PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Trazemos o presente Projeto de Lei à apreciação desta colenda Casa, visando a dar denominação para oito logradouros localizados no Loteamento Parque Guadalupe, no Bairro Hípica. Para essa finalidade, anexamos histórico de Nossa Senhora de Guadalupe e biografia dos sete religiosos que denominarão os respectivos logradouros, segundo abaixo-assinado, nos termos da Lei Complementar nº 320/94 e alterações posteriores. Na expectativa de aprovação pelos nobres Pares, cremos dar, assim, condições de cidadania a quem residir nesses logradouros. Sala das Sessões, 5 de maio de 2006. VEREADOR JOÃO CARLOS NEDEL /jco Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 NOSSA SENHORA DE GUADALUPE A devoção a Nossa Senhora de Guadalupe teve início no México, com sua aparição ao índio batizado Juan Diego. Por volta de 1531, ele passava pela colina de Tepeyac, perto da capital mexicana, quando ouviu uma suave melodia. Olhou e viu sobre uma nuvem branca uma linda Senhora resplandecente de luz, envolta em um arco-íris. Ela chamou-o pelo nome, disse-lhe que era a verdadeira mãe de Deus, e encarregou-lhe de pedir ao bispo, Dom Juan de Zumárraga que construísse uma igreja naquela colina para sua honra e glória de Deus. Após muita dificuldade, o índio conseguiu falar com o bispo, que naturalmente não acreditou na sua história. Usando de prudência, o bispo pediu um sinal da Virgem ao indígena, que somente na terceira aparição foi concedido, quando Juan Diego estava indo buscar um sacerdote para o tio doente. A Virgem o instruiu para que colhesse flores no bosque e as levasse ao bispo. Diego obedeceu. O bispo ficou estupefato quando abriu o pano que o índio lhe estendeu. Não podia entender como, em pleno inverno, o índio encontrou um ramalhete de flores frescas e perfumadas. E, na manta bordada que o índio usou para embrulhar as flores, estava a figura da Virgem de Guadalupe: tez morena, olhos claros e vestida como as mulheres da Palestina. Dom Zumárraga, emocionado, acreditou na história do índio e seguiu suas instruções, providenciando a construção do templo em honra da mãe de Deus. A partir daí, a evangelização do México, até então lenta e difícil, tornou-se avassaladora, sendo destruídos resquícios da bárbara superstição asteca, que escravizam outros povos e sacrificavam seus próprios filhos em rituais sangrentos. O manto de Juan Diego, que deveria ter se deteriorado em 20 anos, devido à baixa qualidade do tecido, mantém-se perfeitamente conservado, apesar de terem passado mais de 450 anos, e ainda hoje é venerado no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, que se tornou o santuário católico mais popular do mundo depois do Vaticano. Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada Padroeira de toda a América, em 1945, pelo Papa Pio XII. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -2- PADRE HENRIQUE ALOISIO PAUQUET Henrique Aloisio Pauquet nasceu na cidade de Colônia, Alemanha, em 30 de agosto de 1907, filho de Peter Pauquet e Anna Wiesgen. Foi registrado na sua terra natal com o nome de Heinz, o qual alterou para o correspondente em português, Henrique, por ocasião de sua naturalização brasileira, em 05 de maio de 1950. Embora seu sobrenome tenha forma francesa, sua origem é germânica. Henrique fez seus estudos primários e secundários em sua terra natal. Sua vida religiosa – jesuítica – iniciou a 26 de abril de 1927, em Mittelsteine, na Silésia. Seguiram-se três anos de estudos filosóficos e três de atividades no colégio de Bad Godesberg e o início dos estudos de Teologia. O nazismo prenunciava tempos difíceis para as entidades religiosas. Por isso, os superiores jesuítas da Alemanha previam dificuldades em poder manter devidamente os seus e pediram ajuda aos irmãos no Brasil. A Província Sul brasileira dos Jesuítas se prontificou imediatamente a receber quantos pudesse. No grupo vindo para cá, em 1936, estava Henrique Pauquet. Alguns deles voltaram depois da guerra para a Europa, outros permaneceram no Brasil, entre estes, Pauquet. A vinda desses religiosos ao Brasil foi também providencial para a Alemanha, pois o Pe. Pauquet, com outros, enviou para lá milhares de toneladas entre alimentos, roupas e calçados, depois da guerra, salvando muitos da morte certa. Essa atividade valeu-lhe uma medalha de 1ª classe do Governo da Alemanha e uma de prata dos seus bispos. Antes dessas atividades, o Pe. Pauquet pregara retiros no interior e nas cidades, ensinara francês e religião no Colégio Anchieta e dirigira congregações Marianas. Mais tarde, fundaria duas casas de juventude e construiria um seminário. Sua participação foi importantíssima na construção do conjunto de edifícios do Colégio Anchieta, incluindo a escola gratuita. Foi nas dependências desse colégio que Henrique Aloisio Pauquet veio a falecer, no dia 26 de abril de 1986, aos 78 anos de idade. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -3- PADRE OSCAR PUHL O Padre Oscar Puhl nasceu em Arroio do Meio, então município de Lajeado, Estado do Rio Grande do Sul, a 6 de maio de 1920, filho de Carlos Inácio Puhl e Hermínia Gertrudes Reckziegel. Eram pais de vívida fé: um filho se casou, dois entraram na Companhia de Jesus, dois ordenaram-se sacerdotes diocesanos, três filhas tornaram-se freiras. Uma das filhas, Raquel, irmã da Ordem das Irmãs da Divina Providência foi a Mestra de Noviças da própria mãe, que se recolheu ao convento após tornar-se viúva. Oscar Puhl entrou na Companhia de Jesus a 28 de fevereiro de 1939, em Pareci Novo, RS. Ali fez o Noviciado e emitiu os primeiros votos a 2 de março de 1941. Fez os estudos no Colégio Máximo Cristo Rei, em São Leopoldo, RS. Após a Filosofia, exerceu o magistério em São Salvador, hoje Salvador do Sul, de 1946 a 1948, e em Sede Capela, SC, em 1949. Foi ordenado sacerdote a 3 de dezembro de 1952, em São Leopoldo. Na Terceira Provação, em 1955, na Argentina, passou por uma verdadeira provação, pois, certo dia, soldados enviados por Perón, o ditador da Argentina, apresentaram-se na casa dos jesuítas, dizendo que os padres estavam convidados a se apresentaram na Delegacia de Polícia, para uma simples declaração e logo estariam de volta. Na palavra dada, os terceiranistas nada levaram, crendo voltar logo. Aquele voltar logo se alongou por dias, sem espaço, um se esfregando no outro, sem agasalho, num frio rigoroso, até que os paroquianos, sabendo da reclusão, tomaram as providências, levando-lhes roupa, comida, até que fossem soltos. Após a soltura, na Argentina não havia segurança para os padres e a Terceira Provação terminou em Pareci Novo. Pe. Oscar exerceu o primeiro ministério em Pelotas, em 1954 e 1955, como assistente eclesiástico dos Circuitos Operários de Pelotas. Passou a superior do Pré-Seminário da Sede Capela, onde emitiu os últimos votos a 15 de agosto de 1956. Em Sede Capela ainda, em 1962, trabalhou na Obra União Sacerdotal, agremiação de pessoas que se comprometiam a rezar pelas vocações e contribuíam para vocacionados. O Livro da Família, tanto em Português como em alemão, era dado a todos os associados. Esse apostolado marcou a vida do Pe. Oscar, pois se distinguiu pelo empenho vocacional. Ainda em Sede Capela, empenhou-se a fundo na construção do novo Seminário. Ali, continuou até novembro de 1977, quando foi transferido para Vitória, município de Guarapuava, PR, onde exerceu o cargo de pároco, de 11 de dezembro de 1977 a 15 de janeiro de 1984. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -4- No dia 3 de dezembro de 1977, Pe. Oscar editava um livro, em alemão, “Ohne Priester Keinen Heiland”, impresso em Guarapuava. A tradução –“Sem sacerdote, nada” – encontra-se esgotada. Em 1984, Pe. Oscar passou a exercer ministérios em Mato Grosso, sempre ocupando o cargo de pároco, primeiro na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na sede da Diocese de Diamantino, de 29 de janeiro de 1984 a julho de 1988. Assumiu então a paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Denise, onde trabalhou de julho de 1988 a 5 de fevereiro de 2001, quando passou a responder pela paróquia de Sant’Ana de Nortelândia. Pe. Oscar sempre se mostrou digno descendente alemão, daqueles bem decididos. Para ele era tudo ou nada. Na firmeza, demonstrada logo na apresentação, sabia respeitar opiniões divergentes, mas, de sua parte, não cedia um milímetro. As coisas andavam do seu jeito ou não andavam. Sofria do coração fazia anos. Em 1996, a médica Dra. Paula Rodrigues, de Tangará da Serra, lhe declarou ser necessária uma safenagem. Mas ele foi relutando, relutando, até que os exames de 20 de abril de 2001 mostraram ser urgente a intervenção com quatro pontes de safena. A