Nomenclatura e classificação de plantas - GEPE

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FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO VEGETAL
Katia Christina Zuffellato-Ribas
Bióloga, Dra.
Departamento de Botânica - Setor de Ciências Biológicas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
[email protected]
www.gepe.ufpr.br
AULA 1
Nomenclatura e classificação de plantas
Propagação vegetal
Propagação sexuada
Katia Christina Zuffellato-Ribas
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9
NOMENCLATURA BOTÂNICA INICIADA HÁ 4.000 ANOS
9
PRIMEIROS REGISTROS
THEOPHRASTUS
(370 – 285 a. C.)
9
CLASSIFICAÇÃO POR:
9
TEXTURA OU FORMA
ERVAS
ARBUSTOS
ÁRVORES
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9
CLASSIFICAÇÃO POR:
1.
HÁBITO DAS PLANTAS
2.
SISTEMAS ARTIFICIAIS
3.
SISTEMAS NATURAIS
4.
SISTEMAS FILOGENÉTICOS
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
1. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO PELO HÁBITO DAS PLANTAS
9
HÁBITO DE CRESCIMENTO
ERVAS
ARBUSTOS
TREPADEIRAS
9
ZONAS CLIMÁTICAS
TEMPERADAS
TROPICAIS
SUB-TROPICAIS
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
1. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO PELO HÁBITO DAS PLANTAS
9
USO DA PLANTA
NOMENCLATURA
NOMENCLATURA E
E CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DE
DE PLANTAS
PLANTAS
USO
USO DAS
DAS PLANTAS
PLANTAS
Uma fatia de cenoura lembra um olho humano
Pupila - Íris – Linhas radiais
β-caroteno → pró-vitamina A – retinol
Ajuda o desempenho dos receptores da retina,
melhorando a visão
Auxilia no fluxo sanguíneo
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
USO DAS PLANTAS
O tomate tem quatro câmaras e é vermelho
O coração tem quatro câmaras e é vermelho
Licopeno – anti-oxidante, alimento para o coração
e sangue, reduz probabilidade de câncer de
próstata e dos pulmões
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
USO DAS PLANTAS
Uvas em cacho tem a forma de coração
Cada baga é parecida com uma célula sanguínea
Alimento vitalizador para coração e sangue
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
USO DAS PLANTAS
A noz parece um cérebro (hemisfério direito, hemisfério esquerdo)
Nozes ajudam a desenvolver
funcionamento do cérebro
neurotransmissores
para
Controlam o colesterol ruim (LDL), ajudam a proteger o coração
o
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
USO DAS PLANTAS
Um grão de feijão lembra um rim
Feijão cura e ajuda a manter a função renal
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
USO DAS PLANTAS
Aipo tem forma semelhante a um osso
Ossos são ricos em sódio – Aipo também é rico em sódio
Esse alimento contribui com a resistência óssea
Abacate – Berinjela – Peras
Lembram o formato de um útero
Ajudam funcionamento de útero e colo de útero
Figos são cheios de sementes e são pendurados aos pares quando crescem
Figos aumentam a mobilidade do esperma, aumentam sua contagem e ajudam a
evitar a infertilidade masculina
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
USO DAS PLANTAS
A batata doce é parecida com o pâncreas
Regula o índice glicêmico de diabéticos (IG= 77)
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
USO DAS PLANTAS
Azeitonas ajudam o bom funcionamento dos ovários
Reduz quantidade de LDL (colesterol ruim)
Reduz risco de infarto, previne envelhecimento (rico em
polifenóis que reduzem a formação de radicais livres)
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
USO DAS PLANTAS
Laranjas e outros frutos cítricos assemelham-se a glândulas mamárias
Ajudam o fluxo de circulação linfática dentro do peito
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
USO DAS PLANTAS
Cebola é semelhante a uma célula
Cebola ajuda a limpar os resíduos de todas as células do corpo
(ajuda a eliminar radicais livres)
Rica em flavonóides → poder anti-oxidante, anti-inflamatório,
analgésico...
