Carlos J E de Campos LÓGICA Programação Estruturada Algoritmos, Lógicas de Conceitos Lógicos Pseudocódigo, Fluxograma, Macrofluxo e DHF Exemplos e Pensamentos Desenvolvimento COBOL Mainframe Guia de Referência Terceira edição São Paulo 2013 Carlos J E de campos, 2013 Capa: Alexandra Hardt Carlini Diagramação: Carlos J E de Campos Revisão: Neusa Pallione É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio sem a autorização prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei n.º 9610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. 2013 Todos os direitos desta obra pertencem a Carlos J E de Campos www.carloscamposinfo.com LÓGICA Agradecimentos Agradeço a Deus por ter-me colocado na trilha do conhecimento. Agradeço à minha filhota, Vanessa Soares de Campos, por ser a minha fonte de esperança e por mostrar compreensão e paciência em muitos momentos da nossa vida. Agradeço, também, à Ana Maria Alves Justino, pelo apoio e incentivo para a criação desta obra. Agradeço aos meus pais Alice de Assunção Esteves Costa e José Manuel Lopes Moreira de Campos, por terem-me dado a vida, educação, formação moral e muito apoio. Agradeço ao amigo Roberto Azem, que sempre esteve por perto, nos momentos de estudo e naqueles em que precisava de ouvidos e conselhos. Agradeço ao companheiro Benedito Aparecido Alves, pelo apoio que tem me dado nesta segunda fase dos meus livros, acompanhando-me no dia a dia do trabalho, ouvindo-me e apoiando-me com o seu conhecimento e sabedoria. Benê, como é conhecido, tem sido um grande conselheiro. Reflexão “Para adquirir conhecimento é preciso estudar, para adquirir sabedoria é preciso observar.” Autor: William Arthur Ward www.carloscamposinfo.com Página 3 Não estamos aqui para pagar nem sobreviver, mas sim, para vencer, adquirindo saber. & Usemos o conhecimento com ética e moral. LÓGICA Introdução O aprendizado da Lógica é essencial para formação de um bom programador, sendo a base para o aprendizado de todas as linguagens de programação, porque a lógica de programação é a técnica utilizada na elaboração de algoritmos, com o objetivo de automatizar tarefas. A partir dos algoritmos, dos conceitos das lógicas e dos tipos de lógicas de programação apresentados aqui, a construção de programas passará a ser uma tarefa mais fácil. Os programas desenvolvidos serão mais eficientes, passando a consumir o menor tempo na sua execução. Outro beneficio é a redução do tempo necessário para a sua alteração e teste. A aplicação do conhecimento da lógica de programação estruturada, na criação de algoritmos, é importante, porque o computador precisa deles para executar as sequências de instruções (passos lógicos), para realizar a tarefa para o qual foi criado; independentemente da linguagem de programação. O objetivo deste livro é oferecer uma base teórica e prática, suficientemente boa, para que o leitor domine a criação de algoritmos e a técnica da lógica de programação estruturada, preparando-o para o aprendizado de uma linguagem de programação. Por isso, é apresentado o passo a passo da criação de algoritmos até à elaboração dos principais tipos de lógica que vão ser necessários para a criação de soluções mais eficientes. Os conceitos do método estruturado e as lógicas são apresentados de forma a facilitar a compreensão, sendo acompanhados por figuras, a fim de ilustrar e aumentar a clareza das informações. Com a finalidade de reforçar e consolidar o aprendizado, foram elaborados exemplos com cenários perfeitos para ajudar a compreender a criação e aplicação das lógicas, além de questionários para possibilitar a retenção das informações recebidas, que são fornecidos no site www.carloscamposinfo.com. Possuem, também, os pensamentos do autor como forma de mostrar a aplicabilidade dos conceitos de forma isenta. É recomendado para quem deseja possuir sólidos conhecimentos na arte de criar programas com eficiência, a partir do desenvolvimento de uma forma de raciocínio que, com certeza, será muito útil e benéfico para uma brilhante carreira, qualquer que seja a área: mainframe ou internet (WEB), com qualquer linguagem de programação: COBOL, JAVA, PHP, entre tantas outras. Reflexão “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32 www.carloscamposinfo.com Página 5 O raciocínio necessário para o desenvolvimento dos algoritmos vai sendo desenvolvido, conforme o leitor avançar na leitura de capítulo a capítulo, e ao quanto se dedicar a praticar os exercícios. A leitura e estudo desta obra são recomendados para quem deseja possuir sólidos conhecimentos na arte de criar programas com eficiência, a partir do desenvolvimento de uma forma de raciocínio que, com certeza, será muito útil e benéfico para uma brilhante carreira, qualquer que seja a área: mainframe ou internet (WEB), com qualquer linguagem de programação: COBOL, JAVA, PHP, entre tantas outras. Existem várias obras sobre este assunto, mas esta, em especial, foi desenvolvida para se integrar com a linguagem de programação COBOL. É um excelente aprendizado para quem deseja crescer na área de desenvolvimento de sistemas. Esta obra está aderente ao programa de formação de Especialista em Desenvolvimento de Programação COBOL Mainframe, CMCPDS - Certified Mainframe COBOL Program Development Specialist, fornecido pelo instituto ICPDUG - INTERNATIONAL COBOL PROGRAM DEVELOPER USERS GROUP. Para mais informações, visite o site www.carloscamposinfo.com, ou entre em contato através do e-mail do autor: [email protected]. Reflexão “Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro”. Autor: Henry Thoreau LÓGICA Resenha Paulo César de Lira Banar Ao ser convidado para ajudar na revisão desta obra, surpreendi-me positivamente ao constatar como o autor se preocupou em desenvolver um curso que conseguisse transmitir, de forma gradativa, os conceitos necessários para o entendimento e aplicação prática, tanto da “lógica” de programação como na utilização da linguagem COBOL, necessária para a construção de programas utilizados no desenvolvimento de sistemas de TI, em ambiente mainframe. Para os estudantes ou profissionais que estão iniciando no aprendizado da utilização da linguagem COBOL, cabe ressaltar que, apesar de estarmos evoluindo constantemente em novas tecnologias, envolvendo principalmente os softwares relacionados a Web, para o desenvolvimento de sistemas que necessitam controlar grandes quantidades de informações, sigilosas ou não, como no caso dos grandes computadores comerciais (Alta plataforma) utilizados, principalmente, por bancos e grandes corporações, a linguagem COBOL é amplamente utilizada, uma vez que ainda não surgiu uma linguagem que ofereça, dentre outras vantagens, o controle de segurança de acesso e/ou atualização de informações que o COBOL oferece, quando utilizado em conjunto com softwares desenvolvidos, especificamente para este fim. Desta forma, o curso apresentado, a seguir, oferecerá uma excelente oportunidade para as pessoas que estão procurando se desenvolver, através do aprendizado de uma profissão ainda carente de bons profissionais. Paulo César de Lira Banar possui mais de 24 anos de experiência em sistemas da informação e estudou na Faculdade Oswaldo Cruz, de São Paulo. Atuando principalmente, em empresas do ramo bancário como funcionário e, posteriormente, como consultor, atuou, também, em empresas do ramo aéreo e de seguros, participando no desenvolvimento de sistemas para o ambiente mainframe e híbrido (mainframe/web), tais como: Banco Itaú, Transbrasil, AGF Seguros, Banco BCN, Banco Bradesco, Unibanco e Banco ABN. www.carloscamposinfo.com Página 7 José Aparecido Vital O autor, ao editar esta obra, surpreendeu-me por ter conseguido colocar os conhecimentos de lógica numa sequência que ajuda, em muito, o entendimento do conteúdo apresentado. Isto porque é muito comum a oferta de livros e cursos onde os alunos têm grandes dificuldades para elaborar lógicas que serão necessárias na construção de programas de computador. Para superar esta deficiência, a obra foi elaborada para apresentar a construção do raciocínio, passo a passo, e aumentando a complexidade, um após o outro, preparando totalmente o leitor para trabalhar com a construção de lógicas de programação. Neste sentido, o livro apresenta, na sua parte final, a construção de tipos de lógicas de programação que, sem dúvida alguma, representam a base para a criação da maior parte das lógicas que serão necessárias no mundo de trabalho das grandes empresas. Outro grande feito desta obra é a criação dos tipos de lógicas, descritas na linguagem chamada de pseudocódigo e na representação padronizada de símbolos chamada de diagrama de blocos ou fluxograma, o que desenvolve o raciocínio de cada um. Estas lógicas serão utilizadas, mais adiante, no livro e curso de COBOL para a construção de programas, fechando o ciclo de aprendizado na criação de programas. Assim, entendo que o livro e o curso apresentados, fornecem uma excelente oportunidade para todo aquele que está procurando aprender e se desenvolver como programador de computador, uma profissão ainda carente de bons profissionais e, cada vez mais, necessita de mão de obra especializada. José Aparecido Vital possui 25 anos de experiência em Sistemas da Informação. Estudou na Faculdade ESAN – Escola Superior de Administração de Negócios de São Paulo, onde, posteriormente, concluiu a Pós em Recursos Humanos, totalmente voltado para Gerenciamento e Liderança. Atuando em empresas do ramo bancário, seguros, previdência privada, consórcio, cartões de crédito, comércio, químico e farmacêutico, onde participou no desenvolvimento de sistemas para o ambiente mainframe, RISC, e híbrido (mainframe/web), tais como: Bradesco, Itaú, Unibanco, Porto Real, Baneb, Cacique, BCN, Safra, Sudameris e Real, Marítima, Brasilprev, Martins, Pernanbucanas, Grupo Matarazzo, Alba Química, Asea Brow Boveri e Produtos ROCHE. Estudante e praticante de Programação Neurolinguística, participa e coordena grupos de estudos. Realizou os treinamentos de Desenvolvimento e Liderança, Águia Real (fire walking),Negociação e Vendas, Introdução à PNL e Coaching, Practitioner e Máster Practitioner, todos pelo INEXH – Instituto Nacional de Excelência Humana. Também realizou treinamentos Destiny Quest Ciclos Azul e Vermelho pela Matrix