Projeto - Câmara Municipal de Porto Alegre

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PROC. Nº 2467/06
PLL Nº 0099/06
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Trazemos o presente Projeto de Lei à apreciação desta colenda Casa, visando a dar denominação para oito logradouros localizados no Loteamento Parque
Guadalupe, no Bairro Hípica.
Para essa finalidade, anexamos histórico de Nossa Senhora de Guadalupe e
biografia dos sete religiosos que denominarão os respectivos logradouros, segundo
abaixo-assinado, nos termos da Lei Complementar nº 320/94 e alterações posteriores.
Na expectativa de aprovação pelos nobres Pares, cremos dar, assim, condições de cidadania a quem residir nesses logradouros.
Sala das Sessões, 5 de maio de 2006.
VEREADOR JOÃO CARLOS NEDEL
/jco
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NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
A devoção a Nossa Senhora de Guadalupe teve início no México, com sua
aparição ao índio batizado Juan Diego. Por volta de 1531, ele passava pela colina
de Tepeyac, perto da capital mexicana, quando ouviu uma suave melodia. Olhou e
viu sobre uma nuvem branca uma linda Senhora resplandecente de luz, envolta em
um arco-íris.
Ela chamou-o pelo nome, disse-lhe que era a verdadeira mãe de Deus, e
encarregou-lhe de pedir ao bispo, Dom Juan de Zumárraga que construísse uma igreja naquela colina para sua honra e glória de Deus. Após muita dificuldade, o índio conseguiu falar com o bispo, que naturalmente não acreditou na sua história.
Usando de prudência, o bispo pediu um sinal da Virgem ao indígena, que
somente na terceira aparição foi concedido, quando Juan Diego estava indo buscar
um sacerdote para o tio doente. A Virgem o instruiu para que colhesse flores no
bosque e as levasse ao bispo. Diego obedeceu.
O bispo ficou estupefato quando abriu o pano que o índio lhe estendeu.
Não podia entender como, em pleno inverno, o índio encontrou um ramalhete de
flores frescas e perfumadas. E, na manta bordada que o índio usou para embrulhar
as flores, estava a figura da Virgem de Guadalupe: tez morena, olhos claros e vestida como as mulheres da Palestina. Dom Zumárraga, emocionado, acreditou na
história do índio e seguiu suas instruções, providenciando a construção do templo
em honra da mãe de Deus.
A partir daí, a evangelização do México, até então lenta e difícil, tornou-se
avassaladora, sendo destruídos resquícios da bárbara superstição asteca, que escravizam outros povos e sacrificavam seus próprios filhos em rituais sangrentos.
O manto de Juan Diego, que deveria ter se deteriorado em 20 anos, devido
à baixa qualidade do tecido, mantém-se perfeitamente conservado, apesar de terem
passado mais de 450 anos, e ainda hoje é venerado no Santuário de Nossa Senhora
de Guadalupe, que se tornou o santuário católico mais popular do mundo depois do
Vaticano.
Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada Padroeira de toda a América,
em 1945, pelo Papa Pio XII.
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PADRE HENRIQUE ALOISIO PAUQUET
Henrique Aloisio Pauquet nasceu na cidade de Colônia, Alemanha, em 30
de agosto de 1907, filho de Peter Pauquet e Anna Wiesgen. Foi registrado na sua
terra natal com o nome de Heinz, o qual alterou para o correspondente em português, Henrique, por ocasião de sua naturalização brasileira, em 05 de maio de
1950. Embora seu sobrenome tenha forma francesa, sua origem é germânica.
Henrique fez seus estudos primários e secundários em sua terra natal. Sua
vida religiosa – jesuítica – iniciou a 26 de abril de 1927, em Mittelsteine, na Silésia. Seguiram-se três anos de estudos filosóficos e três de atividades no colégio de
Bad Godesberg e o início dos estudos de Teologia.
O nazismo prenunciava tempos difíceis para as entidades religiosas. Por isso, os superiores jesuítas da Alemanha previam dificuldades em poder manter devidamente os seus e pediram ajuda aos irmãos no Brasil. A Província Sul brasileira
dos Jesuítas se prontificou imediatamente a receber quantos pudesse. No grupo
vindo para cá, em 1936, estava Henrique Pauquet. Alguns deles voltaram depois da
guerra para a Europa, outros permaneceram no Brasil, entre estes, Pauquet.
A vinda desses religiosos ao Brasil foi também providencial para a Alemanha, pois o Pe. Pauquet, com outros, enviou para lá milhares de toneladas entre alimentos, roupas e calçados, depois da guerra, salvando muitos da morte certa. Essa atividade valeu-lhe uma medalha de 1ª classe do Governo da Alemanha e uma
de prata dos seus bispos.
