a sobrevivência com precipitação média de chuvas de menos de 300 mm por ano, às quais ocorrem durante no máximo três meses, dando vazão a estiagens que duram às vezes mais de dez meses. 2-VEGETAÇÃO 2.1VEGETAÇÃO DO BRASIL A Vegetação do Brasil envolve o conjunto de formações vegetais distribuídas por todo o território brasileiro. O Brasil possui diferentes tipos de vegetação. Os principais são: a Floresta Amazônica no norte, a Mata dos Cocais no meio-norte, a Mata Atlântica desde o nordeste até o sul, a Mata das Araucárias no sul, a Caatinga no nordeste, o Cerrado no centro, o Complexo do Pantanal no sudoeste, os campos no extremo sul 4 com manchas esparsas em alguns estados do a vegetação litorânea desde o Amapá até Rio Grande do Sul. país e 2.2VEGETAÇÃO DO CEARÁ O revestimento vegetal se caracteriza pela predominância das caatingas, que recobrem cerca de 90% da superfície estadual. Esse tipo de vegetação encontra-se bastante modificado pela ação do homem, que o substituiu por plantações de algodão ou o transformou em pastagem, eliminando Caatinga vegetação típica do ceará o estrato arbóreo ou arbustivo. Ocorrem ainda no Ceará, ocupando pequenas áreas, mais três tipos de vegetação: cerrados no topo plano das chapadas; carnaubais nas várzeas dos rios, sobretudo na do Jaguaribe; e florestas nas encostas de serras e sopés de chapadas. 2.3 VEGETAÇÃO DE TEJUÇUOCA FURNA DOS OSSOS A vegetação predominante é a caatinga, verde somente no inverno, a época das chuvas, de curta duração. No restante do ano a caatinga, inteiramente, ou parcialmente, sem folhas, apresenta-se clara; a vista penetra sem dificuldade até grande distância, perscrutando os caules esbranquiçados que na ausência da folhagem dão o tom claro a essa vegetação e esse aspecto claro o que mais perdura, pois a seca persiste por muito mais tempo; Curiosidade: - Durante o período de seca, o gado da região alimenta-se do mandacaru (rico em água). 3-SOLO 3.1-SOLO BRASILEIRO O solo brasileiro é formado a partir de três estruturas geológicas, são elas: escudos cristalinos, bacias sedimentares e terrenos vulcânicos. Cada uma permite a formação SOLO DEGRADADO 5 de determinados minerais e solos. A partir dessas estruturas geológicas são identificados quatro tipos de solos: terra roxa, massapé, salmorão e aluviais. • Terra roxa: solo extremamente fértil, possui uma coloração avermelhada. É encontrado, especialmente, na região Sul, oeste do Estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais e Goiás. A terra roxa é resultado da decomposição de rochas compostas de basalto, que tem origem vulcânica. Isso prova que em um passado remoto já houve derramamento de lavas nas áreas citadas. • Massapé: é um tipo de solo caracterizado pela elevada fertilidade, possui cor escura em razão de sua formação ser proveniente da decomposição de rochas, como gnaisses escuros, calcários e filitos. • Salmorão: é um tipo de solo constituído a partir da decomposição de rochas graníticas e gnaisses claros. É encontrado, principalmente, no Centro-Sul do Brasil. • Aluviais: é um tipo de solo identificado em todos os pontos do Brasil, é formado a partir do acúmulo de sedimentos em várzeas, vales e etc. 3.2-SOLO CEARENSE Quinze mil quilômetros quadrados do solo cearense estão em processo avançado de desertificação. Isso representa cerca de 10% do território do Ceará. Entre os lugares mais afetados, está o Sertão dos Solo no sertão dos Inhamuns Inhamuns, o Vale do Jaguaribe e parte da Região Norte. O fenômeno não é isolado, vários fatores contribuem para que ele aconteça. O principal deles é a ação do homem, que, muitas vezes, usa o solo de forma devastadora. “Isso empobrece o solo, diminuindo a vegetação, o que reduz a evapotranspiração. Com isso, a quantidade de vapor na atmosfera fica menor e o resultado é a diminuição das precipitações”. A explicação foi dada pelo professor Alexandre Costa, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), que compôs a mesa redonda sobre o tema, realizada ontem pela manhã no 32º Congresso Brasileiro de Ciências do Solo, que segue até a próxima sexta, 7, no Centro de Convenções. Apesar de ser um problema sério, a desertificação dos solos é reversível. “O melhor é educar o agricultor para que ele use o meio 6 ambiente de uma forma conservacionista. Para reverter o processo, é preciso reflorestar o ambiente para que ele volte a ser verde”, destacou Roberto Bezerra Leite, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). VOCÊ SABIA? 92% da área do Ceará fazem parte do semi-árido brasileiro. 