University. LÓGICA Luis Otavio Roveratti Esta obra surpreendeu-me pelo fato de constatar a preocupação do autor no desenvolvimento de um livro e curso que consigam transmitir, de forma sequencial e gradativa, os conceitos necessários para construir algoritmos, e pela aplicação prática na criação da “lógica de programação”, com foco na utilização da linguagem de programação COBOL para o ambiente mainframe. É surpreendente a forma como o autor apresenta as lógicas e a importância que dá ao descrever os algoritmos na linguagem pseudocódigo, e na forma de fluxogramas, dois métodos que desenvolvem o raciocínio lógico. O livro apresenta uma excelente oportunidade para que o leitor possa tornar-se especialista, na arte de criar programas de computadores, uma área muito carente de profissionais especializados. Luis Otavio Roveratti possui mais de 24 anos de experiência em sistemas da informação. Atuando, principalmente, em empresas do ramo bancário e como instrutor, há mais de dez anos, nos cursos de Lógica de programação e COBOL. Atuou, também, em empresas do ramo metalúrgico, participando, tanto no desenvolvimento de sistemas para o ambiente mainframe (alta plataforma) como híbrido (mainframe / web (baixa plataforma)). Benedito Aparecido Alves Pude comparar esta obra com outros da mesma área, e observei a maneira como está organizado o ensino da lógica. Gostei muito da forma como colocou, passo a passo, o desenvolvimento do raciocínio para elaborar os algoritmos e de como estão elaboradas as dezenas de exercícios. Uma inovação que o autor usa é a identificação de vários conceitos, utilizados na criação das lógicas dos programas, de forma, isolada que ele chamou de "tipos de lógicas". O conteúdo está organizado, de forma a direcionar o leitor, desde os princípios básicos até os conceitos essenciais para desenvolver a maioria dos programas. Tive o privilégio de assistir ao treinamento de lógica de programação, e vi que o conteúdo e a metodologia levam o aluno a possuir a completa capacitação no desenvolvimento das lógicas de programação. Entendi que a preocupação do autor é o de fornecer um material didático e um treinamento com uma metodologia que leva a uma boa formação das bases para ser um bom programador. Benedito Aparecido Alves tem mais de 25 anos de experiência, no ambiente de produção Mainframe, atuando no setor financeiro, tais com: Bradesco, Unibanco, Caixa Federal, Boston e IBM. Atualmente, trabalha na Sonda IT como Suporte a Produção (Mainframe). www.carloscamposinfo.com Página 9 Ademir Nelson Marinho Grande parte dos iniciantes em programação se preocupa em aprender a desenvolver uma linguagem de programação, no entanto, na fase inicial de aprendizado, o mais importante é conhecer a lógica da programação, a qual norteia todo o desenvolvimento do raciocínio lógico por parte do programador. Não existem “fórmulas” em informática, o que existe é o aperfeiçoamento organizado de nossa forma de pensar e raciocinar sobre um problema, podendo extrair do mesmo uma solução eficiente e eficaz, sob um determinado ângulo de visão. O livro de LÓGICA, escrito pelo Dr. Carlos Joaquim E. de Campos, é um livro didático, visando capacitar o aluno a desenvolver o raciocínio lógico, apresenta a parte teórica sempre associada à parte prática. O programador iniciante que coloca o carro na frente dos bois, não vai atingir seu objetivo e consequentemente vem a desanimar de ser um programador, e os programadores experientes ouvem a célebre frase, “programação é pra louco”, e eu digo dizendo que programação não é pra quem quer, é preciso gostar e muito, quando se gosta de algo a dedicação chega ao extremo. Ao programador iniciante que fizer uso desta obra, recomendo que leia com atenção o prefácio do livro onde o Dr. Carlos faz uma abordagem simples, clara e direta sobre lógica, a mente do leitor se abre como um leque e o caro leitor pode então vislumbrar um horizonte e chegar à conclusão de que lógica é a simplicidade colocada em ordem. Ademir Nelson Marinho iniciou a carreira profissional em TI em 1974 em uma indústria multinacional têxtil Alemã, onde, em seguida, foi para a Alemanha fazer curso de Assembler, em 1982 fez o curso de COBOL na IBM, em 1985 passou no concurso para o Banco de Desenvolvimento do Paraná (BADEP), para programador Natural/ADABAS. Em 1988 terminou a faculdade de Análise de Sistema pela faculdade ESEEI em Curitiba/PR e, em 1996 fez o curso de Solucion Povider Microsoftware NT 4.0, onde acumulou o cargo de gerente de Administração de Rede até a presente data. Em 2005 fez especialização em Engenharia de software. De 1996 até 2006 foi professor na área de TI nas disciplinas: Linguagem técnica de programação (Algoritmo), Técnica de projeto, Lógica de programação, Engenharia de Sistema e Administração de Banco de Dados. LÓGICA Formação de especialista COBOL A formação de um desenvolvedor especialista em COBOL Mainframe envolve diversas áreas do conhecimento, necessárias para a atuação que o profissional precisa ter no desempenho da sua atuação. São seis módulos específicos de conhecimento que se completam: Lógica, COBOL, DB2, CICS, JCL e TSO. A formação completa segue uma sequência, de acordo com um planejamento, para a integração de todos os módulos e, com isso, potencializar a sinergia vinda de cada área de conhecimento. Por exemplo, primeiro se desenvolve o racíocino e se aprende a construir algoritmos e lógicas de programação; depois, se aprende a estrutura de linguagem de programação com os seus comandos e constrói-se programa com base nas lógicas de programação aprendidas. A seguir, aprende-se o banco de dados onde estarão armazenados os dados e, finalmente, aprende-se a estrutura do ambiente online do Mainframe, a forma de programação pseudoconversacional e, o JCL, linguagem de administra a execução de programas batch. No módulo de LÓGICA, são abordados como se constrói algoritmos e lógicas de programação. No módulo de COBOL, são vistos toda a teoria e estrutura da linguagem de programação e todos os comandos principais e básicos para desenvolver a grande maioria dos programas. No módulo de DB2, são abordados a teoria e estrutura básica de um banco de dados e, todos os comandos principais e básicos para desenvolver programas que utilizam o banco de dados DB2 em programas COBOL. No módulo de CICS, são vistos toda a teoria e estrutura do ambiente, a forma de programação pseudoconversacional e, todos os comandos principais e básicos para desenvolver a grande maioria dos programas online. No módulo de JCL, são vistos toda a teoria e estrutura da linguagem de programação e todos os comandos principais e básicos para desenvolver a grande maioria das soluções necessárias para a execução dos programas batch. www.carloscamposinfo.com Página 11 Metodologia dos cursos O assunto novo é apresentado ao aluno, Apresentar através da apresentação de Conceito SLIDES animados e coloridos e tiradas as dúvidas sobre o Tirar Rever tópico. Para praticar o dúvidas conceitos conhecimento novo, o aluno é solicitado a realizar o exercício, no caso: criar algoritmo ou programa. Consolidar Praticar Após o tempo para criar a Exercícios exercícios primeira solução, é apresentado; via SLIDES Apresentar animados e coloridos, a Solução solução do exercício, tirando todas as dúvidas possíveis. Para consolidar e poder tirar novas dúvidas do tópico do conhecimento, são solicitados, em média de dois a quatro exercícios na aula. A solução dos exercícios propostos é apresentada, via SLIDES animados e coloridos. E para tentar consagrar o conhecimento, é solicitado, em média de três a seis exercícios extras para o aluno fazer fora as horas das aulas. E, para tentar tirar possíveis dúvidas remanescentes, são reservados os primeiros minutos de cada aula, para tirar dúvidas. Objetivo do método Este método tem como objetivo alcançar os mais diversos indivíduos (visual, auditivo ou cinestésico) para que tomem consciência dos conceitos. Todo o método está baseado na indução do raciocínio, para que se crie a lógica necessária. Com isto, a energia necessária gasta com o esforço para criar a lógica é gasta durante o treinamento. Depois de formado, o individuo passa a raciocinar automaticamente com muito menor esforço. Por exemplo, quando houver uma solicitação que seja necessária à criação de duas quebras, uma dentro da outra, o raciocínio vem automaticamente e, à medida que vai elaborando a lógica, o seu formato já vem no padrão aprendido. Benefícios do método Os benefícios do método aplicado podem se resumir no seguinte: Ampliação das possibilidades de aprendizagem Aumento do desempenho no raciocínio lógico Acomodação crescente do conhecimento Consolidação das estruturas lógicas Facilidade de criar a solução lógica LÓGICA Certificação para desenvolvedor Mainframe O instituto ICPDUG (INTERNATIONAL COBOL PROGRAM DEVELOPER USERS GROUP), para valorizar a área de desenvolvimento de sistema, fornece o exame de certificação para desenvolvedor COBOL Mainframe, com o objetivo de identificar o especialista em desenvolvimento de sistemas COBOL Mainframe. Objetivo da certificação A certificação vem agregar valor para a empresa, na medida em que vai avaliar o conhecimento para a necessidade específica que o profissional precisa ter, possibilitando a criação de um quadro de profissionais altamente qualificados e nivelados com o objetivo de planejar, definir e criar sistemas e programas com eficiência e qualidade. E para o profissional, vem para valorizar a sua capacitação, a sua formação, diferenciando-o dos demais profissionais, fornecendo-lhe as credencias de um profissional especialista, aderente com as necessidades de conhecimento específico. Como é a certificação O certificado de Especialista em COBOL Mainframe, CMCPDS - Certified Mainframe COBOL Program Development Specialist (Especialista em Desenvolvimento de Programação COBOL Mainframe). O especialista máster recebe o título, após ter obtido todas as certificações para as seguintes especialidades: LÕGICA - Programação estruturada COBOL - Linguagem de programação DB2 - Sistema Gerenciador de Banco de Dados Relacional CICS - Sistema Gerenciador de ambiente ONLINE JCL - Linguagem de controle Batch Para mais informações, [email protected]. acesse o site www.icpdug.org.br ou utilize o Reflexão “Em algum lugar, algo incrível está esperando para ser descoberto.” Autor: Carl Seagan www.carloscamposinfo.com Página 13 e-mail Página deixada em branco LÓGICA Sumário Agradecimentos ...................................................................................3 Introdução ..........................................................................................5 Resenha .............................................................................................7 Formação de especialista COBOL ............................................................. 