obstrução atingia 90% dos vasos. Perguntava-se como podia ainda viver, ativo como era. Chegou na Casa Regional de Cuiabá apenas com uma valise, sem roupas sobressalentes. Mostrava, assim, o desprendimento das coisas, coisa bem própria dele. Providencialmente, o SUS o listou e logo atendeu, sem delongas, se bem que para o Pe. Oscar a demora de poucos dias parecia uma eternidade e queria porque queria voltar para Nortelândia. Apenas foi contido pelo Ir. Lauro Jacobs, que fez ver a obediência necessária. O Pe. Oscar então se submeteu. A internação deveria ser imediata. O Pe. Oscar mostrava-se voluntarioso, contrariando os médicos e as enfermeiras em tudo, até que, devidamente instruídos pelo Ir. Lauro Jacobs, disseram ao Pe. Oscar que Santo Inácio mandava que o jesuíta enfermo obedecesse aos médicos e aos enfermeiros como seus superiores. Então o Pe. Oscar mostrou a fidelidade proverbial, característica de sua vida religiosa: passou a obedecer como um cordeirinho. Até que ia se recuperando bem, visitado pelos jesuítas e pessoas conhecidas do tempo de pároco de Diamantino e que viviam agora em Cuiabá. No entanto, apareceram fatídicos problemas pulmonares, que rapidamente evoluíram, provocando o desenlace. Faleceu no dia 22 de maio de 2001. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -5- PADRE AYRTON ALVARES BITENCOURT Ayrton Álvares Pinheiro Bitencourt nasceu em Pirassununga, SP, em 24 de abril de 1924, filho do Coronel Francisco de Castro Pinheiro Bitencourt e de Celestina Álvares Bitencourt. Seus pais mudaram, depois, para Porto Alegre, RS. O jovem Ayrton ingressou na Companhia de Jesus (SJ) no dia 2 de março de 1942 e emitiu os primeiros votos em 5 de março de 1944, em Pareci Novo, RS. Em Pareci Novo fez também o Juniorado (1944-45) para, em seguida, cursar Filosofia e Teologia no Cristo Rei (São Leopoldo). Fez o Magistério no Colégio Anchieta, em Porto Alegre, RS, e recebeu a ordenação sacerdotal aos 03/12/54. Emitiu os últimos votos em 15/08/58, Festa da Assunção da Virgem Maria. Na Companhia de Jesus, dedicou-se principalmente a lecionar Matemática, Álgebra e, de modo especial, Trigonometria. Lecionou no Colégio Catarinense, Florianópolis, SC (1957). Em seguida, exerceu o magistério no Colégio Anchieta e, em 1959, foi superior, diretor e professor no Colégio Medianeira (Curitiba-PR). A partir de 1960, o encontramos no Colégio Anchieta, onde atuou por dezessete anos como professor e por mais de vinte e cinco anos como Assistente do Grupo Escoteiro Manoel da Nóbrega e da Região do Rio Grande do Sul. Para desempenhar devidamente essas funções, fez todos os cursos de chefe da associação escoteira. Dessa atividade com os escoteiros nasceram diversas vocações religioso-sacerdotais. Em 1978, assumiu também a função de Assistente religioso católico nacional da União dos Escoteiros do Brasil. Por ocasião dos funerais, no Santuário do Coração de Jesus e no Cemitério Escoteiro Manoel da Nóbrega, lhe prestou significativa homenagem. Formado em Pedagogia, desempenhou por longos anos o cargo de Assistente de Direção do Colégio Anchieta. Nesse mesmo colégio, lecionou também Desenho. Aproveitou sua habilidade nessa arte para ilustrar diversas publicações. Dono de temperamento esportivo, exerceu o cargo de técnico de futebol do Colégio Anchieta. Em 1960, treinou o time campeão intercolegial de futebol de salão de Porto Alegre. Nesse mesmo ramo, foi Capelão do Esporte Clube Internacional de Porto Alegre, “animando espiritualmente jogadores, dirigentes e associados”, segundo lhe escreveu certa feita seu Provencial. Entre 1985 e 1988, Pe. Ayrton atuou como Secretário da Província, e a seguir como Superior da Cúria Provincial (19881998). Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -6- Em 1982, auxiliava o Ecônomo Provincial na questão do INPS. Nos fins de semana colaborava na Paróquia São Sebastião, Bairro Petrópolis (Porto Alegre, RS). Desde 1999, até encerrar a carreira terrestre, residia na Casa de Saúde (São Leopoldo, RS). Por ocasião do seu Jubileu de Ouro de Companhia, o Padre Geral lhe escreveu, entre outras coisas: “Fiel no cumprimento do dever, o senhor procurou, em todas as ocasiões, e especialmente nas salas de aula e nos acampamentos pascais de Vila Oliva e dos Jamborees, exercitar a caridade para com todos. Ao longo de todos esses anos de serviço dedicando, a