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9 GRÃOS
ANUAL DE INVERNO
ANUAL DE VERÃO
9 ORNAMENTAIS
PLANTAS DE INTERIOR
PLANTAS DE JARDIM
BORDADURAS
ARBORIZAÇÃO URBANA
QUEBRA-VENTOS
9
ÁRVORES
LENHOSAS
(MADEIRA DURA)
MACIAS
(MADEIRA MOLE)
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
2. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO ARTIFICIAIS
9
ORGANIZAÇÃO ATRAVÉS DA ANÁLISE DE UMA OU
POUCAS CARACTERÍSTICAS
9
HÁBITO DAS PLANTAS
9
POSIÇÃO DO OVÁRIO
9
NÚMERO DE ESTAMES
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
3. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO NATURAIS
9
CARACTERES COMUNS DOS SERES RELACIONADOS
9
NÚMERO DE COTILÉDONES
9
POSIÇÃO DO OVÁRIO
9
SISTEMA VASCULAR
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
4. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO FILOGENÉTICOS
9
CHARLES DARWIN (1859)
9
RELAÇÕES GENÉTICAS ENTRE OS VEGETAIS
(ANCESTRALIDADE E DESCENDÊNCIA)
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9
CARL VON LINNÉ (1707 – 1778)
CÓDIGO DE NOMENCLATURA BOTÂNICA
9 BINÔMIO
GÊNERO – ESPÉCIE
NOMES LATINOS
Solanum tuberosum L.
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9
1905:
CONGRESSOS INTERNACIONAIS DE BOTÂNICA
(VIENA)
9
1844 – 1930: ENGLER
9
1968: CRONQUIST
Divisão MAGNOLIOPHYTA
Classe MAGNOLIATAE
Subclasse MAGNOLIIDAE
Família MAGNOLIACEAE
Gênero Magnolia
Espécie liliflora
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9
1981:
CRONQUIST
Divisão MAGNOLIOPHYTA (ANGIOSPERMAS)
Classe MAGNOLIOPSIDA (DICOTILEDÔNEAS)
Classe LILIOPSIDA (MONOCOTILEDÔNEAS)
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9
1999:
JUDD
PALEOERVAS NÃO-MONOCOTILEDÔNEAS
COMPLEXO MAGNOLIIDAE
ANGIOSPERMAS
MONOCOTILEDÔNEAS
EUDICOTILEDÔNEAS
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9 1939: CÓDIGO DE NOMENCLATURA PARA PLANTAS CULTIVADAS
(DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA E HORTICULTURA)
9
CULTIVAR = CULTIVATED VARIETIES = cv.
9 CULTIVAR = CATEGORIA TAXONÔMICA
9 DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS
9 DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS
9 DIFERENÇAS CITOLÓGICAS
9 DIFERENÇAS QUÍMICAS
9 QUE SE REPRODUZ SEXUADA OU ASSEXUADAMENTE
MANTENDO AS CARACTERÍSTICAS
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9 CULTIVAR (cv.) = CULTIVATED VARIETY
9
PLANTAS AGRÍCOLAS
9
MANIPULADAS PELO HOMEM
Ex: Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca
(feijão)
9 VARIEDADE (var.)
9
VARIEDADE BOTÂNICA
9
OCORRÊNCIA NATURAL
9
FORMA, COR, TAMANHO
9
QUALIDADE DE COMPOSTOS QUÍMICOS
Ex: Paulownia fortunei (Seem.) Helms. var. mikado
(quiri)
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9 CULTIVAR (cv.) = CULTIVATED VARIETY
9
MANIPULADAS PELO HOMEM
Ex: Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca
(feijão)
Gênero - Espécie – Autor – cultivar
L. = Lineu
9 VARIEDADE (var.)
9
OCORRÊNCIA NATURAL
Ex: Paulownia fortunei (Seem.) Helms. var. mikado
(quiri)
Gênero – Espécie
Seem. = Seemann – autor do basinômio Campsis fortunei
Helms. = Helmsley – passou para o gênero Paulownia
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9 DOMESTICAÇÃO DE PLANTAS
9 PROPAGAÇÃO E CRESCIMENTO DE PLANTAS PELO
CONTROLE DO HOMEM
9 SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DE 9.000 a. C. (SUL DA ÁSIA)
Pompéia - Itália
Pompéia - Itália
Pompéia - Itália
Pompéia - Itália
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS
9 MÉTODOS DE DOMESTICAÇÃO DE PLANTAS
9
PROPAGAÇÃO SEXUADA OU POR SEMENTES
9 PROPAGAÇÃO ASSEXUADA OU VEGETATIVA
PROPAGAÇÃO SEXUADA
PÉTALA
P
I
S
T
I
L
O
ESTIGMA
ANTERA
ESTILETE
FILETE
E
S
T
A
M
E
OVÁRIO
SÉPALAS
RECEPTÁCULO
PEDICELO
PÉTALA
REMOVIDA
PROPAGAÇÃO SEXUADA
Hemerocallis sp.
PROPAGAÇÃO SEXUADA
Hibiscus sp.