11 Metodologia dos cursos ..................................................................... 12 Objetivo do método ......................................................................... 12 Benefícios do método ....................................................................... 12 Certificação para desenvolvedor Mainframe ............................................... 13 Objetivo da certificação .................................................................... 13 Como é a certificação ....................................................................... 13 Sumário ........................................................................................... 15 Computador ...................................................................................... 27 Funcionamento de um computador ....................................................... 28 Como é feita a memória do computador ................................................ 29 Fluxo dos dados em um computador ..................................................... 29 Programa ...................................................................................... 30 Sistema Operacional ......................................................................... 30 Lógica ............................................................................................. 31 Raciocínio lógico ............................................................................. 32 O que é lógica ............................................................................. 32 Sequência lógica .......................................................................... 32 Instruções .................................................................................. 32 Proposições ................................................................................... 33 Exemplos de proposições ................................................................ 33 Princípios das proposições .............................................................. 33 Formas de criar a proposição ........................................................... 35 www.carloscamposinfo.com Página 15 Não é uma proposição ................................................................... 36 Negação da proposição .................................................................. 36 Combinação de proposições ............................................................ 37 Proposições condicionais (então) ...................................................... 40 Proposições bicondicionais .............................................................. 41 Operadores .................................................................................... 42 Operadores aritméticos ................................................................. 42 Operadores lógicos ....................................................................... 43 Operadores relacionais .................................................................. 44 Questionário .................................................................................. 45 Estruturas de dados ............................................................................. 47 Dado ............................................................................................ 48 Dado interno ............................................................................... 48 Dado externo .............................................................................. 48 Dado elementar ........................................................................... 49 Estático ..................................................................................... 49 Dinâmico ................................................................................... 50 Item de grupo................................................................................. 53 Item ......................................................................................... 53 Identificar o nível do dado .............................................................. 53 Identificar nível hierárquico através de um número ............................... 55 Tipos de dados................................................................................ 56 Tipos de variáveis ........................................................................ 56 Estrutura de dados heterogênea .......................................................... 57 Registro..................................................................................... 57 Estrutura de um registro ................................................................ 58 Estrutura de dados homogênea (tabela) ................................................. 58 Dimensão na estrutura homogênea .................................................... 58 Posição do elemento ..................................................................... 58 Organização da estrutura homogênea ................................................ 59 Vetor ........................................................................................ 59 Vetor unidimensional .................................................................... 60 LÓGICA Matriz (vetor bidimensional) ........................................................... 61 Array multidimensional .................................................................. 62 Formas de acesso ......................................................................... 63 Formas de pesquisa ...................................................................... 63 Questionário .................................................................................. 65 Algoritmos ........................................................................................ 67 O que é algoritmo ............................................................................ 68 Verbo de ação como instrução ............................................................ 69 A importância dos algoritmos .............................................................. 69 Características dos algoritmos ............................................................. 70 Regras para construção do algoritmo .................................................... 70 Nome e hierarquia do algoritmo .......................................................... 70 Fases do algoritmo ........................................................................... 71 Orientações para construir algoritmo .................................................... 72 Formas de representação dos algoritmos ................................................ 73 Pseudocódigo .............................................................................. 73 Pseudolinguagem - Português estruturado ........................................... 73 F lu xog r a m a ............................................................................. 74 Como construir algoritmos ................................................................. 76 Identificar o cenário do algoritmo ..................................................... 76 Identificar os dados de entrada e saída .............................................. 76 Identificar os procedimentos de transformação .................................... 76 Algoritmo: calcular a soma de dois números ............................................ 77 Representação básica com o pseudocódigo .......................................... 77 Representar algoritmo para manusear dados ........................................ 77 Como executar o algoritmo ............................................................. 79 Como exibir constantes e valores ...................................................... 79 Co mo co nve r te r ps eu do c ó d igo pa r a fl ux og r a ma ..................... 81 A lg o rit m o de nt ro da s fase s ..................................................... 81 A lg o rit m o : c a l cu l a r o do b ro de u m nú m er o ................................ 82 Pseu do c ó dig o: c a l cu l a r o do b r o de u m nú me r o ...................... 82 F lu xog r a m a : c a l cu l a r o do b ro de u m nú me r o .......................... 82 www.carloscamposinfo.com Página 17 A lg o rit m o : c a l cu l a r a mé di a de d ois n ú me r os ............................ 83 Pseu do c ó dig o: c a l cu l a r a mé di a d e um n ú me r o ...................... 83 F lu xog r a m a : c a l cu l a r a mé di a de u m n ú me r o ......................... 83 Ide nt ifi c a r as fa ses d o a lgo ri t mo ............................................... 84 Questionário .................................................................................. 85 Realização de testes ............................................................................ 87 Teste do algoritmo........................................................................... 88 Teste de mesa ............................................................................. 88 Ciclo de teste ............................................................................. 88 Co mo ex e cut a r o tes t e d e mes a .............................................. 89 Teste do p r og r a ma ..................................................................... 90 Teste de p r og ra m a O N -L I N E .................................................... 90 Teste de p r og ra m a B A TCH ...................................................... 90 Estruturas do algoritmo ........................................................................ 93 Estruturas básicas dos algoritmos ......................................................... 93 Estrutura de SEQUÊNCIA .................................................................... 