sua presença foi sempre marcada pela serenidade e pela transparência de sua vida interior de fé e de oração. Através de sua bondade e cortesia, e de seu zelo pela realização do plano do Pai, no Espírito de Jesus, tornou-se um instrumento para a comunicação da graça divina a muitos jovens que passaram pelas suas mãos”. Ao celebrar a Santíssima Eucaristia nos acampamentos, repetia muitas vezes o que São Paulo escreveu a seu discípulo Timóteo: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo juiz, naquele Dia” (2TM 4,7-8). Enfim, Padre Ayrton concretizou na vida o lema do escotismo: “Sempre alerta para servir”. Pe. Ayrton Álvares Pinheiro Bitencourt, SJ, faleceu no dia 30 de maio de 2004, na casa de saúde dos jesuítas, em São Leopoldo, RS, depois de ter alcançado a idade de 80 anos. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -7- PADRE GUILHERME BOLL Uma previsão frustrada e assim descrita, bem no final da sua breve autobiografia, pelo Padre Guilherme Arthur Boll: “...nos dias 20, 21 e 23 de março de 1964, três hemorragias violentas me mostraram que a gente, aos 60 anos, pode ter que aparecer, de repente, diante do juízo de Deus santo e justo...”. O tempo se encarregou de “desmentir” categoricamente essa apreensão normal num homem que vivia e trabalhava com grande espírito de fé. “Em busca da vida eterna”, via e vivia o Pe. Boll todas as dificuldades inerentes aos múltiplos encargos que exercia. Ainda mais que as diferentes destinações o surpreendiam, sem os cursos de preparação e aperfeiçoamento tão em voga hoje. Daí as dificuldades iniciais que diz ter experimentado em seus diferentes cargos de Reitor dos Colégios Anchieta, Cristo Rei e Santo Inácio, de Salvador do Sul, bem como nos de secretário nos Colégios Anchieta e Catarinense. Porém, o seu espírito de oração superava estes tropeços iniciais, fazendo com que continuasse sempre confiante nestes seus trabalhos. Apenas 13 anos depois desta “previsão” a morte encerrou uma carreira de 73 anos. Encerrou-a duma maneira bem diferente daquela que ele talvez imaginasse, quando disse que “a gente pode, aos 60 anos, ter que aparecer, de repente, diante do juízo de Deus”. Após 3 longos anos, passados no leito de enfermo – só Deus sabe se com ou sem dor, porque estava praticamente sem o uso dos sentidos – o Pe. Boll morria placidamente em meio à boa parte da comunidade anchietana. Assim, terminou uma vida que começou a 28 de outubro de 1903, em Poço das Antas, Montenegro, pertencendo então à paróquia de Estrela, cujo pároco, Pe. Emílio Reichmuth S. J. administrou o s. batismo a Guilherme Arthur Boll, filho de Pedro Boll e Clara Kreutz Boll. Relata o Pe. Arthur os seus anos de infância, decorridos num ambiente bem religioso, sendo que a sua vocação para o sacerdócio ele a considera como decorrência natural dessa conjuntura. Sobretudo o espírito devotado ao dever que ele admirava no pai é alvo de suas observações. Em sua vida de religioso – decidiu-se pela Companhia de Jesus apenas pelo fim do curso ginasial no seminário de São Leopoldo – aparece como constante, em tantas mudanças de ofício, a aplicação serena ao dever tão duro por vezes. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -8- Quem conviveu com ele por mais de 10 anos sublinha estas afirmações e concordará que este era o traço característico da vida religiosa do Pe. Boll. Feitos grandes não os encontramos em sua vida, nem ele, em sua breve autobiografia, insinua qualquer coisa a este respeito. Mas nos pequeninos atos do dia-a-dia desta longa existência emerge a figura do “homem de Deus”, do religioso convicto que era o Pe. Boll. Assim, da sua condição de jesuíta que sabe procurar a maior glória de Deus até nos trabalhos aparentemente pouco sacerdotais. A divina Providência, como guia dos acontecimentos da sua vida, aparece diversas vezes nos seus escritos. Adscreve “à mão firme dos seus pais a ocasião de que Deus se serviu para guiá-lo ao seminário”. A sua ordenação sacerdotal, a 28 de outubro de 1935, portanto no dia do seu aniversário natalício, ele a “considerou sempre como uma delicadeza especial de Nosso Senhor”. “Recebi como um choque a minha destinação”, “tive dificuldades grandes...”, “tive dificuldades tremendas...”, “aprendi a rezar durante os anos que estive lá...”, “problemas sobre problemas...”, “me fizeram as maiores dificuldades...”, tudo