Antes dessas atividades, o Pe. Pauquet pregara retiros no interior e nas cidades, ensinara francês e religião no Colégio Anchieta e dirigira congregações Marianas. Mais tarde, fundaria duas casas de juventude e construiria um seminário.
Sua participação foi importantíssima na construção do conjunto de edifícios do Colégio Anchieta, incluindo a escola gratuita.
Foi nas dependências desse colégio que Henrique Aloisio Pauquet veio a
falecer, no dia 26 de abril de 1986, aos 78 anos de idade.
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PADRE OSCAR PUHL
O Padre Oscar Puhl nasceu em Arroio do Meio, então município de Lajeado, Estado do Rio Grande do Sul, a 6 de maio de 1920, filho de Carlos Inácio Puhl
e Hermínia Gertrudes Reckziegel. Eram pais de vívida fé: um filho se casou, dois
entraram na Companhia de Jesus, dois ordenaram-se sacerdotes diocesanos, três filhas tornaram-se freiras. Uma das filhas, Raquel, irmã da Ordem das Irmãs da Divina Providência foi a Mestra de Noviças da própria mãe, que se recolheu ao convento após tornar-se viúva. Oscar Puhl entrou na Companhia de Jesus a 28 de fevereiro de 1939, em Pareci Novo, RS. Ali fez o Noviciado e emitiu os primeiros votos a 2 de março de 1941. Fez os estudos no Colégio Máximo Cristo Rei, em São
Leopoldo, RS. Após a Filosofia, exerceu o magistério em São Salvador, hoje Salvador do Sul, de 1946 a 1948, e em Sede Capela, SC, em 1949. Foi ordenado sacerdote a 3 de dezembro de 1952, em São Leopoldo. Na Terceira Provação, em
1955, na Argentina, passou por uma verdadeira provação, pois, certo dia, soldados
enviados por Perón, o ditador da Argentina, apresentaram-se na casa dos jesuítas,
dizendo que os padres estavam convidados a se apresentaram na Delegacia de Polícia, para uma simples declaração e logo estariam de volta. Na palavra dada, os
terceiranistas nada levaram, crendo voltar logo. Aquele voltar logo se alongou por
dias, sem espaço, um se esfregando no outro, sem agasalho, num frio rigoroso, até
que os paroquianos, sabendo da reclusão, tomaram as providências, levando-lhes
roupa, comida, até que fossem soltos. Após a soltura, na Argentina não havia segurança para os padres e a Terceira Provação terminou em Pareci Novo.
Pe. Oscar exerceu o primeiro ministério em Pelotas, em 1954 e 1955, como
assistente eclesiástico dos Circuitos Operários de Pelotas. Passou a superior do
Pré-Seminário da Sede Capela, onde emitiu os últimos votos a 15 de agosto de
1956. Em Sede Capela ainda, em 1962, trabalhou na Obra União Sacerdotal, agremiação de pessoas que se comprometiam a rezar pelas vocações e contribuíam para
vocacionados. O Livro da Família, tanto em Português como em alemão, era dado
a todos os associados. Esse apostolado marcou a vida do Pe. Oscar, pois se distinguiu pelo empenho vocacional. Ainda em Sede Capela, empenhou-se a fundo na
construção do novo Seminário. Ali, continuou até novembro de 1977, quando foi
transferido para Vitória, município de Guarapuava, PR, onde exerceu o cargo de
pároco, de 11 de dezembro de 1977 a 15 de janeiro de 1984.
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No dia 3 de dezembro de 1977, Pe. Oscar editava um livro, em alemão,
“Ohne Priester Keinen Heiland”, impresso em Guarapuava. A tradução –“Sem sacerdote, nada” – encontra-se esgotada.
Em 1984, Pe. Oscar passou a exercer ministérios em Mato Grosso, sempre
ocupando o cargo de pároco, primeiro na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada
Conceição, na sede da Diocese de Diamantino, de 29 de janeiro de 1984 a julho de
1988. Assumiu então a paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Denise, onde
trabalhou de julho de 1988 a 5 de fevereiro de 2001, quando passou a responder
pela paróquia de Sant’Ana de Nortelândia.