94 Estrutura de DECISÃO ....................................................................... 95 Representação da Estrutura de DECISÃO ............................................. 96 Estrutura de DECISÃO dentro de estrutura ........................................... 96 Algoritmo: números iguais .............................................................. 97 Algoritmo: obter maior e menor ou igual ............................................ 98 Estrutura de REPETIÇÃO .................................................................... 99 Como controlar a repetição ............................................................ 99 Representação da estrutura de REPETIÇÃO .......................................... 99 Pseudocódigo da estrutura de REPETIÇÃO .......................................... 100 Executar três vezes consecutivamente .............................................. 100 Tipos de estruturas de REPETIÇÃO ................................................... 100 Estrutura de REPETIÇÃO “ATÉ QUE” ................................................. 101 Estrutura de REPETIÇÃO “ENQUANTO” .............................................. 103 Est r ut u ra de RE PE TIÇ Ã O de nt r o R EP E TIÇÃ O ........................... 105 Exercícios ..................................................................................... 109 Exercícios ..................................................................................... 111 LÓGICA Ques ti on á rio ............................................................................. 113 Armazenamento de dados .................................................................... 115 Arquivo de dados ............................................................................ 115 Necessidade de armazenamento de dados .......................................... 115 O que é arquivo .......................................................................... 116 Tamanho do registro .................................................................... 116 Organização de arquivos ............................................................... 117 Estruturas de armazenamento de dados ................................................ 117 Estrutura de armazenamento sequencial ........................................... 118 Estrutura de armazenamento sequencial por linha................................ 119 Estrutura de armazenamento relativo ............................................... 120 Estrutura de armazenamento indexado ............................................. 121 Tipos de acesso .............................................................................. 124 Tipo de acesso sequencial ............................................................. 124 Tipo de acesso randômico.............................................................. 124 Tipo de acesso dinâmico ............................................................... 124 Métodos de acesso .......................................................................... 125 Método de acesso VSAM ................................................................ 125 Tipos acesso no VSAM ................................................................... 126 Tipos de organização de arquivos VSAM ............................................. 127 Tipos de acesso por tipo de arquivo ..................................................... 129 Tipo de arquivo sequencial ............................................................ 129 Tipo de arquivo relativo ................................................................ 129 Tipo de arquivo indexado .............................................................. 130 Questionário ................................................................................. 131 Manusear arquivos ............................................................................. 133 Abertura de arquivo ........................................................................ 134 Fechamento de arquivo .................................................................... 134 Leitura de arquivo .......................................................................... 134 Gravação de arquivo ....................................................................... 134 Ponteiro do arquivo......................................................................... 135 Movimentação de registro ................................................................. 135 www.carloscamposinfo.com Página 19 Como codificar ações no arquivo ......................................................... 135 Como utilizar o nome de arquivo no algoritmo ........................................ 135 Como utilizar o nome de campo no algoritmo ......................................... 136 Como ler registros de um arquivo no algoritmo ....................................... 136 Exemplo: contar-até-cinco ............................................................. 136 Exemplo: ler-reg-arquivo ............................................................... 137 Exemplo: contar registro do arquivo .................................................... 137 Fluxograma ............................................................................... 138 Pseudocódigo ............................................................................. 138 Exemplo: contar e exibir funcionário ................................................... 139 Fluxograma ............................................................................... 139 Pseudocódigo ............................................................................. 139 Questionário ................................................................................. 140 Metodologia de programação ................................................................ 141 Necessidade de metodologia de programação ......................................... 142 Sofisticação dos softwares e programas ............................................. 142 Custos grandes na manutenção de programas ...................................... 142 Eficiência e optimização do programa ............................................... 143 História da metodologia da programação ........................................... 143 Programação modular ...................................................................... 144 Conceitos da modularização ........................................................... 144 Objetivos de modular programas ..................................................... 144 Benefícios de modular programas .................................................... 144 Programação estruturada.................................................................. 145 Vantagens da programação estruturada ............................................. 145 Desvantagens da programação estruturada ......................................... 145 Benefícios da programação estruturada ............................................. 146 Fases básicas de um programa ........................................................... 146 Módulo INICIALIZAR ...................................................................... 146 Módulo PROCESSAR ...................................................................... 146 Módulo FINALIZAR ....................................................................... 147 Base do método estruturado .......................................................... 147 LÓGICA Como criar módulos em um programa .................................................. 147 Raciocínio TOP-DOWN ...................................................................... 149 Conceito TOP-DOWN .................................................................... 149 Objetivos do modelo TOP-DOWN ..................................................... 149 Modelos de estruturação .................................................................. 149 Macro fluxo do programa ............................................................... 150 DE-PARA de dados ....................................................................... 151 Identificar dados de entrada e de saída ............................................. 151 Como construir DE-PARA ............................................................... 151 DHF - Diagrama hierárquico de funções ............................................. 152 Exemplo com módulos: contar registros do arquivo .................................. 153 DHF e Macro fluxo ....................................................................... 153 Fluxograma do programa ............................................................... 153 Detalhamento do fluxograma do programa CONTAR-REG ........................ 154 Pseudocódigo ............................................................................. 154 Questionário ................................................................................. 155 Conceitos usados em lógicas de programação ............................................ 157 Conceito – FIM-DE-ARQUIVO ............................................................... 158 Conceito – FLAG ............................................................................. 158 Conceito – HEADER-E-TRAILLER........................................................... 158 Conceito – CABEÇALHO-E-RODAPÉ ....................................................... 158 Conceito – CÓDIGO-DE-RETORNO......................................................... 158 Controlar FIM-DE-ARQUIVO ................................................................ 159 O que é FIM-DE-ARQUIVO ............................................................... 159 Objetivo do controle de FIM-DE-ARQUIVO........................................... 159 Passos para controlar FIM-DE-ARQUIVO .............................................. 160 Exemplo LPCON02: contar registros de arquivo .................................... 161 Questionário ................................................................................. 164 Controlar com FLAG ........................................................................ 165 O que é FLAG ............................................................................. 165 Objetivo do controle de FLAG ......................................................... 165 Como controlar o FLAG ................................................................. 