isto são expressões suas que nos permitem entrever que a sua vida não foi aquela tranqüilidade que víamos nele externamente. Mas, percebe-se nos seus escritos, que estas “tempestades não eram chuvas”. Superava-as a sua confiança em Deus e Sua Providência. Sua última destinação, dentre tantas que honrou em sua vida jesuítica, recebeu-a em dezembro de 1973. Pela 5ª vez vinha ao Colégio Anchieta, mas agora já em estado nada lisonjeiro. Do hospital São Francisco veio em ambulância, para aqui não mais se levantar do leito de dor (quem sabe?). No dia 9 de junho de 1976, “Dia Nacional do Venerável Pe. José de Anchieta”, Guilherme Arthur Boll recebeu o último chamado, falecendo às 16h45min. E a comunidade do Colégio Anchieta prestou os ofícios exequiais a um jesuíta que por 25 anos serviu a Deus e à Igreja, através da obra educativa, precisamente no Colégio Anchieta. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -9- PADRE EMILIO HARTMANN Jacob Emilio Hartmann, SJ, nasceu a 6 de janeiro de 1913, na então São Salvador, hoje Tupandi, RS, quarto filho entre 13 de Felipe Albino Hartmann e de Maria Amélia Schmädecke. Nem todos os seus familiares mais chegados sabiam da existência do seu primeiro nome, que recorda o patriarca do Antigo Testamento. E o segundo nome origina-se de uma região da Itália antiga. Seu sobrenome significa “homem duro”. Pe. Emilio soube ser duro para si mesmo. Não recuava diante de compromissos árduos. Tinha um coração de ouro. Não dispensava, porém, a mão firme, enérgica até, quando fosse preciso para a educação dos jovens sob sua responsabilidade. Sabia que exigir da juventude, não facilitando as coisas, é a melhor maneira de educar. Viveu a frase conservada entre seus escritos: “Um jovem sem ideal é primavera sem flor, firmamento sem estrelas”. Sintetizou sua vida numa página e meia de papel. “Como sentisse vocação sacerdotal desde que me lembro”, segundo escreve, aos dez anos de idade partiu para o seminário de São Leopoldo. “Tive como professores e educadores jesuítas de comprovada virtude e saber. Homens compreensivos e bons”. O pai se opunha à vocação religiosa dele, com receio de não alcançar idade suficiente para assistir à ordenação do Pe. Emilio, devido aos estudos mais prolongados dos jesuítas. Realmente, faleceu 11 meses antes de 7.12.43, feliz pelo filho dado a Deus. “Escrevi-lhe, conta Pe. Emilio, desde o seminário, e ele, numa carta, a mais bela que recebi em minha vida, deu-me a desejada licença”. Sua vida de estudante jesuíta percorreu as etapas então usuais. Esteve de professor durante quatro anos no Curso Roque González, junto a então chamada “Igreja S. José dos Alemães”. Como estudante, escreve ele, “gostava de todas as matérias, menos da matemática e do alemão... Nesses anos de magistério tive de aperfeiçoar o meu alemão à força...”. Sua personalidade marcante manifestou-se em suas atividades a serviço do próximo. No segundo e terceiro ano de Filosofia, ocupou o cargo de representante de seus colegas junto aos professores e superiores. Cargo que então tinha o nome de “bedel”. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -10- Durante a terceira provação, foi ajudante do Mestre dos noviços. Um ano depois de terminados os estudos, a obediência o chamou para Roma. Trabalho de gabinete, como substituto do Secretário da Companhia (hoje falam em secretário regional). Tratava-se de fazer resumos de cartas e relatórios, de preparar minutas para as respostas, de manter em dia os fichários. Além desses motivos, havia o seu temperamento. Homem talhado para a atividade: “Nunca gostei de filosofia, mas tendi sempre mais para o lado prático da vida”. Pe. Emilio precisava de movimento, de gente ao seu redor. Quando prefeito geral de disciplina no Colégio Anchieta, o seu gabinete fervilhava de alunos. Gostavam de entreter-se com ele. Mas nas horas de silêncio e aula, vigorava a disciplina necessária. Pe. Emilio teve o mérito, continuando o trabalho de seu antecessor, Pe. Armando Fritzen, de reerguer, no bom sentido da palavra, o ambiente disciplinar do Colégio. E soube fazê-lo de maneira humana. A necessidade do grupo acompanhou-o por toda a vida. Nos últimos anos de existência, nem sempre conseguia esconder isso. Daí sua dificuldade de permanecer nas paróquias nas quais – entre Paraná e Santa Catarina – ocupou os seus últimos seis anos