Pe. Oscar sempre se mostrou digno descendente alemão, daqueles bem decididos. Para ele era tudo ou nada. Na firmeza, demonstrada logo na apresentação,
sabia respeitar opiniões divergentes, mas, de sua parte, não cedia um milímetro. As
coisas andavam do seu jeito ou não andavam. Sofria do coração fazia anos. Em
1996, a médica Dra. Paula Rodrigues, de Tangará da Serra, lhe declarou ser necessária uma safenagem. Mas ele foi relutando, relutando, até que os exames de 20 de
abril de 2001 mostraram ser urgente a intervenção com quatro pontes de safena. A
obstrução atingia 90% dos vasos. Perguntava-se como podia ainda viver, ativo como era. Chegou na Casa Regional de Cuiabá apenas com uma valise, sem roupas
sobressalentes. Mostrava, assim, o desprendimento das coisas, coisa bem própria
dele. Providencialmente, o SUS o listou e logo atendeu, sem delongas, se bem que
para o Pe. Oscar a demora de poucos dias parecia uma eternidade e queria porque
queria voltar para Nortelândia. Apenas foi contido pelo Ir. Lauro Jacobs, que fez
ver a obediência necessária. O Pe. Oscar então se submeteu. A internação deveria
ser imediata. O Pe. Oscar mostrava-se voluntarioso, contrariando os médicos e as
enfermeiras em tudo, até que, devidamente instruídos pelo Ir. Lauro Jacobs, disseram ao Pe. Oscar que Santo Inácio mandava que o jesuíta enfermo obedecesse aos
médicos e aos enfermeiros como seus superiores. Então o Pe. Oscar mostrou a
fidelidade proverbial, característica de sua vida religiosa: passou a obedecer como
um cordeirinho. Até que ia se recuperando bem, visitado pelos jesuítas e pessoas
conhecidas do tempo de pároco de Diamantino e que viviam agora em Cuiabá. No
entanto, apareceram fatídicos problemas pulmonares, que rapidamente evoluíram,
provocando o desenlace. Faleceu no dia 22 de maio de 2001.
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PADRE AYRTON ALVARES BITENCOURT
Ayrton Álvares Pinheiro Bitencourt nasceu em Pirassununga, SP, em 24 de
abril de 1924, filho do Coronel Francisco de Castro Pinheiro Bitencourt e de Celestina Álvares Bitencourt. Seus pais mudaram, depois, para Porto Alegre, RS.
O jovem Ayrton ingressou na Companhia de Jesus (SJ) no dia 2 de março
de 1942 e emitiu os primeiros votos em 5 de março de 1944, em Pareci Novo, RS.
Em Pareci Novo fez também o Juniorado (1944-45) para, em seguida, cursar Filosofia e Teologia no Cristo Rei (São Leopoldo). Fez o Magistério no Colégio Anchieta, em Porto Alegre, RS, e recebeu a ordenação sacerdotal aos 03/12/54. Emitiu os últimos votos em 15/08/58, Festa da Assunção da Virgem Maria. Na Companhia de Jesus, dedicou-se principalmente a lecionar Matemática, Álgebra e, de
modo especial, Trigonometria. Lecionou no Colégio Catarinense, Florianópolis,
SC (1957). Em seguida, exerceu o magistério no Colégio Anchieta e, em 1959, foi
superior, diretor e professor no Colégio Medianeira (Curitiba-PR). A partir de
1960, o encontramos no Colégio Anchieta, onde atuou por dezessete anos como
professor e por mais de vinte e cinco anos como Assistente do Grupo Escoteiro
Manoel da Nóbrega e da Região do Rio Grande do Sul. Para desempenhar devidamente essas funções, fez todos os cursos de chefe da associação escoteira. Dessa
atividade com os escoteiros nasceram diversas vocações religioso-sacerdotais. Em
1978, assumiu também a função de Assistente religioso católico nacional da União
dos Escoteiros do Brasil. Por ocasião dos funerais, no Santuário do Coração de Jesus e no Cemitério Escoteiro Manoel da Nóbrega, lhe prestou significativa homenagem. Formado em Pedagogia, desempenhou por longos anos o cargo de Assistente de Direção do Colégio Anchieta. Nesse mesmo colégio, lecionou também
Desenho. Aproveitou sua habilidade nessa arte para ilustrar diversas publicações.
Dono de temperamento esportivo, exerceu o cargo de técnico de futebol do Colégio Anchieta. Em 1960, treinou o time campeão intercolegial de futebol de salão de
Porto Alegre. Nesse mesmo ramo, foi Capelão do Esporte Clube Internacional de
Porto Alegre, “animando espiritualmente jogadores, dirigentes e associados”, segundo lhe escreveu certa feita seu Provencial. Entre 1985 e 1988, Pe. Ayrton atuou
como Secretário da Província, e a seguir como Superior da Cúria Provincial (19881998).