165 www.carloscamposinfo.com Página 21 Pontos de controle do FLAG ........................................................... 166 Lógica sem FLAG ......................................................................... 167 Lógica com FLAG......................................................................... 168 Exemplo LPCON4A: Listar erros do cadastro ........................................ 169 Questionário ................................................................................. 175 Controlar HEADER-E-TRAILLER ............................................................ 177 Conceito de tipo de registro ........................................................... 177 Conceito de HEADER .................................................................... 177 Conceito de TRAILLER .................................................................. 177 Conceito de DETALHE ................................................................... 177 Como construir HEADER e TRAILLER ................................................. 178 Exemplo LPCON6A: movimento de clientes ......................................... 180 Exemplo LPCON6B: listar de clientes de SP ......................................... 184 Questionário ................................................................................. 188 Controlar CABEÇALHO-E-RODAPÉ ........................................................ 189 O que é relatório ........................................................................ 189 Tratamento do relatório no Mainframe .............................................. 189 Formulário contínuo..................................................................... 189 Características do formulário ......................................................... 190 Cabeçalho ................................................................................. 190 Linha de detalhe ......................................................................... 190 Rodapé..................................................................................... 190 Estrutura da lógica de impressão ..................................................... 191 Como controlar cabeçalho e rodapé ................................................. 192 Exemplo LPCON08: relação dos funcionários ....................................... 193 Questionário ................................................................................. 197 Controlar CÓDIGO-DE-RETORNO .......................................................... 199 Surgimento dos códigos de retorno ................................................... 199 Término de instrução normal ou anormal ........................................... 199 Tipos de códigos de retorno ........................................................... 199 Onde aplicar o código de retorno ..................................................... 200 Código de retorno nos comandos de arquivos ...................................... 200 LÓGICA Exemplo LPCON10: relação dos clientes ............................................ 202 Questionário ................................................................................. 205 Lógicas de programação ...................................................................... 207 Tipos de lógica de programação ......................................................... 207 Objetivos dos tipos de lógica de programação ........................................ 208 Tipo de lógica – LER-E-FAZER .......................................................... 208 Tipo de lógica – LER-E-TOTALIZAR .................................................... 208 Tipo de lógica – LER-E-SUMARIZAR.................................................... 208 Tipo de lógica – LER-E-SELECIONAR .................................................. 208 Tipo de lógica – LER-E-CONSISTIR ..................................................... 208 Tipo de lógica – LER-E-QUEBRAR-UM-NIVEL ......................................... 209 Tipo de lógica – LER-E-QUEBRAR-DOIS-NIVEIS ...................................... 209 Tipo de lógica – BALANCE-LINE-UM-PARA-UM ....................................... 210 Tipo de lógica – BALANCE-LINE-UM-PARA-MUITOS ................................. 210 Tipo de lógica – BALANCE-LINE-MUITOS-PARA-MUITOS ............................ 210 Tipo de lógica – QUEBRA-DE-PÁGINA-DE-RELATÓRIO .............................. 211 Tipo de lógica – PAGINAÇÃO-DE-TELA ................................................ 211 LER-E-FAZER ................................................................................. 213 Características da lógica ............................................................... 213 Exemplo da lógica ....................................................................... 214 Questionário .............................................................................. 217 LER-E-TOTALIZAR ........................................................................... 219 Características da lógica ............................................................... 219 Exemplo da lógica ....................................................................... 220 Questionário .............................................................................. 223 LER-E-SUMARIZAR ........................................................................... 225 Características da lógica ............................................................... 225 Diferenças entre as lógicas SUMARIZAR e TOTALIZAR ............................. 225 Sumarização por quebra de valor ..................................................... 226 Sumarização por valor fixo ............................................................. 226 Como controlar a sumarização por valor fixo ...................................... 227 Exemplo da lógica de sumarização por valor fixo ................................. 227 www.carloscamposinfo.com Página 23 Questionário .............................................................................. 231 LER-E-SELECIONAR .......................................................................... 233 Características da lógica ............................................................... 233 Como implantar a seleção ............................................................. 234 Exemplo da lógica ....................................................................... 235 Questionário ................................................................................. 238 LER-E-CONSISTIR ............................................................................ 239 Diferenças entre as lógicas CONSISTIR e SELECIONAR ............................ 239 Características da lógica ............................................................... 239 Como implantar a consistência........................................................ 240 Exemplo da lógica ....................................................................... 241 Questionário .............................................................................. 245 LER-E-QUEBRAR-UM-NIVEL ................................................................ 247 Características da lógica ............................................................... 247 Passos para controlar a quebra ....................................................... 248 Como funciona a quebra ............................................................... 250 Exemplo da lógica ....................................................................... 251 Questionário .............................................................................. 255 LER-E-QUEBRAR-DOIS-NIVEIS .............................................................. 257 Características da lógica ............................................................... 257 Passos para controlar a quebra ....................................................... 258 Como funciona a quebra em dois níveis ............................................. 260 Exemplo da lógica ....................................................................... 261 Questionário .............................................................................. 265 BALANCE-LINE UM-PARA-UM .............................................................. 267 Características da lógica ............................................................... 267 O que é BALANCED LINE ................................................................ 267 Passos para controlar o BALANCED LINE ............................................. 269 Como funciona o BALANCE-LINE-UM-PARA-UM ..................................... 271 Exemplo da lógica ....................................................................... 275 Questionário .............................................................................. 279 BALANCE-LINE UM-PARA-MUITOS ......................................................... 281 LÓGICA Características da lógica ............................................................... 281 Exemplo da lógica ....................................................................... 282 Segunda opção da lógica ............................................................... 286 Questionário .............................................................................. 287 BALANCE-LINE MUITOS-PARA-MUITOS ................................................... 289 Características da lógica ............................................................... 289 Exemplo da lógica ....................................................................... 290 Questionário .............................................................................. 295 QUEBRA PÁGINA-RELATÓRIO .......................................................... 297 Características da lógica ............................................................... 297 Passos para controlar a quebra de página .......................................... 298 Exemplo da lógica ....................................................................... 300 Questionário .............................................................................. 305 QUEBRA PAGINAÇÃO-DE-TELA ............................................................ 307 Características da lógica ............................................................... 