de atividade pastoral. No primeiro semestre de 1978, tentou uma parada de alguns meses, apesar de achar o trabalho em Ubiratã-PR bom e variado e seus confrades de comunidade “umas jóias de colegas”. “Sou como um velho caminhão, escangalhado, cujos parafusos todos andam alguns tanto soltos . Quero ver, se na oficina de Pareci Novo, posso colocar em ordem esta velha máquina”. Essa frase representa sua personalidade humorística, sua linguagem plástica. Seus sermões e palestras primavam por essa qualidade. E também pela riqueza de sua afetividade. Riqueza que se lhe tornou fonte de desgaste, pois aumentava sua pressão arterial. Esta chegava por vezes a 30. Acresciam problemas de colesterol, ácido úrico em excesso. Além da crescente surdez que há mais de vinte anos lhe era ocasião de incômodos. Depois de 20 anos em grandes Colégios – Anchieta de Porto Alegre (inclusive como Reitor), Catarinense de Florianópolis, S. Inácio de Salvador do Sul (também como Reitor) – ofereceu-se para o Ginásio Três Mártires em Sede Capela, Itapiranga, SC. “Esses pirralhos do 5º curso, no qual leciono a quatro turmas de 43 a 50 alunos, me gastam as energias completamente”. Em sua nova casa, sacrificouse por mais dez anos como professor, orientador espiritual, diretor e superior da comunidade. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -11- Dois anos antes de sua morte, dava 18 aulas semanais de meia hora sobre religião. “Sábado e domingo passados tive que dizer 7 missas com 7 sermões, mais os casamentos, mais os batizados, confissões, e agüentei bem”. Mas as forças declinavam. “Detesto os morros por causa do meu coração”, escreveu em 1977. E agora estava em Itapiranga, onde sobram subidas. Apesar de todos os esforços de seus confrades, da medicina e enfermagem, chegou-se à conclusão que se impunha a transferência para um ambiente mais adequado: Pareci Novo. “Lá também, escrevia-lhe o Pe. Provincial, sua presença alegre será motivo de ânimo e coragem para os nossos Irmãos e Padres”. Essa presença durou pouco, infelizmente. Durante a viagem, teve de realizar uma parada de vários dias em Seberi, em vista da pressão alta. Chegou ao destino a 9.1.83. Lá rezou, a 11.2, sua última missa, a de nº 15.324. Todos os dias, anotava o lugar, hora e mais as intenções. Pelo dia 13.2, foi levado a Hamburgo Velho – Hospital Regina – para exames. Impressionou-se com a morte de uma religiosa de idade e entrou em depressão, indo ao estado de coma. Faleceu lá, a 20 de fevereiro de 1983. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -12- PADRE FRANZ MAURMANN Franz Alfred Maurmann nasceu em 14 de maio de 1912, na cidade de Dortmund, Alemanha, filho de Ernst Maurmann e de Agnes Maurmann. Desde pequeno, Franz aspirava a uma vida em intimidade com Deus, como religioso e sacerdote. Na família, o ambiente foi favorável, sobretudo o exemplo de uma santa mãe. Dois tios maternos foram sacerdotes jesuítas e um tio paterno padre dominicano. As impressões da infância que mais profundamente lhe ficaram foram as ligadas à religião. Durante seus estudos ginasiais, Franz teve o apoio da organização da juventude católica “Neu Deutschland” (Nova Alemanha) que muito o ajudava no caminho espiritual. Nessa organização, estava a elite dos jovens que tomavam a sério a religião. Imitando seu irmão Ernesto, Franz veio ao Brasil, aos 18 anos de idade, para fazer o seu noviciado em Pareci Novo. Segundo suas anotações biográficas, “foi tempo feliz das mais abundantes graças e de profundas consolações espirituais”. Durante os estudos de Filosofia, depois do 2º ano, foi destinado, por seus superiores, para o exercício do magistério no Colégio Anchieta, em Porto Alegre. Terminada sua formação jesuítica, foi enviado ao seminário menor, em Gravataí, onde permaneceu por um ano, retornando após para o Colégio Anchieta, assumindo a orientação espiritual da comunidade dos jesuítas e dos alunos das primeiras séries ginasiais. Lecionou Religião e foi diretor da Congregação Mariana Na. Sra. da Glória. Coube-lhe, por decisão de seus superiores, promover a construção da Casa Pe. Jorge, prevista para ser escola apostólica, destinada a vocacionados, anexo ao novo Anchieta, finalidade que não se realizou. Hoje, essa Casa abriga o Instituto de Pastoral da Juventude. Em meados de 1994, Pe. Assis, como era conhecido o Padre Franz Maurmann, foi transferido para a Casa de Saúde dos Jesuítas, em São Leopoldo, face à precariedade de sua saúde. E foi nessa casa que veio a falecer, no dia 29 de abril de 1998, aos 85 anos de idade. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -13- PADRE VALERIO ALBERTON Valerio Alberton nasceu em Porto Alegre, em 28 de agosto de 1908, filho de Artibano Ângelo Alberton e de Rosa Cracco Alberton. Seu pai, um italiano reformador, era anticlerical “que resmungava o dia todo contra padres, a quem acusava de serem aproveitadores do dinheiro alheio”. Valério fez os estudos primários e secundários no Colégio Rosário, dos Irmãos Maristas, e cursou Engenharia Civil, no Instituto de Engenharia do Rio Grande do Sul. Foi congregado mariano e fez parte da Sociedade de São Vicente de Paulo. Logo depois de formado, instalou Escritório de Engenharia em Porto Alegre, com um outro colega. Em seguida, ingressou na então Viação Férrea do Rio Grande do Sul. Preside, então, a Junta Provisória das duas Juventudes de Ação Católica: Juventude Católica Brasileira e Juventude Feminina Católica, ao Conselho Particular da Sociedade São Vicente de Paulo e ao Departamento Sindical do Círculo Operário de Santa Maria, fundando sindicatos de barbeiros e cabeleireiros, de trabalhadores em construção civil, de trabalhadores em hotéis, bares e restaurantes, de alfaiates e costureiras, de padeiros etc. E organiza os dois primeiros Congressos dos Círculos Operários do Rio Grande do Sul e sua Federação. Foi presidente do Primeiro Congresso Estadual Circulista, realizado de 23 a 26 de outubro de 1935 no Teatro São Pedro, em Porto Alegre. E foi um dos primeiros colaboradores do organizador dos Círculos Operários por todo o Brasil, o P. Leopoldo Brentano, SJ. Alberton foi também cooperativista, colaborador da Liga Eleitoral Católica e da Ação Brasileira de Renovação Social. Foi o primeiro Secretário da Ação Católica Brasileira, em 1935, no sul do Brasil, e o 1º Secretário da Associação dos Antigos Alunos dos Irmãos Maristas. Por aqueles anos, Valério percebeu um chamamento diferente. A esse respeito ele escreveu: “É curiosa a história da minha vocação: quando percebi, claramente, o chamamento de Deus – estava com 29 anos de idade – sem deixar de Lhe resistir por muito tempo, era para a vida num Instituto Religioso. Mas para qual deles? Deus, ainda não me mostrava sua preferência. Então, de minha parte podia ser tudo menos jesuíta: era a Companhia de Jesus a única Ordem que, de antemão, excluía: “namorei” beneditinos (e até passei uma temporada com eles, na célebre Abadia do Rio de Janeiro), os dominicanos, capuchinhos e franciscanos. Enfim, sou jesuíta, com a graça de Deus, e jamais me arrependi, um momento sequer, de ter atendido Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -14- também a este chamamento de Deus para a Santa Companhia de Jesus; devo me prostrar, profundamente, diante de Deus, em fervorosa e permanente Ação de Graças!” Em começos de 1938, pede demissão do seu emprego de ferroviário e ingressa no Seminário Central de São Leopoldo, com 29 anos de idade. Aos 34 anos, ingressa no Noviciado da Companhia, em Pareci Novo, RS, e com 39 anos é ordenado sacerdote, em 12/03/1948. Em 1949, fez a Terceira Provação, em Pareci Novo. Na Companhia de Jesus, o Padre Alberton desempenhou diferentes atividades. Foi um lutador em muitas frentes. Aproveitando a sua formação em Engenharia Civil, colaborou na elaboração de plantas e supervisão das obras de um grande número de casas da Província, como por exemplo, o Colégio Cristo Rei, São Leopoldo, Colégio Anchieta, Porto Alegre, Colégio Santo Inácio, Salvador do Sul, RS, Colégio Catarinense, Florianópolis, SC, Colégio Medianeira, Curitiba, além de outras obras. Em 1961, iniciou uma nova fase na sua vida, desta vez como divulgador da devoção Mariana, principalmente nas Congregações Marianas, das quais foi diretor nas Federações do Paraná, do Rio de Janeiro, sendo Vice-Diretor da Confederação Nacional das Congregações Marianas. Por 18 anos, dirigiu a Coordenação das Federações das Congregações Mariana de Santa Catarina, lançando a Campanha do Rosário em Família. Chegou a distribuir um milhão de terços, enviando-os para diversos lugares do Brasil e para outros países. A partir de 1972, no Centro Antônio Vieira, Porto Alegre, dedicou-se a retiros, cursilhos e outros ministérios