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Em 1982, auxiliava o Ecônomo Provincial na questão do INPS. Nos fins de
semana colaborava na Paróquia São Sebastião, Bairro Petrópolis (Porto Alegre,
RS). Desde 1999, até encerrar a carreira terrestre, residia na Casa de Saúde (São
Leopoldo, RS). Por ocasião do seu Jubileu de Ouro de Companhia, o Padre Geral
lhe escreveu, entre outras coisas: “Fiel no cumprimento do dever, o senhor procurou, em todas as ocasiões, e especialmente nas salas de aula e nos acampamentos
pascais de Vila Oliva e dos Jamborees, exercitar a caridade para com todos. Ao
longo de todos esses anos de serviço dedicando, a sua presença foi sempre marcada
pela serenidade e pela transparência de sua vida interior de fé e de oração. Através
de sua bondade e cortesia, e de seu zelo pela realização do plano do Pai, no Espírito de Jesus, tornou-se um instrumento para a comunicação da graça divina a muitos
jovens que passaram pelas suas mãos”. Ao celebrar a Santíssima Eucaristia nos acampamentos, repetia muitas vezes o que São Paulo escreveu a seu discípulo Timóteo: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já
me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo juiz, naquele Dia” (2TM 4,7-8). Enfim, Padre Ayrton concretizou na vida o lema do escotismo:
“Sempre alerta para servir”.
Pe. Ayrton Álvares Pinheiro Bitencourt, SJ, faleceu no dia 30 de maio de
2004, na casa de saúde dos jesuítas, em São Leopoldo, RS, depois de ter alcançado
a idade de 80 anos.
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PADRE GUILHERME BOLL
Uma previsão frustrada e assim descrita, bem no final da sua breve autobiografia, pelo Padre Guilherme Arthur Boll: “...nos dias 20, 21 e 23 de março de
1964, três hemorragias violentas me mostraram que a gente, aos 60 anos, pode ter
que aparecer, de repente, diante do juízo de Deus santo e justo...”.
O tempo se encarregou de “desmentir” categoricamente essa apreensão
normal num homem que vivia e trabalhava com grande espírito de fé. “Em busca
da vida eterna”, via e vivia o Pe. Boll todas as dificuldades inerentes aos múltiplos
encargos que exercia. Ainda mais que as diferentes destinações o surpreendiam,
sem os cursos de preparação e aperfeiçoamento tão em voga hoje. Daí as dificuldades iniciais que diz ter experimentado em seus diferentes cargos de Reitor dos
Colégios Anchieta, Cristo Rei e Santo Inácio, de Salvador do Sul, bem como nos
de secretário nos Colégios Anchieta e Catarinense. Porém, o seu espírito de oração
superava estes tropeços iniciais, fazendo com que continuasse sempre confiante
nestes seus trabalhos.
Apenas 13 anos depois desta “previsão” a morte encerrou uma carreira de
73 anos. Encerrou-a duma maneira bem diferente daquela que ele talvez imaginasse, quando disse que “a gente pode, aos 60 anos, ter que aparecer, de repente, diante do juízo de Deus”.
Após 3 longos anos, passados no leito de enfermo – só Deus sabe se com
ou sem dor, porque estava praticamente sem o uso dos sentidos – o Pe. Boll morria
placidamente em meio à boa parte da comunidade anchietana.
Assim, terminou uma vida que começou a 28 de outubro de 1903, em Poço
das Antas, Montenegro, pertencendo então à paróquia de Estrela, cujo pároco, Pe.
Emílio Reichmuth S. J. administrou o s. batismo a Guilherme Arthur Boll, filho de
Pedro Boll e Clara Kreutz Boll. Relata o Pe. Arthur os seus anos de infância, decorridos num ambiente bem religioso, sendo que a sua vocação para o sacerdócio
ele a considera como decorrência natural dessa conjuntura. Sobretudo o espírito
devotado ao dever que ele admirava no pai é alvo de suas observações. Em sua vida de religioso – decidiu-se pela Companhia de Jesus apenas pelo fim do curso ginasial no seminário de São Leopoldo – aparece como constante, em tantas mudanças de ofício, a aplicação serena ao dever tão duro por vezes.
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Quem conviveu com ele por mais de 10 anos sublinha estas afirmações e
concordará que este era o traço característico da vida religiosa do Pe. Boll. Feitos
grandes não os encontramos em sua vida, nem ele, em sua breve autobiografia, insinua qualquer coisa a este respeito. Mas nos pequeninos atos do dia-a-dia desta
longa existência emerge a figura do “homem de Deus”, do religioso convicto que
era o Pe. Boll. Assim, da sua condição de jesuíta que sabe procurar a maior glória
de Deus até nos trabalhos aparentemente pouco sacerdotais.
