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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO
COORDENADORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
Programa Estadual de Sanidade de Suídeos - CEDESA
Av. Brasil, 2340 - CEP 13.070-178 - Campinas (SP) - 19 3241-4700
NOTA TÉCNICA
- Gripe Suína –
A Gripe Suína nos SUINOS:
A Gripe Suína, também conhecida por gripe dos leitões ou influenza suína, é uma doença
infecciosa aguda do sistema respiratório que cursa com alta morbidade e baixa mortalidade (menor
de 2 %). Está amplamente disseminada em granjas da Europa Central e América do Norte. O subtipo
que classicamente infecta os suínos é o vírus H1N1, porém pode ser infectado pelo H3N2 humano,
causando infecções mais leves. O H1N1 pode também ser encontrado no homem, cavalo e em
algumas espécies de aves. Nos países onde a gripe suína é endêmica a doença afeta os rebanhos
principalmente no outono, inverno e início da primavera. A doença tende a ocorrer em epizootias,
com intervalos anuais. O vírus, quando sozinho no suíno, causa apenas doença respiratória benigna,
mas pode agir sinergicamente com outros agentes bacterianos ou virais causando uma forma de
síndrome infecciosa. Sabe-se que o vírus da influenza circula nos animais, onde sofrem rearranjos e
recombinações genéticas, e a partir deles podem infectar os seres humanos. No Brasil não há
indícios que essa doença afete os rebanhos.
Gripe Suína X Gripe “Norte Americana”
O vírus que está causando este surto de enfermidade respiratória no México e Estados Unidos
trata-se de um vírus atípico, ou recombinante, que tem características genéticas em seus
componentes dos vírus que afetam suínos, aves e humanos. As informações dos casos de gripe na
América do Norte não indicam, até o presente momento, que foram originados de surtos de gripe nos
suínos e não há evidências que a cepa presente nos humanos está presente nos suínos no México ou
em qualquer outra parte do mundo. A transmissão registrada nos surtos foi de pessoa a pessoa. Em
nota, a Organização Mundial de Epizootias (OIE), sugere um nome diferente para esta doença,
regionalizado, como já aconteceu no passado com o caso da Gripe Espanhola, sendo indicada à
denominação de “Influenza Norte-Americana”.
A denominação de influenza ou gripe suína pode ter efeitos devastadores sobre o consumo da
carne de suínos. Esta carne continua sendo um produto seguro e saudável, e que não representa
nenhum risco a saúde da população, uma vez que o vírus da influenza não se mantém viável em
tecidos e é destruído facilmente por qualquer método de cozimento ou cura. No momento não se faz
necessários à introdução de medidas específicas para controle na produção, trânsito e comércio de
suínos vivos e seus produtos, considerando que não há risco de infecção para as pessoas que
trabalham diretamente com estes animais e para seus consumidores. A Coordenadoria de Defesa
Agropecuária, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, está atenta a qualquer
eventualidade e em vigilância, ressaltando ao setor produtivo e aos consumidores um estado de
segurança e tranqüilidade a ser considerado atualmente.
Campinas, 28 de abril de 2009.
Méd Vet. Luís Guilherme de Oliveira
Gerente do Programa Estadual de Sanidade de Suídeos - CEDESA
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