307 Obter item pela posição da tabela ................................................... 308 Obter item pela chave .................................................................. 310 Obter item pela página ................................................................. 313 Exemplo da lógica ....................................................................... 315 Anexos ............................................................................................ 321 Abreviaturas ................................................................................. 321 Respostas ........................................................................................ 322 Respostas dos questionários............................................................... 322 Resposta: Algoritmo 01: imprimir nro maior que 20 .................................. 323 Resposta: Algoritmo 02: imprimir números de 1 a 9 .................................. 324 Resposta: Algoritmo 03: imprimir números de 1 a 9 com total ..................... 325 Resposta: Algoritmo 04: imp os dobros de 1 a 10 ..................................... 326 Resposta: Algoritmo 05: imp tab de 1 a 9 com total ................................. 327 Resposta: Algoritmo 05: imp tab de 1 a 9 com total ................................. 328 Resposta: Algoritmo 06: imp tabela de multiplicar ................................... 329 Resposta: Algoritmo-Vetor 01: imprimir vetor de meses do ano ................... 330 Resposta: Algoritmo-Vetor 02: imprimir elementos intercalados .................. 331 www.carloscamposinfo.com Página 25 Resposta: Algoritmo-Vetor 03: imprimir dois vetores sequenciais ................. 332 Resposta: Algoritmo-Vetor 04: ordenar vetor crescente ............................. 333 Resposta: Algoritmo-Vetor 05: obter maior número da matriz ..................... 334 Resposta: Algoritmo-Vetor 06: obter maior e o menor número da matriz ....... 335 Bibliografia ...................................................................................... 336 Outras obras do autor ......................................................................... 337 LÓGICA Computador 1 Este capítulo tem como objetivo apresentar, de forma básica, o conceito sobre o computador e não esgota o assunto. Os programas existem, porque existem os computadores, que os executam, e isso lhes dá vida. Os programas são executados no computador, uma máquina que é composta de componentes eletrônicos, entre outros. Mesmo com a tecnologia evoluindo constantemente das válvulas aos circuitos integrados, os computadores mantêm as mesmas características, desde os primeiros que foram criados na década de 1940 com a arquitetura proposta por John Von Neumann que descreve o computador como uma máquina com quatro seções principais que são interconectadas por fios o "barramento do computador", são elas: A Unidade lógica e aritmética (ULA), A Unidade de controle, A memória, e Os dispositivos de entrada e saída (E/S ou I/O). www.carloscamposinfo.com Página 27 Vejamos o que representa cada uma das partes que compõem o modelo de computador apresentado: Unidade Lógica e Aritmética (ULA): parte responsável pelas operações matemáticas e avaliações lógicas. Unidade de Controle (UC): área que exerce o controle sobre as demais partes do computador, gerenciando e distribuindo as tarefas às outras unidades. Esta unidade é responsável pela movimentação dos dados, entre as partes do computador e entre o computador e os dispositivos a ele ligados. Memória: área onde é guardado (armazenado) o algoritmo a ser executado e os dados a serem utilizados pelo mesmo. Todos os dados fornecidos ao computador e o resultado de suas operações ficam guardados na memória. A memória pode ser comparada a um armário cheio de gavetas, onde cada dado a ser guardado vai para as gavetas e cada uma delas recebe um nome único, por exemplo: a gaveta das meias, a das fotos, e assim por adiante. Na informática, essas gavetas possuem o nome de variáveis (campos). É a partir do manuseio das variáveis pelos programas de computador que são gerados os resultados desejados. Dispositivo de entrada: é o meio pelo qual os dados são inseridos no algoritmo para que o programa os processe. Um exemplo é o teclado por onde se informa ao computador o que desejamos. É necessário fornecer um nome, responder a uma questão ou pressionar a tecla <Entra> para representar uma ação. Dispositivo de saída: é o meio pelo qual o computador apresenta os dados, resultante do processamento do algoritmo. Pode ser uma impressora, um monitor (vídeo, tela, ecrã) ou um dispositivo de armazenamento de dados (CD, DVD, HD, disco rígido), entre outros. Funcionamento de um computador Todos os computadores, independentemente do tamanho, são conceitualmente semelhantes ao esquema da figura apresentada, onde são executadas 4 (quatro) operações básicas. Elas são as seguintes: Operações de entrada e saída: estas operações servem para introduzir dados na memória do computador ou para exibi-las, através de qualquer dispositivo de saída, onde se pode tomar contato com elas. Ler dados do teclado é uma operação de entrada e escrever dados na tela (monitor, ecrã), é de saída. Operações aritméticas: são utilizadas na realização de operações matemáticas (adição, subtração, multiplicação, exponenciação e divisão). Operações lógicas e relacionais: são utilizadas para efetuar comparações, como verdadeiro e falso. Movimentação de dados entre os vários componentes: transferência dos dados entre as partes do computador. Por exemplo, instruções que são passadas pela unidade de controle para a unidade lógica aritmética; para a realização das operações aritméticas e, depois, o resultado transferido para a memória para ser guardada (armazenada). LÓGICA Como é feita a memória do computador A memória é um dispositivo eletrônico, utilizado em um computador ou em qualquer equipamento eletrônico, é uma sequência de células numeradas onde cada uma delas pode possuir informação. A informação pode ser uma instrução ou um dado. A instrução, conhecida como comando, é uma ação que diz ao computador o que fazer. O dado é qualquer coisa que representa o mundo que desejamos representar, poder ser uma bola, carro, um número, um nome que é utilizado pelas instruções. Qualquer célula pode conter instrução ou dado em qualquer momento, mas sempre uma de cada vez. O tamanho de cada célula e a quantidade que cabe numa memória dependem de cada uma das máquinas. Fluxo dos dados em um computador Os computadores possuem um método para tratamento dos dados entre os seus componentes, onde recebem, processam e devolvem o resultado da execução do algoritmo pelo programa. Para ilustrar, vamos supor que desejamos resolver o seguinte problema: Calcular a soma (adição) de dois números informados. A partir da colocação dos problemas, podemos começar a montar um raciocínio, como por exemplo: a) Receber os números. b) Calcular a soma dos números informados. c) Apresentar o resultado. Vejamos como é o fluxo dos dados entre as partes do computador, considerando as operações básicas do computador apresentado. a) Receber os números e movimentá-los para a memória. b) 1 - Mover os números e a operação a ser realizada (soma) da memória para a ULA; 2 - Realizar a operação de soma dos dois números; 3 – Devolver para a memória. c) Mover o resultado da memória para o dispositivo de saída. Pela observação do fluxo de dados do computador, podemos entender que a construção do algoritmo é feita através da divisão do problema, em pequenos passos. Esses passos, que compõem o algoritmo são denominados (chamados) de comandos (instruções) e passam para as linguagens de programação. O algoritmo pode ser elaborado da seguinte forma: www.carloscamposinfo.com Página 29 Ler X, Y Resultado = X + Y Exibir resultado. Programa Os programas de computadores nada mais são do que algoritmos escritos em uma linguagem de computador (COBOL, Java, PHP, Pascal, C, Fortran, Visual Basic, entre outras) e que são interpretados e executados por uma máquina (Hardware, computador). O computador interpreta, de forma rigorosa, cada linha do algoritmo que existe no programa. Pode-se dizer que os programas são grandes listas de instruções para o computador executar. O Programa tem que ser "carregado" na memória principal do computador para ser executado. O bom desempenho de um computador está na capacidade de executar bilhões de instruções por segundo que estão escritos em programas e no modo como esses programas foram escritos. Desenvolva programas péssimos e veja o resultado decepcionante que é o computador. O segredo cada vez mais importante está em escrever programas cada vez mais eficientes, independente do seu tamanho, e isso só bons programadores é que fazem. Sistema Operacional Para que o computador funcione, é necessário que, no mínimo, um programa esteja sempre em execução, desde o momento em que ele é ligado. Este programa que está o tempo todo em execução é chamado de programa operacional, que compõe o chamado sistema operacional (ou sistema operativo). O sistema operacional controla todo o computador, fazendo-o parecer que “trabalha”. Ele determina quais programas vão executar, quando e que recursos (como memória e E/S) ele poderá utilizar. Um sistema operacional muito conhecido e utilizado pelos computadores pessoais é o Windows. Reflexão “Para adquirir conhecimento é preciso estudar; para adquirir sabedoria é preciso observar.” Autor: William Arthur Ward LÓGICA Lógica 2 Neste capítulo, será vista a diferença entre lógica e raciocínio lógico e qual a sua importância na elaboração de algoritmos; Como materializar os pensamentos de forma organizada através de frases e a utilização de operadores como forma de associar frases para obter respostas. O raciocínio lógico e a lógica como arte de organizá-lo é o início do grande desafio de elaborar algoritmos. O desenvolvimento das sociedades humanas é uma consequência do desenvolvimento do raciocínio lógico. E isto nada tem a ver com a matemática. É certo que a matemática é guardiã da lógica, porque, está muito vinculada com o desenvolvimento de uma área do conhecimento que engloba fazer contas, conceituando de maneira simplória. Há muitos séculos, o homem começou a