A divina Providência, como guia dos acontecimentos da sua vida, aparece
diversas vezes nos seus escritos. Adscreve “à mão firme dos seus pais a ocasião de
que Deus se serviu para guiá-lo ao seminário”. A sua ordenação sacerdotal, a 28 de
outubro de 1935, portanto no dia do seu aniversário natalício, ele a “considerou
sempre como uma delicadeza especial de Nosso Senhor”. “Recebi como um choque a minha destinação”, “tive dificuldades grandes...”, “tive dificuldades tremendas...”, “aprendi a rezar durante os anos que estive lá...”, “problemas sobre problemas...”, “me fizeram as maiores dificuldades...”, tudo isto são expressões suas
que nos permitem entrever que a sua vida não foi aquela tranqüilidade que víamos
nele externamente. Mas, percebe-se nos seus escritos, que estas “tempestades não
eram chuvas”. Superava-as a sua confiança em Deus e Sua Providência.
Sua última destinação, dentre tantas que honrou em sua vida jesuítica, recebeu-a em dezembro de 1973. Pela 5ª vez vinha ao Colégio Anchieta, mas agora
já em estado nada lisonjeiro. Do hospital São Francisco veio em ambulância, para
aqui não mais se levantar do leito de dor (quem sabe?).
No dia 9 de junho de 1976, “Dia Nacional do Venerável Pe. José de Anchieta”, Guilherme Arthur Boll recebeu o último chamado, falecendo às 16h45min. E
a comunidade do Colégio Anchieta prestou os ofícios exequiais a um jesuíta que
por 25 anos serviu a Deus e à Igreja, através da obra educativa, precisamente no
Colégio Anchieta.
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PADRE EMILIO HARTMANN
Jacob Emilio Hartmann, SJ, nasceu a 6 de janeiro de 1913, na então São
Salvador, hoje Tupandi, RS, quarto filho entre 13 de Felipe Albino Hartmann e de
Maria Amélia Schmädecke.
Nem todos os seus familiares mais chegados sabiam da existência do seu
primeiro nome, que recorda o patriarca do Antigo Testamento. E o segundo nome
origina-se de uma região da Itália antiga. Seu sobrenome significa “homem duro”.
Pe. Emilio soube ser duro para si mesmo. Não recuava diante de compromissos árduos. Tinha um coração de ouro. Não dispensava, porém, a mão firme, enérgica até, quando fosse preciso para a educação dos jovens sob sua responsabilidade. Sabia que exigir da juventude, não facilitando as coisas, é a melhor maneira de educar. Viveu a frase conservada entre seus escritos: “Um jovem sem ideal é primavera sem flor, firmamento sem estrelas”.
Sintetizou sua vida numa página e meia de papel.
“Como sentisse vocação sacerdotal desde que me lembro”, segundo escreve, aos dez anos de idade partiu para o seminário de São Leopoldo. “Tive como
professores e educadores jesuítas de comprovada virtude e saber. Homens compreensivos e bons”. O pai se opunha à vocação religiosa dele, com receio de não alcançar idade suficiente para assistir à ordenação do Pe. Emilio, devido aos estudos
mais prolongados dos jesuítas. Realmente, faleceu 11 meses antes de 7.12.43, feliz
pelo filho dado a Deus. “Escrevi-lhe, conta Pe. Emilio, desde o seminário, e ele,
numa carta, a mais bela que recebi em minha vida, deu-me a desejada licença”.
Sua vida de estudante jesuíta percorreu as etapas então usuais. Esteve de
professor durante quatro anos no Curso Roque González, junto a então chamada
“Igreja S. José dos Alemães”. Como estudante, escreve ele, “gostava de todas as
matérias, menos da matemática e do alemão... Nesses anos de magistério tive de
aperfeiçoar o meu alemão à força...”.
Sua personalidade marcante manifestou-se em suas atividades a serviço do
próximo. No segundo e terceiro ano de Filosofia, ocupou o cargo de representante
de seus colegas junto aos professores e superiores. Cargo que então tinha o nome
de “bedel”.
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Durante a terceira provação, foi ajudante do Mestre dos noviços. Um ano
depois de terminados os estudos, a obediência o chamou para Roma. Trabalho de
gabinete, como substituto do Secretário da Companhia (hoje falam em secretário
regional). Tratava-se de fazer resumos de cartas e relatórios, de preparar minutas
para as respostas, de manter em dia os fichários.
Além desses motivos, havia o seu temperamento. Homem talhado para a atividade: “Nunca gostei de filosofia, mas tendi sempre mais para o lado prático da
vida”. Pe. Emilio precisava de movimento, de gente ao seu redor. Quando prefeito
geral de disciplina no Colégio Anchieta, o seu gabinete fervilhava de alunos. Gostavam de entreter-se com ele. Mas nas horas de silêncio e aula, vigorava a disciplina necessária. Pe. Emilio teve o mérito, continuando o trabalho de seu antecessor,
Pe. Armando Fritzen, de reerguer, no bom sentido da palavra, o ambiente disciplinar do Colégio. E soube fazê-lo de maneira humana.