PROPAGAÇÃO SEXUADA
PROPAGAÇÃO SEXUADA
G
R
Ã
O
MICRÓSPORO
NÚCLEO DO
MICRÓSPORO
(HAPLÓIDE)
E
S
T
A
M
E
D
E
P
Ó
L
E
N
ANTERA
FILETE
NÚCLEO DO
MEGÁSPORO
ÓVULO
(HAPLÓIDE)
MEGÁSPORO
PROPAGAÇÃO SEXUADA
2 NÚCLEOS
HAPLÓIDES
4 NÚCLEOS
HAPLÓIDES
PRIMEIRA
MITOSE
SEGUNDA
MITOSE
3 ANTÍPODAS
CÉLULA
CENTRAL
VACÚOLO
2 NÚCLEOS
POLARES
1 OOSFERA
TERCEIRA
MITOSE
2 SINÉRGIDES
VACÚOLO
PROPAGAÇÃO SEXUADA
PROPAGAÇÃO SEXUADA
Grão de pólen
Estigma
Pavonia sp.
PROPAGAÇÃO SEXUADA
Grão de pólen
PROPAGAÇÃO SEXUADA
PROPAGAÇÃO SEXUADA
ESPORÓFITO DIPLÓIDE
MEIOSE NO
ESTAME E
CARPELO
ANTERA
MICRÓSPOROS
HAPLÓIDES
(POLEN)
MEGÁSPORO
HAPLÓIDE
SEMENTE
MICROGAMETÓFITOS
HAPLÓIDES
(PÓLEN)
MEGAGAMETÓFITO
GERMINAÇÃO,
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
DA SEMENTE
SEMENTE
EMBRIÃO
DIPLÓIDE
MEGAGAMETA
(OOSFERA)
HAPLÓIDE
CRESCIMENTO
POR MITOSE E
DIVISÃO
CELULAR
MICROGAMETAS
(CÉLULAS
ESPERMÁTICAS)
SINGAMIA
ZIGOTO
DIPLÓIDE
HAPLÓIDES
MAÇÃ
FRUTOS
ROMÃ
AMORA
EFEITOS DO CÁLCIO E BORO
NA GERMINAÇÃO DO TUBO POLÍNICO
↓[Ca2+]
óvulo
Calose
saco
embrionário
tubo
polínico
↑[Ca2+]
Núcleo espermático
Canais de Ca 2+
Núcleo do tubo
EFEITOS DO CÁLCIO
Quimiotropismo → direção
de crescimento do tubo
polínico
no
sentido
crescente da [Ca2+]
Ca2+
Função na divisão celular
atuando na organização
dos fusos cromáticos
GERMINAÇÃO DO TUBO POLÍNICO
Tubo polínico
Antípodas
Oosfera
Núcleos
Polares
Saco embrionário
Sinérgides
EFEITOS DO CÁLCIO
CÁLCIO:
• Ca2+
PAPEL
TUBO POLÍNICO
• ACÚMULO
POLÍNICO
DE
ESSENCIAL
CANAIS
DE
NO
Ca2+
CRESCIMENTO
NO
ÁPICE
• CRESCIMENTO
DO
TUBO
POLÍNICO
POR UM CRESCENTE DIFERENCIAL DA [Ca2+]
DO
DO
TUBO
REGULADO
EFEITOS DO BORO
BORO:
• VIABILIDADE DO GRÃO DE PÓLEN PELA ELEVAÇÃO DA
[SOLUTOS] NO ESTIGMA
• ↑ [B] NO ESTIGMA E ESTILETE NECESSÁRIA PARA A
INATIVAÇÃO DA CALOSE DA PAREDE DO TUBO POLÍNICO:
• FORMAÇÃO COMPLEXO BORATO-CALOSE
• ↓ [B] ↑ SÍNTESE DE CALOSE E INDUZ A SÍNTESE DE
FITOALEXINAS NO ESTIGMA E ESTILETE → DEFESA
SEMELHANTE À INFECÇÃO POR MICRORGANISMOS
EFEITOS DO CÁLCIO E BORO
óvulo
Complexo Borato-Calose
saco
embrionário
tubo
polínico
*
Núcleo espermático
Canais de Ca 2+
Núcleo do tubo
FORMAÇÃO DO EMBRIÃO
FORMAÇÃO DO EMBRIÃO
ENDOSPERMA
MERISTEMA APICAL
COTILÉDONES
HIPOCÓTILO
RADÍCULA
SUSPENSOR
FORMAÇÃO DO EMBRIÃO
Intervalo...