ver que o rio Nilo vazava periodicamente. Observou, também, que a lua repetia-se em suas diversas formas alternando com o sol e, assim, começou a deduzir e a relacionar os fatos. Vejamos: se o Nilo termina de vazar, num determinado momento, e somente depois de determinadas luas é que ele volta a vazar, então é neste período que devemos plantar o trigo. Está aí uma das mais antigas formas de aplicar um raciocínio para criar uma lógica com um fim específico. E, assim, a civilização humana cresceu e floresceu. Pensando um pouco: será que a civilização humana floresce assim? E se tantas civilizações cresceram e floresceram, por que não existem mais? Por que as civilizações não sobreviveram? Por que o comportamento do ser humano muda, conforme a quantidade de posses? Por que o comportamento humano muda, de acordo com o poder que ele possui na sociedade? Por que você estuda? Para que você quer dinheiro e mais dinheiro? Antes de aceitar as coisas deste mundo, questione! Reflexão “Não julgueis segundo a aparência, e sim segundo a reta justiça.” Autor: João 7:24 www.carloscamposinfo.com Página 31 Raciocínio lógico Raciocinar é pensar logicamente. O raciocínio está O raciocínio pode estar ligado ao processo de encadeamento dos correto ou incorreto. pensamentos para obter uma determinada conclusão. O raciocínio pode estar correto ou incorreto e depende dos argumentos envolvidos nele. O que é lógica Raciocínio é o ato de pensar e lógica é a Lógica é a técnica de encadear forma de como é organizado (encadeado) o pensamentos para atingir raciocínio. A lógica estuda as formas ou determinado objetivo. estruturas do pensamento. Como existem várias definições para o que é lógica vamos ver uma que diz: “A lógica é uma ciência do raciocínio”, disse Irving Copi. Sequência lógica Uma resposta ou uma conclusão pode ser obtida a partir de um ou mais pensamentos, e quantos mais pensamentos forem Sequência lógica são passos necessários para obter a resposta, mais executados até que se atinja um complexo se torna o raciocínio. objetivo ou a solução de um problema. Quando se precisa pensar em várias possibilidades, notamos que precisamos encadear os nossos pensamentos, isto é, dar-lhes uma sequência lógica para obter-se a resposta. As respostas sempre são o resultado de uma ou de várias questões formuladas numa determinada sequência. Sequência lógica são passos executados para se atingir um objetivo. Instruções Normalmente, nossos pensamentos estão associados a ações. “Vou esperar que chegue o domingo para ir ao cinema”. Veja que a frase está mencionando as seguintes instruções: Vou esperar até o domingo. No domingo vou ao cinema. Na linguagem comum, entende-se por instruções Instrução é um conjunto de um conjunto de regras ou normas que definem os regras ou normas definidas procedimentos necessários para realizar ou atingir para atingir um objetivo. um objetivo específico. Executar uma instrução específica (passo, etapa) da lógica não garante a realização do objetivo da execução. Para isso, é necessário executar um conjunto de instruções e, estas instruções, devem estar em ordem sequencial lógica. Veja o exemplo de uma instrução: LÓGICA Abrir a lata de sardinha. Abrir a lata de sardinha representa uma instrução, isto é, um procedimento a ser executado para atingir o objetivo específico. O que vai ser feito com a sardinha, após a lata aberta, ainda é desconhecido. Instruções são ações que determinam procedimentos necessários para realizar ou atingir um objetivo. As instruções podem estar vinculadas a regras ou normas. Proposições Para comunicar uma ideia a terceiros, é preciso elaborar um conjunto de símbolos ou palavras para expressarem um pensamento com sentido completo. Esse conjunto pode ser uma frase, que chamaremos de proposição, por exemplo: quatro é maior que dois, mas também pode ser uma expressão matemática. Exemplo: 4>2 Lê-se: quatro é maior que dois. Uma proposição pode ser expressa em mais de uma forma. Por exemplo: Carlos é maior que a Ana. Mas também podemos falar: Ana é menor que o Carlos. As duas frases, acima, expressam o mesmo pensamento, a conclusão é a mesma. Neste caso, a conclusão é que Carlos é mais alto que a Ana. Exemplos de proposições O número cinco é maior que o número dois. Proposição verdadeira. O número dois é menor que o número cinco. Proposição verdadeira. O número quatro é maior que o número oito. Proposição falsa. O número seis é diferente do número sete. Proposição verdadeira. Princípios das p roposições Independente da forma como é elaborada, a proposição segue os seguintes princípios: O princípio da identidade, O princípio da não contradição, O principio do terceiro excluído. www.carloscamposinfo.com Página 33 Princípio da identidade O princípio da identidade diz que uma proposição verdadeira é verdadeira e uma proposição falsa é falsa. Por exemplo: sete é maior de seis. Esta é uma proposição verdadeira, pelo nosso conhecimento matemático. Princípio da não contradição O princípio da não contradição diz que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, independentemente da sua forma de construção. Por exemplo: sete é maior de seis. Esta é uma proposição verdadeira, então não pode ser falsa. Princípio do terceiro excluído O princípio do terceiro excluído diz que uma proposição só pode ser verdadeira (V) ou falsa (F). Não pode existir outro valor. Por exemplo: sete é maior de seis. Esta proposição só pode ser analisada sob o ponto de ser verdadeira ou, então, ela é uma proposição verdadeira. Pensando um pouco: quando criar uma frase ou uma expressão, pense sempre nestes princípios e o entendimento das lógicas e os seus resultados sempre serão bem mais fáceis de serem identificados. Reflexão “Não te furtes de fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo.” Autor: Salomão. Sl 3: 27 LÓGICA Formas de criar a proposição Uma proposição é uma sentença declarativa elaborada na forma afirmativa ou negativa, na qual podemos atribuir um dos valores: verdadeiro (V) ou falso (F). Uma proposição pode ser criada na forma positiva e na forma negativa e, ainda assim, possuírem o mesmo resultado. Cuidado para não confundir a forma de criar uma proposição com a negação da proposição. Forma afirmativa Na forma afirmativa, a frase está elaborada como o sentido direto. Por exemplo: quatro é maior que dois. Outro exemplo, Brasília é a capital do Brasil. Mais um; Lisboa é a capital de Portugal. Estas sentenças declarativas estão expressas na forma afirmativa e possuem o valor verdadeiro. Podem-se construir também sentenças na forma afirmativa, mas que tenham o valor falso. Por exemplo: dois é maior que cinco. Forma negativa Na forma negativa, a frase está elaborada como o sentido indireto. Normalmente, se usa a palavra “Não”. Esta é uma forma que torna difícil encontrar o verdadeiro valor da sentença. Por exemplo: Brasil não é um país do continente Europeu. É uma sentença declarativa, expressa de forma negativa com o valor verdadeiro. Podem-se construir também sentenças na forma negativa, mas que tenham o valor falso. Por exemplo: dois não é menor que quatro. Cuidado ao criar proposição na forma negativa Em muitos casos, uma única proposição não dá o resultado pretendido. Por exemplo: dois não é maior que quatro. Esta proposição possui o valor verdadeiro, mas seu resultado possui duas possibilidades: a de ser menor e a de ser igual. Neste caso, para poder se obter o único resultado verdadeiro, seria elaborar a seguinte proposição: dois não é maior que quatro e dois não é igual a quatro. Agora sim. Depois que juntadas as duas proposições, é que podemos garantir que dois é realmente menor que quatro. A junção de proposições será abordada mais adiante. A questão aqui é o seu resultado. O resultado das expressões na forma positiva e na forma negativa são os mesmos? Se não forem os mesmos, então o algoritmo está errado. Pensando um pouco: quando criar uma frase ou uma expressão, faça sempre pela forma afirmativa que é sempre mais fácil de ser elaborada e de ser entendida. www.carloscamposinfo.com Página 35 Não é uma proposição Uma expressão só pode ser considerada uma proposição, quando se pode atribuir um dos valores: verdadeiro ou falso. Se não for o caso, não pode ser considerada como proposição. Por exemplo: 5 – X = 3. A expressão não pode ser declarada uma proposição porque não se pode lhe atribuir um valor verdadeiro ou falso. Neste caso, é chamada de sentença aberta. Quando se atribuir um valor para “X” aí, ela passa a ser uma proposição verdadeira ou falsa. Pensando um pouco: na elaboração de algoritmos ou de lógicas de programação, use somente proposições que vão assumir um dos valores: verdadeiro ou falso, de acordo com os dados atribuídos. Se for diferente disto, algo vai dar errado. Negação da proposição As proposições podem ser elaboradas na forma positiva ou na forma negativa, e podem ser negadas. Negar uma proposição quer dizer que se quer obter o seu sentido oposto. Cuidado para não confundir a forma de criar uma proposição na forma negativa com a negação da proposição. Por exemplo: temos a seguinte proposição. Carlos é maior que André. Vamos, então, negar. Fica assim: Carlos não é maior que André. Negar uma proposição Negar uma proposição significa desejar obter um resultado deferente daquele que se tem. Por exemplo. Temos a seguinte proposição: Haverá aula no horário previsto. Negando a proposição: Não haverá aula no horário previsto. LÓGICA Cuidados para negar uma proposição Foi fácil negar uma proposição. Mas é que os exemplos eram simples. Vejamos algo um pouco mais complexo. O número cinco é maior que o número dois. Depois de convertida para a negação fica: O número cinco não é menor que o número dois. Será que está correta a negação? Neste caso, claro que está. Mas, e o resultado? É o que se deseja? Quando elaboramos uma proposição na forma negativa podemos ter duas intenções: Desejar obter resultados diferentes, e isto significa negar algo. Desejar obter o mesmo resultado, mas através de uma expressão diferente. Observar que na expressão “cinco não é menor que dois”, a conclusão é que cinco pode ser maior ou igual a dois. Neste caso, a frase nos deixa duas possibilidades. É isso mesmo ou desejamos obter a certeza de que cinco é maior? Supondo que desejamos obter