Centro Universitário Nove de Julho Estudos Sociais - História Sala: 2º A 3 - noturno História Antiga - III Professora: Cristina Caetano Alunos do Grupo: André Soares dos Santos Gilson Rubens Tozatti Paulo César da F. Koenigan RA 903105719 RA 903105061 RA 903108189 Definições dos conceitos de Civilização, Estado e Império na época estudada (Roma) e para a atualidade. 1.1 Civilização: (estado de adiantamento cultural; acumulação e aumento de habilidades manuais e de conhecimentos intelectuais, bem como aplicação deles).Na Roma Antiga, verificamos que o Império foi –se moldando aos poucos devido à decadência do Império Grego no Oriente; à “união” de povos que habitavam a península itálica e viviam em constante conflito.Alguns destes povos tiveram destaque neste processo de unificação como os etruscos, úmbrios, romanos e sabinos. Já formado embrião do Império, em seu interior, houve divisão de classes que se baseava pela posse ou não de terras. As melhores eram dominadas pela aristocracia, as menores pela plebe. Roma teve sete Reis em seu período imperial, sendo posteriormente fundada a República, que gerou um modelo novo de governo até aquele momento, em que pese os donos do poder serem os mesmos dos tempos imperiais (aristocracia, representada pelos patrícios).Através do sistema republicano de governo foram criados órgãos auxiliares como o Senado, responsável pela elaboração de leis e pelo controle das despesas do Estado.Já a Assembléia Centuriata servia para referendar as decisões do Senado.Com um sistema de governo bem estruturado, conflitos internos apaziguados, e com a crescente demanda por maiores campos férteis, Roma se lançou a diversas conquistas por toda a Europa (idem África e Oriente Médio), se tornando a maior potência militar, política e econômica de seu tempo.Uma explicação coerente para a predominância romana de até então, foi além da acumulação de riquezas e de escravos; a assimilação de culturas dos povos dominados pelos romanos – isto redundou em grandes progressos intelectuais para Roma.Podemos transportar este tema para atualidade, verificando que a grande potência da metade do século XX e inicio do séc. XXI, os E.U. A, chegou ao ápice do poder, após as duas grandes Guerras Mundiais, contanto com a decadência de nações arruinadas pela guerra e em plena decadência como Inglaterra, França e Alemanha, por exemplo.Os norte-americanos possuem cada vez mais recursos financeiros, intelectuais e naturais, se utilizando para isto não só de sua capacidade interna de produção, mas também de países alinhados à sua política quando não por meio de força bruta, como invasões, guerras, colonização, etc. 1.2 Estado:(Naç• o politicamente organizada por leis próprias.Terras ou países sujeitos à mesma autoridade ou jurisdição.Conjunto de poderes políticos de uma nação). Para os romanos, o Estado era considerado como sendo o propulsor das mudanças que visava sempre a expansão de seus domínios pelo mundo afora.Para isto, o Estado tinha que ser forte, a máquina governamental era massacrante; ela ditava as regras na sociedade (inclua-se o Senado e a Assembléia), exercia o trabalho necessário que criava as condições para que os romanos continuassem com o seu projeto de expansão no mundo.Fatores semelhantes nos levam a traçar um paralelo com os Estados Unidos, cuja “democracia” atende primordialmente aos interesses dos grandes Trustes industriais, que se associam em parcerias com a máquina do governo, visando sempre atender aos projetos de expansão econômica, tecnológica, militar, cultural, etc, do estilo “american life” pelo planeta. 1.3 Império: (Poder ou autoridade de um imperador ou imperatriz. Confederação de Estados sujeitos à autoridade suprema de um imperador. Dominação. (Ordem de autoridade a que se deve obediência).Interpretamos o conceito de Império tanto em Roma quanto nos Impérios da atualidade (EUA, Inglaterra, etc), como sendo um conjunto de nações poderosas que, não se contentam apenas em dominar uma região ou um povo; eles sempre querem mais; querem ir além das conquistas materiais: Para eles, é necessária a introdução de sua cultura, de seus hábitos e costumes no seio das sociedades dominadas; desta forma os povos que ficam subjugados econômica e culturalmente tornam-se presas fáceis, chegando ao cúmulo da alienação, da perda de identidade.Em Roma, não havia a preocupação em estabelecer o domínio cultural no Império como um todo; ele se tornou presente e marcante somente no lado ocidental da Europa. Hoje, porém, para os países imperialistas, não existem limites muito menos fronteiras. * * *