típicos da Companhia, inclusive a atividades no campo das comunicações e do cinema, que o levaram a Brasília por um breve período. Por muitos anos, estudou e pesquisou o complexo e dedicado problema da Maçonaria no Brasil e suas relações com a Igreja Católica, publicando artigos, folhetos e livros. Desde 1975 em diante, pertenceu à Comunidade da Residência Sagrada Família SOBEPARE, onde continuou em seus variados ministérios apostólicos, principalmente pesquisando e escrevendo artigos para diversas publicações, entre elas o Livro da Família e a Revista Notícias para os Nossos Amigos (hoje JESUÍTAS). Por muitos anos, dirigiu o Serviço de Aconselhamento por correspondência da SOBEPARE. Publicou também vários livros, alguns traduzidos. Na relação de títulos que ele pretendia publicar, o Padre Alberton precisava viver por longos anos. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -15- O Padre Valerio Alberton era uma pessoa com um carisma todo especial. Era grande em estatura e grande em suas lutas, batalhas e campanhas. Criativo e inventivo, procurava sempre novas maneiras de evangelizar. Padre Valerio Alberton faleceu no dia 11 de outubro de 2004, aos 96 anos de idade. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 PROJETO DE LEI Denomina Avenida Nossa Senhora de Guadalupe, Rua Padre Henrique Pauquet, Rua Padre Oscar Puhl, Rua Padre Ayrton Alvares Bitencourt, Rua Padre Guilherme Boll, Rua Padre Emilio Hartmann, Rua Padre Franz Maurmann e Rua Padre Valerio Alberton os logradouros públicos não-cadastrados, conhecidos respectivamente como Rua 5034, Rua 5035, Rua 5036, Rua 5037, Rua 5038, Rua 5039, Rua 5040 e Rua 5041, localizados no Bairro Hípica. Art. 1º Fica denominado Avenida Nossa Senhora de Guadalupe o logradouro público não-cadastrado, conhecido como Rua 5034, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores. Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os seguintes dizeres: Local das Aparições da Padroeira da América. Art. 2º Fica denominado Rua Padre Henrique Pauquet o logradouro público não-cadastrado, conhecido como Rua 5035, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores. Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os seguintes dizeres: Educador e Idealizador das Casas da Juventude. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -2- Art. 3º Fica denominado Rua Padre Oscar Puhl o logradouro público nãocadastrado, conhecido como Rua 5036, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores. Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os seguintes dizeres: Exímio Orador e Promotor da Vida Cristã. Art. 4º Fica denominado Rua Padre Ayrton Alvares Bitencourt o logradouro público não-cadastrado, conhecido como Rua 5037, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores. Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os seguintes dizeres: Educador e Promotor do Escotismo. Art. 5º Fica denominado Rua Padre Guilherme Boll o logradouro público não-cadastrado, conhecido como Rua 5038, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores. Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os seguintes dizeres: Administrador com Profunda Convicção Religiosa. Art. 6º Fica denominado Rua Padre Emilio Hartmann o logradouro público não-cadastrado, conhecido como Rua 5039, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores. Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os seguintes dizeres: Emérito Educador da Juventude. Art. 7º Fica denominado Rua Padre Franz Maurmann o logradouro público não-cadastrado, conhecido como Rua 5040, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores. Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os seguintes dizeres: Líder e Orientador Espiritual da Juventude. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410 PROC. Nº 2467/06 PLL Nº 0099/06 -3- Art. 8º Fica denominado Rua Padre Valerio Alberton o logradouro público não-cadastrado, conhecido como Rua 5041, localizado no Bairro Hípica, nos termos da Lei Complementar nº 320, de 2 de maio de 1994, e alterações posteriores. Parágrafo único. As placas denominativas conterão, abaixo do nome, os seguintes dizeres: Engenheiro e Promotor do Culto Mariano. Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Av. Loureiro da Silva,255 90013-901 Porto Alegre RS câ[email protected] Fone/Fax (51) 3220-410