a certeza que cinco é maior, temos, então, que fazer outra pergunta. Cinco não é igual a dois. Agora sim, podemos concluir, com certeza, que cinco é maior que dois. Combinação de proposições As proposições podem ser combinadas para atingir um determinado resultado. A combinação deve seguir uma forma organizada, seguindo determinadas regras, para que o resultado possa ser alcançado. Na combinação, utilizam-se conectores, que são símbolos, analisados, mais adiante, como operadores lógicos. Quando as proposições forem combinadas, a sua execução deve ser da esquerda para a direita e obedecer à precedência definida pela utilização dos parênteses. Para facilitar, as proposições podem ser representadas, neste caso, pelas letras “a, b, c, p, q” ou qualquer outra letra. Tipos de combinações de proposições As combinações podem ser dos tipos: Conjunções (e), Disjunções (ou). www.carloscamposinfo.com Página 37 Conjunções (e) A operação de conjunção (conhecido como operador lógico “e”) é representada tecnicamente pelo símbolo “Λ” e está relacionada Conjunções à união de duas proposições. Símbolo Representação Lê-se Λ aΛb a “e” b A execução das conjunções dá-se da esquerda para a direita, a partir do resultado de cada combinação executada. O resultado das conjunções fica verdadeiro se, e somente se, todas as proposições envolvidas forem verdadeiras, senão a resposta será falsa. Fica assim: se “A” e “B” forem verdadeiros, então o resultado será verdadeiro. Tabela da Verdade das Conjunções a V V F F Operador e e e e b V F V F Resultado V F F F Legenda: (V) Verdadeiro; (F) Falso Exemplo de conjunções a = “ser do sexo feminino”. b = “ter mais que 16 anos”. Questão: “ser do sexo feminino” e “ter mais que 16 anos”. Fica assim: a Λ b Algoritmo: Se “a” e “b” forem verdadeiros, então “pode passear com a Mônica”. Reflexão “Não julgueis se não quiserdes ser julgado.” Autor: Abraham Lincoln LÓGICA Disjunções (ou) A operação de disjunção (operador “ou”) é representada tecnicamente pelo símbolo “V” e está relacionada à união de proposições. A execução das disjunções dá-se da esquerda para a direita, a partir do resultado de cada proposição executada. Disjunções Símbolo Representação Lê-se V aVb a “ou” b O resultado das disjunções é verdadeiro quando, pelo menos, uma proposição envolvida for verdadeira; senão, será falso. Fica assim: se “A” for verdadeira ou “B”, então o resultado será verdadeiro. Tabela da Verdade das Disjunções a V V F Operador ou ou ou b V F V Resultado V V V F ou F F Exemplo de disjunções a = “ser do sexo feminino”. b = “ser do sexo masculino”. Questão: “ser do sexo feminino” ou “ser do sexo masculino”. Fica assim: a V b Algoritmo: Se “a” for verdadeira ou “b” for verdadeira, então “pode passear com a turma da Mônica”. Reflexão “Não julgueis se não quiserdes ser julgado.” Autor: Abraham Lincoln www.carloscamposinfo.com Página 39 Proposições condicionais (então) A operação lógica condicional (operador “se... então...”) é representada tecnicamente pelo símbolo “” e está relacionada à tomada de decisão. Tabela da Verdade das Condicionais A execução das conjunções dá-se da esquerda para a direita, a partir do resultado de cada proposição executada. A operação lógica condicional é uma expressão que condiciona a execução de uma ação ao resultado de uma condição. Fica assim: se “A” for verdadeira, então implica que “B” será verdadeira. a V V F F Operador Se, Então Se, Então Se, Então Se, Então b V F V F Resultado V F V V Condicionais Representação Lê-se ab “Se” a “então” b Exemplo de condicionais a = “ser estudiosa ”. b = “passar de ano escolar”. Questão: Se for “estudiosa” então “ vai passar de ano escolar”. Fica assim: a => b Algoritmo: Se for “a” então fica “b” Reflexão “Não falarei mal de nenhum homem mas falarei tudo de bom que souber de cada pessoa.” Autor: Benjamim Franklin LÓGICA Proposições bicondicionais A operação lógica condicional (operador “se e somente se”) é representada tecnicamente pelo símbolo “” e está relacionada à união Bicondicionais de proposições. A execução das conjunções dáse da esquerda para a direita, a partir do Representação Lê-se resultado de cada proposição executada. a <==> b a “se e somente se” O resultado da operação somente será verdadeiro se as proposições forem verdadeiras ou se ambas forem falsas. Fica assim: somente se “A” e “B” forem verdadeiras ou falsas é que a resposta será verdadeira. Tabela da Verdade das Bicondicionais a V b V Resultado V V F F F V F F F V Exemplo de bicondicionais a = “passar de ano escolar”. b = “ser estudiosa”. Questão: “passar de ano” se e somente se for “estudiosa”. Fica assim: a <==> b Algoritmo: Somente vai passar de ano, se e somente se, for estudiosa “b”. Reflexão “Há pessoas que transformam o SOL numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol.” Autor: Pablo Picasso www.carloscamposinfo.com Página 41 Operadores Os operadores são meios pelos quais incrementamos, decrementamos, comparamos e avaliamos dados dentro dos programas. Existem três tipos de operadores: Operadores Aritméticos Operadores Relacionais Operadores Lógicos Operadores aritméticos Operadores Aritméticos Os operadores aritméticos servem para realizar cálculos e operações matemáticas entre números. Existem os seguintes operadores numéricos: Adição Subtração Multiplicação Divisão Exponenciação Raiz quadrada Resto da divisão Quociente da divisão Símbolo Descrição + Adição - Subtração * Multiplicação / Divisão ** Exponenciação SQR Raiz quadrada MOD Resto da divisão DIV Quociente da divisão Exemplo de operadores aritméticos Somar 2 com 4 Multiplicar 5 por 3 Dividendo Resto 2+4 5X3 7 2 1 3 Divisor Quociente Vejamos como é composta uma divisão e quais são seus nomes. LÓGICA Operadores lógicos Os operadores lógicos servem para combinar expressões com o objetivo de obter um único resultado, verdadeiro ou falso. Operadores lógicos Símbolo Condição Os operadores lógicos são conectores baseados na teoria conhecida como Álgebra Booleana, do matemático inglês George Boole. AND E OR OU Esta teoria baseia-se na lógica binária onde somente existem duas possibilidades: NOT NÃO (negação) Verdadeiro Falso Na arquitetura de computadores os termos verdadeiro é representado por 1 (um) e falso é representado por 0 (zero). Os operadores lógicos são: AND OR NOT Exemplo de operadores lógicos A>B E B>C N1 > 2 OU N1 < 9 A maior que B E B maior que C N1 maior que 2 OU N1 menor que 9 Os conectores ligam duas ou mais expressões cujo resultado final da interpretação é obter o resultado verdadeiro ou falso. Para identificar se o resultado é verdadeiro ou falso, utiliza-se a tabela da verdade das conjunções. Reflexão “Se quer tirar mel, não espante a colmeia.” Autor: desconhecido www.carloscamposinfo.com Página 43 Operadores relacionais Os operadores relacionais servem para realizar comparações entre caracteres, variáveis e expressões. Estes operadores sempre retornam Operadores Relacionais valores lógicos (verdadeiros ou falsos / true ou Símbolo Descrição false). É a partir da utilização de operadores relacionais que se tomam decisões para realizar objetivos. Existem os seguintes operadores relacionais: Igual Maior Maior ou Igual Menor Menor ou Igual Diferente = Igual > Maior >= Maior ou Igual (Não é menor) Menor < <= <> Menor ou Igual (Não é maior) Diferente Exemplo de operadores relacionais X=2 X igual a 2 X>Y X maior que Y Y >= (A * 3) Y maior ou igual ao resultado da expressão (A * 3) (Y + 1) < (A * 3) Resultado da expressão (Y + 1) menor que o resultado da expressão (A * 3) Os operadores lógicos permitem que mais de uma condição seja avaliada (testada) em uma única expressão, ou seja, pode-se realizar mais de uma comparação (teste) ao mesmo tempo. Reflexão “Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram.” Autor: G.Bel LÓGICA Questionário Lógica 1. Podemos falar que lógica: A. B. C. D. 2. A frase é regida por dois princípios. Quais são? A. B. C. D. 3. É a ciência do raciocínio. É a capacidade de pensar. É a capacidade de elaborar equações matemáticas. Nenhuma das opções. Do certo ou errado. Somente pode ser verdadeiro ou errado. Somente pode ser verdadeiro. Não-contradição e do terceiro excluído. Podemos falar que raciocínio lógico: A. É uma sequência de instruções matemáticas. B. É o meio pelo qual o ser humano interage com o computador. C. É uma sequência de pensamentos com o objetivo de obter uma conclusão que pode estar certa ou errada. D. Nenhuma das opções. 4. O que é o princípio da “não-contradição”? A. Não pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo. B. Somente pode estar no positivo ou na negação. C. Quando for verdadeiro tem que estar no positivo, e quando for falso tem que estar na negação. D. Nenhuma das opções. 5. O que quer dizer o princípio do “terceiro excluído”? A. B. C. D. Somente pode ser verdadeiro ou falso. Não pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo. Pode estar no positivo ou na negação. Nenhuma das opções. www.carloscamposinfo.com Página 45 6. Das expressões apresentadas, quais podem ser consideradas corretas? A. B. C. D. 7. A partir da conjunção: "p e q", aponte qual opção é verdadeira. A. B. C. D. 8. Se p for verdadeiro e q for falso, então resultado falso. Se p for falso e q for verdadeiro, então resultado verdadeiro. Se p for verdadeiro e q for verdadeiro, então resultado falso. Nenhuma das opções. A partir da proposição apresentada, indique a opção que apresenta a versão na negativa. “A aula será no horário previsto.”. A. B. C. D. 9. Se A > B e B > C Então C maior. Se A > B e B > C Então A maior. Se A > B e B > C Então B maior. Nenhuma das opções. Não há previsão de aula. A aula será no horário previsto. A aula não será no horário previsto. Nenhuma das opções. Aponte que opção abaixo pode ser considerada como combinação de proposição, utilizando a disjunção. A. B. C. D. p V q. a Λ b Λ c. p Λ q. Todas as opções. 10. Aponte que opção abaixo pode ser considerada como combinação de proposição, utilizando a condicional de forma errada. A. B. C. D. Se A > B, então A é maior, senão B é menor. Se A > B, então A é maior. Se (A > B) e (B > C), então A é maior. Nenhuma das opções. 11. Aponte que opção abaixo é uma combinação de proposição, utilizando a conjunção. A. B. C. D. p V q. a Λ b Λ c. a V b V c. Nenhuma das opções.