A necessidade do grupo acompanhou-o por toda a vida. Nos últimos anos
de existência, nem sempre conseguia esconder isso. Daí sua dificuldade de permanecer nas paróquias nas quais – entre Paraná e Santa Catarina – ocupou os seus últimos seis anos de atividade pastoral.
No primeiro semestre de 1978, tentou uma parada de alguns meses, apesar
de achar o trabalho em Ubiratã-PR bom e variado e seus confrades de comunidade
“umas jóias de colegas”. “Sou como um velho caminhão, escangalhado, cujos parafusos todos andam alguns tanto soltos . Quero ver, se na oficina de Pareci Novo,
posso colocar em ordem esta velha máquina”.
Essa frase representa sua personalidade humorística, sua linguagem plástica. Seus sermões e palestras primavam por essa qualidade. E também pela riqueza
de sua afetividade. Riqueza que se lhe tornou fonte de desgaste, pois aumentava
sua pressão arterial. Esta chegava por vezes a 30. Acresciam problemas de colesterol, ácido úrico em excesso. Além da crescente surdez que há mais de vinte anos
lhe era ocasião de incômodos.
Depois de 20 anos em grandes Colégios – Anchieta de Porto Alegre (inclusive como Reitor), Catarinense de Florianópolis, S. Inácio de Salvador do Sul
(também como Reitor) – ofereceu-se para o Ginásio Três Mártires em Sede Capela,
Itapiranga, SC. “Esses pirralhos do 5º curso, no qual leciono a quatro turmas de 43
a 50 alunos, me gastam as energias completamente”. Em sua nova casa, sacrificouse por mais dez anos como professor, orientador espiritual, diretor e superior da
comunidade.
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Dois anos antes de sua morte, dava 18 aulas semanais de meia hora sobre
religião. “Sábado e domingo passados tive que dizer 7 missas com 7 sermões, mais
os casamentos, mais os batizados, confissões, e agüentei bem”. Mas as forças declinavam. “Detesto os morros por causa do meu coração”, escreveu em 1977. E
agora estava em Itapiranga, onde sobram subidas.
Apesar de todos os esforços de seus confrades, da medicina e enfermagem,
chegou-se à conclusão que se impunha a transferência para um ambiente mais adequado: Pareci Novo. “Lá também, escrevia-lhe o Pe. Provincial, sua presença alegre será motivo de ânimo e coragem para os nossos Irmãos e Padres”.
Essa presença durou pouco, infelizmente. Durante a viagem, teve de realizar uma parada de vários dias em Seberi, em vista da pressão alta. Chegou ao destino a 9.1.83.
Lá rezou, a 11.2, sua última missa, a de nº 15.324. Todos os dias, anotava o
lugar, hora e mais as intenções. Pelo dia 13.2, foi levado a Hamburgo Velho –
Hospital Regina – para exames. Impressionou-se com a morte de uma religiosa de
idade e entrou em depressão, indo ao estado de coma. Faleceu lá, a 20 de fevereiro
de 1983.
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PADRE FRANZ MAURMANN
Franz Alfred Maurmann nasceu em 14 de maio de 1912, na cidade de
Dortmund, Alemanha, filho de Ernst Maurmann e de Agnes Maurmann.
Desde pequeno, Franz aspirava a uma vida em intimidade com Deus, como
religioso e sacerdote. Na família, o ambiente foi favorável, sobretudo o exemplo de
uma santa mãe. Dois tios maternos foram sacerdotes jesuítas e um tio paterno padre dominicano. As impressões da infância que mais profundamente lhe ficaram
foram as ligadas à religião.
Durante seus estudos ginasiais, Franz teve o apoio da organização da juventude católica “Neu Deutschland” (Nova Alemanha) que muito o ajudava no
caminho espiritual. Nessa organização, estava a elite dos jovens que tomavam a sério a religião.
Imitando seu irmão Ernesto, Franz veio ao Brasil, aos 18 anos de idade, para fazer o seu noviciado em Pareci Novo. Segundo suas anotações biográficas, “foi
tempo feliz das mais abundantes graças e de profundas consolações espirituais”.
Durante os estudos de Filosofia, depois do 2º ano, foi destinado, por seus
superiores, para o exercício do magistério no Colégio Anchieta, em Porto Alegre.