3.3-SOLO DE TEJUÇUOCA O solo tejuçuoquence é conhecido como solo de tabuleiro, vegetação rasteira e herbácea solo bruto não cálcico (areia/argila/pedra). FORMAÇÃO DE AÇUDES 4-LOCALIZAÇÃO 4.1-LOCALIZAÇÃO DO BRASIL O Brasil é um país que integra a América do Sul, apresenta extensão territorial de 8.514.876 Km2, é o quinto maior país do planeta, só é menor que os territórios da Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. A abundância territorial faz com que o Brasil tenha três fusos, uma vez que no sentido leste-oeste é bastante extenso. Por esses aspectos é considerado um país com dimensão continental. A grande extensão territorial proporciona ao país fronteira com quase todas as nações sul-americanas, apenas Chile e Equador não fazem fronteira com o Brasil. No sentido leste – oeste, o Brasil apresenta 4.319,4 Km de distância, os extremos são a Serra Contamana, onde está localizada a nascente do rio Moa (AC); a oeste, com longitude de 73°59’32”; e Ponta do Seixas (PB), a leste, com longitude 34°47’30”. Os extremos no sentido norte – sul apresentam 4.394,7 Km de distância e são representados pelo Monte Caburaí (RR), ao norte do território, com latitude 5°16’20”; e Arroio Chuí (RS), ao sul, com latitude 33°45’03". Os extremos do território brasileiro 7 O território brasileiro está localizado, em sua totalidade, a oeste do meridiano de Greenwich, portanto, sua área está situada no hemisfério ocidental. A linha do Equador passa no extremo norte do Brasil, fazendo com que 7% de seu território pertença ao hemisfério setentrional e 93% localizados no hemisfério meridional. Cortado ao sul pelo trópico de Capricórnio apresenta 92% do território na zona intertropical (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio); os 8% restantes estão na zona temperada do sul (entre o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico O Ceará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlântico a norte e nordeste, Rio Grande do Norte e Paraíba a leste, Pernambuco a sul e Piauí a oeste. Sua área total é de 146.348,30 km², [6] ou 9,37% da área do Nordeste e 1,7% da superfície do Brasil. 4.2-LOCALIZAÇÃO DO CEARÁ O Ceará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlântico a norte e nordeste, Rio Grande do Norte e Paraíba a leste, Pernambuco a sul e Piauí a oeste. Sua área total é de 146.348,30 km², [6] ou 9,37% da área do Nordeste e 1,7% da superfície do Brasil. Localização do ceará 4.3-LOCALIZAÇÃO DE TEJUÇUOCA Tejuçuoca é município brasileiro do estado do Ce ará, pertence à microrregião do Médio Curu. Sua área é de 750, 605 km² que corresponde a 0,54% da área do estado do Ceará. 8 5-RECURSOS HÍDRICOS 5.1-RECURSOS BRASIL HIDROGRÁFICOS DO A Hidrografia do Brasil envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro, as bacias, Oceano Atlântico, os rios, lagos, lagoas, arquipélagos, golfos, baías, Cataratas, usinas hidrelétricas, barragens, etc. De acordo com os órgãos governamentais, existem no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome de seus rios BACIAS HIDROGRÁFICAS Principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixos por isso são chamados de bacias agrupadas. O Brasil possui uma das mais amplas, diversificadas e extensas redes fluviais de todo o mundo. O maior país da América Latina conta com a maior reserva mundial de água doce e tem o maior potencial hídrico da Terra; cerca de 13% de toda água doce do planeta encontra-se em seu território 5.2-RECURSOS CEARÁ HIDRICOS DO O volume d'água acumulado nos 76 açudes mantidos pelo DNOCS é de cerca de 6.540.181.000 metros cúbicos. O Estado do Ceará está dividido por elevações que se constituem divisores de água e tem seus rios e riachos Açude do castanhão originados no próprio território que, só excepcionalmente, escoam para fora do Estado. Além das características de intermitência imposta pelas chuvas, o regime fluvial recebe influência da temperatura, Açude de Canindé 9 pela ação da evaporação, constituição geológia e pedológica das áreas, relevo e vegetação. Nas serras e pés-de-serras, os cursos d'água têm vazão assegurada durante a maior parte do ano pela favorabilidade desses fatores. Verifica-se, então, que os rios da serra de Baturité, Ibiapaba e Araripe são mais duradouros. Além das mais baixas temperaturas, a maior porosidade e permeabilidade dos terrenos das áreas das chapadas da Ibiapaba e Araripe, diminuem o escoamento superficial e o regime torna-se mais regular, da mesma forma como a presença da vegetação densa contribui para tal fato. CURIOSIDADE: O Estado do Ceará está dividido por elevações que se constituem divisores de água e tem seus rios e riachos. No sertão, além das chuvas escassas e concentradas, o regime fluvial é de máxima torrencialidade pela litologia das áreas e descontinuidade da vegetação. Ademais, a maior evaporação, dada