PROPAGAÇÃO SEXUADA
SEMENTE
DEFINIÇÃO:
ÓVULO DESENVOLVIDO APÓS A FECUNDAÇÃO,
CONTENDO O EMBRIÃO, COM OU SEM RESERVAS
NUTRITIVAS, PROTEGIDO PELO TEGUMENTO
PROPAGAÇÃO SEXUADA
SEMENTE
BOTÂNICA:
UNIDADE
DE
REPRODUÇÃO
SEXUADA
DESENVOLVIDA A PARTIR DE UM ÓVULO FERTILIZADO.
SEMENTE ORTODOXA: TOLERANTE AO DESSECAMENTO A NÍVEIS
DE UMIDADE BAIXOS, SEM DANOS À SUA VIABILIDADE.
(Ex: ARROZ, FEIJÃO, MILHO, SOJA, TRIGO...)
SEMENTE RECALCITRANTE: NÃO SOFRE DESIDRATAÇÃO DURANTE
A MATURAÇÃO, APRESENTANDO ALTOS NÍVEIS DE UMIDADE. É
SENSÍVEL AO DESSECAMENTO E À BAIXAS TEMPERATURAS.
(Ex: CAFÉ, CÔCO, CARVALHO...)
PROPAGAÇÃO SEXUADA
SEMENTE
CONSTITUIÇÃO:
TESTA
9 TEGUMENTO OU CASCA
TÉGMEN OU TEGMA
RADÍCULA
EMBRIÃO
CAULÍCULO
GÊMULA
9 AMÊNDOA
COTILÉDONES
RESERVAS
ALBUME OU ENDOSPERMA
SEMENTE
COTILÉDONE
RADÍCULA
FOLHA NO
EPICÓTILO
SEMENTE
CONDIÇÕES PARA GERMINAÇÃO:
9
ÁGUA
(5 a 20%)
9
OXIGÊNIO
(21%)
9
TEMPERATURA
(25 - 30ºC)
9
LUZ
(Fotoblástica + ou -)
SEMENTE
GERMINAÇÃO
Annona crassiflora (araticunzeiro)
SEMENTE
DORMÊNCIA DE SEMENTES:
9
IMPERMEABILIDADE DO TEGUMENTO À ÁGUA OU AO OXIGÊNIO
9
PRESENÇA DE INIBIDORES QUÍMICOS
9
IMATURIDADE FISIOLÓGICA DO EMBRIÃO
HIPOCÓTILO
COTILÉDONE
FOLHA NO
EPICÓTILO
GERMINAÇÃO EPÍGEA
SEMENTE
GERMINAÇÃO HIPÓGEA
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
Gancho plumular ou apical
- lado interno → ↓ luminosidade → ↑ produção de Et → ↑ ↑ ↑ [Ax] → inibe
alongamento
- lado externo → ↑ luminosidade → ↓ produção de Et → ↑[Ax] → ↑ alongamento
- luz vermelha ou branca → destrói Ax e Et→ ↓ [Ax e Et] → abertura do gancho
Auxina
EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS
9
GERMINAÇÃO DE SEMENTES
GERMINAÇÃO DE SEMENTES
1a folha
coleoptile
2. Giberelinas
difundem-se
para a camada
de aleurona.
Testa - pericarpo
Camada de aleurona
Meristema
apical
Endosperma amiláceo
Células da aleurona
1. Giberelinas são
sintetizadas pelo
embrião e liberadas
no endosperma via
escutelo.
5. Os solutos do
endosperma são
absorvidos pelo
escutelo e
transportados ao
embrião em
crescimento.
Enzimas
hidrolíticas
Solutos do
endosperma
escutelo
raiz
4. Amido e outras
macromoléculas são
degradadas à
moléculas menores.
3. Células da camada de
aleurona são induzidas a
sintetizar e secretar αamilase e outras
hidrolases dentro do
endosperma.
GIBERELINAS
ESTRUTURA:
Gas SÃO DITERPENOS CÍCLICOS (COM 19 OU 20 C)
POSSUEM ESQUELETO ENT-GIBERELANO COM 4 OU 5 ANÉIS
O 5º ANEL É A LACTONA
(NÃO PRESENTE NO ESQUELETO ENT-GIBERELANO, SE LIGA AO ANEL A)
TODAS AS Gas TEM UM GRUPO CARBOXÍLICO PRESO NO C7
A
B
C
D
GIBERELINAS
LOCAIS DE SÍNTESE DE GA:
ÁPICES DE CAULES E RAÍZES
INTERNÓS
FOLHAS JOVENS
SEMENTES IMATURAS ***
REGIÕES MERISTEMÁTICAS
EMBRIÕES EM GERMINAÇÃO
GIBERELINAS
TRANSPORTE DE GA:
PARA TECIDOS NÃO DIFERENCIADOS → TRANSPORTE POLAR
PARA TECIDOS DIFERENCIADOS → XILEMA E FLOEMA
MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS
Proteína-G
1. GA1 do embrião liga-se ao
receptor na superfície da
célula.