Terminada sua formação jesuítica, foi enviado ao seminário menor, em
Gravataí, onde permaneceu por um ano, retornando após para o Colégio Anchieta,
assumindo a orientação espiritual da comunidade dos jesuítas e dos alunos das primeiras séries ginasiais. Lecionou Religião e foi diretor da Congregação Mariana
Na. Sra. da Glória. Coube-lhe, por decisão de seus superiores, promover a construção da Casa Pe. Jorge, prevista para ser escola apostólica, destinada a vocacionados, anexo ao novo Anchieta, finalidade que não se realizou. Hoje, essa Casa abriga o Instituto de Pastoral da Juventude.
Em meados de 1994, Pe. Assis, como era conhecido o Padre Franz Maurmann, foi transferido para a Casa de Saúde dos Jesuítas, em São Leopoldo, face à
precariedade de sua saúde. E foi nessa casa que veio a falecer, no dia 29 de abril de
1998, aos 85 anos de idade.
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PADRE VALERIO ALBERTON
Valerio Alberton nasceu em Porto Alegre, em 28 de agosto de 1908, filho
de Artibano Ângelo Alberton e de Rosa Cracco Alberton. Seu pai, um italiano reformador, era anticlerical “que resmungava o dia todo contra padres, a quem acusava de serem aproveitadores do dinheiro alheio”. Valério fez os estudos primários
e secundários no Colégio Rosário, dos Irmãos Maristas, e cursou Engenharia Civil,
no Instituto de Engenharia do Rio Grande do Sul. Foi congregado mariano e fez
parte da Sociedade de São Vicente de Paulo.
Logo depois de formado, instalou Escritório de Engenharia em Porto Alegre, com um outro colega. Em seguida, ingressou na então Viação Férrea do Rio
Grande do Sul. Preside, então, a Junta Provisória das duas Juventudes de Ação Católica: Juventude Católica Brasileira e Juventude Feminina Católica, ao Conselho
Particular da Sociedade São Vicente de Paulo e ao Departamento Sindical do Círculo Operário de Santa Maria, fundando sindicatos de barbeiros e cabeleireiros, de
trabalhadores em construção civil, de trabalhadores em hotéis, bares e restaurantes,
de alfaiates e costureiras, de padeiros etc. E organiza os dois primeiros Congressos
dos Círculos Operários do Rio Grande do Sul e sua Federação. Foi presidente do
Primeiro Congresso Estadual Circulista, realizado de 23 a 26 de outubro de 1935
no Teatro São Pedro, em Porto Alegre. E foi um dos primeiros colaboradores do
organizador dos Círculos Operários por todo o Brasil, o P. Leopoldo Brentano, SJ.
Alberton foi também cooperativista, colaborador da Liga Eleitoral Católica
e da Ação Brasileira de Renovação Social. Foi o primeiro Secretário da Ação Católica Brasileira, em 1935, no sul do Brasil, e o 1º Secretário da Associação dos Antigos Alunos dos Irmãos Maristas. Por aqueles anos, Valério percebeu um chamamento diferente. A esse respeito ele escreveu:
“É curiosa a história da minha vocação: quando percebi, claramente, o chamamento de Deus – estava com 29 anos de idade – sem deixar de Lhe resistir por
muito tempo, era para a vida num Instituto Religioso. Mas para qual deles? Deus,
ainda não me mostrava sua preferência. Então, de minha parte podia ser tudo menos jesuíta: era a Companhia de Jesus a única Ordem que, de antemão, excluía:
“namorei” beneditinos (e até passei uma temporada com eles, na célebre Abadia do
Rio de Janeiro), os dominicanos, capuchinhos e franciscanos. Enfim, sou jesuíta,
com a graça de Deus, e jamais me arrependi, um momento sequer, de ter atendido
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também a este chamamento de Deus para a Santa Companhia de Jesus; devo me
prostrar, profundamente, diante de Deus, em fervorosa e permanente Ação de Graças!”
Em começos de 1938, pede demissão do seu emprego de ferroviário e
ingressa no Seminário Central de São Leopoldo, com 29 anos de idade. Aos 34
anos, ingressa no Noviciado da Companhia, em Pareci Novo, RS, e com 39 anos é
ordenado sacerdote, em 12/03/1948. Em 1949, fez a Terceira Provação, em Pareci
Novo. Na Companhia de Jesus, o Padre Alberton desempenhou diferentes
atividades. Foi um lutador em muitas frentes. Aproveitando a sua formação em
Engenharia Civil, colaborou na elaboração de plantas e supervisão das obras de um
grande número de casas da Província, como por exemplo, o Colégio Cristo Rei,
São Leopoldo, Colégio Anchieta, Porto Alegre, Colégio Santo Inácio, Salvador do
Sul, RS, Colégio Catarinense, Florianópolis, SC, Colégio Medianeira, Curitiba,
além de outras obras.