a elevada temperatura reinante no Sertão, associa-se aos citados fatores para tornar mais rápido e pouco duradouro o escoamento fluvial. Os aluviões, que mantêm umidade superficial nos leitos secos durante o verão são aproveitados com culturas de vazante e se constituem importantes elementos para o abastecimento à população nas regiões secas e semi-áridas, com a abertura de cacimbas. Os recursos hídricos do Estado do Ceará se dividem nas seguintes bacias: Rio Jaguaribe Bacia do Jaguaribe: ocupando 50% do território, dentre todas as bacias do Ceará, a do rio Jaguaribe destaca-se como a mais extensa e importante. O rio Jaguaribe tem suas nascentes nas serra Calogi/Pipocas/Joaninha, no centro-oeste do Estado. O barramento do rio, bem como das afluentes, é uma das formas de aproveitamento das águas. Seus principais açudes são: Orós, Cedro e Banabuiú, estando ainda em construção o açude do Castanhão. Tem como principais afluentes Banabuiú, Palhano e Salgado. O cristalino representa quase que o total dessa bacia. A área restante é então representada pelos sedimentos. Em vista do predomínio do cristalino, a 10 porcentagem de precipitação transformada em deflúvio é alta, devido à baixa infiltração. Bacia do Acaraú: ocupando uma área de 10% do território, seu rio principal, o Acaraú, tem suas nascentes nas serras das Matas, Matinha Branca e Cupira, tendo como principais afluentes os rios Groairas, Jaibaras e Riacho dos Macacos. Tem como importantes os açudes Araras, sendo ele o maior reservatório dessa bacia (finalidades principais a perenização e controle das cheias do rio Acaraú, a irrigação das vázeas e piscicultura), e Ayres de Sousa. Bacia do Curu: É o Curu o principal rio dessa bacia, nascendo na serra do Machado e tendo como principais afluentes os riso Canindé e Caxitoré. Seus principais açudes são: Caxitoré, General Sampaio e Pentecoste. Bacia dos rios litorâneos: as bacias formadas pelos rios do litoral apresentam rios com pequenas extensões, por situarem suas nascentes em terras relativamente próximas do litoral. As de importância significativas são: Pacotí, Choró e Pirangí, salientando ainda os rios Arataiaçu e Coreaú. No rio Pacotí existem as represas responsáveis pelo abastecimento d'água não só de Fortaleza, mas também de grande parte da Metropolitana. Sub-bacia do Poti: tem sua origem no Estado do Ceará, na confluência dos riachos Correntes e do Meio, segue para o Estado do Piauí, onde deságua no Rio Parnaíba. Além da rede de rios e riachos, estacam-se como de grande importância no quadro hidrográfico estadual, os açudes públicos. O fenômeno da intermitência dos rios exigiu uma política de acumulação Rio Acaraú de água na época de excesso, a fim de suprir as necessidades hídricas no período das estiagens e nos anos de extrema irregularidade pluviométrica. Existem no Estado três principais sistemas de açudagem: do Jaguaribe, Do Curu e Acaraú 11 5.3-RECURSOS HIDRICOS DE TEJUÇUOCA Os cursos d'água municipais são alimentados diretamente pelas águas pluviais e não dispõem de qualquer ação de fontes perenes. A concentração de chuvas num curto período impõe a característica de intermitência a todos os rios que correm no território municipal Açude do Boqueirão que são Rio Caxitoré, Riacho Tejuçuoca e Riacho são Paulo. Destacam-se como de grande importância no quadro hidrográfico do município, os açudes públicos. Açude Tejuçuoca no Riacho Tejuçuoca e o Açude do Jerimum no Riacho Caxitoré. Você sabia? Foi em Tejuçuoca, no Ceará, a cidade onde existem mais cabras, ovelhas e bodes no país, que apareceu uma pretendente para o bode Cheiroso! É a ovelha Miranda que é tratada como cachorro dentro de casa. 12 Atividades SOBRE AS CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DE SEU PAÍS ESTADO E MUNICÍPIO RESPONDA: 1 Como se Caracterizam o clima de seu País, Estado e Município? CA 2 Analise o mapa climático do Brasil e identifique o clima predominante em cada região do país. 3 Cite os diferentes tipos de vegetação do Brasil. 4 Fale Sobre a vegetação do ceará e de Tejuçuoca. 5 Cite as diferenças entre a vegetação do Brasil, Ceará e Tejuçuoca. 6 Reúna-se em grupos e pesquise sobre os diferentes tipos de recursos 4 hídricos de seu país estado e município. É HORA DE DISCUTIR!! JUNTO COM SEU GRUPO: ANALIZE TODO O CAPÍTULO ESTUDADADO E CITE OS ASPECTOS MAIS RELEVANTES E MENOS RELEVANTES NELE ABORDADOS. DÊ SUGESTÕES PARA ELABORAÇÃO DE UM NOVO CAPÍTULO. 13 BIBLIOGRAFIA: http://www.aprece.org.br/site/Prefeitura=174&acao=destaques&subacao=exibir&codigo=2683h ttp://www.google.com.br/images http://www.google.com.br/images http://www.opovo.com.br/www/opovo/fortaleza/898869.html http://www.google.com.br/images 14