2. O complexo GA-R interage
com a proteína-G iniciando
duas cadeias separadas de
transdução do sinal.
Memb.plasmática
cél. aleurona
Transdução do sinal
dependente de Ca2+
envolvendo
calmodulina e
proteína quinase
Transdução do sinal
independente de Ca2+
com cGMP
Sinalizador intermediário de
GA ativado
secreção
7. A proteína MYB
sintetizada entra no núcleo
e liga-se ao gene promotor
para α-amilase e outras
enzimas hidrolíticas.
8. Transcrição de α-amilase
e outros genes hidrolíticos
são ativados.
núcleo
3. O caminho independente de
Ca2+, envolvendo cGMP,
resulta na ativação de um
sinalizador intermediário.
9. α-amilase e outras
hidrolases são sintetizadas
no retículo endoplasmático
(tradução).
Repressor degradado
Transcrição e
processamento
4. O sinalizador intermediário
ativado liga-se ao repressor
DELLA no núcleo.
Transcrição e
processamento
Fator de transcrição
GA-MYB
10. Proteínas são secretadas
via complexo de Golgi.
ribossomos
5. O repressor DELLA é
degradado quando liga-se ao
sinal do GA.
6. A inativação do repressor
DELLA permite a expressão
do gene MYB e outros genes,
para prosseguir com a
transcrição, processamento e
tradução.
R.E.
11. A via de secreção
necessita da estimulação
pelo GA, dependente de
Ca2+-calmodulina.
C.G.
Vesículas
secretoras de αamilase
α-amilase
Degradação do amido no endosperma
FASES DE ABSORÇÃO DE ÁGUA DURANTE A GERMINAÇÃO
1 – 10 h
BI
Ç
ÃO
10 – 30 s
FASE III
LAG
EMERGÊNCIA DA
RADÍCULA
BE
F
R
E
S
C
O
FASE II
EM
P
E
S
O
FASE I
TEMPO
FASE LAG: POUCA ENTRADA DE ÁGUA
ATIVIDADES CELULARES CRÍTICAS (MATURAÇÃO DE MITOCÔNDRIA, SÍNTESE DE PROTEÍNAS,
METABOLISMO DE RESERVA DE MATERIAL, PRODUÇÃO DE ENZIMAS)
TRANSIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO PARA A GERMINAÇÃO
GERMINAÇÃO DE SEMENTES
GERMINAÇÃO DE SEMENTES
PUPUNHA (Bactris gasipaes – ARECACEAE)
PUPUNHA (Bactris gasipaes – ARECACEAE)
PUPUNHA (Bactris gasipaes – ARECACEAE)
EMBEBIÇÃO DA SEMENTE
PINHÃO MANSO
(Jatropha curcas L.)
GERMINAÇÃO DA SEMENTE
PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)
6 DIAS APÓS A GERMINAÇÃO
PINHÃO MANSO
(Jatropha curcas L.)
ROLO DE PAPEL
PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)
GERMINADOR
PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)
Germinação de sementes de pinhão manso após escarificação com Lixa n° 100
Germinação de sementes de pinhão manso prejudicada por excesso de umidade
Deterioração de sementes de pinhão manso por ácido sulfúrico
PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)
PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)
TESTEMUNHA
ESCARIFICAÇÃO
COM LIXA
IMERSÃO EM
ÁGUA 25°C
IMERSÃO EM
ÁGUA 75°C
IMERSÃO EM
ÁGUA 96°C
Corte longitudinal de semente de pinhão manso
Apodrecimento de semente de pinhão manso
Dano por umidade em semente de pinhão manso
Dano mecânico em semente de pinhão manso
Deterioração natural em semente de pinhão manso
TESTE DO TETRAZÓLIO
CLORETO DE 2,3,5-TRIFENILTETRAZÓLIO (TTC)
(SAL INCOLOR, SOLÚVEL, SE OXIDA PELAS HIDROGENASES DA RESPIRAÇÃO)
TESTE DO TETRAZÓLIO
2(H)
INCOLOR, SOLÚVEL
(oxidado)
ROSA, INSOLÚVEL
(reduzido)
Semente viável de pinhão manso
FIM!
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