Em 1961, iniciou uma nova fase na sua vida, desta vez como divulgador da
devoção Mariana, principalmente nas Congregações Marianas, das quais foi diretor
nas Federações do Paraná, do Rio de Janeiro, sendo Vice-Diretor da Confederação
Nacional das Congregações Marianas. Por 18 anos, dirigiu a Coordenação das Federações das Congregações Mariana de Santa Catarina, lançando a Campanha do
Rosário em Família. Chegou a distribuir um milhão de terços, enviando-os para diversos lugares do Brasil e para outros países. A partir de 1972, no Centro Antônio
Vieira, Porto Alegre, dedicou-se a retiros, cursilhos e outros ministérios típicos da
Companhia, inclusive a atividades no campo das comunicações e do cinema, que o
levaram a Brasília por um breve período.
Por muitos anos, estudou e pesquisou o complexo e dedicado problema da
Maçonaria no Brasil e suas relações com a Igreja Católica, publicando artigos, folhetos e livros. Desde 1975 em diante, pertenceu à Comunidade da Residência Sagrada Família SOBEPARE, onde continuou em seus variados ministérios apostólicos, principalmente pesquisando e escrevendo artigos para diversas publicações,
entre elas o Livro da Família e a Revista Notícias para os Nossos Amigos (hoje
JESUÍTAS). Por muitos anos, dirigiu o Serviço de Aconselhamento por correspondência da SOBEPARE. Publicou também vários livros, alguns traduzidos. Na
relação de títulos que ele pretendia publicar, o Padre Alberton precisava viver por
longos anos.
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O Padre Valerio Alberton era uma pessoa com um carisma todo especial.
Era grande em estatura e grande em suas lutas, batalhas e campanhas. Criativo e
inventivo, procurava sempre novas maneiras de evangelizar. Padre Valerio Alberton faleceu no dia 11 de outubro de 2004, aos 96 anos de idade.
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PROJETO DE LEI
Denomina Avenida Nossa Senhora de
Guadalupe, Rua Padre Henrique Pauquet, Rua Padre Oscar Puhl, Rua Padre
Ayrton Alvares Bitencourt, Rua Padre
Guilherme Boll, Rua Padre Emilio
Hartmann, Rua Padre Franz Maurmann
e Rua Padre Valerio Alberton os logradouros públicos não-cadastrados, conhecidos respectivamente como Rua 5034,
Rua 5035, Rua 5036, Rua 5037, Rua
5038, Rua 5039, Rua 5040 e Rua 5041,
localizados no Bairro Hípica.
Art. 1º Fica denominado Avenida Nossa Senhora de Guadalupe o logradouro público não-cadastrado, conhecido como Rua 5034, localizado no Bairro
Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores.
Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os
seguintes dizeres: Local das Aparições da Padroeira da América.
Art. 2º Fica denominado Rua Padre Henrique Pauquet o logradouro público não-cadastrado, conhecido como Rua 5035, localizado no Bairro Hípica, nos
termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores.
Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os
seguintes dizeres: Educador e Idealizador das Casas da Juventude.
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Art. 3º Fica denominado Rua Padre Oscar Puhl o logradouro público nãocadastrado, conhecido como Rua 5036, localizado no Bairro Hípica, nos termos da
Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores.
Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os
seguintes dizeres: Exímio Orador e Promotor da Vida Cristã.
Art. 4º Fica denominado Rua Padre Ayrton Alvares Bitencourt o logradouro público não-cadastrado, conhecido como Rua 5037, localizado no Bairro Hípica,
nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações
posteriores.
Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os
seguintes dizeres: Educador e Promotor do Escotismo.
Art. 5º Fica denominado Rua Padre Guilherme Boll o logradouro público
não-cadastrado, conhecido como Rua 5038, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores.
Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os
seguintes dizeres: Administrador com Profunda Convicção Religiosa.
Art. 6º Fica denominado Rua Padre Emilio Hartmann o logradouro público
não-cadastrado, conhecido como Rua 5039, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores.
Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os
seguintes dizeres: Emérito Educador da Juventude.
Art. 7º Fica denominado Rua Padre Franz Maurmann o logradouro público
não-cadastrado, conhecido como Rua 5040, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores.
Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os
seguintes dizeres: Líder e Orientador Espiritual da Juventude.
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Art. 8º Fica denominado Rua Padre Valerio Alberton o logradouro público
não-cadastrado, conhecido como Rua 5041, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores.
Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os
seguintes dizeres: Engenheiro e Promotor do Culto Mariano.
Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
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